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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

reciclagem

Em se tratando de reciclagem, muitos de nós sabemos que destino dar  a embalagens como latas, plásticos, vidros e papéis. Após separados, os mesmos são coletados pelo sistema de coleta seletiva ou mesmo podem ser levados a postos de recebimento de produtos recicláveis espalhados pela cidade. Mas o que fazer com os resíduos orgânicos, como restos de comida e cascas de frutas e verduras, que quase sempre vão parar na lixeira comum?

A maneira mais interessante de se utilizar resíduos orgânicos é por meio da compostagem. A compostagem é um processo natural de decomposição de materiais orgânicos pela ação de microorganismos, cujo produto final é o “húmus”, um adubo natural de ótima qualidade para plantas. A técnica pode ser feita com o uso de uma caixa apropriada, mesmo dentro de ambientes pequenos, como apartamentos, e é defendida por ambientalistas.

A fim de disseminar a utilização da compostagem entre os cidadãos e, ao mesmo tempo, desmistificar a idéia de que é necessária uma área grande para colocar o processo em prática.

De acordo com a consultora ambiental Tais Queiroz, que trabalha na Recicloteca, a compostagem é a solução ideal quando as cascas de frutas e verduras estão muito machucadas ou estragadas a ponto de não mais serem aproveitadas.

É muito fácil criar uma caixa composteira. Com uma caixa organizadora, alguns potes de sorvete, borras de café e restos de alimentos é possível criar um composto que, num período de dois meses, vai se transformar em um ótimo adubo para plantas de vasos ou de jardim.

O  principal motivo de muitas pessoas não realizarem a compostagem é a falta de conhecimento sobre a praticidade do processo. Ela diz que muitas pessoas têm a idéia equivocada de que a caixa poderia causar mau cheiro ou atrair de insetos ou ratos.

Não dá cheiro ruim. A borra de café ajuda a evitar o cheiro. Nos primeiros dias, aparecem uns mosquitinhos, que são aqueles que normalmente dão em frutas que estão ficando estragadas, mas, depois de alguns dias, passa. Até porque a caixa fica fechada, com apenas alguns furos para que o composto possa respirar.

Quando a pessoa diminui os materiais tóxicos dos aterros sanitários, ela otimiza a gestão dos resíduos da cidade, com o prolongamento da vida útil desses aterros e com a redução dos gastos públicos. É importante lembrar que somos nós que pagamos por essa gestão.

Para construir uma composteira em casa não é preciso muito espaço. De acordo com especialistas, uma pequena caixa de composto pode ser montada num espaço inferior a um metro quadrado. O composto também não precisa de sol, bastando uma área de sombra que seja arejada. Qualquer resto de frutas ou verduras pode ser utilizado. No caso de comida comum, as exceções ficam por conta de resíduos de origem animal, bem como os  que contenham açúcar, sal ou óleo de cozinha.

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Ao se consumir os ovos, costuma-se jogar a casca no lixo, mas fazendo isso estaremos disperdiçando uma ótima fonte de cácio. A casca possui 94% de carbonato de Cálcio (CaCO 3).

O cálcio é chamado um macronutriente, ou seja as plantas precisam em teores maiores quando comparados com os micronutrientes. Macro e mnicro nutrientes apenas diferem nas quantidades necessárias às plantas, mas todos tem a mesma importância, pois basta faltar um e ela não se desenvolve adequadamente.

O cálcio, por exemplo, participa da formação das paredes das células das plantas. É essencial.

Para se aproveitar bem o cálcio da casca dos ovos:

1 – Lave-as bem e deixe secar, se possível ao sol.
2 – Quando houver o suficiente, de cascas limpas e secas bater no liquidificador até formar um pó.

Use esse pó, junto com o material que vai formar a mistura de terra e húmus para as plantas. Sugere-se uma colher de chá para um vaso pequeno. Também espalhe pelo jardim, abaixo da copa da árvores. Se tiver uma uma composteira também utilize o pó da casca.

Assim evitamos mais lixo e melhoramos a saúde das plantas.

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Dracaena cinnabari: a árvore sangue de dragão.
A Dracaena Cinnabari é uma árvore nativa do pequeno arquipélago de Socotra no Oceano Índico, próximo Nordeste Africano. Ela é conhecida como ‘árvore sangue do dragão’ em função da sua seiva vermelha. No passado, a seiva era muito procurada como medicamento e corante. A Dracaena cinnabari é uma das plantas mais marcantes de Socotra, ela tem uma aparência estranha, assemelhando-se a um guarda-chuva virado pelo vento. A espécie foi descrita formalmente por Isaac Bayley Balfour em 1882.

Segundo uma lenda árabe, um elefante e um dragão lutaram até a morte na ilha africana de Socotra, a sudeste do Iêmen, fazendo brotar lá uma árvore cuja seiva é vermelha como sangue. Mas a ciência sabe que foi a batalha pela sobrevivência que encheu o lugar de plantas exóticas como s sangue-de-dragão. Há 10 milhões de anos, Socotra não era uma ilha. Seus 3 600 quilômetros quadrados estavam colados na África e faziam parte da atual Somália. De lá pra cá o nível do mar subiu e ela ficou isolada no Oceano Índico. Enquanto rinocerontes acabaram com a vegetação costeira em terra firme, a flora da ilha sobreviveu às mudanças ambientais. As espécies mais resistentes ao clima semi-árido, com ventos de até 43 quilômetros por hora, transformaram Socotra em um dos maiores celeiros de espécies endêmicas – aquelas que só crescem em um lugar – em todo o mundo. São quase 300 plantas que só existem ali, segundo o relato dos botânicos escoceses Diccon Alexander e Anthony Miller, do Royal Botanic Garden de Edinburgo, publicado na revista inglesa New Scientist. Por isso a ilha está nos planos da ONU, para estudo do potencial econômico de sua biodiversidade.

A Dracaena cinnabari, ou sangue-de-dragão, é a planta que mais se espalhou pela ilha. É uma espécie endêmica remanescente, quer dizer, uma sobrevivente da flora que desapareceu no continente. Tem folhas carnudas, semelhantes às da babosa e do pau-d’água, que se encontram no Brasil. Só que é bem mais alta. Pode atingir cinco metros de altura. Seu nome está ligado à resina de cor vermelho vivo chamada cinábrio, extraída das folhas e das cascas do tronco e dos galhos (foto da página anterior). A população local usa essa substância para tingir lã e também como anti-séptico bucal, matéria-prima para fazer batom e remédio para dor de estômago, desinteira e queimaduras.

O condicionador de solo é um produto que tem a finalidade de melhorar as características físicas, químicas e biológicas dos solos. Não é um meio de cultivo como os substratos, e sim um reforço às propriedades do solo.

Composto é o resultado da fermentação de materiais orgânicos que resulta em húmus. Entende-se fermentação como o processo de transformação de material orgânico por microorganismos bactérias). Nesse processo, também chamado de humificação, nutrientes são mineralizados gerando os macros e micros nutrientes que são essenciais às plantas.

Ainda importante que nesse processo de fermentação uma grande quantidade de calor é gerada, fazendo com que a pilha de composto, em processo de fermentação, atinja altas temperaturas (70ºC) o que esteriliza o material, eliminando vetores de doenças (fungos, nematóides, bactérias nocivas…) e neutralizando as sementes de ervas invasoras.

Como podemos ver o composto orgânico / condicionador de solos é a melhor opção que temos para reforçar e garantir a fertilidade do solo.

Importante observar é que as matas nativas produzem seu próprio composto.
A constante queda de folhas, galhos, árvores velhas e outros materiais que se depositam no solo das matas passam pelo processo de decomposição (humificação) mineralizando nutrientes para as plantas.

Como o composto orgânico ajuda as plantas?
O que será que existe no composto orgânico que ajuda as plantas a crescerem?
Na terra estercada há uma grande quantidade de microrganismos, mas muitos jardineiros não sabem disso.
Este grupo de seres vivos é muito importante para o processo de fertilização do solo.

Como estes microrganismos fertilizam o solo?
Para responder a essa pergunta é necessário conhecer como funcionam as cadeias alimentares:

As cadeias alimentares e os microrganismos do solo
O que acontece com os organismos quando eles morrem?
Vamos imaginar a cadeia alimentar abaixo.
Planta / Lagarta / Pássaros

As folhas e os galhos que a planta perdem, as lagartas que morrem devido ao sol ou ao frio intensos, os corpos dos pássaros mortos, as fezes das lagartas e dos pássaros, as penas que os pássaros perdem etc., ou seja, toda essa matéria orgânica serve de alimento para um grupo de seres vivos que estão em todos os ambientes.

Estes seres vivos, representados pelos fungos e pelas bactérias, são denominados decompositores. Decompositores são seres vivos (fungos e bactérias) que utilizam os corpos dos organismos mortos e/ou partes perdidas pelos seres vivos (penas, folhas, pêlos, fezes, urina etc.) para sua sobrevivência.
Com isso, eles decompõem a matéria orgânica e devolvem para o ambiente substâncias úteis para as plantas como água, gás carbônico e compostos nitrogenados.
Os decompositores sempre ocupam o último nível trófico das cadeias alimentares.

Os decompositores têm um papel importante na natureza, pois são eles os responsáveis pela transformação da matéria orgânica em substâncias que serão reutilizadas por outros organismos.

Todos os compostos, formadores dos seres vivos, participam do ciclo que a matéria realiza na natureza; o carbono é um exemplo. A mesma coisa acontece com os outros átomos: água e dos minerais como fósforo, enxofre, potássio, magnésio, nitrogênio, etc.

Os decompositores e os minerais
Os sais minerais, absorvidos pelas raízes dos vegetais, estão presentes no solo em quantidades limitadas. O ambiente que não tiver os sais minerais necessários às plantas será inadequado à prática da agricultura.

Colocar composto orgânico na plantação garante o crescimento sadio da planta e melhora a sua colheita e beleza.

Mas de que maneira o Composto orgânico contribui para o desenvolvimento dos vegetais?
Os minerais utilizados pelos seres vivos circulam pela natureza. Os decompositores participam ativamente destes ciclos.

Vamos discutir o ciclo do nitrogênio, um dos mais importantes para os seres vivos, uma vez que este elemento químico È parte integrante das proteínas e dos cromossomos dos organismos.

Compostos nitrogenados são,neste caso específico, as substâncias com nitrogênio em sua molécula. Vários deles são absorvidos pelas raízes das plantas, como o nitrato (NO3-), a amônia (NH3) e o íon amônio (NH4+).

O ciclo do nitrogênio
Os compostos ricos em nitrogênio presentes nos corpos dos animais e vegetais são devolvidos ao ambiente de duas formas:
a) quando os animais e vegetais morrem;
b) quando os animais eliminam fezes e urina.

Para facilitar, vamos apresentar o ciclo do nitrogênio oriundo da decomposição:

Considere a seguinte situação:
“Um campo agrícola vai ser preparado para o plantio. É colocada uma certa quantidade de composto orgânico, preparando-o para fazer a semeadura de milho”.

Muitas coisas podem ser encontradas no solo preparado da forma descrita acima. Há restos de fezes e de urina de gado e aves, restos de folhas, pequenos seres vivos, além de muitos fungos e bactérias.

Os decompositores, fungos e bactérias alimentam-se desses restos orgânicos. Durante o processo de alimentação, os decompositores eliminam, para o ambiente, compostos nitrogenados.

Os compostos nitrogenados presentes no solo são assimiláveis pelas raízes dos vegetais que aí se encontram. A produção das proteínas dos vegetais depende da presença dos compostos nitrogenados do solo.

Resumindo:
A ação das bactérias e dos fungos decompositores é importante para a fertilização dos solos, pois sua atividade devolve ao ambiente substâncias necessárias para a produção das proteínas dos vegetais. Por isso o adubo orgânico È um elemento útil para o desenvolvimento sadio das plantas.
O composto orgânico é o mais completo e confiável material orgânico e deve ser incorporado aos solos antes de qualquer tipo de plantio.
Como vimos o material orgânico é essencial à vida vegetal e a manutenção dos solos férteis.