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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Mandacaru _ Cereus Giganteus
Cactaceae é a família botânica representada pelos cactos, são aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies nativas das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura.

São plantas pouco usuais, adaptadas a ambientes extremamente quentes ou áridos, apresentando ampla variação anatômica e capacidade fisiológica de conservar água. Apresentam uma modificação caulinar chamada de Cladódio. Seus caules expandiram-se em estruturas suculentas verdes perenes contendo a clorofila necessária para vida e crescimento, enquanto suas folhas transformaram-se nos espinhos pelos quais os cactos são bem conhecidos. Algumas espécies confundem-se com a família Euphorbiaceae.

Os cactos existem em ampla variação de formatos e tamanhos. O mais alto é o Pachycereus  pringlei, cuja altura máxima registrada foi 19,20 metros, e o menor é Blossfeldia liliputiana, com apenas cerca de 1 cm de diâmetro. As flores dos cactos são grandes, como os espinhos e ramos, brotam das aréolas. Muitas espécies apresentam floração noturna já que são polinizadas por insetos ou pequenos animais noturnos, principalmente mariposas e morcegos. Os cactos variam de baixos e globulares a altos e colunares.

Os cactos são plantas espinhentas que crescem tanto como árvores, arbustos ou forrações. A maioria diretamente sobre o solo, mas há grande quantidade de espécies epífitas.
Praticamente todos cactos contém uma seiva amarga, algumas vezes leitosa, em seu interior.

As Folhas
Em muitas espécies, excetuadas as pertencentes da subfamília Pereskioideae, as folhas são grandemente ou inteiramente reduzidas, modificadas em espinhos, reunidos em um ponto saliente ou deprimido, que constitui a aréola, de onde se originam ramos, folhas, flores, etc.

As Flores
As flores, em regra radialmente simétricas e hermafroditas, solitárias ou em inflorescências multifloras, são grandes e abrem tanto durante o dia como à noite, dependendo da espécie. Seu formato varia de tubular, campanulada ou plana, medindo de 2 mm a 30 cm. A maioria apresenta sépalas numerosas, de cinco a cinquenta, com formas variáveis do exterior para o interior da flor, mudando de brácteas para pétalas.
Androceu formado de numerosos estames, chegando até a mil e quinhentos, com anteras muito pequenas.
Gineceu de ovário ínfero, unicolar, formado de vários carpelos com numerosos óvulos, em geral com placenta carnosa.

O Fruto
Tipo baga ou cápsula carnosa com até três mil sementes de testa membranácea ou óssea que medem entre 0,4 e 12 mm de comprimento. A expectativa de vida de um cacto raramente é superior a 300 anos, e há cactos que vivem somente 25 anos, os quais já florescem com dois anos.

carnegiea-gigantea
O Saguaro, Carnegiea gigantea, cresce até a altura de até 15 m, sendo que o recorde é de 17,67m, mas em seus dez primeiros anos cresce somente 10 cm,

Echinocactus_grusonii
O Echinocactus grusonii, das Ilhas Canárias, alcança a altura de 2.5 metros e diâmetro de 1 metro, e já é capaz de florescer com seis anos.

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rhipsalis_baccifera
Os cactos são originários quase exclusivamente do mundo novo. Isto significa que são nativas somente das Américas e Caribe.
Há, entretanto uma exceção, a Rhipsalis baccifera, esta espécie ocorre também na África tropical, Madagascar e Sri Lanka além da América tropical. Esta planta é considerada um colono relativamente recente no Velho Mundo, apenas há poucos milhares de anos, provavelmente carregada como sementes no trato digestivo de pássaros migratórios. Muitos outros cactos tornaram-se naturalizados em ambientes apropriados em partes do mundo através da ação humana.

Adaptação à seca
Alguns ecossistemas, como os desertos, semi-áridos, caatingas e cerrados, recebem pouca água na forma de precipitação pluviométrica. As plantas que habitam estas áreas secas são conhecidas como xerófitas, e muitas delas são suculentas, com folhas espessas ou reduzidas. Exceto poucas espécies, como, por exemplo, o gênero Pereskia, todos cactos são plantas suculentas, e como elas, apresentam diversas adaptações que as habilitam a sobreviver nestes ambientes.

Os cactos nunca perderam suas folhas completamente; somente reduziram seu tamanho de modo a reduzir a área de superfície pela qual a água é perdida pela transpiração. Em algumas espécies as folhas são ainda notavelmente grandes e comuns enquanto em outras se tornaram microscópicas, mas ainda contêm estômatos, xilema e floema. Determinadas espécies de cacto desenvolveram folhas efêmeras, que são as folhas que duram por um curto período de tempo enquanto um novo broto estiver ainda em suas fases iniciais de desenvolvimento.

Opuntia_ficus-indica
Um bom exemplo de uma espécie de folhas efêmeras é a Opuntia fícus-indica, mais conhecida como figo da Índia. Os cactos igualmente desenvolveram espinhos por ajudarem que menos água evapore pela transpiração ao proteger a planta do sol, e defendem o cacto de animais em busca de água. Os espinhos crescem de estruturas especializadas chamadas aréolas. Muito poucos membros da família têm folhas, e quando presentes estas geralmente são rudimentares, medindo até três milímetros e logo caem.

carnegiea-gigantea

A maioria dos cactos passa por um curto período de crescimento seguido de longa letargia. Por exemplo, um cacto Saguaro adulto, Carnegiea gigantea, pode absorver até 3.000 litros da água em dez dias. Nisto é favorecido por sua habilidade de rapidamente lançar novas raízes. Duas horas após a chuva, depois de uma seca relativamente longa, a formação da raiz começa em resposta à umidade. Excetuadas algumas espécies, o sistema radicular é extensivamente ramificado imediatamente abaixo da superfície do solo. A concentração de sal nas células das raízes é relativamente elevada, de modo que quando a umidade eleva-se, a água possa imediatamente ser absorvida na maior quantidade possível.

Com seus caules verdes suculentos e espessados são capazes de realizar fotossíntese e armazenar água. Ao contrário de muitas outras suculentas, o caule é a única parte de um verdadeiro cacto onde isto ocorre. Como muitas outras plantas que têm revestimentos cerosos em suas folhas, os cactos frequentemente os têm em seus caules para impedir a perda de água. Isto impede que a água espalhe-se em sua superfície e faz que escora logo de modo a ser absorvida pelas raízes e usada para a fotossíntese. Os cactos têm um caule grosso e cascudo e suculento para armazenar a água da chuva. Seu interior, dependendo do cacto, é esponjoso ou oco. O revestimento grosso e impermeável também mantém a água dentro do cacto evitando sua evaporação.

Os corpos de muitos cactos engrossaram durante a evolução, formando o tecido armazenador de água, e frequentemente assumiram a forma ótima de esfera, que combina o maior volume possível com a mais baixa área de superfície possível. Reduzindo sua área de superfície, o corpo da planta é protegido da exposição excessiva à luz solar.

O próprio corpo da planta é também capaz de absorver a umidade através da epiderme e dos espinhos, o que, para plantas que são expostas à umidade quase exclusivamente, ou em alguns casos unicamente, sob a forma da névoa, é de grande importância para sustentar a vida.

A maioria dos cactos tem raízes muito rasas que podem estender-se amplamente perto da superfície do solo para coletar a água, uma adaptação às raras chuvas; em uma pesquisa, um jovem Saguaro de somente 12 cm de altura apresentou um sistema radicular que cobria uma área de dois metros de diâmetro, mas sem raízes com mais de dez centímetros de profundidade. Os grandes cactos colunares também desenvolvem raízes em grandes tapetes, primeiro para fixação mas também para obter maior acesso a água e minerais..

Uma característica que distingue os cactos de todas outras plantas: os cactos possuem aréolas. A aréola parece com um encaixe com um diâmetro de até 15 milímetros e é formada por dois elementos opostos. Da parte superior desenvolve ou uma flor ou um broto lateral, da parte de baixo desenvolve os espinhos. Os dois elementos das aréolas podem encontrar-se muito próximos, mas ocasionalmente também podem estar separados por diversos centímetros.

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tomentosa

Este gênero botânico cujos membros possuem, na maioria das vezes, folhas grossas e carnudas, o que as caracteriza como sendo suculentas. Na verdade, já o nome da família vem do “crassus”, que em latim significa espessura, em referência às folhas. O gênero Kalanchoe é originário africano e a “tomentosa” é encontrada em estado selvagem apenas em Madagascar. Na natureza, esta espécie cresce a vários metros de altura, apresentando um tronco também lanoso ou aveludado com a idade.

Os compêndios botânicos atestam o nome Kalanchoe como sendo oriundo ou adaptado do nome chinês para as plantas deste gênero de mais de 125 espécies, bem distribuídas pela Ásia e África.

Por ser uma espécie muito apreciada e cultivada, e por isso altamente selecionada pelo gosto humano, apresentam atualmente em cultivo relativamente compactos, resistentes e adaptados nas condições desfavoráveis ​​de crescimento em residências. Sendo portanto, uma espécie de fácil cultivo em regiões sub-tropicais.

flor tomentosa
A floração do tipo terminal é anti-estética e rompe a harmonia do conjunto. A planta gasta muita energia e exaure-se após a floração, permanecendo então em longo repouso.

Os nomes comuns que os estrangeiros usam para esta espécie referem-se às suas características de folhagem. As folhas e demais partes aéreas são inteiramente cobertas com uma densa camada branco-prateada de pêlos vegetais – chamados tecnicamente de tricomas. O ápice da folha e suas bordas apresentam vários pontos coloridos por uma vistosa cor marrom-ferruginosa. A densa cobertura de pêlos desempenha uma função vital para a planta, uma vez que proporciona uma eficaz conservação da água contida nos tecidos.

No ambiente seco em que vive, o Kalanchoe tomentosa precisa conservar o pouco de água que consegue absorver do solo. O tapete denso de pêlos que crescem em toda a parte aérea da planta diminui o movimento do ar diretamente na superfície dos tecidos, especialmente nas folhas, reduzindo assim a perda de água por transpiração. Cria-se uma fina zona de “ar-morto” ou “ar-parado”, bem no meio do emaranhado de pêlos prateados, assim o vento ressecativo não chega com tanto impacto até a pele viva da folha, reduzindo muito a perda de água. Além do que, com o tempo, encrusta-se muita poeira no meio destes pêlos, o que aumenta ainda mais a proteção das folhas. Quando retornam as chuvas às folhas são lavadas, até estarem limpas e renovadas pela umidade, passam então a funcionar plenamente, promovendo o desenvolvimento da planta.

Aprecia cálcio, devido a sua estrutura fortemente celulósica há grande necessidade deste elemento. Cascas de ovos moídas podem cobrir o substrato, esta é uma das dicas de cultivo. Outra boa dica é cultivá-la em janelas externas, adoram vento e luz. Aceitam qualquer substrato que seja bem drenado e a adubação deve ser feita na Primavera/Verão, ou com matéria orgânica ( estercos curtidos – torta de mamona etc. ) ou com adubação química em grânulos que se dissolvam com lentidão. Os adubos químicos recomendados para este tipo de planta devem ser mais ricos em Fósforo e Potássio e ter menores dosagens de Nitrogênio. O excesso deste último elemento provoca um crescimento excessivo, molenga e esticado, que destrói a beleza natural desta planta, a sombra excessiva faz o mesmo efeito. Recomenda-se como adubação, uma mistura de matéria orgânica -70%, casca de ovo moída -20% e adubo químico granulado -10%; tudo bem misturado e aplicado nas bordas do vaso bem longe das raízes principais. Como a espécie requer calor para crescer, a adubação só faz efeito quando a temperatura se mantiver acima de 25° C. Como no verão o substrato seca mais rápido e o crescimento é maior, é nesta época que devemos fornecer mais água por rega, ou simplesmente deixar as plantas exposta ao tempo e a chuva.

No substrato o ideal é usar a casca do pinus, madeira picada ou até um pouco de espuma de estofamento picada bem miudinha para aerar e reter um pouco de umidade. A drenagem deve ser perfeita devendo a água que é disposta em cima do vaso demorar menos de 5 segundos para ser recolhida no dreno principal embaixo do vaso. Quando a adubação é demasiada e a insolação insuficiente, a planta fica menos peluda e temos então com consequência a queda acentuada das folhas, que, com esbarrão derruba várias. Este último sintoma é resolvido com o aumento gradativo da exposição ao sol, diminuição da rega e com a imediata aplicação de cálcio na forma de calcário, a casca de ovo moída demora mais a se decompor.

As pedrinhas brancas de calcário ou de mármore, são excelentes fontes de cálcio. As folhas se soltam com facilidade quando este nutriente mineral está em falta.

Podem suportar temperaturas abaixo de 5° C por curtos períodos, mas somente se o substrato estiver completamente seco. Água deve ser fornecida mais raramente, uma vez a cada 4-5 semanas em climas úmidos, com 1-2 copos de água, mantendo o solo seco por alguns dias antes de molhar novamente, só fica doente de fungos ou atacadas por bacterioses úmidas quando adubação e água estão em demasia. Todavia é planta forte e resiste às temporadas chuvosas, mas o substrato encharcado torna-se intolerável. É de cultivo facílimo e prefere ser um tanto abandonada a ser muito bem cuidada, excelente para espaços externos em janelas de apartamentos de onde não possa cair, em 3 anos forma lindas plantas de até 40 cm em vasos comuns.

Plantada no chão ou em grandes vasos pode tomar a aparência de uma pequena árvore formando um grande volume de ramos e folhas acima de uma haste mais lenhosa central. Sempre lembrando que a escolha do substrato é fundamental, nunca opte por solos ou substratos arenosos pobres em nutrientes. Este tipo de planta prefere substratos pedregosos com matéria orgânica. Seu principal inimigo é a podridão-de-raíz devido ao excesso de umidade ou ao solo mal drenado. É, assim, uma planta perfeita para aqueles que depois de plantá-la e dispô-la de forma adequada, tiverem a tranquilidade de esquecer um pouco dela.

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Cacto-orquídea vermelho (Epiphyllum ackermanii)

Herbácea perene e suculenta, oriunda de clima quente e úmido, típico de regiões tropicais da América do Norte e México. As flores são muito ornamentais e possuem cores expressivas como o vermelho e tons róseos.  Cultivada à meia-sombra, prefere solo bem drenado ou ligeiramente arenoso, que não retenha muita água.
Sua propagação é feita por estaquia de folhas.

Os epiphyllums são, de fato, uma obra de arte criada pela mãe natureza com ajuda do homem, já que é um hibrido desenvolvido por colecionadores de “epis” como eles chamam a estes cactos da selva, que são perfeitos para cultivar em vasos aqui no Brasil!. Sua flores são bem grandes chegando até mais de 40 cm.
Planta de uso ornamental de fácil cultivo em vasos à meia sombra, inclusive em interiores.

Família: Cactaceae

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Como plantar as estaquias

* As estaquias não devem ser plantadas de imediato após aerem cortadas. Devem secar em um lugar fresco de uma a duas semanas antes de plantar;

* Plante a estaquia numa profundidade de 5 cm, em um vaso apropriado;

* A terra deve ser leve. Se for possível misturar 1/3 perlite e 1/3 de casca de pínus;

* Não molhe durante 1 semana após esse tempo inicie a rega cuidadosamente. Seja mesquinho com água a este ponto. A drenagem é extremamente importante, coloque pedras de argila no fundo do vaso, para ter drenagem perfeita. A água de excesso deve escorrer rapidamente para evitar o apodrecimento;

* Uma vez que você começou rega, nunca os deixa secar completamente;

* Quando as plantas não estiverem em flor, é bom molhar a planta toda ao regar. Quando estiver em flor, coloque cuidadosamente água no recipiente para evitar danos às flores;

* As condições ideais de cultivo devem ser de semi-sombra com a luz do sol filtrada e em locais de bom arejamento. O sol de manhã é bem aceito, mas nunca o sol da tarde deve incidir diretamente sobre a planta;

* Você não deverá fertilizar durante os primeiros nove meses. Usando uma boa terra orgânica leve, a planta terá nutrientes suficientes. Depois disso, fertilizar mensalmente com um fertilizante equilibrado como 10-10-10.
Na primeira primavera fertilize com 2-10-10. Isto promoverá crescimento de brotos e finalmente flores. Não fertilize no inverno, especialmente em climas frios;

* Depois que sua planta terminou a inflorescência então fertilize-a mais uma vez com um fertilizante equilibrado, 10-10-10, ou 8-8-8, etc;

* Observe se há existência de caracóis, lesmas e pulgões. Controle estas pragas caso seja necessário para ter as plantas saudáveis.

* Alguns espécies de epiphyllums mostram o crescimento em alguns meses. Outros talvez tomem mais longo tempo. Alguns talvez tenham flores depois que um ano de crescimento enquanto a maioria só as tenha em dois ou três anos. Seja paciente e goze da beleza e esplendor de seu crescimento.

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