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vatisonia

Nome Científico: Watsonia meriana
Nomes Populares: palminha-rosa ou palminha, vatisônia
Origem: África do Sul

Planta herbácea, perene, entouceirada, de porte médio, ereto, atingindo de 50 a 90 cm de altura. As folhas são longas, laminares, verde-claras e coriáceas. Suas flores são rosas com nuances lilás que se formam durante a Primavera. Os frutos são do tipo cápsula deiscente. Forma cormos e cormilhos.

Quem vê se apaixona logo de cara, pouco usada no Brasil, esta bela espécie desperta suspiros aos amantes da natureza.

Muito ornamental, é uma planta que possui um visual interessante também quando não está florida, já que suas folhas, bem verdes e longas, criam um efeito interessante.

Deve ser cultivada a pleno sol, em solos ricos em matéria orgânica, permeáveis e com irrigação periódica. É uma espécie de fácil cultivo. Desenvolve-se bem em regiões com temperaturas amenas.

Multiplica-se por divisão de touceiras ou cormos e cormilhos.

Usada em jardins como bordadura ou plantada próximo a muros, paredes e grades. Também pode ser utilizada para plantio em conjunto com outras espécies.

Curiosidades: possui um visual atrativo mesmo quando não está florida, já que suas folhas verdes e longas criam um belo efeito.

É considerada de fácil cultivo, com irrigação periódica e como adubação dê preferência a o uso de humus de minhoca

É considerada planta invasora na Nova Zelândia e Ilhas Mauricio.

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Cattleya1

Muitas pessoas ficam intrigadas, ao visitar uma exposição de orquídeas, lindas e exuberantes flores, e em casa a sua planta não tem a mesma beleza. Não podemos negar que a origem de um bom meristema de planta premiada, com certeza é fator componente desse resultado, mas não determinante, já que uma boa planta maltratada não produzirá a mesma bela floração daquela melhor cuidada.

O segredo para se obter boas florações em nossas orquídeas está não só no zelo enquanto regas, luminosidade, ventilação, clima, controle de pragas e doenças, mas principalmente na adubação correta delas. Alguns segredos sobre como conseguem magníficas florações em suas plantas alguns orquidários ou orquidófilos profissionais nunca passam aos pobres mortais como eu e você que está comigo agora lendo esta matéria. Os primeiros, porque naturalmente têm interesse em vender mais e mais plantas aos amantes de orquídeas, e os segundos porque acham-se os detentores exclusivos dos segredos para não terem muita concorrência em exposições. Qualquer um pode ter plantas com florações lindíssimas e podendo concorrer de igual pra igual em beleza, forma e tudo mais.

Dica
Não estou ganhando nada para dar os nomes dos produtos que adiante se seguem, mas tenho que dizer porque do contrário você não terá como fazer o que deve ser feito, e é o que eu costumo fazer.

Compre um bom adubo para floração. Eu costumo usar o Peters com NPK 8-45-14. Compre também um frasco ou pacotinho refil de Aji-no-moto puro (que nada mais é que glutamato monossódico natural cristalizado, extraído da cana de açúcar), e um frasco do complexo vitamínico B, o Beneroc Júnior líquido, da Bayer.

Dissolva em 01 (um) litro de água, preferencialmente filtrada (se não tiver, deixe a água da torneira encher um tanque ou na quantidade que precisar pra molhar suas plantas, deixando-a um dia para o outro para evaporação do excesso de cloro), a seguinte quantidade: 10 gotas de Beneroc – 01 colherzinha das de café (veja foto da colher sugerida como medida) do adubo para floração Peters 8-45-14 e uma colherzinha de café de aji-no-moto, agite bem.

Pulverize essa solução nas raízes e folhas de sua planta a cada 10 dias. Terá bons resultados na floração. A razão é simples. O complexo vitamínico B auxilia no fortalecimento das raízes da planta, justamente onde ela retira da umidade do ar os nutrientes que necessita. O glutamato monosódico do aji-no-moto é um aminoácido natural que auxilia na conversão e assimilação de nutrientes pela planta, e o adubo Peter fornece a ela os macro e micro elementos minerais que ela necessita pra manter-se saudável e produzindo belas florações.

Segredo desvendado, mãos a obra e sucesso no seu cultivo! Mas lembre-se sempre, nunca adube sua planta em excesso, poderá provocar-lhe a queima química de suas raízes e matá-la. Como já disse noutro post, melhor adubar de menos que exagerar e errar nos efeitos. Quando for adubar suas plantas, primeiro regue-a com água natural. Só depois borrife-a com a solução de nutrientes. Agindo assim estará prevenindo eventual overdose de adubo!

Esta dica é específica para adubação visando melhor floração das orquídeas.  Entretanto existe a adubação para manutenção e aquela para crescimento.

De modo geral, para entendimento simples, a adubação de manutenção usamos normalmente em plantas adultas. Ela é balanceada em igualdade na combinação dos elementos químicos N-P-K (nitrogênio (N), fósforo (P)  e potássio (K) e podemos usá-la a cada 10 ou 15 dias, sempre sem exageros na dosagem, recomendando-se o uso do NPK 20-20-20 solúvel. É mais comum encontrar no mercado de lojas de jardinagem ou agropecuário a formulação NPK 10-10-10, que pode ser usada normalmente e nem por isso aumentada a dose - mas lembre-se, indicada para manutenção porque  para floração é aquela acima descrita.

A adubação para crescimento é aquela com maior teor de nitrogênio (N), assim recomenda-se o NPK 30-10-10. Usamos essa adubação para plântulas novas ou em crescimento, e quando queremos garantir um bom enraizamento inicial, que ajudará posteriormente no melhor desenvolvimento geral da planta.

A adubação NPK 8-45-14, de acordo com instruções do fabricante é recomendada principalmente para “arranque de plantas debilitadas”, mas prefiro usá-la para floração, apesar do fabricante indicar para tal fim a formulação NPK 10-30-20. Esta formulação pode ser utilizada para floração - mas reitero, prefiro aquela mais fosfatada, na composição NPK 8-45-14.

Em qualquer dessas formulações, seja para crescimento (NPK 30-10-10), para manutenção (NPK 20-20-20 ou 10-10-10) ou floração (NPK 8-45-14 ou 10-30-20) pode-se fazer uso dos aditivos mencionados acima – glutamato monossódico e complexo B, na mesma proporção referenciada para floração.

Evite usar diferentes tipos de adubo ao mesmo tempo, uma overdose pode ser fatal para sua planta. Assim, se você colocou recentemente no vaso de sua planta uma colher de torta de mamona misturada com farinha de osso ou de ostras, não poderá usar a adubação acima sugerida, pois o substrato de sua planta estará com toda uma composição de  adubo orgânico em processo de fermentação liberando vagarosamente doses de nitrogênio, fósforo e potássio, valendo essa recomendação para quem esteja usando o bokashi, que apresenta o mesmo processo, incluindo aqui aquele granulado chamado osmocote, de liberação super lenta.

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jardim orgânico

A chave para jardinagem é a flexibilidade. É preciso contar sempre com os desmandos da meteorologia, que podem levar a que um ano seja mais chuvoso e o outro quase completamente seco.

Boas plantas, um bom solo e boas intenções são o mais importante. Nutrir as plantas em harmonia com a natureza é satisfatório e seguro – apenas precisa de alguma paciência, diligência e humor. Os seguintes dez conselhos são dirigidos a jardins orgânicos, mas podem ser aplicados a qualquer tipo de jardinagem.

1 – Que tipo de solo é o seu?
Testar o seu solo permite-lhe descobrir algumas coisas importantes. O solo é ácido, alcalino ou neutro? Algumas plantas preferem mais uns que os outros, mas a maioria dá-se bem num solo equilibrado com todos estes elementos. É importante saber o que possui de forma a que as suas plantas cresçam da melhor forma possível.

2 – Não trate o solo como uma coisa sem importância.
Mesmo os melhores solos levaram anos até ficarem da forma ideal. O que é um bom solo? São os que estão cheios de matéria orgânica como compostos, que podem ser facilmente revirados com uma forquilha, e que nutrem as plantas que ali quiser colocar.

3 – Experimente.
O divertimento da jardinagem é descobrir o tipo de plantas que prefere. Às vezes, uma variedade das que gosta é perfeita para o tipo de solo que dispõe. Mas não vai saber isso até que a planta cresça. Não tenha medo de falhar. Quando se tem de lidar com a Mãe Natureza, os planos podem ser facilmente alterados.

4 – Mantenha um “kit” de primeiros socorros para o seu jardim.
Este kit deve incluir algum arame, estacas, material para atar, sabão para plantas e fertilizante orgânico, para lhes dar um pequeno mimo extra. É também uma boa idéia antecipar possíveis pestes. Se está querendo explorar uma nova área, para onde se mudou, procure saber junto dos vizinhos que tipo de problemas eles enfrentam e esteja preparada com os repelentes que podem ajudar rapidamente as suas plantas.

5 – Não introduza plantas doentes no seu pequeno paraíso. As plantas saudáveis têm o seu próprio sistema imunitário e podem repelir pestes.

6 – Mantenha um bloco de apontamentos acerca das espécies que plantou.
Além disso, coloque também o local onde as plantou. Assim vai saber sempre o que tem e o que pode esperar do seu jardim, ao mesmo tempo em que terá a certeza de que certas espécies podem, ou não, dar-se com o seu solo.

7 – Conheça as suas plantas intimamente.
Este é um dos grandes benefícios da jardinagem. Distraia-se a observar o seu crescimento, a olhar com atenção para as folhas à procura de possíveis problemas. Afinal é para distracção que serve cuidar de um jardim, para além do efeito belo que este possa ter.

8 – Pratique a juntar espécies.
Algumas plantas dão-se melhor quando são plantadas perto de outras. Algumas ervas, por exemplo, beneficiam certas plantas e vegetais, melhorando mesmo o seu sabor. Algumas flores mantêm os insetos afastados, outras atraem pássaros, borboletas e insectos benéficos que vão ajudar o jardim a livrar-se das pestes.

9 – Mantenha a rotatividade.
Num jardim orgânico, a rotação das plantas é essencial. A rotação num jardim de vegetais é também essencial porque alguns vegetais retiram ao solo todos os seus nutrientes, e outros colocam nutrientes nos solos. É este equilíbrio que deve alcançar. Algumas pestes montam “casa” junto das suas plantas favoritas. Mudando-as de sítio, afasta-as desses problemas.

10 – Desfrute o seu jardim.
Mantenha-o no tamanho certo para que o possa tratar sem stress. Não existe nada mais recompensador do que observar o crescimento das plantas. E isto se aplica a qualquer idade. As visitas diárias ao seu jardim vão dar-lhe uma sensação especial de paz.

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masdevallia

Suas flores são pequenas, em média têm 4 cm e não são perfumadas, mas conquistam com seu formato de cálice, efeito proporcionado por três sépalas triangulares com uma “cauda” longa. Suas cores vibrantes são um convite à contemplação apesar da fama de serem difíceis de cuidar, conquistam cada vez mais fãs.

Outra curiosidade desta bela espécie são suas pétalas e labelo que são pequenos e ficam escondidos dentro da flor.
Embora seja considerada de difícil cultivo, este detalhe surgiu pelo fato das pessoas desconhecerem que ela só precisa de cuidados diferentes ao da Phalaenopsis e Cattleyas, nada além disso.

O que chama a atenção é que ela não apresenta pseudobulbo, como a maioria das orquídeas, mas folhas com caule fino que saem direto do sistema radicular, estrutura chamada de ramicaule.

Em seu habitat natural, as madeválias podem ser encontradas tanto nas árvores e vãos de pedras, como também no solo, isso por que elas se alimentam apenas de substâncias liberadas pelos musgos que vivem nesses locais.

Para cultivar esta maravilha em casa, é preciso plantá-las em substrato preparado com partes iguais de pedras de construção (brita nº 1) e musgo ou sfagno e em vãos de plástico para que retenha melhor a umidade.

Ela exige pouca água, porém com regas diárias e com adubações esporádicas, ou seja, uma adubação a cada três meses. Use 1 colher de café de NPK 20-20-20 para cada 5 litros de água.
Para um melhor aproveitamento da planta é necessário ainda replantá-la de duas a três vezes por ano, isso vai evitar do substrato apodrecer e soltar substâncias que deixam as folhas com pontas amareladas e com pontinhos pretos.

As Madeválisa apreciam clima entre 12 3 13ºC, mas suportam até 25ºC, desde que estejam em local bem ventilado e sob meia-sombra, isso se deve ao fato de serem originárias das regiões montanhosas do Norte da Costa Rica, Panamá, Cordilheira dos Andes e algumas partes da Mata Atlântica Brasileira.

O gênero MasdevaLLia foi uma homenagem a José Masdeval, botânico e médico do Rei Carlos III, da Espanha. São cerca de 500 espécies de Masdevallias já registradas, embora este número seja bem maior por causa dos inúmeros híbridos desta planta.

Nomes científicos: Masdevallia “Gremlin”, Masdevallia “Elven Gen”, Masdevallia “Angel Tang”.
Características: Orquídeas desenvolvidas por cruzamentos, compostas por ramicaules eretos, com hastes florais que saem de suas bases.
Regas: Diárias, com pouca água.
Adubações: Trimestrais, com uma colher de café de NPK 20-20-20, diluído em 5 litros de água.

Para estimular a brotação, não retire as hastes que estiverem verdes, por que elas voltam a florir, só corte quando estiverem secas.
Elas podem florir mais de uma vez por ano, entre Junho e Dezembro.

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