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O Bokashi

bokashi

O termo Bokashi exprime a idéia de algo composto de vários ingredientes e fermentado.

O Bokashi é um adubo milenar e sua utilização tem resistido com o passar do tempo, apesar dos avanços tecnológicos no tocante aos mais variados tipos de adubos surgidos depois de muitas pesquisas de laboratório.

Existem muitas variações do Bokashi, uma para cada tipo de cultura, inclusive para aplicação na agricultura de grande escala e suas variações incluem o granulado e o líquido.

Para nós, que estamos tratando de adubação para orquídeas, vamos ficar somente no tipo a elas destinado: o granulado.

O tipo de adubo de que estamos tratando pode ser encontrado no mercado, em especial nas casas especializadas. No entanto, nós mesmos podemos fazê-lo em casa sem nenhuma dificuldade, bastando para tanto reunirmos os materiais e ingredientes necessários.

Vamos precisar dos seguintes materiais:
* uma vasilha grande, de preferência redonda e um pouco funda. Pode ser uma bacia de plástico;
* uma colherinha de café para servir de medida;
* um pote grande e com tampa para armazenar o Bokashi;
*um saco plástico transparente, grande e limpo, também para armazenar o produto.

Vamos precisar dos seguintes ingredientes:
* 2,5 litros de farelo de soja.
* 0,5 litro de farelo de arroz.
* 0,5 litro de casca de arroz carbonizada.
* 50 g de fosfato simples.
* 5 g de açúcar mascavo.
* 0,5 frasco de leite fermentado com lactobacilos.
* 1 colher de café de Bokashi tradicional.
* Água limpa e isenta de tratamento químico (água da chuva ou mineral).

Modo do preparo
Na vasilha plástica misture o farelo de soja, o farelo de arroz e a Casca de arroz carbonizada. A seguir incorpore o fosfato simples e o acúcar mascavo. Esta é a mistura seca.

Em uma pequena vasilha à parte, misture o Bokashi tradicional e o leite fermentado com um pouco de água. Depois incorpore esta mistura à mistura seca feita anteriormente e mexa bem. Aconselho mexer com as próprias mãos, como se estivesse misturando uma massa de pão. Vá acrescentando água até obter uma mistura consistente e homogênia.

Após, coloque o composto no saco plástico e feche-o bem, cuidando para que o ar seja expulso do seu interior. Coloque no pote grande e feche-o, cuidando para que o ar circule de vez em quando no seu interior.

Deixe fermentar por 25 a 30 dias. Após esse período faça um teste colocando uma pequena porção (uma colherinha de café) em uma folha de antúrio. Se não queimar a folha, significa que o adubo está feito e pronto para ser utilizado.

Observo que após o período de fermentação você sentirá um cheiro característico de iogurte e álcool.

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vincas

Nome científico: Catharanthus roseus
Altura: 15 a 20 cm
Largura: 80 a 100 cm

Plantas pendentes, perenes, e tolerantes ao calor e umidade. É a substituta perfeita para as petúnias pendentes para quem mora em lugares quentes demais, onde o cultivo da petúnia pode ser trabalhoso.

A vinca, também conhecida como boa-noite, é uma planta nativa de Madagascar que se adaptou extremamente bem ao Brasil pois é bem tolerante ao calor, seca, e alta umidade.

As vincas só eram vendidas na forma convencional, que cresce ereta e não se espalha muito, mas agora foram introduzidas as vincas pendentes da série Cora Cascade. São perfeitas para jardineiras e cestas pendentes. Elas não param de florir em nenhuma época do ano e tem flores com o dobro de tamanho das vincas convencionais.

As plantas atingem apenas 15 cm de altura, e depois começa a crescer galhos bem longos que podem chegar até 1 m de comprimento. Plantada no solo crescem como um tapete de flores, e plantadas em vasos irá dar o efeito pendente, caindo nas laterais

Elas precisam de pouca água e assim que criam raízes conseguem viver apenas com a água da chuva (se plantadas no solo). Em vasos a irrigação deve ser mais frequente, porém elas se recuperam muito rapidamente no caso de esquecerem de regar as plantas.

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A diferença dessa espécie para a Mediterranean é que essas plantas possuem resistência patenteada à Phytophthora, uma doença presente no solo em alguns locais e que tem como características matar as plantas muito rapidamente (amanhecem normais e estão mortas no fim da noite). Em lugares que sabidamente possuem essa doença no solo prefira a resistência da Cora Cascade, porém em vasos esse tipo de doença não se faz presente.

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fúnquiasFúnquias dão ao jardim escuro, vida, textura e forma

Ao decidir quais plantas perenes você deseja cultivar, leve em conta as condições de que você dispõe como temperatura mínima no Inverno, solo, luz e água.

Resistência
É determinada principalmente pela capacidade da planta de sobreviver a temperaturas baixas de Inverno. Condições de água e solo também têm papel importante. Combinam-se de tal maneira que, mesmo dentro de um jardim pequeno, haverá diferenças microclimáticas que permitirão que uma planta consiga sobreviver numa determinada área e não em outra.

Uma boa drenagem é essencial, já que se houver água empoçada ao redor das raízes as consequências podem ser catastróficas. Depois de adquirir experiência, você conseguirá descobrir uma área particularmente quente para cultivar um tipo de planta não muito resistente ao clima de sua região.

Exposição
Algumas plantas perenes devem ser cultivadas a pleno sol, outras toleram pleno sol e meia-sombra. Em regiões com verões quentes e úmidos, condições de meia-sombra costumam ser necessárias à sobrevivência das plantas, portanto plante-as na face leste ou oeste de uma construção, cerca ou sebe, de modo que o sol seja recebido por pelo menos quatro a seis horas por dia. Poucas plantas perenes florescem bem quando plantadas à sombra completa.

Tipo de solo
O solo barro-argiloso é ideal para quase todas as plantas perenes. Tem mistura balanceada de partículas de argila, areia e limo, boa drenagem e é muito tico em matéria orgânica ou húmus.
Também favorece o crescimento de microorganismos que liberam nutrientes para plantas. Para avaliar a drenagem, cave um buraco e encha com água. Se a água não for completamente absorvida  em uma hora, pode-se concluir que a drenagem não é boa.

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stevia Stévia rebaudiana, planta perene nativa do Paraguai

Há certos cuidados que são indispensáveis para proporcionar um bom começo a plantas jovens, encorajar novas florações ou controlar o tamanho de plantas mais velhas.

Preparo do solo
O preparo adequado do solo é necessário para que seu jardim de plantas perenes proporcione um prazer duradouro. O uso de um kit para teste de solo familiarizará você com os níveis de pH e nutrientes do seu jardim. Espere até a terra ficar parcialmente seca para cavar e remover quaisquer pedras grandes. Usando uma pá ou garfo, revolva a terra até uma profundidade de 45 cm.

O plantio das perenes
As plantas podem ser compradas em chácaras ou centros de jardinagem. A maioria terá idade suficiente para florescer no primeiro ano. Selecione plantas que sejam vigorosas e compactas, com folhagem saudável e sem sinais de danos ou doenças. Plante no final da tarde, num dia fresco ou nublado, com previsão de chuva para daí um ou dois dias. Evite tempo quente.

Corte e redução
Cortar as pontas da planta força os galhos laterais a crescerem rapidamente, formando plantas mais baixas, fortes, cerradas e com mais flores. Deve ser feito antes de Janeiro, várias vezes. Algumas perenes, como margaridas e ásteres, produzem tantos brotos que se tornam entouceirados, com má circulação de ar, e adoecem por causa de fungos. A retirada de alguns talos, cerca de 15 cm, diminuirá o problema. Remover alguns botões de flores permite que o remanescente produza flor maior. Remova só os botões laterais de hibiscos, peônias e crisântemos.

Divisão de plantas perenes
À medida que as plantas perenes crescem e se espalham, competem consigo mesmas e com outras plantas por água, nutrientes e espaço. É preciso dividi-las. Plantas que florescem na Primavera e no Verão geralmente são divididas no final do Verão ou Outono e plantas que florescem no Outono são divididas no início da Primavera.

Regue bem o canteiro, vários dias antes de dividir as plantas, cave e remova todo o torrão.Se possível, use as mãos para dividir o torrão em pedaços menores.
Onde as raízes estiverem entrelaçadas, insira dois garfos com as partes posteriores juntas e pressione os cabos juntos, fazendo uma alavanca, para dividir o torrão.

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