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Flores - hidroponia

Além da aplicação na agricultura, principalmente na produção de hortaliças e alguns frutos, a hidroponia  também pode ser utilizada no cultivo de flores tanto ornamentais quanto comestíveis. Plantar diretamente no solo é a alternativa mais barata, mas fatores de risco como contaminação do solo, condições climáticas (já que a hidroponia é melhor aplicada em ambientes com luminosidade e temperatura controladas, como em estufas) e pragas podem impedir que algumas regiões possam dedicar-se ao cultivo de flores.

O cultivo de flores hidropônicas precisa ser feito em substratos inertes que suportem tanto o crescimento radicular quanto a posição em que as flores ficarão. Embora algumas espécies de flores suportem o plantio em uma solução de água e nutrientes, o ideal para o desenvolvimento de uma planta visualmente bonita e saudável são os substratos inertes sólidos.

Um dos principais benefícios do cultivo hidropônico de flores é o controle de pragas e fungos, graças à adubação e à nutrição criteriosas que a técnica exige. Graças a essa harmonia, a produção das flores pode ter grande estabilidade.

Os principais substratos inertes existentes são a casca de arroz carbonizada, muito usada na produção de gérberas (Gerbera hybrida); a fibra de coco, para gérberas e rosas (Rosa spp); o saibro – mistura de argila e areia – , para bromélias (Bromeliaceae); lã de rocha, obtida de rochas vulcânicas, para cravos (Dianthus caryophyllus); a brita, para orquídeas (Orchidaceae).

O mais utilizado para uso industrial e que rapidamente vem se difundindo para vasos hidropônicos caseiros é a espuma fenólica, por ser uma material que permite a germinação da semente sem que ela se contamine, além de permitir o perfeito enraizamento e a retenção de água aliada à boa ventilação. É preciso ter cuidado com o pH da espuma; é preciso corrigir a acidez do substrato artificial. Se a placa for fina, basta que se lave em água corrente; se a placa for grossa, usa-se os tradicionais elevadores de pH, diluindo-o em água e deixando a espuma de molho até que o pH fique em torno da neutralidade – 6,5.

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vinca

Presente em bordaduras, maciços em praças e canteiros e jardineiras, a vinca (Catharanthus roseus) é um arbusto semi-herbáceo vindo da ilha de Madagascar, na África. É uma planta eminentemente tropical mas que tolera climas subtropicais e amenos, desde que a temperatura não desça abaixo de 5º Celsius e que o clima não seja quente e úmido.

Os paisagistas urbanos gostam da vinca por ser volumosa e ter floradas praticamente o ano todo. Versátil, adapta-se à jardineiras bem cuidadas, trilhas e espaços verdes em prédios e chácaras. Suas flores são pequenas e tem diâmetro máximo de 5 cm. Com cinco pétalas e halo (o pequeno círculo colorido no centro da flor) com tons diversos, as flores da vinca são um pequeno delírio colorido, graças às tonalidades róseas, brancas, vermelhas, roxas e alaranjadas.

O solo onde a vinca ficará precisa ter matéria orgânica em abundância e ser bem drenado, arenoso até, porque o excesso de água é prejudicial à vinca. As regas, portanto, devem ser leves, apenas para umedecer o solo. O ambiente precisa estar a pleno sol; a reprodução e propagação é feita principalmente por sementes.

A vinca pode atingir até 50 cm de altura por ser muito ramificada;  em suas hastes pendem folhas verde-brilhante em forma de elipse e com nervuras muito aparentes, auxiliando na composição ornamental do arbusto.

Os alcalóides (substâncias produzidas especialmente por plantas com diversos usos fármacos e terapêuticos) que a vinca produz, a vincristina e a vimblastina, são amplamente estudados pela comunidade científica por conta de sua eficácia no combate terapêutico de diversas doenças, como o câncer (os dois alcalóides são usados em quimioterapias), diabetes e malária. O processo de extração destas substâncias é muito caro pois para isolar uma grama de vimblastina são necessários 500 kg de folhas de vinca, por isso muitos especialistas debruçam-se em seus microscópios para tentar otimizar sua produção.

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Se você for um dos privilegiados moradores de casas com um quintal de bom tamanho, pense na possibilidade de plantar uma ou mais árvores.

Primeiro, observe o terreno. Verifique edificações, fiações e delimitações. Feito isso, escolha uma árvore que possa ser incorporada à paisagem e ao espaço. O tamanho da copa e o crescimento radicular devem ser levados em consideração.

sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides),

Escolha árvores que possam se adequar ao espaço do quintal. Uma sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides), por exemplo, é linda e fornece sombra ampla e flores de plasticidade ímpar, mas seu tamanho final (cerca de 18 m) e suas raízes extremamente ramificadas são perfeitas para praças e espaços urbanos semelhantes, não para pequenos quintais.

Se seu quintal não permite este tipo de amplitude botânica, que tal algumas árvores frutíferas? O preparo do solo é o básico (que ele seja permeável e bem nitrogenado) e a rega precisa ser criteriosa; não deixar a árvore sem água, mas não encharcá-la demais.

O espaçamento ideal para uma árvore frutífera em pequenos quintais é de 12 m². Escolha espécies que possam desenvolver a copa e as raízes livremente, mas sem destruir ou prejudicar visualmente edificações.

aceroleira

Alguns exemplos: o pessegueiro (Prunus persica), a aceroleira (Malpighia emarginata), a caramboleira (Averrhoa carambola) e a pitangueira (Eugenia uniflora).

caramboleira

Sombra acolhedora, frutos saborosos (não há prazer maior do que comer frutos colhidos in natura) e pássaros coloridos. Plantar árvores também traz benefícios ao planeta: cada árvore elimina 150 quilos de gás carbônico da atmosfera.

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Aspargo – (Aspargus densiflorus)

Família: Asparagaceae
Origem: África do Sul

Com aspecto de pluma, este aspargo conquistou os jardins brasileiros. É uma bela folhagem, composta de vários ramos, com folhas em forma de espinhos e pseudofolhas em forma de agulha, que se distribuem de maneira uniforme por toda a extensão da “pluma”.

De aspecto delicado, é uma planta relativamente rústica, que pode ser plantada em vasos e jardineiras, bem como adornando canteiros e conjuntos. As flores brancas e pequenas tem importância ornamental secundária.

O aspargo-pluma deve ser cultivado à meia-sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa da planta, isto é: folhas e raízes.

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