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Tamareira-das-canarias

Nome Científico: Phoenix canariensis
Nome Popular: Tamareira-das-canárias, palmeira-tamareira, palmeira-das-canárias
Família: Arecaceae
Origem: Ilhas Canárias
Ciclo de Vida: Perene

A tamareira-das-canárias é uma palmeira robusta e muito rústica. De tronco único, com cerca de 70 a 90 cm de diâmetro, ela pode alcançar 20 m de altura. Apresenta folhas pinadas e longas, com folíolos afilados, de coloração verde-brilhante. Ao cair, as folhas deixam parte de suas bainhas fixas ao tronco, que torna-se ambiente ideal para muitas epífitas se não for removido.

As flores são pequenas e brancas reunidas em grandes inflorescências e dão origem a frutos alaranjados do tamanho de azeitonas, do tipo drupa, muito apreciados pelos pássaros. A polpa do fruto é comestível, embora demasiado fina e pouco açucarada para constituir um fruto interessante para consumo humano.

Devido à sua imponência, a tamareira-das-canárias não é indicada para pequenos ou médios jardins residenciais, pois acaba de certa forma “reduzindo” o imóvel pela proporção. Sua beleza é muito valorizada em parques, avenidas e grandes jardins residenciais ou de empresas.

Apresenta crescimento moderado a lento. Uma curiosidade: Na ilha de La Gomera, nas Canárias, os nativos extraem a seiva da tamareira para produzir uma espécie de mel de palmeira, vendido no comércio local. Esta extração é realizada através de incisões no caule, que não matam a planta.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares durante o crescimento. Planta tipicamente tropical, requer calor para o seu pleno desenvolvimento.

Em regiões temperadas podem ser cultivadas em vasos que são levados à estufa no inverno. Tolerante a seca e a salinidade do solo. É usual a poda das folhas inferiores, para estimular o crescimento apical e reduzir o volume da copa.
Multiplica-se por sementes.

palmeira

Substrato (do latim substratu, us = “embaixo [sub] do estrato [stratu, us] ou camada”) é aquilo que está abaixo de uma camada (ou estrato), de qualquer natureza. O substrato é pois a terra em que se cultivam plantas.

O solo mineral foi o primeiro material utilizado no cultivo em recipientes. Atualmente, a maior parte dos substratos é uma combinação de dois ou mais componentes, realizada para alcançar propriedades químicas e físicas adequadas às necessidades específicas de cada cultivo.

As propriedades físicas de um substrato para plantas estão centradas em dois aspectos: as propriedades das partículas que compõem a fração sólida, em especial sua forma e tamanho, sua superfície específica e sua característica de interação com a água (molhabilidade) e a geometria do espaço poroso formado entre essas partículas, que é dependente das propriedades das partículas e da forma de manuseio do material, em especial da densidade de empacotamento do substrato no recipiente, que determina a porosidade total e o tamanho dos poros.

Os substratos para plantas permitem cuidar das suas plantas dando-lhes o suporte básico para que possam receber todos os nutrientes que necessitam.

árvores

Nas áreas urbanas, a poda é uma prática permanente, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável.

Deve ser feita a partir de um levantamento das espécies predominantes na arborização da cidade.
Para a correta utilização da poda, é necessário reconhecer os três tipos básicos de poda em árvores urbanas e utilizar a que for mais recomendada para cada caso.

Poda de educação (ou de formação): A poda dos galhos deve ser realizada o mais cedo possível, para evitar cicatrizes muito grandes, desnecessárias. A poda de formação na fase jovem sempre é uma mutilação, devendo ser executada com cuidado. Deve-se conhecer o modelo arquitetônico da espécie, considerando, portanto, o futuro desenvolvimento da copa no espaço em que a árvore está estabelecida. Galhos baixos que dificultarão a passagem de pedestres e de veículos deverão ser eliminados precocemente. Galhos que cruzarão a copa ou com inserção defeituosa deverão igualmente ser eliminados antes que os cortes se tornem muito difíceis.

Poda de manutenção (ou limpeza): São eliminados basicamente galhos senis ou secos, que perderam sua função na copa da árvore. Estes galhos podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na poda de formação. Deve
ser dada especial atenção à morfologia da base do galho.

Poda de segurança: Tecnicamente é semelhante a poda de manutenção, com a diferença de ser praticada em galhos normalmente vitais ou não preparados, pela árvore, para o corte. A alternativa para esta eventualidade é o corte em etapas.
Na primeira poda, o galho é cortado a uma distância de 50 a 100 cm do tronco. Após um ou mais períodos vegetativos, procede-se à segunda poda, agora junto ao tronco, concluindo a operação de remoção do galho.

Corte de raízes: A capacidade de regeneração das raízes é bem mais limitada que a regeneração da copa. Quanto maior a dimensão da raiz cortada, mais difícil e demorada sua regeneração, maiores também os riscos para a estabilidade da árvore. Deve-se evitar o corte de raízes grossas e fortes, principalmente próximo ao tronco (raízes basais). A maneira mais eficiente de evitar problemas com raízes é a criação de um espaço adequado para o desenvolvimento da árvore. Embora cada espécie tenha modelos de arquitetura radical próprios, o meio físico é o principal modelador das raízes.

Orientações sobre poda:
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Observar condições biológicas da árvore, considerando se já há botões florais ou flores. Caso existam, deve-se evitar a poda;
- Conferir condições físicas da árvore, observando o estado do tronco (oco, rachaduras, podridão), galhos secos ou mortos;
- Analisar a fiação, caso esteja encostada nos galhos, desligar a rede, testá-la e aterrá-la e, após, proceder a poda com os cuidados necessários;
- Executar a poda com segurança, começando a operação, sempre que possível, de fora para dentro da árvore, usando ferramentas adequadas;
- Deve-se cortar galhos pesados em pedaços;
- Os mais leves descem inteiros. Usar sempre cordas para apoiá-los, antes de proceder o corte;
- Escolher a melhor época de efetuar a poda, que é logo após a floração, mas as podas realizadas no final do inverno e início da primavera promovem a cicatrização dos ramos de forma mais efetiva;
-  Adequar uma árvore a um espaço menor do que seu desenvolvimento natural exige não é recomendável. Selecionar outra espécie que se desenvolva com menos espaço;
- Não reduzir a copa demasiadamente. Se uma poda severa for necessária, processá-la em etapas, com maior freqüência.

árvore

planta

Erros a se evitar no cuidado das plantas O escurecimento da borda das folhas pode ser devido à insolação excessiva ou por correntes de ar frio. A podridão cinzenta nas folhas e caules pode resultar de umidade excessiva.

Depósitos esbranquiçados nas paredes externas de um vaso de barro são indício de excesso de minerais, devido à adubagem excessiva. Folhas murchas são consequência de um apodrecimento das raízes devido ao excesso de água. Caules novos pendentes podem ser indício de uma planta com excesso de nutrientes. Folhas que amarelecem e caem são sintomáticas de superirrigação A queda das flores dos renovos é igualmente indício de superirrigação ou de sub-irrigação.

Folhas definhadas e torcidas em direção da fonte luminosa indicam que a planta está sem luz. Folhas descoloridas é sintoma de iluminação insuficiente. O que se deve evitar no paisagismo urbano (prédios, casas, escritórios, etc.) Jardineiras ou canteiros construídos sobre lages de concreto com profundidade insuficiente para a devida expansão das raízes das plantas. Inexistência ou insuficiência de pontos de drenagem para o escoamento do excesso de água.

Plantio de espécies em locais inadequados, prejudicando seu desenvolvimento, como, por exemplo, plantas de porte médio plantadas em vasos pequenos, ou o plantio de árvores em covas rasas ou sobre lajes de concreto, impossibilitando o desenvolvimento das raízes.

Início da implantação do jardim antes do término de outras obras, como pintura, iluminação, limpeza final, etc. Poda desregrada e inconseqüente, mutilando as plantas.

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