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Flamboyant

Nomes Populares: flamboiã, flamboyant
Família: Angiospermae
Origem: Madagascar

Árvore decídua, de grandes dimensões, altura de 10-12,0 m, com tronco largo, raízes grandes tubulares.
Folhas compostas bipinadas e flores vistosas na cor amarela, laranja ou vermelha.
Floresce no verão.

Seu fruto é uma vagem longa e longa, achatada, que permanecem por muitos meses na árvore.

Cultivo
Desenvolve-se bem em locais ensolarados e aprecia solos bem drenados de fertilidade média.

As mudas em viveiro são comercializadas em tamanho padrão de 2,80m dentro de vasos.
Para plantar as mudas, abrir a cova o dobro do tamanho do torrão, acrescentar adubo animal curtido, cerca de 1 litro/cova, misturado com o composto orgânico.
Adicionar adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, cerca de 200 gramas/cova, misturando.

Colocar o tutor antes de colocar o torrão, amarrando a muda com cordão de algodão.
Colocar o restante do composto e apertar a muda para fixar. Regar bem.

Fazer uma caneleta ao redor da muda, para regar sem que a água escorra para outro lugar. Regar novamente.
Por mais de 10 dias regar a muda diariamente.

No paisagismo
É uma árvore de grande porte, com raízes aflorantes e não é recomendada para calçadas.
Como sua copa é em forma de sombrinha, não deve ser plantada junto de prédios.

Seu efeito cênico melhor é em parques ou jardins grandes.

Desenvolve-se bem em regiões litorâneas, mas com vento moderado. Pode ser cultivado desde o litoral norte do Rio Grande do Sul até São Paulo.

Para jardins condominiais e particulares que têm piscina deverá ser evitado seu cultivo devido à queda das folhas no outono.

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O xaxim desfibrado é considerado o melhor substrato para o cultivo de orquídeas, mas o xaxim não pode ser mais utilizado e seu uso é criminoso além de anti-ecológico. Uma boa alternativa para o xaxim é utilizar fibra de coco, tanto fibrado como desfibrado, e, também, na forma de vasos. Utilize também vasos de barro e cerâmicos perfurados. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

Dicas para o replantio de Orquídeas
Maneira de plantio

1- Deixar a fibra de coco desfibrada, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.

2- Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

3- A ordem do substrato no vaso:
a – Uma camada de fibra de coco desfibrada, até faltar dois dedos para preencher o vaso
b – Uma camada de casca de pinus
c – Uma camada de folhas secas
d – Uma camada de carvão triturado
e – Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro de sua preferência
f – Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la
g – Completar com fibra de coco desfibrada (nçao cobrir totalmente o rizoma)
h – Trançar varetas de bambu para firmar a muda e a fibra de coco
i – Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical)
j – Quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas ou equivalentes).

4- Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.

5- Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.

6- Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.

7- Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.

8- Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.

9- Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.

10- Adubar somente depois de 06 (seis) meses.

Dicas sobre os Vasos
Vasos de fibras de coco
a) Ao comprar, procurar aquele mais rígido.
b) Colocar o vaso de fibra de coco de molho, com água sanitária, no tanque ou balde, com um peso em cima (pedra).
c) Retirar após uma hora ou no dia seguinte, deixar escorrer (posição inclinada).
d) Tirar o miolo do fundo, caso esteja apodrecido, com uma faca e colocar um tampão no buraco.
e) Depois seguir das dicas do substrato (ordem)

Vasos de barro ou de plástico
a) Para certas orquídeas, o ideal é o vaso de barro redondo com furos de drenagem no fundo e laterais.
b) Cobrir esses furos, por dentro, com tela (mosquiteiro) usando cola de sapateiro, evitando assim a saída de substrato e entrada de insetos.
c) Medir a distância entre os furos para o gancho de pendurar.
d) Caso estejam com medidas diferentes, marcar o diâmetro, com fita métrica, e dividir em 06 (seis) partes iguais, furar, podendo ser aproveitado os furos existentes, para prender a haste e passar a vareta de bambu.
e) Sendo o vaso de barro cônico, preencher o fundo com pedras (brita, pedregulho, cacos ou outro material). Também, no redondo, se desejar, pode colocar isopor picado cacos de cerâmica ou pedriscos, para drenagem.
f) sendo o vaso de plástico, as pedras servirão também para dar equilíbrio.
g) Para furar um vaso de plástico use uma haste de metal pontiaguda, aquecida na chama do fogão.

Vaso cachepot
Praticamente já está pronto para uso. Verificar se há frestas largas no fundo, que possa perder a fibra de coco desfibrada, procure tampá-lo.

Dicas de como preparar os substratos
Fibra de coco desfibrada
a) Deve ser peneirada antes de colocar de molho, caso esteja com muito pó.
b) No tanque ou balde coloque a fibra de coco de molho com água sanitária, no mínimo uma hora, depois passar em água limpa (enxaguar).
c) Retirar a fibra de coco apertando-a com as mãos, para escorrer o caldo, depois colocar dentro de uma peneira uma peneira, para escorrer e secar um pouco.
d) Guardar a fibra de coco, ainda úmida, em um saco plástico ou de ração e amarrar, caso não for usá-la de imediato.
e) Cuidado com entupimento do ralo do tanque. Retire a água com caneca e passe na peneira.

Casca de pínus
a) Peneirar e se possível separa em tamanho.
b) Colocar de molho com água sanitária ou ferver.
c) Cobrir com uma tábua e peso para não boiar a casca de pinus, ou dentro de um saco poroso (cebola), depois passar em água limpa.
d) Escorrer em uma peneira e deixar secar um pouco, guardando-o em saco plástico.
e) Pode também enriquecer a casca, colocando-a de molho em água limpa com fertilizante.

Folhas secas
a) Dê preferência a folhas miúdas, como de jabuticabeira.
b) Sendo colhidas em lugar cimentado, onde não há impurezas, não precisa lavar.
c) Caso sejam colhidas sobre terra, deve peneirar, retirar as impurezas e se possível deixar de molho em água sanitária, dentro de um saco.
d) Retirar, escorrer na peneira e deixar secar.

Carvão moído
a) Dê preferência a moinha de carvão ou carvão triturado (quebrado).
b) O carvão servirá para manter a umidade e diminuir a acidez do substrato (pH).

Nutrientes
a) Dar nutrientes à planta (potássio K – 15%) e compensar com a farinha de osso que tem 2% de Nitrogênio (N), 24% de Fósforo (P).
b) O nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento.
c) O fósforo (P) incentiva a floração e frutificação.
d) O potássio (K) fortalece os tecidos vegetais e torna as plantas mais resistentes às pragas.

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