Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




adenium-obesum

Hoje relativamente fácil de encontrar no comércio, essa planta nativa de ambientes áridos do norte da África e do Oriente Médio tornou-se – assim como as orquídeas ou roseiras comuns – um vício para muitos jardineiros.

O que é absolutamente compreensível: além da floração magnífica, em tons que variam do branco ao rosa e ao carmim metálico, a rosa-do-deserto é um vegetal muito singular. Mas, apesar de rústica, é cheia de manhas no cultivo e muitas dúvidas surgem de como cuidar dela.

Abaixo as dúvidas mais frequentes sobre como cultivar rosas do deserto. Confira as respostas!

Por que replantar a rosa do deserto?
De modo geral, as rosas do deserto cultivadas em vaso devem ser replantadas uma vez por ano, sempre na época de maior atividade vegetativa da planta, que é de setembro a março, favorecendo o surgimento de novas raízes capilares rapidamente.

A rosa do deserto pode ser replantada no mesmo vaso, uma vez que a finalidade desta etapa é levantar e engrossar ainda mais seu caudex. Assim, a cada replantio o tronco engrossa mais e toma formas maravilhosas.

Como polinizar rosa do deserto?
A polinização manual das rosas do deserto é muito simples e fácil. Porém, é importante ter cuidado, já que se trata de um procedimento bem delicado, em que os órgãos reprodutores da planta no interior de suas flores são manuseados.

Rosa do deserto com folhas amarelas: o que fazer?
Primeiramente, vale lembrar que a maioria das rosas do deserto tendem a diminuir seu metabolismo com temperaturas abaixo de 20ºC. O primeiro sinal que isso está acontecendo são folhas amareladas caindo, pois é uma planta caduca.

Se as folhas estiverem amareladas em pleno verão, pode ser um indicativo de ausência de algum nutriente. Nesses casos, recomendo duas ações: fazer a correção do substrato no qual está plantada e fazer uma adubação de manutenção na rosa do deserto.

adenium

Rosa do deserto com folhas enrugadas: o que fazer?
Na maioria das vezes, as folhas enrugadas são um indicativo de falta de nutrientes. Se o problema persistir após uma boa correção de solo seguida de adubação, é possível que a planta tenha sido afetada por algum tipo de ácaro ou vírus que gera esses sintomas.

O que fazer para a rosa do deserto crescer rápido?
O desenvolvimento depende muito dos replantios e podas. Para a rosa do deserto crescer rápido, basta seguir um calendário de cuidados, em que, uma vez por ano, no mínimo, haja um replantio, uma poda, de duas a três correções de solo e uma adubação em constância (seja foliar, farelado ou na irrigação). Assim, você terá uma linda planta em 3 anos, mesmo nos casos em que ela foi obtida a partir de sementes.

Nunca se esqueça de adicionar areia grossa no mix do seu substrato, vai ajudar muito no desenvolvimento de sua planta.

rosa do deserto

A rosa do deserto é tóxica?
A resina ou látex da rosa do deserto, se for fervida, se torna tóxica. Entretanto, para ocorrer um envenenamento somente pelo contato com a seiva, seria necessário uma grande quantidade, que, pela boca, seria impossível, mesmo que acidentalmente.

A seiva apresenta gosto muito amargo, que repele qualquer ser que tente morder ou ingerir.

janela6

rosa_do_deserto

O sucesso dessa “gorduchinha”, conhecida também como “rainha do jardim” transforma cultivadores em colecionadores, que buscam cada vez mais cores e variedades diferentes.

Como são uma espécie de suculenta e, por serem nativas de regiões áridas, necessitam de um substrato específico para se desenvolverem bem. Mais importante que a fertilidade desse substrato, é a sua capacidade de drenar água, que deve ser alta.

Ao contrário do que costumamos ouvir, as rosas do deserto apreciam água, sim! O que prejudica o desenvolvimento delas é o substrato encharcado ou terras que acumulam líquido, por isso a drenagem é tão importante.

Substrato para rosa do deserto
É preciso muita atenção para preparar o substrato para rosa do deserto, buscando chegar o mais próximo possível do solo nativo da espécie.

O cuidado com o solo fará toda a diferença no desenvolvimento da planta, afinal, quando cultivada em vaso, a rosa do deserto não está livre para buscar os recursos necessários, portanto, é necessário fornecê-los e garantir uma boa drenagem.

Mas o que significa uma boa drenagem do substrato para rosa do deserto?

substrato

A explicação é a seguinte: depois da rega, a água deve descer da superfície em 2 segundos. Se houver demora na absorção, é provável que haja problema na drenagem do solo.

As regas podem ser feitas até duas vezes por dia, no início da manhã ou ao anoitecer.

Quanto ao preparo do substrato para rosa do deserto, a areia grossa é indispensável em qualquer que seja o mix, totalizando 40% da mistura. Os outros 40% do substrato podem ser de húmus de minhoca, terra vermelha, terra vegetal ou substrato Carolina; os 20% restantes são de carvão.

Receita de substrato para rosa do deserto
Além dos substratos prontos para rosas do deserto, você pode fazer suas próprias receitas utilizando nossas dicas de mix para essa planta. Confira:

Opção 1: faça um mix com 40% de areia grossa + 40% de substrato Carolina + 20% de carvão moído;

Opção 2: faça um mix  40% de areia grossa + 40% de húmus de minhoca + 20% de carvão moído;

Opção 3: faça um mix 40% de areia grossa + 40% de terra vegetal + 20% de carvão moído.

Utilidade do carvão na rosa do deserto
Como você está montando um substrato de alta drenagem que precisa ser regado constantemente, os adubos e fertilizantes também acabam indo embora com a água.

O carvão moído deixa o substrato leve, aerado e ainda contém uma ótima porcentagem de potássio, um macronutriente muito importante. Sua função é “segurar” as partículas dos micros e macronutrientes que você vem colocando em sua rosa do deserto, seja ele farelado ou líquido.

carvão moído

Além disso, é resistente à decomposição, aumentando muito a durabilidade do substrato. Assim, o carvão vira seu osmocote natural e auxilia na liberação lenta, que segue a frequência de regas, adiando a drenagem de areia e demais componentes.

banconolago

adenium-obesum-

Você sabia que as rosas do deserto cultivadas em vasos devem ser replantadas uma vez por ano?

O replantio pode ser feito até no mesmo vaso, já que o objetivo desta etapa é levantar e engrossar ainda mais caudex, tornando o cultivo ainda mais ornamental.

Abaixo segue o passo a passo de como fazer o replantio sem danificar a planta, qual o melhor período para fazê-lo e como escolher e preparar o novo vaso. Confira!

Como retirar a planta
O período indicado para fazer o replantio da rosa do deserto é a época de maior atividade vegetativa desta planta, que vai de setembro a março. Esse momento é indicado por favorecer o surgimento de novas raízes capilares rapidamente.

Atenção para uma dica importante: encharque o vaso antes de retirar a rosa do deserto. Assim, o risco de gerar machucados indesejados nas raízes frágeis é menor.

Como as raízes estão na parte interna do vaso, lave-as muito bem e retire o substrato antigo. Se optar por usar o mesmo vaso, limpo o recipiente e troque todo o substrato por um novo.

Vaso para rosa do deserto
A estética e o tipo do tronco (caudex) da rosa do deserto se adapta muito bem aos vasos que sejam de bordas baixas, com os do tipo cuia ou bacia. Esses formatos de vaso contribuem com a oxigenação do sistema radicular da planta, favorecendo o caudex, que engrossa mais rápido.

Além do valor ornamental, o vaso bacia ou cuia é uma boa opção para iniciantes que vão replantar a rosa do deserto,, porque não é possível colocar muito substrato, fator que é prejudicial para a planta devido à compactação.

Além de todos estes benefícios, a oxigenação do sistema radicular de sua rosa será favorecido. Assim, o caudex de sua rosa vai engrossar muito mais rápido do que se estivesse plantado em um vaso mais profundo, o que favorece o crescimento da parte afótica da raiz (que é onde não a iluminação solar não chega).

Adenium_obesum

Prepare o novo vaso
Prepare o vaso para rosa do deserto colocando uma camada de 2 cm de argila expandida no fundo do recipiente escolhido.

Esse agregado evita que as raízes fiquem cozidas, caso o vaso esteja em chão de cimento ou piso, por exemplo. Coloque o substrato de sua preferência preenchendo 60% do espaço do vaso.

Em seguida, posicione a rosa do deserto no centro do vaso, de forma que a parte branca que estava enterrada fique, no mínimo, ⅔ para fora. Se for necessário, utilize tutores para equilibrar a planta.

Então, preencha o restante do vaso e cubra ⅓ das raízes com o mesmo substrato. Você pode utilizar brita ou seixo para auxiliar na ancoragem da rosa do deserto, já que a planta estará sem raízes capilares.

adenium

Posicione o vaso
Depois de replantar a rosa do deserto, posicione o vaso em um local definitivo e evite movimentos bruscos por no mínimo 2 meses.

A estabilidade favorece a formação de novas raízes capilares, que futuramente farão o papel da ancoragem das pedras ou tutores.

As rosas do deserto que possuem 5 anos ou mais são aclimatadas em sol até meio-dia para que a parte branca do caudex que foi levantado não queime ou cozinhe.

pingos-9

Camélia2

Nascida na Ásia, a camélia é um arbusto da família Théaceae com folhas alternadas e acetinadas. Dependendo da espécie, as flores de camélia desabrocham do outono até à primavera.

Amante de locais abrigados, climas amenos e solos ligeiramente ácidos, tem a particularidade de odiar as correntes de ar.

O plantio é feito longe da geada, no outono ou na primavera, cavando um buraco com o dobro do tamanho da raiz e, em seguida, adicionando em partes iguais substrato para plantas ácidas e terra rica em húmus. Regue abundantemente no final do plantio.

Ao plantar camélia em vaso, não negligencie a camada de bolas de argila para permitir a drenagem. As etapas são idênticas ao plantio no solo.

Assim como várias outras plantas, podem ser encontradas em inúmeras variedades e híbridos. A planta da camélia é bastante bonita, principalmente por ser um arbusto formado por uma folhagem brilhante – suas folhas são elípticas, cerosas e coriáceas, podendo ser serrilhadas ou denteadas.

Tal folhagem se mantém firme por todo o ano. Seu tronco é lenhoso. Suas flores são solitárias, podendo ser dos mais diversos tipos: você encontra flores grandes ou pequenas, de pétalas simples ou dobradas e de cores variadas, como:

Camélia branca
camélia branca

Camélia rosa
camelia rosa

Camélia vermelha
camélia vermelha

Embora essas cores sejam as mais comuns, é possível visualizar as flores de camélia bicolores.

São flores resistentes e podem ser colhidas para decoração de arranjos florais, especialmente compondo com outras flores. No entanto, é fundamental que você não toque nas pétalas caso queira que as camélias durem vários dias com a mesma beleza.

Se tocadas, manchas escuras começam a aparecer pelas pétalas da camélia, o que pode comprometer significativamente o visual desta incrível planta.

Cultivo e manutenção de camélias
A camélia aprecia muita umidade. Se não mora numa região úmida, precisará regar assim que estiver quente ou investir numa rega gota a gota. A cobertura morta também limitará a evaporação.

Em vasos, o reenvasamento é recomendado a cada 2 ou 3 anos para permitir que a camélia floresça em boas condições.

No inverno, deve-se proteger a camélia pois as raízes são sensíveis ao frio. Para fazer isso, cerque os vasos com um plástico de bolhas ou filtro de palha e cubra as camélias no jardim com uma camada espessa de casca de pínus.

camelias-2

Poda da camélia
A poda da camélia não é necessária, a menos que queira dar-lhe uma forma particular. Em alguns cultivares brancos, a chuva torna as flores castanhas após uma chuva torrencial. Portanto, pode-se considerar a remoção das flores quando estiverem estragadas.

A poda é feita no fim da floração, entre fevereiro e abril para as camélias japonesas.

Doenças e parasitas da camélia
Se a folhagem começar a amarelar e cair, não há necessidade de culpar nenhuma praga: é mais provável que a causa seja o excesso de calcário no solo. Esta clorose pode ser controlada adicionando terra para plantas ácidas e pulverizando com anti-clorose.

Vigie regularmente a presença de “depósitos de cinza” nas folhas da camélia: este fungo fuliginoso atesta a presença de cochonilhas. Evite a invasão borrifando uma solução de sabão preto na folhagem e regando preventivamente com água destilada.

chuvas-1