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Lycaste aromatica 1
As orquídeas exercem um grande fascínio entre as pessoas e é comum que a cada dia mais elas passem a ser procuradas nas floriculturas e aumente o interesse em cultivá-las. E quanto mais as pessoas descobrem as orquídeas, mas passam a ter curiosidade sobre as diversas espécies dessa planta.

Algumas são bem mais populares que as outras e existem dois fatores que explicam essa “preferência”: a diversidade de matizes com cores e o quanto dura a floração. E neste quesito, a orquídea Lycaste ganha espaço e muitos admiradores, sendo uma das orquídeas mais procuradas por quem ama essa espécie de planta.

É possível encontrar vários tipos de orquídea Lycaste, as 4 principais vocês irão conhecer agora:

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1 – Lycaste Cruente
Essa espécie de orquídea tem suas origens nas Américas do Sul e Central, estudos revelam que ela possa ser derivada de orquídeas da Colômbia, as endêmicas. Durante muito tempo essa espécie entrou para lista das plantas de um alto grau de dificuldade de cultivo, o que não era verdade.

O que aconteceu é que ela era confundida com uma outra orquídea, a Maxillaria, essa sim, um tipo difícil de plantar. A separação foi possível graças a um botânico inglês, John Lindley. Uma vez desfeito o engano, se sabe que não está entre as mais fáceis de cultivo, a Lycaste cruente, porém, não é tão difícil, sendo assim, pode ser considerada de nível médio de dificuldade de cultivo.

Lycaste Macrophylla
2 – Lycaste Macrophylla
A verdade é que são catalogadas exatamente 30 espécies de orquídea Lycaste, sendo que quase todas elas são epífitas, isto é, se desenvolvem em tronco de árvores, o que não impede que sejam cultivadas diretamente no solo. O tamanho da Lycaste Macrophylla não superar os 15 cm e o seu modo de desenvolvimento é entouceirada com raízes curtas.

Essas raízes além de curtas são ladeadas por pseudobulbos. Outra característica dessa planta que merece destaque são as suas folhas, grandes e vistosas, as nervuras são aparentes e em cada bulbo, nascem de 3 em 3. As folhas são chamadas de caducas porque caem logo depois que as flores aparecem.

Lycaste Deppei
3 – Lycaste Deppei
A flor desse tipo de orquídea nasce solitária em cada um dos bulbos, pode acontecer de nascer no máximo duas juntos, mas é muito raro que isso aconteça. Depois elas têm as suas sépalas, que são três, que se abrem e o formato que se vê é de um cálice triangular.

As sépalas são maiores que o labelo e que as pétalas e as fixam sem pecíolo junto ao suporte diretamente. São bem coloridas podendo variar entre branca, roxa ou amarela.

A orquídea Lycaste, falando de um modo geral, isto é, de todos os tipos, gostam de muita umidade relativa do ar e ao mesmo tempo que o sol chegue até elas com um pouco de sombra, principalmente se for aquele forte do meio dia. Também aprecia a luminosidade da manhã e vespertina. O ideal é deixá-la em uma área que tenha sombra em mais ou menos 50% e quando chegam os dias de calor forte do verão, nos horários de maiores temperaturas é recomendado colocá-las na sombra.

Lycaste Lasioglossa
4 – Lycaste Lasioglossa
Elas podem ser plantadas em vasos e também serem fixadas no tronco das árvores. No caso dos vasos, elas precisam de  um substrato que contenha casca de pinheiro, carvão vegetal, fibra de coco, musgo ou perlita.

É necessário dar uma atenção especial a quantidade de vento que chega até esse tipo de orquídea Lycaste, ela precisa de uma boa movimentação de ar, principalmente quando chega o momento das suas flores surgirem.

O adubo deverá ser feito a cada 15 dias ou no máximo a cada semana e devem ser usados fertilizantes orgânicos enriquecidos com potássio e nitrogênio. Deve-se cuidar para não encharcá-las durante a rega, mas ao mesmo tempo a água deve ser abundante e colocada no rizoma diretamente.

Dicas para não errar no cultivo da Orquídea Lycaste
Já se sabe que as orquídeas Lycastes são plantas decíduas, um bom exemplo é a aquela aromática com flores amareles, a Lycaste skinneri. As flores desse tipo de orquídea, por exemplo, são cerosas, formam grandes triângulos e duram por muito tempo. Sem falar que uma das principais características dessas plantas são as folhas, normalmente plissadas e os pseudobulbos arredondados.

O tipo de luminosidade que as orquídeas Lycaste precisam: para cultivá-las é necessário prestar atenção na luz que chegará até elas. As que são decíduas precisam ficar no sombreamento que pode variar de 50% a 70%. As que estão sempre verdinhas podem ficar num sombreamento que varia entre 60% a 80%.

É necessário também observar a temperatura para o cultivo desse tipo de planta: aquelas que estão sempre verde podem ficar durante o dia em temperaturas que variam 24 a 27ºC e durante à noite 16ºC. No caso das decíduas, elas suportam e pedem mais calor, 35ºC durante o dia e 10ºC durante a noite.

lycaste skinneri alba X rosea
Atenção a rega: durante todo o período de desenvolvimento da planta depois do cultivo a rega deve ser abundante, mas cuidado para não encharcá-la. Observe se o substrato está começando a secar e esse é o sinal verde para regar novamente.

Outro detalhe é que as orquídeas Lycaste decíduas devem ter a terra seca quase por completo quando elas estão sem folhas, enquanto as que estão sempre verdinhas, o período de quase seca é quando se formam os pseudobulbos. As folhas não devem ser molhadas nunca.

Umidade: Elas gostam de umidade e o nível ideal pode variar entre 40% a 70% e é importante que estejam em um lugar que exista uma boa circulação de ar para que elas não fiquem com fungos que destroem as folhas.

Adubo: É muito necessário e deve ser intenso enquanto a planta está crescendo. A recomendação é usar a fórmula 30-10-10 no verão e no outono 10-30-20.

Replantio: Ele deverá ser feito durante a primavera e não esqueça que é importante manter alta umidade e substrato seco esperando as novas raízes.

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Ruttya Fruticosa

A planta-coelhinho é um arbusto com tamanho que varia de 2 a 3 m. Suas flores são bastante bizarras, por se assemelhar a um coelho, e ao mesmo tempo mostrando um grande encanto e magia.

As essa planta não é uma exceção em sua família, a Acanthaceae. Dela fazem parte mais de 200 tipos e beiram as 3000 espécies diferentes, sem contar todas as suas variedades. Desse mundo de planta fazem parte os famosos e charmosos “camarões”.

No Brasil são originários algo em torno de 40 gêneros, sendo que dessas se originam aproximadamente 500 espécies. A metade dos gêneros foram trazidos para cá, introduzidos.

As flores apresentam duas pétalas, que, unidas, lembram a cabeça de um coelhinho. Quando se observa ao longe o arbusto, logo na primeira vez, pode-se notar certo nível de desproporção entre o tamanho da flor e o da planta em si.

Isso porque as flores são bem miúdas, e o arbusto é bem grande. Olhando a grosso modo, certamente verá várias orelhas de lebre espalhadas pelos arbustos.

Muitos a chamam popularmente de coelhinho, sendo uma planta perfeita para se ter em qualquer jardim, pois ela, por si só, já embeleza e atrai muito olhares curiosos e admirados. Essa aparência diferente da flor não é nenhum defeito estético, já que seus ramos estão sempre repletos de flores iguais, que formam um espetáculo à parte.

Ruttya Fruticosa laranja

Cuidados com a planta
A planta-coelhinho é uma planta que permite as podas regulares e fica até mais viva e bonita sempre que isso ocorre. Em razão de aceitar bem às podas, ela além de embelezar o jardim, ainda atua como maciço ou cerca viva, para canteiros aberto ou fechados. Porém, para não colocar a perder todo o show de beleza das flores, a poda deve ser efetuada sempre após a florada, sempre na estação do outono, quando ocorre a diminuição das flores.

Utilização
Esse tipo de arbusto pode ser utilizado em qualquer tipo de canteiro ou jardim, especialmente em lugares onde possuam bancos para descanso. Ainda que as pessoas não gostem muito da aparência das flores da planta-coelhinho, depois de plantada o espetáculo pode ser ainda maior, visto que a mesma será frequentemente visitada por beija-flores e colibris que vêm em busca o néctar das flores, além do que, as cores fortes atraem ainda mais esses charmosos bichinhos.

As folhas dessa planta possuem formato ovalado e coloração verde bastante vibrante, medindo cerca de 08 cm cada uma.

As flores aparecem mais nas terminações dos arbustos e cada um dos galhos pode vir a ganhar até cinco flores tubulares com aqueles formatos diferenciados e encantadores, cheinhas de néctar, atraindo um grande número de visitantes. Claro que a atração de outras espécies não acontece somente em decorrência da abundancia de néctar, mas ainda por causa das suas duas pétalas laranja e vermelhas, sendo que a parte inferior possui formato abaulado, numa tonalidade vermelho escuro com uma parte mais preta na base.

Ruttya Fruticosa1

O fruto dessa flor nada mais que uma cápsula em formato de elipse com coloração amarronzada, que tem no máximo a presença de quatro sementes, que, como em outras espécies que pertencem à mesma família, são lançadas longe quando a cápsula se abre logo que amadurece. Ele se reproduz através das sementes ou ainda através de mudas.

Apesar de ser uma planta muito bonita seu cultivo não é tão difundido quanto se espera, mas a mesma pode ser perfeitamente plantada em climas subtropicais e tropicais, e até mesmo no temperado, onde, a ela atua como semi-decídua, já no caso de ter de enfrentar temperaturas mais baixas, especialmente aquelas mais radicais, para economizar sua energia ela se faz de suas partes mais altas, retendo mais líquido e mantendo sua saúde.

Porém, que a vê-la assim não é necessário susto, a mesma recuperará toda a sua beleza e vivacidade logo a partir de suas raízes assim que chegar a tão esperada época da primavera, estação das flores.

Esta espécie de arbusto se desenvolve muito bem se tiver um sol bastante evidente sobre eles, mas, ainda assim, pode ter lindas flores se ficar à meia sombra, mas nunca escondido totalmente do sol e da claridade, que lhe proporcionam beleza e vivacidade.

Assim como várias outras flores, a Ruttya fruticosa não precisa de água em abundância e nem gosta muito de solo encharcado, por isso, a rega da mesma deve ser feita somente quando sentir que o solo, na parte de cima, está mais ressecado.

Além disso, a quantidade de água a ser usada não precisa ser exagerada, senão escoará totalmente e levará consigo todos os nutrientes indispensáveis à boa saúde da planta.

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Crassula rupestris ssp. marnieriana

A grande maioria dos cactos e suculentas necessita ser transplantados em média de 3 a 5 anos depois de plantados. Se o vaso está cheio, necessariamente não é sinal de que é a hora do transplante para outro vaso, ou mesmo transplante para o jardim.

Fique atento, pois o sinal de que esta na hora do transplante é quando as raízes já estão saindo para fora dos buracos dos vasos. Caso não haja raízes próximas aos buracos de drenagem, espere mais um pouco, pois até esse momento não existe uma real necessidade de transplantar a espécie.

A época mais indicada para transplante é durante a época de crescimento, na grande maioria das espécies de suculentas e cactos é no início da Primavera.

O procedimento correto para o transplante começa pelo cuidado com sua planta, jamais puxe-a para fora do recipiente, você pode acabar quebrando sua planta ou quebrando suas raízes, o que pode levá-la a morte.

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Para soltar mais facilmente as raízes, sem danificá-las, se estiverem em recipientes de plástico, primeiramente deixe que solo esteja bem seco, então aperte o recipiente em toda a sua volta, para ir soltando o solo e raízes. Logo em seguida, vire o recipiente de lado e a planta deslizará para fora.

Se estiver em recipiente de cerâmica, vire-o de cabeça pra baixo e a planta vai se soltar naturalmente. Caso isso não ocorra, empurre a planta com uma caneta introduzida nos buracos de drenagem. Tome cuidado com os espinhos ao manusear os cactos.

Após a retirada da planta, antes de transplantar para o novo recipiente, de uma podada nas raízes, principalmente nas partes onde quebraram e que estejam enroladas, o que prejudica o crescimento da planta.

Após esses procedimentos sua planta estará pronta para ir para o novo substrato e recipiente.

Dica: Vale lembrar que após o transplante é necessário esperar alguns dias pra regar e algumas semanas para fertilizar.

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Orquídea Phalaenopsis
A  Phalaenopsis é uma das orquídeas mais conhecidas, baratas e por essa razão são bem fáceis de encontrar em floristas, viveiros e cada vez mais em supermercados.

Conhecida como a orquídea-borboleta pelo formato da flor quando está aberta, a Phalaenopsis é talvez a melhor espécie de orquídea para se ter em casa, por ser muito fácil de cuidar e por florir com abundância, por vezes por mais de uma vez num ano, podendo cada floração durar até 3 meses. Além disso, as flores são extremamente atraentes, têm cores variadas e possuem um aspecto delicado, sendo por isso muito decorativas.

Origem
Originária de países da Ásia (Filipinas, Indonésia, Malásia, Sumatra, China e Taiwan), encontra o seu habitat natural nas florestas tropicais, em troncos de árvores onde se agarra através das raízes (é epífita), protegendo-se do sol forte e da luminosidade excessiva e beneficiando da umidade própria do ambiente, absolutamente necessária para o seu desenvolvimento saudável. Se pretende plantar uma orquídea num tronco de árvore, faça-o quando não tem flores e coloque-a no lado onde bata menos sol ou mesmo sol nenhum, e no inverno terá de ser protegida com uma “tenda” têxtil para que não apanhe frio em excesso.

Orquídea Phalaenopsis 1

Cultivo
A temperatura ambiente e as condições existentes dentro de casa são por regra suficientes para se poder cultivar uma Phalaenopsis sem problemas, embora seja particularmente importante respeitar o tipo de vaso que deve ser utilizado, a qualidade do meio onde é plantada, a luminosidade a que está sujeita e a quantidade e frequência das regas. O vaso pode ser de barro ou preferencialmente de plástico, para deixar a luz entrar nas raízes.

Muitas pessoas jogam fora as plantas quando têm apenas folhas, logo após as flores secarem e caírem. As Phalaenopsis duram uma eternidade dentro de casa. Nas plantas mais saudáveis é possível obter novas hastes com flores após a primeira floração, cortando 2 cm acima do terceiro nó, contado a partir do pé da haste.

Na época própria, em geral um ano depois, irá surgir uma nova haste a partir desse ponto, ou mesmo mais do que uma haste, e dela surgirão flores novas em regra iguais às anteriores. Por esta razão não devem serem rejeitadas depois de qualquer floração, pois sujeitando a planta a uma manutenção adequada ela irá florir de novo, uma e mais vezes, no prazo de um ano e por muitos anos.

Luz
As Phalaenopsis, como citado acima, existem em florestas tropicais com luz apenas filtrada pela copas das árvores, sob temperaturas quentes e muita umidade ambiente, quando cultivadas dentro de casa apenas exigem que o sol não incida nas folhas diretamente, pois queimam-se facilmente.

Desenvolver-se-ão bem no parapeito de uma janela virada a leste, do lado em que nasce o sol quando este ainda está fraco. Suporta também janelas ou locais virados a sul ou a oeste, mais uma vez desde que protegidas dos raios de sol direto.

Em regiões de invernos mais frios e sombrios, é aconselhável colocar junto a uma janela virada a sul ou até compensar a luminosidade insuficiente com luz artificial, através de lâmpadas fluorescentes com formato de tubo.

Quatro lâmpadas montadas num suporte complementadas por lâmpadas incandescentes colocadas acima das plantas a uma distância de 15 a 30 cm, durante 12 a 16 horas por dia, ajudarão a manter a Phalaenopsis saudável e fértil.

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Regas
A rega é particularmente importante e crítica para a sobrevivência da Phalaenopsis. Como não têm órgãos preparados para a reserva de água a não ser as folhas, não podem ser sujeitas a períodos de seca, pois não resistem à falta de umidade.

O procedimento correto é mergulhar o vaso com a planta totalmente em água não muito fria e tirá-la ao fim de uma meia hora, deixando escorrer o excesso antes de colocar o vaso no local definitivo. Só se deverá voltar a regar quando a superfície do substrato estiver quase, mas não totalmente, seca.

Em locais com verões muito quentes e com baixo grau de umidade, será provavelmente necessário regar dia sim, dia não. Já no inverno e em locais mais frios, bastará fazê-lo de dez em dez dias. Regue apenas de manhã, para permitir que quando chegar a noite as folhas já estarão secas, o que evitará manchas negras e podridão das raízes. E nunca deixe acumular água no pratinho por baixo do vaso.

Umidade
Como já citado, a umidade é muito importante para a Phalaenopsis, sendo recomendado um grau de umidade ambiente entre os 50 e os 80%. Em climas úmidos ou em estufas controladas, é absolutamente essencial que o ar seja renovado, o que pode ser feito com uma pequena ventoinha num nível fraco e girando levemente. Dentro de casa é aconselhável colocar pedrinhas por baixo dos vasos, para que algum excesso de água não entre em contato com o substrato e por sua vez com as raízes, apodrecendo-as.

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Fertilização
Fertilizar sempre no mesmo dia da semana, especialmente se o tempo estiver quente,  pois é a época em que estas plantas se desenvolvem mais. A Phalaenopsis gosta de rotinas na fertilização, por isso marque um dia da semana e faça-o sempre nesse dia.

Quando se utiliza substrato especial para orquídeas feito com cascas de pinheiro e fibra de coco, utiliza-se um fertilizante com elevado azoto (30-10-10) duas vezes por mês. Nas outras fertilizações, um fertilizante equilibrado (10-10-10) é suficiente. Para obter novas florações é indicado o uso de fertilizante com elevado grau de fósforo (10-30-20).

Em todos estes casos, porém, deve aplicar-se apenas metade da dose recomendada na embalagem do fertilizante, devendo ao fim de três sequências de fertilização intervalar com uma rega intensa com o vaso por baixo da torneira, ou dentro de um recipiente com água tépida, para que os sais que possam ter ficado incrustados no substrato possam ser descartados melhorando a qualidade global do meio. No inverno podem reduzir-se as regas para duas vezes ao mês e o fertilizante para ¼ da dose recomendada na embalagem, ou seja, com fraca intensidade.

Resistência
Em geral as temperaturas ideais para a Phalaenopsis são de 16º C de noite e entre 24º e 29º C (ou mais) durante o dia. Com temperaturas mais elevadas os máximos não devem ultrapassar os 32º a 35º C, porque com tempo quente o sistema vegetativo desenvolve-se mais rapidamente, sendo necessário providenciar renovação sistemática do ar e umidade continuada.

Esta opção existe geralmente em pontos de venda onde as estufas são controladas por forma a obter-se as condições ideais para uma mais rápida e abundante floração, simulando o clima tropical.

Para proporcionar a formação das hastes que darão flor é aconselhável manter a planta no outono a temperaturas perto dos 13º C durante algumas semanas. Variação de amplitudes térmicas frequentes e agudas pode traduzir-se na queda dos botões florais antes da sua abertura.

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Propagação
A Phalaenopsis propaga-se através de novos pés que vão surgindo nas hastes (keikis). Retiram-se as novas pequenas plantas quando as raízes têm cerca de 5 a 7 cm, com cuidado para não danificar a planta mãe e transferem-se, de preferência na primavera, logo após a floração, para um novo vaso.

O substrato utilizado deve ser poroso por forma a permitir a aereação e a não compressão das raízes. Sendo epífita, as raízes só necessitam do solo para se agarrarem e não devem ficar sufocadas.

Habitualmente numa planta madura a mudança do substrato faz-se de dois em dois ou de três em três anos. Em geral quando as raízes se decompõem ficam castanhas ou pretas, sinal de que o substrato está esgotado e que é necessário mudar a planta para outro vaso com novo substrato.

É possível deixar mais do que um pé no mesmo vaso, desde que se confirme que as raízes estão vivas e sãs. Este aspecto é reconhecido pela cor das mesmas: se estiverem cinzentas claro ou verdes, estão sãs. Se estiverem pretas, secas e castanhas, estão mortas.

Para substituir o substrato, vira-se o vaso de cabeça para baixo segurando a planta numa mão por cima de uma superfície limpa onde se vai trabalhar. Cortam-se as raízes mortas com cuidado depois de retirado todo o substrato com uma mão, enquanto com a outra se segura na planta, e coloca-se a planta já limpa das raízes velhas noutro vaso com novo substrato.

Pode-se puxar pedaços do substrato, cascas e torrões que fiquem agarrados às raízes, desde que se faça com cuidado não danificando as raízes boas que têm em geral a pontinha verde ou cinzenta clara.

Quando se coloca a planta no novo vaso, coloca-se primeiro metade do substrato, espalha-se as raízes regularmente por cima e cobre-se o resto com mais substrato, tendo o cuidado de calcar para que a planta fique segura (a firmeza é essencial para que a Phalaenopsis se sinta bem dentro do vaso), de modo a que a junção das raízes com as folhas se situe ligeiramente acima da superfície do substrato.

Também há quem molhe bem as raízes  antes de envasar, para facilitar a retirada do substrato que irá ser substituído. Em todo o caso não esquecer que água a mais é fatal para esta planta, logo, deixe-a secar um pouco antes de voltar a colocar no vaso definitivo, depois de mudar de vaso e regar de novo. Para as plantas menores deve utilizar-se um substrato mais fino, enquanto que para as plantas maiores pode utilizar-se um substrato mais graúdo.

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