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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

aloe_arborescens

Nome Científico: Aloe arborescens
Nome Popular: Babosa, Aloé, Aloé-candelabro, Babosa-de-arbusto, Erva-babosa, Erva-de-azebra, Caraguatá, Caraguatá-de-jardim, Aloé-do-natal
Família: Asphodelaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul, Malauí, Zimbabue e Moçambique
Ciclo de Vida: Perene

A babosa é uma planta suculenta muito versátil e popular, com aplicações medicinais, cosméticas e paisagísticas. Seu porte é arbustivo, atingindo de 0,5 a 3 m de altura. O caule é ramificado e com base lenhosa. As folhas se apresentam dispostas em roseta e são longas, carnosas, de cor verde azulada e com bordos denteados por espinhos agudos. Quando cortadas, as folhas revelam uma seiva transparente, como um gel. O florescimento da babosa se dá no inverno, despontando inflorescências altas, eretas e muito vistosas. As inflorescências são do tipo rácemo, com numerosas flores vermelhas, laranjas ou amarelas, tubulares e bastante atrativas para beija-flores e abelhas. Os frutos são do tipo cápsula.

Não surpreende o fato desta planta ser tão disseminada e cultivada no mundo todo, afinal, com tantos predicados era de se esperar que caísse no gosto popular. No jardim, com suas folhas e formas decorativas, a babosa presta-se para a formação de maciços densos, conjuntos com outras plantas ou mesmo em renques. É indicada especialmente para jardins rochosos ou áridos, em composições com cactos e outras suculentas, e para cercas vivas defensivas.
Esta suculenta também não pode faltar no jardim de ervas medicinais, pois é uma eficiente e rápida opção para o tratamento de queimaduras, irritações e abrasões da pele, isso sem considerar todas as suas outras propriedades terapêuticas e cosméticas. Ela é considerada tão rica em princípios ativos quanto sua “prima” Aloe vera, a babosa-medicinal. Seu crescimento é moderado a rápido e necessita de pouca manutenção e cuidados, sendo uma boa opção para jardineiros iniciantes.

Cuidado: a babosa pode ser alergênica para algumas pessoas e sua ingestão não é recomendada sem supervisão médica.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. A babosa é extremamente rústica e capaz de tolerar condições extremas como estiagem, solos inférteis, altitude elevada, frio, variações bruscas de temperatura e ventos.

Adapta-se a uma ampla faixa climática, desde regiões subtropicais até equatoriais. Não resiste a geadas fortes. Multiplica-se por separação das mudas formadas entorno da planta mãe, assim como estaquia de folhas ou caule e, mais raramente, por sementes postas a germinar na primavera.

Medicinal
Indicações:
Afecções da pele e anexos, reumatismo, úlceras, anemia, prisão de ventre, verminose, câncer, AIDS, imunodepressão, infecções respiratórias, etc.

Propriedades: laxante, antiinflamatória, antibiótica, antiviral, anticârcinogênica, cicatrizante, antipruriginosa, hidratante, tônica, estimulante, anti-helmíntica, emenagoga, emoliente.
Partes usadas: Folhas, seiva.

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Dasylirion acrotrichum

Família: Asparagaceae
Origem: América do Norte, México

O Dasilírio é uma planta suculenta nativa do México, mais especificamente das áreas desertas no Norte daquele país. Transformou-se em sensação estética de jardins secos, ou xerófitos, por resistir a tempos extremamente secos e não se intimidar nem com altas e baixas temperaturas – ela resiste ao calor de até 50º C do deserto a pleno sol ao frio quase polar de -6º C.

Desenvolve-se a partir de um tronco que na natureza se alonga e se curva como se fosse uma “minhoca”. As espécies usadas em paisagismo são condicionadas para manter esse núcleo pequeno e ereto para que as folhas se destaquem. Estas folhas verde-claras crescem em forma de roseta; são lanceoladas, finas e possuem espinhos em toda a sua extensão. Um ramo de dasilírios pode conter de 100 a 300 folhas, que podem atingir até 3 m.

Este conjunto ornamental fica ainda mais belo graças à floração que ocorre no Verão e,  somente nos exemplares adultos. Ela se caracteriza por uma inflorescência ereta, que desponta acima da folhagem, com numerosas flores de cor branca-creme e atraem borboletas e abelhas..

Depois de um período de adaptação ao terreno fértil em que for plantado, o dasilírio não necessita de muitos cuidados por ser eminentemente rústico. Por não necessitar de muita água, é bastante utilizado em projetos paisagísticos (onde vem ganhando destaque crescente), que privilegiam o uso racional dos recursos hídricos.
Seu aspecto simétrico e as numerosas folhas, que chegam de 100 a 300 por ramo, impressionam os espectadores, tornando-se facilmente um ponto focal no jardim.

É uma planta muito rústica e de baixíssima manutenção. Podem ser usados em maciços solitários em parques e praças, em composições com diversas espécies coloridas, além de vasos e cachepots e cercas-vivas de delimitação. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando assim varandas, sacadas e pátios bem ensolarados.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente apenas na estação seca e nos primeiros meses após o plantio. Não tolera encharcamentos, sendo muito suscetível à podridão no colo e raízes. Não deve ser cultivado em regiões com clima muito úmido e chuvoso, pois a perda é praticamente certa.

Em lugares assim, convém plantá-lo em vasos e protegê-lo temporariamente dos períodos chuvosos em ambientes internos bem iluminados pelo sol. Canteiros elevados no jardim são os locais de escolha para o plantio, por facilitar a drenagem. Por ser uma planta oriunda do deserto, o rabo-de-dragão é capaz de tolerar de temperaturas entre -6°C até 50°C. Multiplica-se por sementes.

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Depois da floração, a flor-de-maio entra em descanso. Nesse período, deve ser mantida com o solo seco, sem adubação: 1 rega a cada 10 dias é suficiente. É neste período também que deve ser feita a troca de vaso ou a retirada de mudas (basta retirar 1 ramo e plantar numa mistura de terra bem adubada (preta) com areia grossa.

Na primavera, inicia-se a adubação com húmus de minhoca e as regas se tornam + freqüentes, 1 ou 2 vezes por semana. Elas gostam de lugares bem iluminados e, se possível, de sol direto. Por isso, só deve ser levada p/ a sala qdo estiver florida – mesmo assim, é bom colocá-la num lugar onde receba luz numa parte do dia

Use fertilizante foliar Ultraverde 04-14-08 mensalmente misturado em água, exceto no período e repouso como indica acima.

Nunca adube 1 muda de planta que iniciou ou a planta que transplantou, isso só pode ser feito depois de 40 dias porque a planta fica estressada e esse período serve p/ acalmá-la, adubo tipo húmus só na Primavera, por isso indiquei o foliar

Enquanto possui flores, a terra deve receber adubos e regas semanais, ou duas vezes por semana, e depois, quando termina sua floração, as Flores-de-Maio entram em um período de dormência, durante o qual precisam ser regadas apenas a cada dez dias e mantidas em terra simples, sem adição de adubos, mas nessa época precisam de muita luminosidade, ao contrário do período de sua floração, devendo, portanto, ser mantidas no interior da casa apenas quando houver flores.

Na natureza, exige pouco com relação à qualidade do terreno, pois não se instala direto na terra, e sim, procura troncos e pedaços de madeira para se agarrar.

No Brasil ( Hemisfério Sul ) o período de florescimento desta planta inicia-se em maio. (outono)
Após 2 ou 4 semanas as flores caem e o número de horas do brilho do sol torna-se importante aumentar para a propagação vegetativa.

Entretanto, a planta necessita de água e luz solar a vontade até julho. (inverno). Lembre-se que esta planta está proibida de receber muita luz e água após agosto, devido a poderosa luz do sol tropical ser perigosa para ela e também é um cacto (epífita).
(primavera)

O período de dormência desta planta inicia-se em novembro, desta maneira o controle da água e luz é necessário, mas pouca e suficiente para viver na sombra. (verão)
Quando a estação do verão está chegando a planta inicia sua ação fisiológica de dormência. Após abril a luz e temperatura diminuem naturalmente, ela está acordando com suas flores. (outono/ inverno)

Lembre-se de que a flor-de-maio é um cacto e, portanto não deve enraizar na água, pois apodrece com facilidade. Quebre o galhinho, espere cicatrizar à sombra e plante diretamente em um substrato leve e drenável. Uma mistura de terra vegetal, fibra de coco e areia é o que eu uso com as minhas e elas estão super bem. Cuidado para não plantar o galho de cabeça para baixo. Irrigue regularmente.

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Cuidados

1. Luminosidade: Em sua maioria, são plantas que requerem sol pleno para perfeito desenvolvimento. Se sombreadas, tornam-se estioladas – alongam-se, entortam-se em busca de mais luz. Seus espinhos vão se afinando e perdendo o colorido que lhes dá a beleza e o charme, além de não florirem na ausência da iluminação adequada

2. Solo: O substrato ideal para o cultivo de cactos depende da disponibilidade de cada região. Casca de pinus (tratada) triturada, casca de arroz carbonizada, pó da casca de coco triturada… sempre adicionado de areia grossa lavada, para dar boa drenagem.
Uma dica de substrato, quando não houver outra solução: 1/3 de terra comum, 1/3 de areia grossa e 1/3 de matéria orgânica (humus de minhoca, esterco curtido, etc.)

3. Água: Na natureza, vivem com pouquíssima água, porém, dispõe de raízes longas que recobrem, às vezes, centenas de metros de rochas, de maneira que captam rapidamente qualquer quantia de água.
Em cultivo, normalmente tem suas raízes contidas em pequenos vasos. Ao regar, portanto, deixe o substrato secar completamente, para então regar com abundância, até verter água pela drenagem no fundo do vaso.
Convém evitar regar no inverno, pois normalmente entram em repouso, e água só favorecerá o surgimento de fungos e bactérias.

4. Temperatura: Estão adaptados a sobreviverem em desertos secos e quentes, bem como em locais secos e extremamente frios, como a Cordilheira dos Andes.

5. Vasos: Em regiões mais úmidas, deve-se usar vaso de cerâmica, que favorece a rápida evaporação. Locais mais secos ou muito ventilados, use vaso plástico, proporcional ao tamanho da planta.

6. Replantio: O replantio se dá conforme a necessidade da planta, ditada pelo seu desenvolvimento. Uma planta que passe o verão inteiro sem sinais de crescimento, poderá estar com o substrato esgotado, ou sem espaço para as raízes se desenvolverem.

7. Ventilação e umidade: Locais abafados, como um banheiro, são fatais para um cacto – dê-lhe uma janela ou uma sacada bem ventilada.
Lembre-se de esperar o substrato estar bem seco antes da próxima rega, para não afogar as raízes.

8. Adubação: Se o substrato foi bem preparado, não há com que se preocupar, até porque não há, no mercado brasileiro, adubo específico para cactos.
Caso queira deixar a planta mais vigorosa, use farinha de osso + torta de mamona, de seis em seis meses, uma colher por vaso.

9. Replantio: O replantio se dá conforme a necessidade da planta, ditada pelo seu desenvolvimento. Uma planta que passe o verão inteiro sem sinais de crescimento, poderá estar com o substrato esgotado, ou sem espaço para as raízes se desenvolverem.

10. Pragas e Doenças: Suscetível à ataque de cochonilhas e pulgões, que podem levar a planta à morte.
Não aplique os controladores mais usados para estas pragas, do tipo óleo mineral ou óleo de neem – o óleo destrói a cutícula que recobre o cacto, e se não matá-lo deixará com aspecto péssimo.
Melhor retirar a planta do substrato, lavar muito bem com escova macia e sabão até a eliminação total, deixá-lo secar à sombra por uma semana, e preparar novo vaso.

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