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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

suculentas

Solo - o solo se divide em três fases: a líquida, a gasosa e a sólida. A gasosa é composta por partículas de tipos e tamanhos diferentes, que podem ser agrupadas conforme o seu tamanho (areia, silte e argila). A proporção entre elas em um solo determina muito sobre ele, e, para a criação de substratos para alguns tipos de plantas, pode fazer a diferença entra a planta que morre, a que fica estagnada e a que cresce e se desenvolvem a contento.

Areia – São as partículas com tamanho entre 0,18 mm e 2 mm, variando neste gradiente de “areia fina” até “areia grossa”. Qualquer partícula com diâmetro maior do que 2 mm em um solo é pedrisco. As partículas minerais menores que a areia em um solo podem ser silte ou argila.
O silte, dito de modo simples, é “poeira”, partículas pequenas que não grudam umas nas outras quando estão secas. Para fins práticos, não é levado em conta quando fazemos substratos para vasos ou nos materiais de jardinagem em geral, podendo ser considerado “argila”, por assim dizer. Já a argila verdadeira é bem menor do que o silte, e com características bem diferentes. Contudo, a olho nu, a diferença principal é que as partículas de argila grudam umas nas outras quando secam, formando os famosos “torrões”. Existe ainda a matéria orgânica como parte sólida do solo, que é todo o material que, um dia, foi produzido por um ser vive. Como a vida na Terra é rica em carbono, a matéria orgânica no solo é geralmente preta (”terra gorda”).

Resumindo, pedrisco é toda partícula num solo com mais de 2 mm; areia são partículas grandes e discerníveis a olho nu, mas menores que o pedrisco; silte é “poeira”, ou seja, partículas finas que não grudam umas nas outras quando secas; argila é ainda menor que o silte, mas não notamos isso a olho nu, e sim porque ela gruda quando seca e forma torrões; e a matéria orgânica é o material escuro da “terra gorda”.

Com base na proporção entre as partículas que formam o solo, podemos determinar qual a textura dele. Isto tem importância, pois a textura do solo aliada a outros fatores determina o quanto de irrigação o solo deve receber, quanto tempo a adubação age sobre ele, sua capacidade de manter determinadas formas de vida e diversas outras interações com as plantas, a água e demais atores. Mesmo em um vasinho pequeno, a textura do solo deve ser observada, pois muitas plantas têm dificuldades de sobreviver quando em um substrato com textura inadequada.

Os solos podem ser, então, classificados quanto à sua textura nos seguintes grupos:
Solos leves (arenosos)
Estes solos têm 70% ou mais de areia em sua composição, e pouquíssima argila (menos de 15%).  Solos/substratos assim altamente permeáveis, retém pouco o efeito das adubações, e costumam ter pouca matéria orgânica. As adubações feitas neles não podem ser concentradas em uma única aplicação, ou muito se perderá. Devem ser feitas aos poucos com aplicações menores

Na composição de substratos para vasos de suculentas, se costuma sugerir concentrações altas de areia, para facilitar a drenagem. Isto é bom, pois ajuda a evitar as podridões, doenças relacionadas à umidade alta no solo, mas tem o inconveniente de formar um vaso no qual a planta fica estagnada poucos anos após ter sido plantada, o que é bom para quem quer não deseja que a suculenta cresça muito e não deseja que ela floresça anualmente.

Uma forma comum de contornar isso é misturando terra vegetal à areia. Isto resolve o problema enquanto a matéria orgânica não for totalmente decomposta.

Outra característica importante é que, como vimos no artigo anterior, os solos com muita areia dificilmente se compactam, pois a areia tende a estar sempre soltinha. Isto, porém, também tem seus inconvenientes, como dificuldade sustentação por mudas novas e ainda com raízes curtas, e mesmo a erosão.

Solos médios (areno-argilosos)
São os solos que contém frações equilibradas entre os tipos de partículas que os constitui. Contêm boa fração de areia e silte e/ou argila. Não são soltos como os solos leves e nem formam placas duras como os solos pesados. São um pouco mais lentos quanto à drenagem em relação aos solos leves, mas não ficam alagados por muito tempo como os argilosos. Mantêm os efeitos das adubações por tempo muito maior do que os solos leves, e permite que isto seja feito com uma quantidade maior de adubo por vez sem perdas.

Solos pesados (argilosos)
São os solos com mais de 35% de argila pura. Como as argilas são muito pequenas e têm alta aderência entre si, a água se infiltra com dificuldade neste tipo de solo, que permanece encharcados por muito mais tempo do que os demais. Ele tende ainda a se compactar ao longo dos anos, geralmente não nas condições naturais – como em matas virgens -, mas frequentemente quando é manejado pelo ser humano.

Substratos de vasos feitos com quantidades grandes de argila tendam a ficarem compactados ao longo dos anos, chegando mesmo a ficarem duros a ponto de dificultarem bastante o crescimento das raízes e mesmo a penetração de utensílios de jardim. Este tipo de solo/substrato também costuma ter uma aderência muito alta quando molhado, e “gruda” facilmente em pás e afins, persistindo grudados mesmo depois de secos.

Quando a infiltração de um substrato for muito baixa, a irrigação pode chegar até a ser perigosa: as camadas superficiais ficam molhadas por muito tempo, podendo fazer apodrecer a base da planta, sobretudo suculentas.

Existe ainda uma outra possibilidade importante que, porém, não é realmente uma forma de textura do solo, mas já entra na área de classificação de solos (a textura se refere apenas à proporção entre as partículas minerais do solo).
Esta outra possibilidade são os solos orgânicos, aqueles constituídos em grande parte, não raro quase que totalmente, por matéria orgânica. Apesar de não ser um tipo de textura, trato deles aqui por razões práticas: nós podemos usar mais de 80% de “húmus de minhoca” (que não é húmus de verdade, mas sim estrume de minhoca) para fazer um substrato, e o resto disso de areia e/ou argila. Ele não será, então, nem um solo arenoso, nem médio e nem pesado, será apenas um solo orgânico.

Este tipo de substrato tem vantagens e desvantagens: Terá boa riqueza de nutrientes até por um bom tempo, “segura” adubação também por um bom tempo, mas também fica mais tempo úmido (não é um bom substrato para quem for cultivar plantas suculentas), pode favorecer algumas pragas e doenças de raízes e, por fim, ele vai literalmente sumindo: se decompondo até desaparecer completamente.

Na natureza, solos orgânicos geralmente se formam em áreas alagadas, pois a falta de oxigênio dentro da água impede a total de composição das plantas que vão morrendo nela, e a matéria orgânica vai se acumulando. Quando se drena um banhado, o solo orgânico, ou turfa, geralmente muito rico, vai desaparecendo, pois o oxigênio do ar permite agora que ele seja totalmente decomposto.

Mas, afinal, qual a utilidade disto tudo para nós criarmos Florestas de Suculentas?
Saber a textura de um solo ou substrato permite prever como ele vai se comportar quanto à vários fatores: Quanto mais arenoso um substrato, melhor ele será drenado se houver furo na parte debaixo do vaso; se não houver furo de drenagem embaixo do vaso, um solo de textura média fica completamente enxuto antes de um arenoso, por evaporação; um solo tende a se compactar mais quando maior for o seu teor de argila/barro; um adubo aplicado em um substrato com muita areia perde o seu efeito logo, pois as regas e chuvas o levam embora.

De modo geral, sempre se sugere a composição de um substrato com metade de areia e metade de terra vegetal, para um vaso de suculentas. Para se manter suculentas isoladas, este é um ótimo substrato (tanto que, se a idéia se mantém por tanto tempo, é sinal de que funciona).

Porém, há situações onde ele pode não ser o melhor: Como dito, se o vaso não tiver furo para drenagem, um substrato com muita areia continuará encharcado no fundo por vários dias após as regas/chuvas, o que pode ter conseqüências ruins para suculentas e cactos, dependendo da profundidade do “lençol”. Algumas suculentas, especialmente as orquídeas de terra que podem ser cultivadas como suculentas, sobretudo Epidendrum, preferem que suas raízes cresçam por sobre o solo, e não dentro dele, o que só é possível com um substrato capaz de alguma compactação, mesmo as Epidendrum de dunas litorâneas crescem em áreas onde a areia está consolidada ou perto de rochas. Já outras, especialmente as suculentas que vivem nas partes de areia solta das dunas litorâneas, podem morrer em um solo que se compacte demais, precisando de substratos arenosos. Espécies que emitem estolões e brotos por baixo da terra também podem sofrer em substratos compactados.

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Kalanchoe-thyrsiflora

Planta herbácea suculenta de folhas grandes, cor verde azulado, também podendo apresentar colorações avermelhadas, principalmente se ficar ao sol. Pode atingir até 0,60 m de altura. As flores são pequenas e amarelas e surgem a partir da primavera.

Deve ser cultivado em local ensolarado, em canteiros ou vasos. Solo enriquecido com material orgânico com boa drenagem.

Quando cultivado em vasos deve ter como substrato com um pouco de húmus de minhoca e areia em partes iguais, não se esquecendo de proteger o furo de drenagem com pedrinhas ou manta não-tecido. As regas devem ser abundantes, mas espaçadas, deixando secar o solo.

A adubação poderá ser feita com adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, 1 colher de sopa diluída em 2 litros de água, colocando cerca de um copinho da mistura por planta, na estação de crescimento, da primavera ao verão.

Nomes populares: Orelha de elefante, Língua de Cachorro.
Família: Crassulaceae
Origem: África do Sul.

Planta em roseta quando nova, se elevando com a idade, com cores de folhas variando do verde-claro ao vermelho-vivo, sendo mais comum a base da folha ser amarela e as extremidades vermelhas. Altura variando entre 10-30 cem, podendo se tornar maior em solos férteis. Pode ultrapassar um metro de altura quando emite a inflorescência. A floração se dá no final do inverno, em uma grande inflorescência apical, geralmente com a morte da planta – a menos que tenha dado outros brotos. Flores brancas, pequenas.

Dificilmente atrai espécies animais, nem mesmo pulgões. Ela é rija o bastante para não ser sacudida pelos ventos fortes.

O diferencial desta planta é a beleza! Ela faz a diferença na paisagem: ao passo que algumas espécies são apenas “detalhes na paisagem”. O pigmento vermelho das folhas é uma proteção contra o excesso de sol, e a planta o produz tanto mais quanto mais necessite dele. Por isso, debaixo de outras suculentas, ou em locais de sombra, ela se torna verde. Se receber sol pleno o dia todo, torna-se praticamente vermelha, e recebendo apenas algumas horas fica amarela, com bordas das folhas vermelhas.

A espécie se reproduz apenas localmente, isto é, emite brotos novos próximos de si, mas sem se espalhar por todo o espaço como outras suculentas.

Propagação
Não é tão rápida e prolífica quanto a de outras espécies do gênero.
Basicamente é pelo destacamento dos brotos novos que a planta emite. Devem ser retirados preferencialmente com raízes, mas também têm boas chances de enraizar se cortados ou destacados sem raíz. As gemas que surgem no pendão após o florescimento também dão novas plantas.

Para estaquia é só retirar as folhas de base e deixar secar sobre um papel para formar uma película sobre a ferida.
Colocar em substrato com areia, casca de arroz ou vermiculita, mantendo a umidade e deixar à sombra.
Não demora muito tempo, logo aparecerão as folhinhas.

Depois de transplantado regar a seguir e manter em cultivo protegido até que inicie o desenvolvimento, levando então para o ar livre ao sol.
É tolerante a solos úmidos e sua floração se dá no final do Inverno.

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Selenicereus_grandiflorus

Algumas flores de cacto formam longos tubos de até 30 cm de modo que somente as mariposas possam alcançar seu néctar e consequentemente polinizá-las. Há também exemplos de especializações para morcegos, beija-flores e algumas espécies de abelhas. A duração das flores é muito variável. Muitas flores, por exemplo, as do Selenicereus grandiflorus, popularmente conhecido como Rainha da noite, somente permanecem inteiramente abertas por duas horas noturnas. Outros cactos florescem por uma semana inteira. A maioria dos cactos são auto-incompatíveis, portanto necessitam de um polinizador. Alguns são aitógamos e auto polinizam-se.

Frailea_mammifera_bloomingFrailea mammifera blooming

As Fraileas somente desabrocham completamente suas flores em circunstâncias excepcionais, em regra são cleistogâmicas, ou seja, autopolinizam-se com as flores ainda fechadas. A própria flor também passou por um desenvolvimento adicional: seu ovário costuma transformar-se e uma área completamente protegida por espinhos, pelos e escamas. A formação das sementes é elevada, e as frutas frequentemente saborosas, suculentas, e vistosamente coloridas. Cabras, pássaros, formigas, ratos e morcegos contribuem significativamente na dispersão das sementes.

Devido à sua elevada habilidade em reter a água, partes destacadas das plantas podem sobreviver por longos períodos e raizes desenvolvem-se em qualquer segmento do corpo da planta.

Cultivo em vaso
Um bom substrato é essencial podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia lavada de rio, 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto.

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Os Cactos

Opuntia humifusa

Os Cactos cientificamente podem ser classificados da seguinte forma:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae ou cactáceas
Gênero: Conhecidos mais de 84
Espécie: Conhecidos mais de 2000
Sub espécie: São milhares

Os cactos podem ser divididos em dois grandes grupos:
- Os do deserto, onde é raro chover
- Os da floresta – que crescem à sombra das árvores

Família
Associamos muitas vezes os cactos a plantas suculentas mas, enquanto que todos os cactos são plantas suculentas, nem todas as plantas suculentas são cactos. Plantas suculentas são plantas com órgãos carnosos que no caule os seus tecidos retêm água durante os períodos de seca. As suculentas apresentam folhas e nem sempre espinhos. Os cactos pertencem a uma única família, as Cactáceas, enquanto que as plantas suculentas têm inúmeras famílias. As cactáceas são plantas suculentas com folhas completamente reduzidas ou transformadas em mamilos com espinhos, com exceção do gênero Pereskia, que apresenta folhas e frutos.

Fotossíntese
O caule dos cactos varia muito no formato. É sempre verde, exercendo ao mesmo tempo a função de caule – dando-lhe a resistência e a função clorofilina. A fotossíntese é o principal processo em que o dióxido de carbono (CO2) é fixado pelas plantas verdes. O CO2 é fundamental para formar todos os compostos orgânicos duma planta. Os cactos assimilam o CO2 durante a noite ou na escuridão, evitando assim abrir os seus estomas ou poros durante o dia, o que ocasionaria grandes perdas de água. Assim, acumulam ácido málico a uma velocidade superior à que o expulsam durante a respiração, resultando daí uma reserva com acumulação de CO2. Com a exposição à luz, a acidez diminui e a este fenômeno, descoberto primeiro nas crassuláceas, chama-se CAM (Crassulean Acid Metabolism). As folhas transformaram-se em espinhos para não perderem na fotossíntese grande e preciosa quantidade de água.

Corpo
Os cactos podem viver de 200 a 300 anos como os Carnegiea gigantea do Arizona e podem ir desde as miniaturas até aos gigantes de 20 metros de altura. Nos mini-cactos, a menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 cm de diâmetro.
Os cactos, plantas xerófilas (amigas da secura), são pouco exigentes, desde que recebam algumas horas de sol, tenham boa drenagem e ventilação, podem aguentar muitos dias sem receberem água. Suportam bem o ar condicionado, raras vezes necessitam de adubo e nunca precisam ser podados. Os caules são carnudos. A pele ou cutícula dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. Há cactos que têm o caule parecido com uma folha e outros como os Trichocereus, formam grandes colunas mais ou menos grossas com inúmeras costelas.  Um grande número de cactos é globular e dentro destes esféricos temos cactos com costelas (Melocactus, Echinocactus, etc.) e cactos com protuberâncias (Mammellaria, etc.). Os Cereus têm a forma de árvore e de tronco grosso.
Nem todos os cactos emitem ramificações. Alguns cactos vivem com um corpo isolado e solitário para toda a vida. Há cactos que emitem ramos a partir do seu tronco, como os Cereus ou desde a base do caule inicial, como os Trichocereus, podendo crescer de forma vertical, inclinada ou rastejante. Há outro tipo de cactos a que nascem filhotes que se podem separar do caule mãe, como os Echinopsis, Mammillaria, etc. Os cactos poder ter diferentes formas

Raíz
Alguns cactos possuem uma raiz cônica e muito profunda que vai em busca da umidade, por vezes longe, em especial por baixo das pedras, onde se condensa a água.
Outros cactos possuem raízes superficiais muito ramificadas e com muitos pelos absorventes e, quando chega a época das chuvas, captam a maior quantidade de água que é possível.
A água absorvida na época das chuvas é rapidamente armazenada nos tecidos esponjosos do corpo do cacto, que possuem uma estrutura especial. Como possuem costelas ou tubérculos na superfície do seu corpo, os cactos podem ter contrações e dilatações com a admissão ou perda de água.

Folhas
Nos cactos, as folhas, no verdadeiro sentido da palavra, só se encontram em algumas espécies. Folhas verdadeiras encontramos nos gêneros Pereskia e Rhodocactus. Na generalidade as folhas estão ausentes ou muito rudimentares.
No corpo dos cactos ficaram as recordações das folhas verdadeiras que possuíram há muitos séculos atrás, representadas pelos espinhos e pelos tubérculos. Cientificamente provou-se que os espinhos são formas reduzidas dos limbos das folhas e que os tubérculos ou protuberâncias, onde se situam as aréolas e os espinhos, correspondem à base das folhas.

Espinhos
A planta tem também estomas – estruturas semelhantes aos nossos poros -, que durante o dia, sob sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor. Os espinhos são uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração.
Os espinhos, que nascem nas aréolas, são a única reminiscência de existência de folhas (normalófilas = sem folhas) e que não estão unidos à epiderme porque, se os arrancamos, separam-se do caule através da aréola e não danificam a planta.
Os cactos que crescem em zonas muito sujeitas ao efeito forte do sol apresentam uma densidade muito grande de espinhos fortes que, quando fazem sombra, diminuem o efeito do sol sobre o corpo do cacto.
Há um tipo especial de espinhos que cresce nas aréolas das Opuntia, que são os gloquídios. Estes são um conjunto de pequenos e finíssimos espinhos que se encontram agrupados formando molhos e com que devemos ter cuidado pois se cravam na pele são bastante difíceis de extrair.

Os espinhos podem ter diversas formas e tamanhos:
- Espinho central em gancho e bem saliente
- Espinhos radicais finos e com um grande espinho central
- Espinho central curvo, robusto e com bandas
- Espinhos planos e flexíveis
- Espinhos semelhantes a cabelos eriçados
- Espinhos proeminentes em forma de agulha
- Espinhos radiais, não centrais
- Espinhos robustos e cônicos
- Espinhos em forma de pente
- Espinho central curvo e robusto

Os espinhos podem ter várias cores – avermelhados, cor-de-rosa, pretos, castanhos, brancos ou cinzentos.
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