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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

jardim de cactos
O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. A água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.
Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 cm de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 cm.

Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).
Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.
É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos. Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.

Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.

Opuntia Ficus-indica
Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.

Carnegia_gigantea
Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 m de altura (como o Carnegia gigantea, originário dos EUA e México).

Blossfeldia lilliputana v.alba
Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 cm de diâmetro.

Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco. No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.
Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.

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Epiphyllum phyllanthus
Origem: Matas ciliares de rios de todo o Brasil.

É uma herbácea epífita (que se alimenta da umidade do ar), com folhas ramificadas, longas ou Fitocládios, onde os espinhos só aparecem nos caules velhos. As flores se abrem a noite, tem forma de um tubo longo de até 15 cm com coloração amarelo-creme.

A planta resiste a baixas temperaturas de até – 6ºC, adaptando-se a qualquer altitude, preferindo lugares onde a umidade relativa do ar é alta; é bom plantá-la em covas ricas em matéria orgânica e folhas ou madeira em decomposição onde não existe umidade. Outra opção é cultivá-la em vasos suspensos com fibra de coco ou sobre arvores corticosas (na forquilha) onde as raízes possam se fixar.

As sementes são pequenas e germinam em 70 a 100 dias sob material poroso. Desse modo as plantas vão crescer lentamente. Uma outra opção é fazer mudas por estacas do caule que enraízam facilmente. Plantas multiplicadas desse modo frutificam com no máximo 2 anos.

É uma cactácea resistente a secas quando plantada no solo, de forma que as covas devem conter 500g de cinzas, 5 kg de cama de frango decomposta, 50% de terra e 50% de folhas e galhos apodrecidos ou em decomposição. Plante-as na sombra, num espaçamento de 2×2 m.

Irrigue as plantas a cada quinze dias quando não chover. Coloque 15 gramas de N-P-K 10-10-10 na superfície e em volta da planta no inicio de novembro quando estiver chovendo e cubra com 1 kg de matéria orgânica. A frutificação inicia-se com 5 anos quando cultivada por sementes e com 2 anos quando cultivada por estaquia.

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Jovibarba_sobolifera_brotos

Suculenta é qualquer planta capaz de armazenar água, seja nos troncos, raízes ou folhas – característica que as protege das altas temperaturas e do clima árido de regiões da África e da América, onde surgiram. Portanto, cactos e agaves também são suculentas, mas geralmente chamamos assim apenas essas plantinhas de folhas gordinhas, que, de tão charmosas, são capazes de transformar qualquer canteiro num universo de formas e texturas, e também dão um charme extra a qualquer lugar mesmo sozinhas num vasinho.
Existem cerca de 22 mil espécies de suculentas, sendo 2 mil só de cactos. No Brasil, há mais de 100 espécies, e na Jardinaria temos aproximadamente 20 tipos de suculentas diferentes.

Dicas:
- Você pode reunir em um único vaso mais de uma espécie. Para isso, agrupe plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol e preste atenção para não deixar que as suculentas maiores façam sombra nas menores. Se for preciso, vire o vaso de tempos em tempos, para proporcionar o crescimento por igual.
- Chamam-se echeverias as suculentas cujas folhas fazem uma grande flor, semelhante a uma mandala. De coloração esverdeada ou azulada, suculentas dessa espécie se dão muito bem em vasos, mas, quando for regá-las, evite derramar água nas folhas.
- Uma planta que faz muito sucesso no Brasil, a Graptopetalum paraguayensis é originária do México e vai bem à meia sombra, mas a aparência compacta que tem na foto só aparece se a planta for cultivada a pleno sol.
- Uma das Huernias mais comuns em cultivo, a Keniensis também é uma das mais fáceis de manter. Aceita sol pleno ou meia sombra e dá flores (que parecem sinos) praticamente o ano todo, mas principalmente no verão.
- A Kalanchoe é considerada a flor da fortuna e da felicidade, por isso é muito presenteada entre amigos e parentes. Suas flores possuem uma enorme variedade de cores e podem ser simples ou dobradas, porém, as espécies com flores dobradas são chamadas de Calandivas. Esta planta deve ser cultivada a pleno sol, mas é bem tolerante ao frio.
- Algumas espécies, como a popular flor-de-maio, fica linda em vasos presos no teto. Suas flores grandes e brilhantes, podem ser rosas, brancas, laranjas ou vermelhas e atraem beija-flores.

Para o cultivo em vaso um bom substrato é essencial podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia – não de praia, 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto.

Em vasos
Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água
Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar.

Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.
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Mandacaru _ Cereus Giganteus
Cactaceae é a família botânica representada pelos cactos, são aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies nativas das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura.

São plantas pouco usuais, adaptadas a ambientes extremamente quentes ou áridos, apresentando ampla variação anatômica e capacidade fisiológica de conservar água. Apresentam uma modificação caulinar chamada de Cladódio. Seus caules expandiram-se em estruturas suculentas verdes perenes contendo a clorofila necessária para vida e crescimento, enquanto suas folhas transformaram-se nos espinhos pelos quais os cactos são bem conhecidos. Algumas espécies confundem-se com a família Euphorbiaceae.

Os cactos existem em ampla variação de formatos e tamanhos. O mais alto é o Pachycereus  pringlei, cuja altura máxima registrada foi 19,20 metros, e o menor é Blossfeldia liliputiana, com apenas cerca de 1 cm de diâmetro. As flores dos cactos são grandes, como os espinhos e ramos, brotam das aréolas. Muitas espécies apresentam floração noturna já que são polinizadas por insetos ou pequenos animais noturnos, principalmente mariposas e morcegos. Os cactos variam de baixos e globulares a altos e colunares.

Os cactos são plantas espinhentas que crescem tanto como árvores, arbustos ou forrações. A maioria diretamente sobre o solo, mas há grande quantidade de espécies epífitas.
Praticamente todos cactos contém uma seiva amarga, algumas vezes leitosa, em seu interior.

As Folhas
Em muitas espécies, excetuadas as pertencentes da subfamília Pereskioideae, as folhas são grandemente ou inteiramente reduzidas, modificadas em espinhos, reunidos em um ponto saliente ou deprimido, que constitui a aréola, de onde se originam ramos, folhas, flores, etc.

As Flores
As flores, em regra radialmente simétricas e hermafroditas, solitárias ou em inflorescências multifloras, são grandes e abrem tanto durante o dia como à noite, dependendo da espécie. Seu formato varia de tubular, campanulada ou plana, medindo de 2 mm a 30 cm. A maioria apresenta sépalas numerosas, de cinco a cinquenta, com formas variáveis do exterior para o interior da flor, mudando de brácteas para pétalas.
Androceu formado de numerosos estames, chegando até a mil e quinhentos, com anteras muito pequenas.
Gineceu de ovário ínfero, unicolar, formado de vários carpelos com numerosos óvulos, em geral com placenta carnosa.

O Fruto
Tipo baga ou cápsula carnosa com até três mil sementes de testa membranácea ou óssea que medem entre 0,4 e 12 mm de comprimento. A expectativa de vida de um cacto raramente é superior a 300 anos, e há cactos que vivem somente 25 anos, os quais já florescem com dois anos.

carnegiea-gigantea
O Saguaro, Carnegiea gigantea, cresce até a altura de até 15 m, sendo que o recorde é de 17,67m, mas em seus dez primeiros anos cresce somente 10 cm,

Echinocactus_grusonii
O Echinocactus grusonii, das Ilhas Canárias, alcança a altura de 2.5 metros e diâmetro de 1 metro, e já é capaz de florescer com seis anos.

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