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Com a proximidade do inverno, pode ser interessante ter algumas espécies que florescem nesta estação, trazendo um colorido para o lar. As hastes florais atingem cerca de 25 cm de altura e carregam uma única flor, que pode se apresentar de diversas cores, entre branco, vermelho, rosa, salmão, púrpura e combinações diferentes.

Em algumas variedades, as bordas das pétalas apresentam-se ondulados.

Seu porte pequeno possibilita acomodá-la em qualquer cantinho, desde que seja um local bem iluminado.

Sua floração, de grande interesse ornamental, acontece geralmente nos meses de inverno, e sua propagação é feita por sementes. Em regiões de clima mais frio, o ciclame pode ser cultivado como bordadura de canteiros e como forração em jardins.

Também conhecido como Ciclame da Pérsia ou Ciclame de Alepo, o Cyclamen persicum, como foi batizado cientificamente, pertence à família das Primuláceas e tem origem nas Ilhas Gregas.

É uma ótima opção de planta com flores para ambientes internos também, principalmente aqueles onde se precisa de concentração, tranquilidade e relaxamento, como escritórios e consultórios.

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Como cuidar
O ciclame é uma planta de meia-sombra, porém precisa de muita luz indireta para florescer. Não é aconselhável tomar sol direto entre 11h e 17 h. Esta espécie prefere um clima mais ameno e frio, quando consegue sua melhor produtividade.

Regas
É uma planta que gosta de água, mas não tolera o solo encharcado. Invista nas regas apenas duas vezes na semana, sempre nos horários mais frescos do dia. No inverno, pode até reduzir essa quantidade de água se o solo estiver úmido.

Como cuidar do ciclame em vasos
A espécie prefere solo argiloso. Quando plantada em vasos, a mistura de solo recomendada é de duas partes de terra comum de jardim, duas de terra orgânica vegetal e uma de areia média lavada.

Em canteiros
Em em extensos gramados, o ciclame também pode ser plantado em maciços, sempre com limitador de grama para sua proteção no momento da manutenção.

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Flores
Suas flores são muito delicadas, acetinadas, e podem assumir diversas cores, como branco rosado, rosa e vermelho, as quais brotam de rizomas (tubérculos) onde conseguem armazenar grande quantidade de energia.

Os botões devem aparecer no fim de março ou em abril, numa sucessão de flores que durará até outubro. Nessa época de crescimento, deixe a planta em ambiente com cerca de 10 a 15°C e boa iluminação, evitando o sol direto, a fim de que as flores não feneçam muito depressa.

Adube com fertilizante líquido a cada duas ou três semanas, para auxiliar o desenvolvimento do exemplar.

Esse gênero aprecia um pouco de ar fresco e de umidade enquanto estiver florescendo. Remova qualquer folha ou flor que morrer, dando uma rápida girada em sua haste, de forma que ela se quebre junto à superfície do cormo.

No final da primavera, quando o exemplar inteiro começa a se extinguir, diminua aos poucos a quantidade de água fornecida à planta. Assim, evita-se um crescimento temporão, ajudando-se o inicio do período de dormência. Daí em diante, molhe o composto apenas para que não resseque.

Depois da florada, quando já não houver mais folhas, e se o exemplar estiver muito apertado no vaso, proceda ao replantio.

Talvez você precise trocar os recipientes todos os anos, mas só o faça quando as raízes realmente estiverem amontoadas. O ciclame prefere um pouco de aperto para florescer.

Utilize terra adubada – com substratos preparados ricos em matéria orgânica – sobre uma boa camada de pedregulho, para melhor drenagem e sempre em locais protegidos.

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Propagação
Quando se tem bastante prática em jardinagem, torna-se possível conseguir ciclames por sementes. Semeie de janeiro a março.

Mantenha a sementeira entre 18º e 24°C, em local muito sombreado e quente. Umedeça o solo de leve; as germinações devem aparecer no prazo de cinco a seis semanas.

Transplante as mudas para vasos individuais de 5 cm, umedeça o composto e deixe-os entre 15 e 18°C. Vá trocando o tamanho dos vasos assim que as raízes crescerem demais. Por volta de novembro, os exemplares devem estar em recipientes com 10 a 15 cm de boca. Adube a cada seis semanas. Depois de abril, trate a planta como adulta.

Ao dividir um cormo, remova a terra de suas raízes. Deixe brotos de folhas nas duas metades. Pulverize o corte com enxofre. Plante cada metade em vasos separados e mantenha-as em local fresco.

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Problemas e soluções
O excesso de água pode levar à descoloração das folhas e, no final, ao apodrecimento das raízes, do cormo e dos caules. Deixe a planta em local mais seco e arejado; corte as partes afetadas e molhe o ciclame com o método do prato com água, nunca diretamente no solo.

Folhas murchas e amareladas revelam que o ar está seco e a temperatura muito alta, ou que a planta permaneceu por longo tempo ao sol. Mude-a para um lugar de meia-sombra que, porém, possua claridade. Deixe o solo úmido e à temperatura de 15 a 18°C.

Atenção!
O ciclame é uma planta tóxica para pets, portanto, a recomendação é manter longe do acesso dos cachorros e gatos curiosos.

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Cryptanthus acaulis

A Bromélia-cryptanthus é uma espécie originária da Flórida, da América Central e também do Brasil. Sua principal característica são suas folhas estreitas e alongadas em formato de estrela.

Suas flores geralmente são brancas e as folhas, de um verde vivo. No entanto, existem alguns tipos da espécie com folhas avermelhadas ou rosadas.

A espécie é bastante resistente e pode ser cultivada tanto em áreas externas como em ambientes fechados como apartamentos.

Ela pode ser usada tanto em jardins sem sol direto ou em ambientes internos, como em apartamentos, por ser uma planta versátil e resistente que pode ser cultivada na sombra ou meia-sombra.

Por isso, ela também pode ser cultivada em regiões menos ensolaradas do país, como no Sul. Quanto à rega, a orientação é manter a espécie úmida, mas sem excessos.

Cryptanthus acaulis

Bastante rústico e de fácil cultivo, prefere solo rico em matéria orgânica. Sugestão de mistura: 02 partes de composto orgânico, 01 parte de terra comum de jardim e 01 parte de terra vegetal.

Para fazer o plantio da bromélia-cryptanthus em um ambiente doméstico, recomenda-se usar um substrato rico em composto orgânico e poroso, com areia grossa e musgo seco em partes iguais.

A adubação poder ser feita também diluindo o adubo foliar ou mesmo o granulado formulação 10-4-16 ou similar, e aspergindo a mistura sobre as folhas.

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Mas atenção: quem for cultivar a planta em um ambiente com sol muito forte deve tomar cuidado para não expor demais a espécie à luz solar após a aplicação do adubo. Do contrário, podem ocorrer queimaduras nas folhas.

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O destaque é a planta-zebra, também conhecida como rabo-de-tatu ou suculenta zebra. Ela possui folhas em forma de lança com o ápice curvadinho e verrugas brancas na parte inferior, o que confere um charme todo especial com formato e textura peculiares.

Essa suculenta pode ser cultivada em qualquer região do Brasil, mas prefere climas com temperaturas mais amenas. Ela é mais indicada para ambientes de meia-sombra, em que há aquele solzinho bem fraquinho da manhã ou do final da tarde.

Porém, se você mora em uma região muito quente e abafada, prefira ambientes apenas com boa luminosidade. Ela não pode, contudo, ficar no sol pleno.

Cultivo em vasos
Este plantio é recomendado se você tiver acesso a um substrato com ótima drenagem e que não acumule água. Suculentas costumam não gostar de substratos compactados, pois têm uma grande facilidade em desenvolver infecções fúngicas e bacterianas quando a umidade está em excesso.

Outro ponto muito importante é sempre preferir vasos com furos na base para o excesso de água da rega nunca ficar acumulado, podendo se tornar um foco de dengue. Assim, ela poderá receber regas generosas e adubação regular, fazendo com cresça rapidamente e fique mais bonita.

Quando oferecemos as condições ideais para a suculenta, podem surgir muitas brotações laterais que podem ser separadas da planta-mãe para fazer mudas.

Haworthia fasciata

Como plantar
1.
Inicie com uma camada de drenagem, que pode ser feita com argila expandida, telhas quebradinhas, brita, isopor picado ou qualquer material bem duro que possa ser colocado no fundo do vaso.

2. Adicione uma manta para não deixar o substrato se misturar às pedrinhas da camada de drenagem e entupir o furo do recipiente.

Você pode optar por manta bidim, um pedacinho de tecido velho, jornal, ou até filtro de café usado. Essa etapa também é fundamental para evitar que a terra escorra para o fundo do vaso.

3. Em seguida, coloque um substrato bem soltinho e drenável. Ele pode ser elaborado misturando terra vegetal e areia de construção. Além disso, existem inúmeros componentes que ajudam a dar essa leveza e aeração ao substrato, como a casca de arroz carbonizada, por exemplo.

4. Plante a sua zebrinha com cuidado para não compactar o substrato. Não é necessário apertá-la, mas deixá-la firme. Depois, dê umas batidinhas no vaso para que o substrato vá se assentando.

5. Você não precisa cobrir o substrato com algum material. Porém, para dar um acabamento mais elegante, você pode adicionar seixos pequenos, caquinhos de telha (que é um composto inorgânico) ou areia.

Haworthia fasciata

Cuidados e adubação
As suculentas não são muito exigentes quanto à fertilização. Uma sugestão é escolher adubos bem completos. Quanto mais letrinhas da tabela periódica melhor e não somente o clássico NPK (N de Nitrogênio, P de fósforo e K de potássio).

Sempre leia com atenção a recomendação do fabricante quanto à forma de uso e o intervalo de aplicação. Essas informações variam de acordo com a marca do produto.

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Chlorophytum comosum

A conhecida clorofito é uma dessas plantas que precisam de poucos cuidados no seu cultivo. A espécie tem um formato bem específico, com uma folhagem alongada e densa, que já lhe rendeu diversos nomes populares: gravatinha, planta-aranha e até paulistinha são alguns dos “apelidos” da espécie.

No entanto, o clorofito acaba gerando uma certa confusão por apresentar diversas variedades.

Origem e como usá-la em casa
A espécie é originária da África do Sul, o seu habitat natural são os vales fluviais florestados, regiões montanhosas e matagais. Dentre as características principais do clorofito, estão seu porte pequeno e suas folhas pontiagudas.

A espécie até costuma dar algumas flores brancas durante o verão, mas o grande charme da planta está mesmo na folhagem.

Versatilidade é o que define os clorofitos. Eles podem ser usados tanto na área externa quanto em ambientes internos, diretamente no solo ou em vasos.

Uma dica é usar a espécie para criar bordaduras e desenhos em grandes canteiros, ou usá-las como forração em vasos para plantas mais altas em áreas externas.

Luminosidade
É aí que muita gente acaba se confundindo. Para saber qual o ambiente e luminosidade ideal para a sua planta, é fundamental identificar a variedade do seu clorofito.

Clorofito variegata

Basicamente, existem três versões mais cultivadas da planta: o clorofito verde, o Clorofito variegatum e o Clorofito vittatum.

O clorofito que deu origem a todos os outros é o clorofito verde: ele é caracterizado por folhas inteiras verdes. É bastante resistente, e pode ser usada dentro de casa, mas prefere áreas com muito Sol.

Já o Clorofito variegatum tem folhas com o centro verde e bordas brancas, e é muito utilizado para bordaduras em áreas externas e em pleno Sol.

A última variação é perfeita para ser usada dentro de casa, e é o clorofito Vittatum, que tem folhas com as partes centrais claras e bordas verdes. É uma planta que aprecia o solo fértil e ambientes de meia-sombra.

Cuidados básicos
Identificado o tipo de clorofito e colocando-o em seu ambiente ideal, Sara explica que a planta exige poucos cuidados. É uma espécie que gosta de solo rico em composto orgânico e úmido, por isso pode abusar de substratos prontos.

Chlorophytum comosum “Variegatum”

Mas uma dica caseira é usar casca de ovo triturada ou borra-de-café. Ela também não é uma espécie tóxica, sendo considerada uma planta que pode ser usada tranquilamente em ambientes com cães e gatos.

Por fim, quanto à rega, Primeiro é necessário avaliar se a planta estará no Sol ou em meia-sombra, já que o ideal é manter o solo úmido.

Para ambientes internos, pode-se regar apenas uma vez por semana, enquanto nas áreas externas pode-se fazer a rega de duas a três vezes na semana, em dias muito ensolarados.

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