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sol-da-mata

Família: Fabaceae
Conhecida também como: Chapéu-de-praia, sol-da-mata, rosa-da-mata, sol-da-bolívia, palo-de-cruz, rosa-da-montanha, bráunia.

Esta árvore de pequeno porte (mede entre 6 e 8 m de altura), possui tronco com dimensões de variam de 20 a 30 cm de diâmetro. A casca é fina e as folhas compostas. Uma curiosidade: na formação de ramos e folhas novas, é formado um tufo de folhas róseo-arroxeadas e pontuações de cor vinho. Suas flores são vermelhas e grandes (daí a referência do nome popular). Já os frutos são vagens achatadas, com poucas sementes disponíveis.

Originária do Brasil com ocorrência natural no norte da região amazônica, em especial o Estado do Amazonas, na floresta pluvial de terra firme.
Difícil não ficar admirado com o tamanho, a cor e o formato das flores desta árvore. O nome sol-da-mata vem delas. Têm cerca de 25 c de diâmetro, são vermelhas (com miolinho amarelo em cada gomo) e redondas, como o astro-rei em final de tarde de inverno.

Sua principal função é justamente encantar quem a vê, já que sua madeira, embora usada para caixotaria e confecção de brinquedos, é mole e de baixa durabilidade (costuma apodrecer em ambientes adversos).

O único inconveniente desta árvore (diga-se, fora da região amazônica), é que ela apresenta crescimento lento e dificilmente frutifica. Em condições normais, floresce quase o ano inteiro, com maior intensidade em setembro e outubro. Já seus frutos amadurecem de Dezembro a Fevereiro.

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Monguba

Conhecida por vários nomes, tais como: cacau-selvagem, castanheiro-da-guiana, castanhola, carolina, munguba, castanheira-da-água, cacau-falso, castanheiro-do-maranhão, sapote-grande, mamorana (especificamente no Pará) e embiratanha (Ceará).

Família: Angiospermae

A Monguba é uma árvore dotada de copa densa e arredondada. Chega a atingir de 6 a 14 m de altura e seu tronco mede entre 30 a 40 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas e flores solitárias com pétalas longas e grandes estames de ápice vermelho-vináceo. Já seu fruto é uma cápsula lenhosa, de superfície marrom-escura, que possui sementes em tom marrom-amarelado.

Originário do Brasil com ocorrência natural basicamente em toda a região amazônica, até o Maranhão. Ocorre em terrenos úmidos ou anualmente inundáveis.
O curioso desta espécie é o uso que as populações ribeirinhas fazem de suas sementes, sobretudo nas Guianas. Comestíveis, elas podem ser consumidas cruas ou cozidas, torradas ou moídas. Neste último caso, substitui o café ou o chocolate.

Seu fruto se assemelha a um cacau, só que de cor marrom-escura. Dona de ótima sombra, a monguba é mais que indicada à arborização urbana, justamente por esse bem-estar que proporciona aos transeuntes. Neste caso, o único inconveniente são seus frutos enormes. Mas vale dizer: eles são avidamente consumidos pela fauna em geral.

Afora essa aplicação, sua madeira, por ser de baixa durabilidade quando exposta ao tempo, é indicada somente para usos internos. Sua casca fibrosa, inclusive, é aplicada em cordoaria. Ela floresce de Setembro a Novembro, com os frutos vingando entre Abril e Junho. O crescimento dessa árvore é considerado rápido no campo (3 m de altura aos 2 anos).

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