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plantas-interior

O efeito produzido por uma planta-vedete é neutralizada sempre que se tenta repeti-lo em outro aposento. Mas existe uma outra solução; agrupar plantas, o que oferece modalidades infinitas.
O grupo pode ser constituído por plantas idênticas o método corretamente utilizado nos jardins. Podem-se escolher plantas como Pelargonium (gerânios) ou Coleus de folhas e flores brilhantes. Frequentemente é necessário um número de plantas considerável para cativar o olhar.
Outra solução consiste em agrupar plantas que apresenta uma característica comum, a variegação das folha por exemplo. O encanto de uma associação deste tipo é mais sutil, mesmo quando as cores são muito vivas; esse encanto resulta ao mesmo tempo das semelhanças e das diferenças. As associações mais felizes são as que visam sublinhar o contrate das cores e das formas, compondo ao mesmo tempo um conjunto harmonioso, tarefa das mais difíceis! Certamente você não o conseguiria justapondo suas plantas num mesmo recipiente. E tampouco imitando os viveiristas, cujos conhecimentos sobre o cultivo nem sempre se aliam ao bom gosto as exposições hortícolas com freqüência o confirmam.

Quanto aos decoradores, eles podem possuir o olho e o gosto, mas frequentemente desconhecem as necessidades próprias de cada planta.
A chave de toda associação é que as plantas tenham a necessidade idênticas de luz, água e calor. Se elas são concordes nesse aspecto, podem se dar melhor em grupo do que sozinhas, pois a umidade que cada uma desprender criará para todas as outras um micro clima favorável – levemente mais úmido.
Essas associações não são apenas satisfatórias de um ponto de vista estético; elas apresentam também uma vantagem pratica. As grandes plantas-vedetes tem um preço de revenda elevado, enquanto as plantas menores – de um belo efeito quando estão agrupadas, são infinitamente mais baratas.
Numa jardineira, as planta de interior podem ser agrupadas do modo mais encantador; numa sala de estar ou numa cozinha bem iluminada podem-se plantar numa jardineira ervas aromáticas. As mais apropriadas são o tomilho, a salvia, a cebolinha, a manjerona e o manjericão. A hortelã capaz de eclipsar todas as outras plantas, deve ser cultivada num vaso separado, colocado na jardineira. Numa cozinha pode-se igualmente cultivar variedades anãs de tomates e de verduras.
Em outras jardineiras pode-se começar o ano com bulbos de floração primaveril e continuar com flores anuais. A salsinha que encrespa lindamente, constituíra uma moldura original e útil. Os Pelargonium (gerânios) de varias espécies, com seu longo período de floração, não tem rival, mas será preciso que a jardineira se encontre numa posição ensolarada.

As plantas que requerem muita umidade podem ser agrupadas numa jardineira colocada diante de uma janela. As plantas floríferas são muito indicadas para as jardineiras desse tipo, como as que apresentam flores ou inflorescência com brácteas vistosas e persistentes de colorações espetaculares amarelas ou vermelhas-vivas. Neste aspecto, plantas de Euphorbia pulcherrima (flor de papagaio ou poinsetia) , como outras espécies de Euphorbia, são certamente das mais populares, Alem destas, temos plantas da família Bromeliácea, bem como plantas de habito bromelioides, que ostentam esplendidas brácteas nas inflorescências (inúmeras só se desenvolvem se o vaso estiver permanentemente sobre um pires cheio de água). As espécies que na natureza crescem sobre as arvores (epífitas) podem ser dispostas em latadas num galho acima das espécies que crescem ao nível do chão. Como por exemplo, podemos Ter; Aechmea fulgens, Aphelandra squarrosa, Nidularium innocentii, Rhoeo Spathacea, Tillandsia lindeniana e Vriesea splendens.
Uma fileira de plantas altas arbustivas podem dividir um cômodo. A Fathedera lizei e a schefflera actinopylla convém perfeitamente a cômodos respectivamente frios e temperados, enquanto o Ficus benjamina, o Philodendron oxycardium e o Syngonium podophyllum são mais convenientes para os cômodos mais quentes.
Um anteparo de bambu ao qual se fixem alguns vasos para plantas suspensas, contendo cada qual uma planta diferente, constitui uma divisão original. Uma Cissus striata, uma videira a Tradescantia fluminensis (tradescancia), a Zebrina Pêndula, são adequadas aos ambientes temperados; o Philodendron oxycardium e o Scindapsus aureus; aos ambientes de temperaturas mais elevada.

As pessoas que tenham em suas casas lareiras fora de uso podem utilizá-las como local ideal para determinados grupos de plantas. Evidentemente a escolha das espécies se limitará àquelas que toleram menor intensidade luminosa, pois a maior parte das lareiras fica relativamente longe das janelas.
As samambaias, por exemplo, são muito indicadas para esse uso. Elas oferecem contrastes sutis de tonalidade e formas conforme se trate de espécies de folhas compridas alongadas ou de frondes plumosas. A Asplenium nidus, uma bela espécie verde-clara, apresenta folhas inteiras, enquanto a Asplenium bulbiferum tem folhas divididas, plumosas e combina perfeitamente com a Nephrolepis exaltada.

Em vez de agrupá-las ao nível do chão, você poderá enterrar os vasos num recipiente cheio de blocos de turfas e de terra vegetal; mantendo-as molhadas você garantirá a umidade necessária para o seu desenvolvimento. A Pellaea rotundifolia pode ser plantada na parte da frente da fornalha; assim, ela transbordara sobre a lareira e se beneficiara, fato incomum para uma samambaia, com uma umidade menor. Se sua lareira for profunda você poderá suspender samambaias como a Nephrolepis exaltada ou a Platycerium bifurcatum (samambaia chifre-de-veado).
Os jardins em garrafas e as estufas-miniaturas ou terrários convém aos grupos de plantas que requerem uma atmosfera bem úmida. Mas numa garrafa, se a planta se beneficia do calor e da umidade indispensáveis ao seu desenvolvimento, ressente-se da falta de espaço e deve ser eliminada se apresentar tendência se espraiar. Nas estufas maiores, aquecidas e artificialmente iluminadas, umedecidas automaticamente, as condições são ótimas e mais “naturais” para as plantas de interior. Mas nem sempre é necessário que as estufas sejam muito elaboradas ou completamente fechadas. No que concerne a Saintpaulia ionantha (violeta-africana), basta que ela seja mantida num simples abrigo de vidro ou de plástico transparente, iluminado por cima cm lâmpadas fluorescentes, par que floresça quase o ano todo.

A menos que esteja requerendo um efeito de massa pelo acumulo de uma só espécie de plantas num mesmo recipiente, seria interessante cultivar as plantas em vasos separados. Você terá menos problemas, ainda que seja apenas o de deslocá-las ao arrumar a casa.
Mesmo que tenha optado por uma linha geral de conduta, tendo escolhido o contraste chocante, o efeito mais sutil ou ambas as coisas, a escolha das plantas e sua combinação dependerá da colocação dos vasos e das jardineiras. Se ficarem simplesmente no chão, você baixara os olhos para elas, ma as vera de ângulos diversos conforme esteja sentado ou em pé. Se as colocar sobre uma escrivaninha ou uma mesa você só baixara os olhos quando estiver de pé.
Ora, a maior parte das plantas dá um efeito melhor quando vistas de cima; o dorso de certas folhas é algumas vezes de um colorido mais brilhante que a parte superior, mas a textura em geral é menos bonita.

A escolha e certamente a disposição das plantas dependem da forma dos recipientes, mas também do angulo que lhes é mais favorável, que sejam mais interessantes vistas em sua totalidade, de frente ou de perfil, como quando o vaso é colocado contra a parede.

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Lecanopteris

Lecanopteris

São conhecidos como Planta Formiga, Samambaia Formiga e Antiferns

Lecanopteris são Samambaias (Fetos) Pré-históricas da Família Polypodiaceae, são epífitas habitam o Sudeste Asiático até Nova Guiné, são plantas raras mesmo em seus habitat, vivem em ambientes com alta umidade, as Florestas Tropicais do Sudeste Asiático, local que chovem muito.

Samambaias do gênero Lecanopteris são conhecidas como planta formiga, samambaia formiga, possui forma bizarra, a maioria das espécies tem o rizoma cavernoso e oco, onde na natureza são habitadas por formigas vivendo em mutualismo com a planta, ambos se beneficiam, a formiga arrumam um lugar seco para viver , e a planta retira os nutrientes dos materiais deteriorados que as formigas acumulam dentro da planta, essa teoria foi estudada e provada através de testes com material radioativo usado nos estudo, onde a planta absorveram esses nutrientes deixados pelas formigas.

Estas plantas atualmente fazem bastante sucesso, e são muito procurados pelos Europeus e nos EUA, por serem samambaias de pequeno porte e de formas bem diferentes das samambaias tradicionais, ocupando pequeno espaço para o seu cultivo. S

ão de tamanho moderado, o rizoma é rasteiro ou bulboso, pouco ou bem ramificado e na maioria da espécie é cavernoso, a folha é simples ou ramificada. Atualmente são conhecidas 13 espécies, as mais conhecidas são, Lecanopteris sinuosa, L. pumila ,L. mirabilis, L .spinosa, L luzonensis, L. carnosa, L. crustacea, L .celebica, L. deparioides, L. lomarioides, L. balgooyi.

.curtisii

Lecanopteris curtisii é bem parecido com o Lecanopteris deparioides, alguns acham que são a mesma espécie, possuem coloração azul esverdeado, é um dos mais belos devido a sua coloração, habitam as florestas úmidas da Indonésia e Malásia.

.lomarioide

Lecanopteris lomarioides, os rizomas são densamente cobertos por placas, de crescimento irregular, é o mais vistoso de todas as espécies de Lecanopteris, ainda muito raro em cultivo, habitam as florestas úmidas da Indonésia e Malásia.

.luzonensis

Lecanopteris luzonensis, esta samambaia formiga é bem parecida com L.carnosa, mas de tamanho maior, seu rizoma parecem que foi passado cera, parte nova tem coloração verde e gradativamente tornam escuro, quase preto, habita a Ilha de Luzon, na Filipinas.

.mirabilis

Lecanopteris mirabilis, é um dos mais bonito Lecanopteris, é bem diferente , não possui rizoma oco, é a unica da espécie que não tem o rizoma cavernoso, o rizoma é achatado, parecendo placas que sobrepõem formando túneis onde são habitados por formigas, habitam as florestas úmidas da Indonésia e Malásia.

carnosat

Lecanopteris carnosa, esta espécie é a menor da espécie, muito parecida com Lecanopteris luzonensis e Lecanopteris pumila, todas as três espécie possuem rizoma rastejante e parece que foi passado um cera, quando o rizoma envelhece ficam escuros, quase preto, habita somente a Ilha de Sulawesi na Indonésia

celebica

Lecanopteris celebica, esta samambaia possuem rizoma irregular de coloração verde, as áreas velhas embora ainda viva fica com uma coloração castanho, bastante raro em cultivo, habitam floresta da Indonésia e Malásia.

crustaceat

Lecanopteris crustacea, o rizoma são cobertos por placas e crescem por toda direção, é um dos mais fáceis de cultivar habitam florestas úmidas da Indonésia e Malásia.

deparioidest

Lecanopteris deparioides, é muito parecido com o L.curtissii possuem coloração azul esverdeado e parece que foi passado uma cera, rizoma rastejante, habita floresta úmidas da Indonésia e Malásia.

pumila

Lecanopteris pumila, é outra espécie epífita que habitam as florestas úmidas da Indonésia e Malásia, possuem rizoma igual do Lecanopteris luzonensis, um pouco maior em tamanho, a parte velha tornam escuro quase preto, sua cultura é bastante fácil.

sinuosa
Lecanopteris sinuosa
, o rizoma são ramificados e finos é um dos mais fáceis de se cultivar, são pouco exigentes, a sua dispersão geográfica é bem grande , Malásia peninsular a Taiwan e até a Península de York na Austrália, tem crescimento rápido é o mais tolerante a alta temperatura.

spinosa

Lecanopteris spinosa, é o menos conhecida da espécie, rarissima em cultivo, habitam florestas úmidas da Indonésia e Malásia.

Cultivo – Devemos cultivar estas espécies, em local onde o grau de umidade elevado em torno de 70%, pode se deixar o vaso em um pratinho com água para manter a umidade e uma boa ventilação.
Substrato: Aqui no Brasil o substrato mais fácil de adquirir é o musgo sphagnum já seco, também uma mistura do musgo com pó de coco na proporção de 1:1 é um ótimo substrato, deve estar sempre úmido nunca deixar secar totalmente.
Temperatura:
Gosta de ambiente com temperatura em torno de 24 a 27ºC.
Luz: Estas samambaia formiga gosta de luminosidade média em torno de 30% de luz, cultivadores europeus, usam luz artificial (tubo de luz fluorescente), obtendo bastante sucesso .
Água: Nunca deve deixar o substrato secar totalmente, usar pelo menos uma vez ao mês um adubo líquido, os Lecanopteris respondem muito bem ao adubo, fortalecendo o seu crescimento, isto substitui os nutrientes que a planta estaria retirando da sobra de detritos deixados pela formiga, como ocorre na natureza, muito usado é o adubo osmocote que são bolinhas cheio de adubo, que liberam os nutrientes lentamente.

borboletinhas


… Tiver pouca luz
Folhas pálidas e até moles;
As folhas inferiores ficam amareladas ou muito claras;
Poucas flores ou até mesmo nenhuma;
O Espaço entre nós dos novos ramos é demasiado afastado.

… Estiver exposto ao sol
As folhas esmorecem e dobram-se;
As folhas apresentam “pontas” e bordos castanhos (secos);
As folhas murcham e secam (parecem “batatas fritas”);
Aparecem manchas acastanhadas nas folhas.

… Estiver num local frio
Folhas de verde muito claro;
Não aparecem flores;
Folhas superiores e mais exteriores apresentam manchas acastanhadas.

… Estiver num local quente
As Flores caem “murchas”;
As folhas murcham;
As folhas ficam com a cor primária (verde é o mais frequentemente) mais clara.

… Tiver pouca água
As folhas apresentam-se “moles” e não crescem;
As flores secam;
As folhas secam nos rebordos;
As folhas murcham e secam;
Os Ramos mais finos secam.

… Tiver demasiada água
As flores caem, por vezes meladas;
As folhas ficam amarelas (nem sempre por completo) com pontas acastanhadas e caem;
Em algumas espécies as folhas permanecem apodrecidas e algo escuras mas ainda na árvore;
A terra aparenta ser gelatinosa (bactéria) e/ou com cheiro desagradável.

… Não for fertilizado
As folhas apresentam manchas irregulares amareladas ou esbranquiçadas;
As nervuras da folha permanecem esverdeadas mas a folha fica amarelada;

… Tiver demasiado fertilizante
As folhas são demasiado grandes em comparação com o habitual;
As  folhas caem acastanhadas e/ou muito escuras;
Ramos finos escurecem;
Manchas de pó branco em redor do vaso e/ou tronco (não confundir com o calcário da água).

… Tiver sido infectado por uma praga
As folhas têm algo pegajoso, é um liquido segregado por afídeos (pulgão, bicho algodão…);
As folhas/ramos apresentam um algodão branco: bicho do algodão;
As folhas/ramos apresentam um bicho pequeno e verde: pulgão;
As folhas/ramos apresentam uma lapa;

bon

ulmeiro

Ulmus minor

Existem cerca de 30 a 40 espécies de Ulmus, mas existem cerca de 300 cultivares (criados pelo homem).

É uma árvore de folha caduca ou semi-caduca. Possuem folhas alternas, dentadas, plissadas, com a base inequilátera. É uma espécie de origem Asiática onde é mais diversificado e abundante, tendo-se espalhado pelo mundo à muitos milhares de anos.

São árvores hermafroditas, ou seja com os dois sexos. As flores, diminutas, que aparecem depois dos 10 anos de idade, são majoritariamente polinizadas pelo vento e não têm pétalas. As sementes resultantes são aladas.

São tolerantes a uma vasta gama de níveis de PH no solo e algo resistentes a diversos níveis de unidade. O Ulmeiro Branco Europeu é uma exceção que exige solos bem drenados, ou morre com o excesso de água.

São chamativos para determinadas larvas de borboletas diurnas e noturnas, que vao saboreando as folhas deixando buracos.

Alguns escaravelhos deliciam-se com casca e madeira, pelo que tem de ser eliminados, pois geralmente são portadores de fungos.

Sensível a alguns fungos de folha e de tronco, que quando não tratados levam à morte da planta.

Como Bonsai devem ser protegidos do sol direto no Verão. A folha é sensível e queima facilmente. No Inverno deve ser protegido de temperaturas inferiores a 1 grau centígrado, época em que perde muitas folhas.

árvore