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compostor

Escolher um compostor

Garantia:
Os compostores são bens duráveis, a sua garantia deve ser de pelo menos 10 anos.

Capacidade:
Os compostores precisam, no mínimo, de 0.5 m (500 L) de capacidade. é o ideal para compostar durante todo o ano.

Facilidade de uso:
Facilidade de colocar, virar e remover os materiais. Compostores com grandes aberturas são ideais. Aberturas pequenas na base têm um acesso mais difícil e são mais facilmente danificadas. Este tipo de aberturas pode oferecer problemas a idosos ou pessoas com limitações físicas.

Preço:
Deve considerar o preço por metro cúbico e o tempo de vida útil.

Durabilidade:
Veja a espessura das paredes, se são aparafusadas ou pregadas e como é pregada a tampa. Algumas madeiras não apodrecem em 15 anos. Compostores de metal enferrujam em poucos anos. Dê preferência a compostores feitos de materiais reciclados.

Instruções e montagem:
As instruções devem ser simples e o tempo de montagem inferior a 15 minutos.

Escolher o local
Deve ser colocado num local de fácil acessibilidade, protegido do sol, preferencialmente debaixo de um árvore caduca que permite a passagem do sol no Inverno e, no verão, protege do calor excessivo. O recipiente deve também ficar protegido do vento (podem ser plantados arbustos à volta), e ser colocado numa área que permita a infiltração das águas da chuva, por exemplo numa área de terra (que permite ao mesmo tempo o acesso de pequenos microrganismos que podem ajudar na degradação)

Fazer o composto
1- Colocar no fundo do recipiente uma camada de aproximadamente 20 cm de palha ou ramos cortados, de forma a permitir o arejamento e a escorrência de água.
2. A camada seguinte deverá ser constituída por restos da cozinha cortados em pedaços pequenos (para acelerar o processo de decomposição).
3. Os restos de comida devem ser misturados e ligeiramente cobertos com resíduos de jardim secos para evitar as moscas.
4. Deve-se sempre alternar as camadas de resíduos verdes e resíduos orgânicos.

Nota: para que o processo corra bem e sem maus cheiros, é necessário ar, umidade e temperatura adequadas.

Acelerar o processo
Para acelerar o processo pode revirar o composto do seguinte modo:

Revirar
1 – Se tiver um compostor comercial, levante-o e tire-o. Coloque-o ao lado e comece a enchê-lo novamente com os materiais do compostor começando pelo topo. Se estiver demasiado úmido ou tiver demasiados materiais verdes, adicione materiais castanhos. Se tiver demasiados materiais castanhos, adicione materiais verdes. Se a pilha estiver demasiado seca, regue-a uniformemente. Para ajudar a entrada de ar, revire os materiais com um ancinho.
2 – Se tiver construído um compostor com acesso lateral, retire os materiais e tenha o cuidado de os colocar pela ordem inversa. Para corrigir o estado da mistura siga o processo anterior.2 – Sempre que misturar os materiais, cubra-os com materiais castanhos.
3 – Continue a colocar os materiais em camadas. A pilha deve ser virada de 15 em 15 dias. Poderá usar o composto ao fim de aproximadamente 4 meses. Se a virar menos frequentemente, demorará mais tempo.

Repouso
1 – Se não tem pressa em obter o composto, pode optar por este método de compostagem passiva. Misture quando e se lhe apetecer. O composto estará pronto ao fim de um ano no fundo do compostor.
2 – Se compostar só resíduos de jardim, opte por uma pilha sem recipiente e disponha os materiais em camadas de verdes e castanhos. Obterá composto ao fim de um ano no fundo da pilha.

jardineiro em 5 minutos

Relvados
Corte o seu relvado uma vez por mês, se for realmente necessário, durante o Inverno, tendo a máquina na posição mais alta, na Primavera poderá então aumentar a frequência dos cortes para 15 em 15 dias; deve também baixar a posição da máquina para a posição mais baixa. Adube com um adubo à base de Azoto. Escarifique logo a seguir.

À medida que o Outono vai caminhando vá subindo a posição e consequentemente a altura de corte, volte a adubar mas desta feita com um adubo à base de fósforo e potássio.

Podas
* As podas devem ser feitas na altura de dormência das plantas, normalmente no Inverno.
* As roseiras toleram as podas até quase ao ínicio da Primavera ( Janeiro e Fevereiro).
* As árvores  de folha caduca devem ser sempre podadas no Inverno, a partir de Novembro.
*As de folha permanente podem não ser podadas, se for necessário, opte pela altura a seguir à floração e ou produção de frutos, mas atenção a poda de árvores de fruto deve ser feita por alguém que perceba do assunto, já que as flores do ano seguinte podem já estar a ser formadas e sem querer podemos acabar com elas.
*A poda das sebes deve ser feita ao longo do ano, mas não se esqueça que nem todas necessitam de ser aparadas todos os meses. Se a sebe for constantemente podada assim que emite crescimento, vai acabar por enfraquecer, já que está em constante crescimento. A solução está no meio-termo.

Sebes:

Metrosidero – apenas deve ser podada na Primavera depois da floração e até ao final do Outono.

Escalónia – esta sebe pode ser cortada com uma periodicidade maior, mas deve-se deixar que dê flor.

Pyricantha – Pode ser podada apenas para controlo da vegetação, no entanto deve deixar que dê as flores e não se deve cortar até que dê as bagas (fruto).

Berberis – Pode ser podada com alguma regularidade , no entanto se a deixarmos crescer livremente, as suas folhas mudam de ligeiramente de cor ao longo do ano.

Euvonimus – pode e deve ser cortada com frequência pois está adaptada à arte topiária.

Ligustro – tal como a anterior pode ser sujeito a cortes frequentes, muito utilizada em topiária.

Buxo – Apesar de estar bem adaptada a cortes frequentes; devido ao seu lento crescimento, não se deve abusar e no inverno não deve ser podada.

Ervas Daninhas

Na Primavera, deve dar-se especial atenção pois podem-se tornar um problema, assim que apareçam devem retirar manualmente ou recorrer-se herbicidas. Não se devem cortar sem arrancar pois tornam-se cada vez mais fortes e afilham, em vez de por exemplo termos uma haste, aparecem duas ou mais.

Também não se devem deixar que floresçam pois se derem semente, no ano a seguir o ataque pode ser ainda pior.

Tratamentos
O tratamento fitossanitário engloba uma série de procedimentos que devem ser realizados por profissionais. A escolha do produto químico, a praga a combater, o método de aplicação, as condições metereológicas, a altura do combate, a situação da planta (fenologia) devem ser levadas em linha de conta.

O uso repetido do mesmo produto no combate a uma praga pode levar a que o organismo em causa possa criar resistência.

Também importante, no caso de árvores de fruto, é o intervalo de segurança: período após o tratamento fitossanitáro que se deve respeitar até se poderem consumir os frutos, depende da perigosidade do produto aplicado.

Vasos
Se pretende transplantar um vaso para a terra, pode faze-lo em qualquer altura do ano, no entanto deve regar abundantemente se estiver no Verão.

Se pretende transplantar uma planta da terra para um vaso, faça-o só no Inverno, tente retirar a maior parte das raízes e coloque terra própria de envasamento, regue bem. A escolha do vaso é importante, e depende do tamanho da planta.

Plantas de raíz nua só devem ser plantadas no fim do Outono e Inverno.

Protega as suas plantas do frio colocam-do as dentro de casa (as que estiverem em vaso) ou coloque-as num local abrigado.

Os EPI´S  (equipamentos de proteção individual) devem ser sempre utilizados.

Devem ter-se cuidados especiais quando existem animais domésticos nas imediações.

Não se esqueça que o seu jardim é um espaço de lazer e divertimento. E que tudo pode ser reutilizado…

paineira-rosa

A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As flores pintalgadas de vermelho, podem se apresentar em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a variedade.

Nome Científico: Chorisia speciosa
Nome Popular: Paineira-rosa, paineira, árvore-de-paina, paina-de-seda, árvore-de-lã, barriguda, paineira-fêmea, paineira-de-espinho
Família: Bombacaceae
Origem: Brasil e Argentina
Ciclo de Vida: Perene

O fruto é bastante grande e se abre quando maduro, liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não de grande proveito na confecção de tecidos, mas como preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias.

A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.

A paineira-rosa é uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno. Multiplica-se facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.

árvore

munguba (Small)

Nome Científico: Pachira aquatica
Nome Popular: Munguba, castanheiro-do-maranhão, falso-cacau, cacau-selvagem, castanheira-da-água, castanheiro-de-guiana, mamorana, mungaba, monguba
Família: Bombacaceae
Origem: América Central e do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Floração: Novembro

A munguba é uma bela árvore tropical, de caule frondoso e copa arredondada, capaz de alcançar 18 metros de altura. Nas florestas tropicais podemos encontrá-la em ambientes brejosos, ou à margem de rios e lagos, o nome científico “aquatica” provém desta característica. Apresenta folhas grandes e palmadas, dividas em 6 a 9 folíolos verdes e brilhantes. As flores são muito bonitas e perfumadas, com longos estames de extremidade rosada e base amarela. Os frutos grandes e compridos, semelhantes ao cacau, contém paina sedosa e branca que envolve as sementes. As sementes da monguba podem ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e até trituradas como um sucedâneo do café ou chocolate, e diz-se que são muito saborosas.

As mungubas são árvores de excelente efeito decorativo, amplamente utilizadas na arborização urbana e rural. As plantas jovens envasadas são excelentes para ambientes internos bem iluminados. Os países asiáticos são importantes produtores e exportadores da planta nesta forma. Ela é disposta nos ambientes de acordo com o feng shui e a ela é atribuída reputação de atrair dinheiro e prosperidade. É conhecida como money tree ou árvore-do-dinheiro. Geralmente são vendidas plantas com três ou mais caules trançados para que formem apenas um tronco de aspecto decorativo.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com irrigações regulares, pelo menos até que alcance o porte adulto. Apesar de apreciar solos úmidos, pode-se cultivá-la em solos mais secos. Adapta-se a um ampla faixa climática, desde o calor equatorial até o frio subtropical. A falta de luminosidade acarreta o amarelamento das folhas. Multiplica-se por estaquia ou sementes.

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