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- Todos os fertilizantes têm seus benefícios, porém existem tipos específicos para determinadas espécies/culturas. De forma geral muitos tem uma grande abrangência. Sempre pergunte ao vendedor especializado;

- Para Orquídeas em específico, nos fertilizantes de borrifar somente serve se for um produto que se dissolva totalmente. Se for para borrifar e não dissolver, não serve para orquídeas;

- É muito importante molhar as plantas antes de adubar, assim elas tem maior facilidade em absorver os nutrientes do fertilizante aplicado. O ideal é esperar secar as gotículas que ficam nas folhas para depois aplicar o fertilizante;

- Todos os fertilizantes devem ser aplicados tanto nas folhas quanto nas raízes, ambos são responsáveis pela absorção de nutrientes ? Atenção para culturas de violetas ou algumas pimentas por exemplo, suas folhas não toleram umidade excessiva e a aplicação deve ser realizada nas raízes;

- A aplicação de fertilizantes deve ser realizada ou no começo da manhã ou no fim da tarde,  na maioria das folhas temos uns orifícios que se chamam estômatos, semelhantes aos nossos poros, eles são responsáveis pelas trocas e pela absorção dos nutrientes, e para não desidratar as plantas, os estômatos permanecem fechados durante o dia e se abrem de noite;

- Se quiser aplicar um fertilizante diariamente, pode. Exemplo: Se a recomendação for p/ diluir 1ml do produto em 1 Litro de água a cada semana, você pode diluir esse mesmo 1 ml em 2 litros de água e aplicar a cada 4 dias, diluir em 3 litros de água e aplicar a cada 2 ou 3 dias ou ainda diluir 1 ml em 5 litros de água e aplicar diariamente. Basta fazer a conta e pronto;

- Uma questão importante é o PH da água, ele deve entre entre 5,5 e 6,5, considerado neutro, assim  o  fertilizante é compatível perfeitamente com a sua planta e ela capta perfeitamente os nutrientes. Existem fitas ou aparelho para medir o PH, assim como produtos para a correção do PH, caso sua água esteja muito diferente do PH ideal, com certeza você estará jogando dinheiro fora, pense nisso;

- Existe uma série de nutrientes, todos os vegetais precisam dos mesmos, o que diferencia é a quantidade que cada espécie de planta precisa ? Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Boro, Cobalto, Magnésio, Molibdênio, Manganês, Ferro; Enxofre, Zinco e Cobre.

- Os aminoácidos presentes nos fertilizantes provenientes de pescados ou outros meios são importantíssimos, eles capacitam as plantas, estimulam a capacidade de absorver os nutrientes e enriquecem o solo ou o substrato;

- Misturar fertilizantes até pode, mas é preciso verificar com o fabricante a compatibilidade entre o mesmo e outros, na química nem tudo que se junta soma, muitas vezes se transforma em outro produto químico e pode ser perigoso;

- Cuidado ao armazenar seus produtos, produtos em contato com o sol, calor ou umidade excessivos perdem a eficácia, proteja longe dessas condições e a durabilidade será grande. Outra questão é a armazenagem dos produtos preparados, o ideal é fazer a mistura e logo usar, caso seja inevitável guardar, coloque em recipiente leitoso e envolva com papel alumínio, guarde em local escuro por no máximo uma semana;

- Utilizar nutriente para crescimento na época do crescimento ou de  floração na época da floração é um mito que está começando a desabar em cultura de plantas com ciclos (crescimento, floração e geração de frutos ? diferente de hortaliças por exemplo) com dados científicos o fato de que nutriente de crescimento deve ser adicionado em fase de crescimento e de floração antes das flores. O que a planta precisa para florescer (P e K entre outros) ela irá pegar de suas reservas, o que se aplica pode ser armazenado mas não utilizado de imediato. Portanto forneça todos os nutrientes, desta maneira a planta terá equilíbrio e reservas para usar em cada uma de suas fases;

- Os Macronutrientes que são N-P-K (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) são necessários em maior quantidade, assim como o Cálcio, já os Micronutrientes são necessários em quantidades mínimas, porém sem suas presenças, as plantas podem apresentar problemas diversos. Muita gente aplica somente NPK, uma hora ou outra determinados problemas podem ocorrer. Não raro compradores aplicam Solam, por exemplo, em na próxima florada verifica uma melhoria em suas plantas, simples assim, desde que realizada aplicação de todos os nutrientes;

- Não existe milagre, aquele fertilizante que faz sua planta de uma hora para outra se tornar algo excepcional. O que existem são produtos que torna todo o potencial de sua planta realizável, que busca o melhor dela dentro de suas limitações particulares. Como eu disse, não existe milagre, nenhum produto fará um pé de morango do mato se tornar um Toyonoka ou um Aleluia, cada planta tem sua genética e suas particularidades;

- Nem sempre os produtos têm apenas os nutrientes anunciados, muitas vezes tem mais que imaginamos. Tomo por exemplo o Fish Fértil, ele tem no Rótulo apenas N e Ca ( Nitrogênio e Cálcio ). São afirmados como garantias, o que o fabricante garante, mas na prática fornece alguns micronutrientes, que podem ter porcentagens variadas, em função da preparação, a matéria prima, o lote, um monte de fatores que ocasionam alterações na porcentagem, e por isso não são citados, mas devidamente constatados em muitas análises. Por isso muitos usam esses produtos e as plantas reagem muito bem, aí pensam: Mas porque se possui apenas tais nutrientes anunciados? A resposta está aí, por causa dos nutrientes embutidos ( chamamos de bônus ). O mesmo ocorre com o Bokashi e tantos outros fertilizantes;

- Bokashi é importantíssimo para fornecer nutrientes principalmente N-Nitrogênio, que responde pelo crescimento de mudas/Seedlings;

- O Solan, por exemplo, possui 6 micronutrientes ( Boro, Cobalto, Enxofre, Manganês, Molibdênio e Zinco );

O HB 101 possui Ferro e uma substância vinda dos Cedros e Ciprestes que estimula muito as plantas. Ele é considerado o melhor orgânico do Planeta, não é barato, o custo-benefício vale muito pois usam-se gotas diluição, 10 ml dele pode render cem litros de fertilizante. Sua validade é indeterminada.

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Na natureza, não é preciso muito para que as espécies vegetais se desenvolvam bem. Na maior parte das vezes, basta um solo fértil, luz e água na medida certa. Mas a situação é bem diferente quando o objetivo é cultivar plantas ornamentais em ambientes fechados. Nesses locais, onde há maior restrição de luminosidade e de espaço, garantir a vitalidade desses elementos decorativos vivos é um desafio que, para ser superado, requer respeito às particularidades de cada planta.

Garantir perenidade e beleza passa, em primeiro lugar, pela compatibilização entre o ambiente e a espécie que se tenciona plantar. Plantas que se caracterizam por crescer desordenadamente e por raízes agressivas devem ser evitadas, assim como as espécies venenosas, se o local for utilizado por crianças e animais domésticos.

Via de regra, palmáceas, arbustos, folhagens e algumas samambaias e floríferas têm grande capacidade de adaptação. Mas isso não significa que elas possam se comportar bem em qualquer situação. Não adianta, por exemplo, esperar que o lírio da paz (Spathihyllum wallisi) dê flores se está plantada em um local escuro. “Também não dá para colocar bambu-mossô em lavabos ou em halls de elevadores sem janelas, pois estamos falando de uma espécie que precisa de sol pleno”, exemplifica o paisagista Maier Gilbert.

Um dos aspectos mais críticos do cultivo em interiores é justamente a luminosidade. Por isso mesmo, o ideal é que os vasos fiquem sempre próximos às janelas. Também por causa da luz, as espécies que mais tendem a ter sucesso em salas, varandas e cozinhas são as que se desenvolvem à meia sombra ou à sombra. Esse é o caso das palmeiras ráfis (Rhapis excelsa) e leque (Licuala grandis), além das Dracaenas, das Chamaedoreas e das Pleomeles. Além de serem mais tolerantes às restrições do cultivo, algumas dessas espécies trazem ainda outra virtude: colaboram para a melhoria da qualidade do ar interno pela metabolização de compostos químicos, como benzenos, informa o paisagista Jordi Castan Baneras. Se a intenção é cultivar espécies resistentes, que demandem pouca manutenção, a Jibóia (Epipremnum pinnatum) e o Filodendro (Philodendron) também são opções interessantes.

Reposição nutricional
A escolha da espécie a ser cultivada dentro de casa deve se pautar também por aspectos arquitetônicos. É fundamental que a alocação de vasos e jardineiras não atrapalhe a circulação dos usuários e que também não entre em conflito com os demais elementos da decoração.

Outros cuidados necessários para o cultivo bem sucedido em ambientes internos se referem à qualidade do substrato, que precisa contar com boa drenagem. Isso pode ser resolvido com a colocação, sob a terra, de manta sintética (bidim) e argila expandida ou brita. O equilíbrio das regas, sempre de acordo com a necessidade da planta e a evaporação do ambiente, é também um ponto essencial.

A terra, por sua vez, precisa ser bastante fértil, rica em matéria orgânica.“Em ambientes internos a planta não tem a possibilidade de repor seus nutrientes com se estivesse exposta na natureza. Daí a importância do plantio ocorrer em solo fértil, bem como a reposição de adubo e da água periodicamente”, comenta Gilbert.

A dica é adicionar húmus de minhoca ao solo pelo menos a cada seis meses, assim como adubo químico com nitrogênio, fósforo e potássio, que são os macronutrientes das plantas. O nitrogênio (N) favorece a brotação e faz com que a planta fique repleta de folhas brilhantes. O fósforo (P), por sua vez, é necessário para a floração e frutificação. Já o Potássio (K), está relacionado com as funções fisiológicas da planta, favorecendo principalmente raízes, caules e ramos.

Para evitar pragas, recomenda-se, ainda, realizar pulverizações mensais de óleo de nim (planta indiana), eficaz na prevenção contra insetos, assim como a aplicação de fungicidas, como a calda de bordalesa.

Confira outras dicas de cultivo
• Dentro de casa, o local mais indicado para alocar as plantas é próximo à fonte de luz natural, preferencialmente a uma distância menor que 2 m;
• Salas de estar e de jantar, cozinhas e varandas estão entre os locais mais apropriados para o cultivo. Em contrapartida, locais como banheiros, onde há muita umidade e pouca ventilação e insolação, geralmente não oferecem condições para o cultivo de plantas;
• Antes de plantar uma muda, certifique-se de que tamanho ela poderá ficar quando adulta. Também verifique se a planta já está enraizada e se não tem pragas;
• Jamais plante espécies de características diferentes lado a lado. Caso contrário será muito difícil conseguir cuidar de cada uma delas individualmente;
• Para que as plantas durem bastante é recomendável a pulverização periódica de adubo foliar, assim como a adição de adubo orgânico no solo;
• O excesso de água é tão prejudicial à planta quanto a falta de hidratação. Para evitar problemas, uma dica é colocar o dedo na terra para sentir sua umidade. Se ela estiver seca é sinal de que precisa regar;
• Mantenha as plantas venenosas (buxinho, comigo-ninguém-pode e dedaleira, por exemplo) fora do alcance das crianças e dos animais domésticos;
• As plantas não devem ficar muito próximas a saídas de ar condicionado. Isso porque o vento pode ressecar e até queimar as folhas;
• Em hipótese alguma devem ser utilizados agrotóxicos dentro de casa.

Espécies mais recomendadas para uso interno
• Palmeira chamaedorea
• Licuala
• Pleomele verde
• Ráfis
• Palmeira fênix
• Filodendros
• Sagifragas (Lança de Santa Rita)
• Yucca
• Renda portuguesa
• Nolina ou pata de elefante
• Pacová
• Dracena arbórea
• Árvore da felicidade

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