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Catleia

Existem inúmeras razões para cultivar orquídeas: elas são bonitas, coloridas, perfumadas e duram quase para sempre (se você tiver alguns cuidados básicos com elas). Conheça algumas dicas de cultivo e se familiarize com algumas espécies de orquídea.

As orquídeas não precisam de muito espaço – o que é uma ótima notícia para quem tem apenas uma pequena varanda. O que a maioria das espécies exige é uma atenção à luminosidade, a umidade do ar e a rega. Como as orquídeas nascem geralmente em troncos de árvores e em cima de pedras, elas não devem ser expostas diretamente a luz do sol. Coloque-as em lugares sombreados.

Elas não pedem muita rega, mas precisam estar em espaços úmidos já que sintetizam a umidade do ar. No Brasil, os gêneros de orquídeas mais comuns são as Cattleyas, Oncidiuns e Phaleanopsis. Muitas das orquídeas desses gêneros podem gerar plantas híbridas (mistura de espécies feita em laboratório).

As orquídeas híbridas são mais resistentes e fáceis de serem cultivadas. Em apartamentos, o dono da orquídea deve manter o ambiente com algumas plantas para assegurar a umidade. A lavanderia, por exemplo, é um espaço muito bom para quase todas as espécies, também decantar a água antes da rega é importante já que esse procedimento permite que o cloro evapore e não prejudique o florescimento da planta.

Com esses cuidados, as orquídeas devem florescer uma vez por ano. E você ainda pode multiplicar as suas plantas preferidas fazendo divisão dos bulbos.

Dicas para uma adubação mais eficiente para orquídeas
Muitos são os equívocos e dúvidas no que se refere à adubação de orquídeas. Estes equívocos e dúvidas referem-se, principalmente, quanto ao modo de aplicação, se pela irrigação ou foliar, em que época do ano realizar a adubação de forma mais intensa, quais horários e qual a freqüência para realizá-la.
Assim, o objetivo do texto é apresentar algumas informações que contribuirão para uma prática de adubação mais eficiente para as orquídeas, ou seja, um menor esforço associado a um melhor resultado.

Primeiramente, convém diferenciar a forma de absorção de nutrientes pelas bromélias e pelas orquídeas. Nas bromélias existem células modificadas, denominadas células escama, localizadas em maior densidade na base da roseta formada pelas folhas, elas são uma adaptação para a absorção de nutrientes. Já as orquídeas não possuem estas adaptações nas folhas. Por isso, o potencial de absorção de nutrientes pelas orquídeas variará de acordo com alguns aspectos, como a idade da folha e o próprio estado nutricional da planta.
Ressalta-se que todo o potencial de absorção de nutrientes minerais pelas folhas das orquídeas é muito aquém da quantidade demandada pela planta em relação à maioria dos nutrientes, especialmente os macronutrientes, que são os requeridos em maior quantidade.

Em contrapartida, suas raízes são as mais evoluídas da natureza para absorção destes nutrientes, devido a uma série de adaptações morfológicas e fisiológicas. A eficiência de absorção varia em função da espécie, de suas necessidades no local onde a mesma evoluiu, ou seja, se há maior disponibilidade de nutrientes, como nos ambientes terrestres sob mata densa ou menor disponibilidade, como nos casos de epífitas sobre árvores do cerrado, neste último caso elas tendem a serem mais ávidas à aquisição destes.

Quanto à adubação foliar, os resultados satisfatórios que são obtidos ocasionalmente, provavelmente, se devem ao fato da lavagem eventual dos sais acumulados nas folhas, após a evaporação da água, para o substrato sob influência das raízes, através das chuvas e regas.
A fertirrigação apresenta-se como a melhor forma de adubação, pois, associa um melhor uso de energia, tempo e produto. Para instrumentá-la, é necessário que a solução água mais adubo seja dirigida diretamente sobre a superfície do substrato, com este previamente umedecido para colaborar com uma maior absorção, uma maior homogeneidade da concentração de adubo ao longo do volume do substrato e, também, para uma diminuição da perda por escorrimento direto do adubo, caso o substrato esteja muito seco, principalmente, se o substrato for a fibra de xaxim.

Juntamente com a irrigação propriamente dita, a fertirrigação torna-se mais eficiente, se feita em determinados horários. Assim, no geral, o melhor horário para ocorrer a adubação é no final de tarde. Isto se deve ao mecanismo fotossintético das orquídeas de maior representatividade em coleções que determina a abertura de estômatos à noite, ou próxima dela, e, conseqüentemente, propicia a entrada e movimentação de água e nutrientes nas plantas aí. Com isso, a planta estará regada e adubada para uma situação relativamente mais próxima do ótimo de absorção.

Outro ponto que merece destaque é cautela quanto a não promover o excesso de adubação. Portanto, o orquidófilo também deve ficar atento quanto à necessidade de lavagem do excesso de sais acumulados nos substratos e paredes dos recipientes, geralmente, sinalizados pelo aspecto esbranquiçado dos mesmos, pois, na mesma medida que as raízes são eficientes em absorver, elas também são sensíveis ao excesso de sais. Basicamente, a lavagem se dá com uma rega mais demorada com a mangueira, vaso a vaso, periodicamente, sendo que uma vez ao mês é suficiente. O sintoma mais característico de salinidade alta no substrato é a queima dos ponteiros das raízes, a necrose na região apical.

Outro ponto de significativa relevância é a escolha do tipo de adubo. Dispor de adubos minerais que apresentem altos teores de alguns poucos nutrientes, em geral preocupando-se apenas com o N-P-K, em detrimentos de outros tão importantes quanto, mas em quantidades menores, acaba criando uma maior necessidade de se conciliar aquele adubo com outros, o que muitas vezes torna-se uma atividade pouco prática.

Para escolha do adubo, é importante saber que a quantidade de cada nutriente a planta necessita na adubação depende principalmente da espécie, do atual estágio de desenvolvimento (brotação, floração, etc.), e do quanto seu ambiente já é capaz de suprir, por exemplo, quanto e em que velocidade a decomposição do substrato forneceria de nitrogênio. Todavia, não tendo informações precisas neste grau de refinamento e considerando que, em condições amadoras, tem-se que trabalhar com situações médias, recomenda-se, portanto, conciliar um adubo mineral com uma composição qualitativamente ampla, por exemplo, o Orchidées B & G, que se constitui de vários sais, disponibilizando nutrientes de imediato às plantas, com as proporções entre os nutrientes ajustadas satisfatoriamente para um grande número de espécies e híbridos.

É sempre interessante conciliar a adubos minerais, ou “químicos”, com adubos orgânicos ou organominerais, que possuem composição complexa, com gradual taxa de fornecimento de nutrientes às plantas.
Convém esclarecer que, se a mistura conter cinzas, que são minerais, não caberá mais a denominação orgânica unicamente e que o papel do adubo orgânico ou organomineral é suprir uma eventual demanda não atendida plenamente com o mineral.

Quanto à periodicidade, quando aplicada quinzenalmente, a adubação mineral é considerada satisfatória, durante o ano todo, mesmo no inverno, pois se existe brotação há necessidade de se fornecer nutrientes, e também ocorrendo a “lavagem” mensal do substrato, não haveria grandes problemas de excesso, caso as plantas não estejam em pleno crescimento.

Alguns resultados dessa freqüência são que algumas espécies e híbridos são estimulados a florir mais de uma vez por ano pela adubação, as flores sempre vindo com os brotos novos, e mesmo para aquelas espécies mais “disciplinadas”, que só brotam e florescem em uma época bem definida do ano, a freqüência citada não tem trazido prejuízos.Logo, pode-se afirmar que conciliar a forma de adubação com o tipo de adubo adequado pode facilitar o cultivo de orquídeas e propiciar o alcance de resultados mais satisfatório,

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helioconia

Plantas tropicais e exóticas constituem uma das maiores riquezas da nossa flora. Exuberantes, coloridas, com formas inusitadas, elas são apreciadas no mercado internacional também por sua durabilidade e pela capacidade de, mesmo sozinhas, gerar composições surpreendentes. Um bom exemplo deste tipo de planta são as helicônias, cujo mercado tem se tornado cada vez mais convidativo. Vale a pena conhecer os aspectos técnicos do seu cultivo.

As helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. O nome do gênero foi estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas.

O gênero Helicônia é ainda muito pouco estudado e ainda é incerto o número de espécies existentes, ficando na faixa compreendida entre 150 a 250 espécies.

Seis espécies ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. As demais estão distribuídas na América Tropical desde o sul do México até o norte de Santa Catarina, região sul do Brasil. As helicônias, conforme a espécie, ocorrem em altitudes que variam de 0 a 2.000m, embora poucas sejam aquelas restritas às regiões mais altas. Ocorrem predominantemente nas bordas das florestas e matas ciliares e nas clareiras ocupadas por vegetação pioneira. Desenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos.

Aqui no Brasil, cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país e são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso e paquevira, entre outros.

As helicônias são utilizadas como plantas de jardim ou flores de corte. Sua aceitação como flores de corte têm sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional. As razões que favorecem sua aceitação pelo consumidor são a beleza e exoticidade das brácteas que envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes; além da rusticidade; da boa resistência ao transporte e da longa durabilidade após colheita.

Se a finalidade for o uso como flor de corte, as espécies mais indicadas para o cultivo são aquelas que apresentam inflorescências pequenas, leves, eretas, de grande durabilidade e com hastes florais de pequeno diâmetro, embora as inflorescências pendentes, apesar das dificuldades de embalagem, também apresentem um grande valor de mercado.

Geófitas e ricas
As helicônias são plantas herbáceas rizomatosas, que medem de 50 cm a 10 metros de altura, conforme a espécie. As folhas apresentam-se em vários tamanhos. As espécies possuem um rizoma subterrâneo que normalmente é usado na propagação. As inflorescências podem ser eretas ou pendentes, com as brácteas distribuídas no eixo num mesmo plano ou planos diferentes.

Uma única espécie, a H. reptans Abalo e Morales apresenta a inflorescência na posição horizontal, distendendo-se junto ao solo em seu desenvolvimento.

As flores da helicônia são apreciadas pelos beija-flores pois são ricas em néctar. O fruto, tipo baga, é de cor verde ou amarelo, quando imaturo, e azul escuro na maturação completa. Geralmente abriga uma a três sementes, com 1,5 cm de diâmetro.

Quanto à forma de reprodução, é interessante observar que as helicônias são consideradas geófitas, ou seja, se reproduzem não somente pelas suas sementes, mas também por seus órgãos subterrâneos especializados, cuja principal função é servir como fonte de reservas, nutrientes e água para o desenvolvimento sazonal e, assim, assegurar a sobrevivência das espécies.

O período de florescimento da planta varia de espécie para espécie e é afetado pelas condições climáticas. O pico de produção normalmente ocorre no início do verão, declina no outono e cessa no inverno, quando a temperatura média se aproxima de 10º.

As helicônias vêm apresentando crescente comercialização no mercado internacional em função do aumento da área de produção nos países da América Central e da América do Sul, o que proporciona uma maior oferta do produto e sua maior divulgação.

Os principais países produtores são Jamaica, Costa Rica, Estados Unidos (Havaí e Flórida), Honduras, Porto Rico, Suriname e Venezuela. Existem também cultivos comerciais na Holanda, Alemanha, Dinamarca e Itália, mas sob condições protegidas. No Brasil, vêm áreas de cultivo já são encontradas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, com expansão para os Estados do Amazonas e Ceará.

Entre as espécies e híbridos mais comercializados como flores de corte, destacam-se: H. psittacorum, H. bihai, H. chartaceae, H. caribaea, H. wagneriana, H.stricta ,H. rostrata, H. farinosa.

Os principais países importadores são os Estados Unidos, a Holanda, a Alemanha, a Dinamarca, a Itália, a França e o Japão.

As inflorescências pendentes são mais valiosas no mercado, mas seu cultivo é mais difícil, a produção é menor e é alto o investimento em manuseio, embalagem e transporte.

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O trio mais popular das muitas pragas que existe são os pulgões, cochonilhas e ácaros. Pulgões S conhecidos também por afídeos e piolhos de plantas, Os pulgões mais comuns são de cor verde-claro e os amarronzados ou pretos. Os verdes são mais exigentes e preferem atacar plantas que é cultivadas diretamente na terra. Já os pretos não fazem muita escolha.
Atacam indiscriminadamente qualquer uma. Para combater infestação já existente em seu jardim, já ela sendo bastante avançada o seu estagio de infestação, grande usa-se calda bordalesa ou calda de fumo macerado com alho ou usa produtos químicos a base de malathion. Já as cochonilhas ou coccídeos são conhecidas por escamas farelentas, são inseto pequenos com cerca 2 a 5 mm de comprimento,de formato arredondado e cores variando do branco, marrom e esverdeado. Podem ser divididas em dois tipos: as de carapaças (ou escamas) e as farinhosas – que apresentam revestidas por uma secreção serosa que lembra algodão.Para combatê-las usa-se calda de fumo com sabão ou calda bordalesa ou óleo mineral.

Conhecida praga das plantas ornamentais, a cochonilha pode-se apresentar em formas que nem lembram insetos. Controlar o seu ataque significa salvar as plantas vitimadas.
A planta está definhando e não há sinal de doenças ou pragas. Apenas algumas casquinhas aderidas e há muito tempo imóveis, tentando disfarçar sua presença. Estes seres vivos menos suspeitos é que, na verdade, são os responsáveis pelo problema da planta. Pertencem à Classe dos insetos, são chamados de cochonilhas e dentro da classe são classificados como Homópteras, tendo como parentes próximos as cigarrinhas, as cigarras e os pulgões.
São sugadores implacáveis, roubam seiva o tempo todo da planta atacada e são bastante diversificados, pois há mais de 32.000 espécies de Homópteras já descritas.

Variações nas formas e cores
Em razão da presença de glândulas que produzem secreção cérea (de aspecto pulvurento) ou que lembra seda e placas, as cochonilhas possuem formas que nem lembram semelhança com insetos.
Há cochonilhas de placas (Orthezia, Icerya e Saisseta) que atacam flores e folhagens, outras lembram um minúsculo mexilhão ou uma cabeça de prego (as cochonilhas Chrysomphalus que atacam roseiras)
Ainda existem algumas que quando atacam dão a impressão que a planta ficou caída (como por exemplo, o ataque de Aulacaspisrosae)
No entanto, nem todas são pragas. Há cochonilhas que em razão da produção de substâncias do tipo “laca” fornecem corantes ou vernizes, há algumas que fornecem substâncias medicinais e outros materiais.

Desconfiando do ataque de cochonilhas
Árvore que chora não é milagre e pode ser ataque de cochonilhas, pulgões, cigarras e cigarrinhas. Como estes insetos sugam continuamente a planta, o “choro” pode ser demorado.
Folha amarelecendo e com “casquinhas” grudadas é quase sinal certo de ataque de cochonilhas. A presença de formiga louca por substância adocicada pode ser resultado da presença destes sugadores e a formação de um “pozinho escuro”, denominado fumagina, também é indicação de ataque dos sugadores.

Controlando-as
Inimigos Naturais: As joaninhas são predadoras de cochonilhas e de outros Homópteras como os pulgões. Elas deveriam ser consideradas como “animais sagrados” nas plantações.

Controle Químico: Nas lojas de produtos agropecuários, o engenheiro agrônomo pode indicar o produto recomendado.
Controle Natural: Óleo Mineral com sabão:
- Óleo mineral leve… 4 litros;
- Sabão….500 gramas;
- Água…. 2 litros
Cortar o sabão em pedaços e dissolver na água quente. Adicione o óleo mineral aos poucos, até a total homogeneização. Aplique na forma de pulverização, dissolvendo o produto em 100 litros de água. Outra forma de prevenção é o óleo de nem uma planta muito utilizada como fungicida. O Neem é uma árvore indiana que suscita um grande interesse no mundo e que foi objeto de três conferências internacionais em 10 anos. Como ele atua na planta e no animal?

Na planta, ele atua da seguinte forma logo após a aplicação, ainda na superfície vegetal, ele age principalmente sobre insetos mastigadores. À medida que vai sendo absorvido pela planta, passa também a atuar contra insetos sugadores da seiva vegetal e contra insetos “minadores” (insetos que vivem no interior das folhas das plantas).

Deve-se sempre levar em consideração que em regiões tropicais esses seres se abrigam e repousam nas horas em que existe maior concentração de luz e calor e se expõem em busca de alimento ou acasalamento nos períodos mais amenos, com menos luz e calor (noite e início da manhã), portanto se tornam mais vulneráveis ao contato com substancias, ou vão se alimentar em plantas e animais tratados, quando o efeito residual da substância ainda prevalece em altas concentrações.

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Plantas vivas são um tesouro para o aquário. Elas dão aos peixes oxigênio e às vezes até um lanche, além de manterem as condições químicas da água mais estáveis. Elas dão um cenário e esconderijos para os habitantes de seu tanque. A maioria delas são fáceis de cuidar também.

Passos
a) Escolha a planta que quer cultivar, e neste ponto um pouco de leitura vai valer a pena. Verifique fóruns e sítios de aquários. Pense no tamanho do seu tanque, o cenário que quer produzir, o tamanho das plantas que quer cultivar, as necessidades de seus peixes. Lembre-se que as plantas crescem muito mais que a muda que comprou na loja de aquários. Você quer uma com muitas folhas, um musgo ou algo que sirva de alimento a seus peixes?
- Existem plantas pequenas, anãs que crescem somente alguns centímetros, e outras muito maiores para tanques maiores.

b) Consiga uma muda da planta. Você pode pegar uma muda pequena e barata ou comprar uma maior. Estas plantas estão a venda em lojas de aquários, e pode conseguir uma muda de outros aquaristas da sua vizinhança. De um jeito ou de outro, tome cuidado ao introduzir elementos novos no seu aquário, pois eles (plantas inclusive) podem trazer habitantes indesejados, como caracóis, camarões, bactérias e parasitas. Pelo menos procure conseguir a muda de uma fonte que tenha boa higiene.

c) Procure caracóis nas plantas. Dependendo da fonte, você vai ter que procurar com cuidado, pois até os pequenos caracóis com somente milímetros são bem prolíficos e podem rapidamente dominar seu tanque. O ideal é manter as plantas em quarentena em um aquário separado e ver se alguma coisa (como caracóis) se desenvolvem nela.

d) Mantenha a planta molhada, e a maioria das plantas aquáticas preferem ficar completamente submersas. Não as deixe em hipótese alguma secar. Se seu tanque não estiver pronto ou se quiser criar mais plantas do que cabem no tanque, useum balde ou bacia com água.

e) Ancore as plantas. Dependendo da planta, isto pode ser feito por motivos estéticos, para evitar que fiquem boiando no tanque. Para outras, é melhor mantê-las amarradas a uma pedra até que se fixem.

f) Em geral, os rizomas (mais verdes e grossos que as raízes ou os caules) não devem ser enterrados, nem nas pedrinhas. Rizomas privados de fluxo de água podem apodrecer e matar a planta.

g) As plantas aquáticas, como todas as outras plantas, precisam de luz para a fotossíntese. Verifique quais os requerimentos das plantas que vai usar, pois várias precisam de iluminação extra. Plantas de baixa luminosidade vivem bem somente com a luz natural e a luz do aquário normal.
- Para inciar, use 2,5 watts de luz fluorescente por 4 litros de água, a não ser que vá usar um injetor de dióxido de carbono;
- Luzes para recifes de corais não são boas, pois vão estimular o crescimento de algas;
- Luz do sol também pode estimular as algas, e a iluminação natural deve sempre ser preferida.

h) Coloque os peixes. Apesar de ser possível manter um aquário somente com plantas, os peixes ajudam a nutrir as plantas, e as condições da água são mantidas em melhor qualidade na presença de plantas saudáveis, pois elas produzem oxigênio e fixam compostos nitrogenados. Se já não tiver peixes no aquário, espere uma semana para colocá-los no tanque com as plantas.

i) Troque a água periodicamente. As plantas não precisam de trocas de água como os peixes, mas é bom trocar a água das plantas assim como a dos peixes.

j) Remova as algas. O crescimento de alas no vidro ou nas folhas vai competir com as plantas por luz e nutrientes. As algas podem ser removidas manualmente com raspagem durante a troca de água, ou removidas gentilmente das folhas com os dedos. O método mais fácil é contratar habitantes do mundo aquático para fazer este serviço. Camarões e diversos bagres comem algas, e vão manter seu aquário limpo com pouco esforço da sua parte.

Dicas
- Plantas de aquários vêm em todos os tipos de tamanhos e cores;
- Divirta-se. Esta é uma oportunidade para criar algumas plantas exóticas, e a maioria das plantas de aquário são fáceis de cuidar;
- Bastante fácil de plantar.

Obs.: Não jogue plantas aquáticas no sistema de esgoto ou em cursos de água, pois a maioria não é nativa, não pertence ao local e pode causar um desastre ecológico. Se tiver plantas em excesso, coloque-as para secar ao ar e jogue-as no lixo.

sininho