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Enxerto

Enxerto é um processo de propagação de caráter vegetativo que é praticado há muito tempo, especialmente em fruticultura e floricultura. Consiste em retirar um ramo ou uma borbulha de um vegetal e inseri-los em outro. Geralmente, os enxertos são feitos entre variedades diversas da mesma espécie.

O vegetal sobre o qual se enxerta recebe o nome de cavalo ou porta enxerto. O vegetal que vai sobre o cavalo é o enxerto propriamente dito ou cavaleiro. Quando se tem, por exemplo, uma laranja forte, mas que não produz uma variedade mais doce e produtiva, porém fraca e suscetível de doenças. Também há roseiras bonitas que se enxertam em outras menos belas, porém mais fortes. Uvas, igualmente, são, em geral, cultivadas apenas em enxertos.

As vantagens da utilização de enxertos são numerosas, mas, uma das maiores é garantir que a planta que se multiplica seja exatamente a que se quer. Quando se planta de semente, não há esta garantia, pois uma planta considerada boa pode produzir sementes que dão plantas de boa ou de má qualidade. No enxerto também se abrevia a época de inicio da produção. Há outra vantagem, ainda: o enxerto possibilita propagar plantas que enraízam dificilmente. Faz-se enxerto sobre outra já enraizada e o problema está resolvido.

Existem diversos tipos de enxertos, os mais comuns são de borbulha ou escudo, os de garfo e os de copulação. A enxertia é realizada geralmente durante um período de descanso da planta. Quando é época de despertar, a gema que vai entrar em crescimento, já está transposta para o porta enxerto.

Em todos os casos, depois e amarrado o enxerto, com barbante ou com ráfia, reveste-se o conjunto da parte enxertada com cera. Esta substância é impermeável e evita a entrada de água de chuva ou de rega, que acarretaria o apodrecimento dos tecidos.

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Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de uma escova de dentes molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.Se o número de plantas for tal que impossibilite este processo, você pode usar um inseticida adequado.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. Na verdade, o encharcamento não é a causa direta do apodrecimento das raízes. O que ocorre é que os fungos ou nematóides que estavam em estado latente, ao encontrar condições favoráveis, se ativam e atacam as raízes.

No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos.

Aqui,  a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar.
Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Para combater pulgões e cochonilhas, pode-se também usar spray doméstico, tipo mata moscas, baratas, formigas, etc., feito á base de água e não de querosene. Uma outra boa opção é usar o óleo da semente de Nim que atua como inseticida e fungicida, tomando o cuidado de aplicar quando a temperatura estiver abaixo 20ºC e à sombra.

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