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As Cyrtopodiums estão entre as orquídeas predominantemente brasileiras que florescem no terceiro trimestre do ano. De fato, quase todas as espécies desse gênero, quase que exclusivamente brasileiro, florescem nesta época.

Entre as espécies mais robustas e ornamentais, temos Cyrtopodium saintlegerianum, que, com suas grandes flores amarelas e marrons, colore os cerrados da região central do Brasil, que, nesta época, apresentam as árvores sem folhas. Esta espécie é uma das poucas epífitas no gênero.

Ocorrência e hábito vegetativo
Centro-oeste brasileiro, como epífita, sobre palmeiras, às vezes no tronco, outras vezes na bainha das palmas.
Produz grandes bulbos, de mais de 60 cm, recobertos por bainhas firmemente aderidas, com 6 e, por vezes, mais folhas.

Cultivo
O Cyrtopodium saintlegerianum deve ser cultivado buscando-se reproduzir, no mais possível, as condições predominantes no cerrado brasileiro, de onde ele é originário: vasos de pouca profundidade (ou fundo de drenagem ocupando 2/3 do vaso), com substrato bastante poroso e não compactado.

Luz
Pode ser cultivada em pleno sol, havendo boa ventilação e circulação de ar. Temperatura mais adequada Dias quentes, acima de 30 º no verão e abaixo de 20 º no período seco de inverno, com boa queda de temperatura à noite.

Umidade e rega
Está adaptada às condições do cerrado, com um longo período seco que antecede a época de floração. A rega é a normal, com duas ou três por semana, sal entre julho e setembro quando deve ser reduzida para uma vez por semana.

Fertilização e tratos culturais
Fertilizantes com NPK igual, com adições periódicas de cálcio e magnésio. Aceita bem a combinação de torta de mamona, farinha de ostra e cinza de madeira.

Flor e floração
Inflorescência apical, mais vezes com hastes secundárias. Produz centenas de flores quando bem florido, com um belo espetáculo visual.

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Palmeiras

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Este grupo de plantas com mais de 3.500 espécies, da família Arecaceae (Palmae), ´r muito utilizado no paisagismo, pois além da sua exuberância natural e de ser representante da flora tropical, é de fácil cultivo e a maioria se adapta bem a ambientes internos na fase juvenil.

Além disso, são plantas de grande valor econômico, seja pela exploração comercial como, por exemplo, a extração de palmito (Euterpe edulis) e coco (Cocus nucifera) ou pelo próprio valor ornamental atribuído às mudas, em função do seu porte e espécie.

Apresentam a desvantagem de crescimento lento, além da ocorrência de desprendimento das folhas quando envelhecem. Em função disso, as palmeiras de porte médio a grande não devem ser cultivadas próximas à fiações ou construções.

As palmeiras podem ser mantidas em vasos, dependendo da espécie. As plantas, mesmo adultas, podem ser transplantadas para o solo com sucesso, desde que tenham alguns cuidados sejam observados.

As palmeiras têm grande importância nos projetos paisagísticos, principalmente em função de sua forma e rusticidade. Não devem ser cultivadas associadas a árvores, pois perdem o seu efeito visual. Podem ser cultivadas isoladamente ou em grupos, sempre em posições dominantes no jardim.

Quando plantadas formando aléias laterais em grandes jardins, oferecem um visual bastante atrativo. Em pequenos jardins, esse tipo de formação não deve ser utilizado, por neutralizar o “ponto de fuga”, proporcionando um visual pesado e desagradável.

Em um gramado extenso, a utilização de uma única planta também não destaca, promovendo apenas um corte na paisagem, sem proporcionar harmonia ou caracterizar um ponto de destaque.

O plantio de conjuntos constituídos de espécies diferentes raramente produz bom efeito, sendo mais recomendável a utilização de grupos de uma única espécie.

As palmeiras não têm função de sombreamento nem proteção contra ventos. Por não promoverem sombreamento denso, não causam problemas no desenvolvimento dos gramados, permitindo o cultivo de grama até o próximo aos seus estipes.

Apesar de não se recomendar o plantio de palmeiras de porte médio e alto junto a casas, em frente a prédios com fachada lisa, desde que haja espaço disponível, a utilização de palmeiras é interessante para oferecer proporção. Nos jardins residenciais, as palmeiras oferecem suntuosidade ao ambiente.

Existe grande número de palmeiras nativas e diversas outras exóticas, bastante adaptadas ao clima brasileiro. A escolha deve depender das características do projeto em harmonia com as características de cada espécie.

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Alguns sintomas
- Estado da planta é de aparência muito debilitada. Deficiência de micronutrientes, principalmente ferro.
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Morte das gemas apicais (Ponteiros), amarelamento das nervuras das folhas. Falta de cálcio.
- Folhas mais velha ficam amareladas e o pecíolo apresentar tons arroxeados. Falta de enxofre.
- Pouca floração, folhas escuras. Falta de fósforo.
- Amarelamento das nervuras das folhas, começando pelas mais velhas. Falta de magnésio.
- Bordos das folhas apodrecidos, caule fino e fraco. Falta de potássio.

Outros sintomas
* Sintomas: Folhagem murcha, terra seca.
Causa: Falta de água
Tratamento sugerido: Retire a planta do sol, vaporize a folhagem; depois de uma hora mergulhe a planta numa bacia molhando o substrato por imersão. Leve o bonsai para um local sombreado por alguns dias.

* Sintomas: Folhagem que murcha seguidamente e terra que seca muito rápido ou escorre pelas bordas (água não penetra no solo).
Causa: Excesso de raízes
Tratamento sugerido: Troque a terra imediatamente. Pode as raízes e use um vaso um pouco maior se necessário. Vaporize a folhagem.

* Sintomas: Folhas murchas e terra úmida.
Causa: Raízes apodrecidas
Tratamento sugerido: Retire a planta do vaso, limpe as raízes com jato de água ou mergulhe repetidas vezes numa bacia d’água; corte as raízes apodrecidas. Reenvase em composto com muita areia.

* Sintomas: Galho que muda subitamente de cor.
Causa: Vírus
Tratamento sugerido: Corte as áreas afetadas, esterilize as ferramentas usadas de modo a não contaminar outras plantas.

* Sintomas: Folhas e veios amarelados.
Causa: Deficiência mineral
Tratamento sugerido: Aplique um fertilizante mineral que inclua ferro, manganês, zinco e magnésio

* Sintomas: Topo do bonsai está com folhas queimadas e secas.
Causa: Sol muito forte
Tratamento sugerido: Retire a planta do sol, levando-a para um local mais sombreado; vaporize a folhagem.

* Sintomas: Galhos baixos do bonsai estão secando, não desenvolvem folhas novas.
Causa: Falta de sol (luminosidade) nos galhos inferiores
Tratamento sugerido: Pode o topo do bonsai eliminando o excesso de folhas, gire o vaso de vez em quando, faça uma leve fertilização, mantenha o topo com pouca folhagem.

* Sintomas: Coníferas com verde pálido, pouca brotação anual.
Causa: Ácaros ou cochonilhas
Tratamento sugerido: Aplique um inseticida mineral ou orgânico, pode os galhos com excesso de folhagem, coloque em local ensolarado.
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Epiphyllum phyllanthus
Origem: Matas ciliares de rios de todo o Brasil.

É uma herbácea epífita (que se alimenta da umidade do ar), com folhas ramificadas, longas ou Fitocládios, onde os espinhos só aparecem nos caules velhos. As flores se abrem a noite, tem forma de um tubo longo de até 15 cm com coloração amarelo-creme.

A planta resiste a baixas temperaturas de até – 6ºC, adaptando-se a qualquer altitude, preferindo lugares onde a umidade relativa do ar é alta; é bom plantá-la em covas ricas em matéria orgânica e folhas ou madeira em decomposição onde não existe umidade. Outra opção é cultivá-la em vasos suspensos com fibra de coco ou sobre arvores corticosas (na forquilha) onde as raízes possam se fixar.

As sementes são pequenas e germinam em 70 a 100 dias sob material poroso. Desse modo as plantas vão crescer lentamente. Uma outra opção é fazer mudas por estacas do caule que enraízam facilmente. Plantas multiplicadas desse modo frutificam com no máximo 2 anos.

É uma cactácea resistente a secas quando plantada no solo, de forma que as covas devem conter 500g de cinzas, 5 kg de cama de frango decomposta, 50% de terra e 50% de folhas e galhos apodrecidos ou em decomposição. Plante-as na sombra, num espaçamento de 2×2 m.

Irrigue as plantas a cada quinze dias quando não chover. Coloque 15 gramas de N-P-K 10-10-10 na superfície e em volta da planta no inicio de novembro quando estiver chovendo e cubra com 1 kg de matéria orgânica. A frutificação inicia-se com 5 anos quando cultivada por sementes e com 2 anos quando cultivada por estaquia.

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