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calda+bordalesa
Como preparar a calda bordalesa
A formulação a seguir é para o preparo de 10 litros; para fazer outras medidas, é só manter as proporções entre os ingredientes.

a) Dissolução do sulfato de cobre:
No dia anterior ou quatro horas antes do preparo da calda, dissolver o sulfato de cobre. Colocar 100 g de sulfato de cobre dentro de um pano de algodão, amarrar e mergulhar em um vasilhame plástico com 1 litro de água morna;

b) Água de cal:
Colocar 100 g de cal em um balde com capacidade para 10 litros. Em seguida, adicionar 9 litros de água, aos poucos.

c) Mistura dos dois ingredientes:
Adicionar, aos poucos e mexendo sempre, o litro da solução de sulfato de cobre dentro do balde da água de cal.

d) Teste da faca:
Para ver se a calda não ficou ácida, podes fazer um teste, mergulhando uma faca de aço comum bem limpa, por 3 minutos, na calda. Se a lâmina da faca sujar, isto é, adquirir uma coloração marrom ao ser retirada da calda, indica que esta está ácida, devendo-se adicionar mais cal na mistura, se não sujar, a calda está pronta para o uso.

Usos da calda bordalesa:
A calda bordalesa é recomendada para o controle, entre outras doenças e parasitas, de míldio e alternaria da couve e do repolho, alternaria do chuchu, antracnose do feijoeiro, pinta preta e queima do tomate, murchadeira da batata, queima das folhas da cenoura etc.

Também é usada em frutíferas, como figueira, parreira, macieira etc. Na diluição a 1% acima descrita, seu uso é recomendado para plantas adultas.
Em mudas pequenas e em brotações novas, deve-se aplicar essa calda mais diluída, misturando-se uma parte de calda bordalesa para uma parte de água;

Para mofos da cebola e do alho e mancha da folha da beterraba (cercosporiose), usa-se uma diluição de 3 partes de calda para uma parte de água.
Convém lembrar que a calda bordalesa perde a eficácia com o passar do tempo, por isso deve ser usada até, no máximo, três dias depois de pronta. Evitar a aplicação em épocas muito frias, sujeitas à ocorrência de geadas.

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Miscanthus_sinensis_zebrinus

Gramínea ornamental, vigoroso e, forma densos tufos de até 1.20 m de altura.

Suas folhas recurvadas, verdes e com manchas amarelas horizontais são bem atrativas e originaram o nome popular capim-pisca-pisca.

Durante o outono e o inverno despontam inflorescências plumosas e brnco-rosadas que blançam com o vento.

Originária da China e do Japão, a herbácea gosta de frio.

No Brasil se desenvolve em regiões de clima subtropical serrano.

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Clerodendrum ugandense (2)

Arbusto originário de Uganda e Zimbábua – África, o arbusto é muito ornamental e atinge até 3 m de altura.

Cresce vigorosamente e deve ser podada uma vez ao ano. É sensível a geadas.

As flores com nuances azuladas surgem quase todo o ano todo reunidas em inflorescências curtas nas pontas dos ramos do clerodendrum-uganense.

É indicado para formar maciços ou renques ao longo de cercas e alambrados, em regiões de clima tropical quente.

Reproduz-se por estaquia e se desenvolve em clima tropical quente e solo areno-argiloso, acrescido de matéria orgânica.

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Caule

Bambus

Função do caule
O caule tem como função fundamental sustentar as folhas e flores, isto é, a copa, no que é auxiliado por fibras que lhe dão grande resistência. É o elemento de ligação entre as raízes e as folhas, tendo no seu interior os vasos lenhosos e liberianos que conduzem a seiva. Pode também funcionar como órgão de reserva e auxiliar na fotossíntese. Em geral, o caule jovem é verde, possuindo clorofila que possibilita a produção de material orgânico. À medida que o caule vai envelhecendo, a cor verde é substituída por uma coloração escura ou acinzentada, causada pela degradação da clorofila e pela impregnação dos tecidos por certas substâncias que a própria planta elabora.

Partes do caule
O caule, examinado externamente, apresenta uma gema apical, constituída por um meristema primário situado no ápice do caule.

A porção lenhosa ou herbácea, geralmente com ramificações, e que dá suporte às folhas, é o caule propriamente dito.

Nesse caule, comumente, distinguimos nós, pontos onde uma ou mais folhas, nascem, e internós, que são espaços entre dois nós consecutivos.

Os ramos caulinares vêm do desenvolvimento das gemas laterais ou axilares, que ocorrem entre a axila foliar e o caule.Muitas vezes, por ação hormonal (dominância apical), as gemas laterais não se desenvolvem e são chamadas dormentes.

A região de transição entre o caule e a raiz é denominada colo. É uma região anatomicamente importante, pois é nessa região que ocorre uma reorganização gradativa dos tecidos condutores, passando os feixes de radiais (os da raiz) a colaterais, bicolaterais ou concêntricos.

Tipos de caules
Os caules podem ser classificados quanto ao meio e quanto à consistência. Conforme o meio que se desenvolvem, os caules podem ser aéreos, subterrâneos e aquáticos.

1. Caules aéreos
Os caules aéreos compreendem os eretos, rastejantes e trepadores.

a. Caules eretos: são os que se desenvolvem verticalmente, tendo-se em pé sem ponto de apoio, graças à presença de tecidos de sustentação. As formas usuais de caules eretos são: tronco, estipe, colmo e haste.

Tronco
Caule bem desenvolvido, lenhoso, com diâmetro basal maior que o apical e com ramificações no ápice. É comum nas árvores e arbustos das dicotiledôneas, sendo uma exceção o mamoeiro.

Estipe
Caule cilíndrico alongado, resistente, não ramificado (exceto inflorescências), com um conjunto de folhas na parte apical. É comum entre as palmeiras e cicas.

Colmo
Caule cilíndrico, com nós e internós nítidos. O colmo pode ser oco ou fistuloso, como no bambu, e cheio ou maciço, como na cana-de-açúcar. No colmo oco, a medula desaparece durante o desenvolvimento, permanecendo apenas na região dos nós (diafragmas nodais).

Haste
Caule das ervas. Caule pequeno, tenro, clorofilado, pouco resistente e geralmente ramificado desde a base. Seus nós comumente só são percebidos pela presença das folhas. Exemplos: caule de begônia e de agrião.

b. Caules rastejantes ou estolhos
Estes caules, também conhecidos como caules estoliníferos, são os que se espalham horizontalmente sobre a terra, não conseguindo manter-se eretos por serem pouco resistentes. Não apresentam elementos de fixação e nem conseguem se enrolar. Apresentam nós, ao nível dos quais formam raízes ou ramos aéreos, funcionando como elementos de reprodução vegetativa. Exemplo: muitas gramas de jardim, hortelã, morangueiro, etc.

c. Caules trepadores
São os caules de plantas conhecidas como trepadeiras. Podem ser sarmentosos e volúveis.

Sarmentosos
São os que apresentam elementos de fixação representados pelas gavinhas e raízes adventícias (grampiformes). Exemplos: chuchu, hera.

Volúveis
São caules desprovidos de órgãos de fixação, enrolando-se em espiral quando encontra suporte. Esse é um movimento rotativo causado por um crescimento desigual dos flancos do caule. A direção do movimento é constante na espécie. Se um caule volúvel, ao passar por trás do suporte, dirige-se para a esquerda, ele é chamado sinistroso ou levorso (ex: campainhas, lúpulos). Quando se dirige para a direita, é chamado destrorso (ex: madressilva, feijão).

2. Caules subterrâneos
Os caules subterrâneos compreendem os rizomas, tubérculos, bulbos e cormos. Geralmente são estruturas de reserva de alimentos.

Rizomas
Caules subterrâneos, mais ou menos cilíndricos, que se desenvolvem paralelos à superfície da terra. Podem emitir ramos aéreos a partir da gema apical ou das gemas laterais. Ex: bananeira, íris, samambaia, espada de São Jorge.

Tubérculos
São caules subterrâneos, dilatados pelas reservas que contêm. São considerados como rizomas hipertrofiados; entretanto, diferem deles pelo crescimento limitado e falta de raízes. Ex: cará, inhame, batatinha.

Bulbos
Não são, propriamente, caules modificados, mas sim órgãos muito mais complexos. Apresentam uma porção central, pequena, denominada prato, que representa a porção caulina

Bulbo tunicado: formado por catáfilos ricos em substâncias nutritivas e dispostos concentricamente em torno do botão vegetativo. Ex: cebola, dente de alho.

Bulbo escamoso: formado por catáfilos ricos em substâncias nutritivas com disposição imbricada (como telhas num telhado) em torno do botão vegetativo. Ex: lírio.

Cormos
São semelhantes aos bulbos e por alguns autores chamados bulbos maciços. Podem ser considerados mais um sistema caulinar modificado do que simplesmente um caule modificado. São comparados a rizomas que sofreram um encurtamento de tal modo que seus nós são muito próximos. São essas estruturas sólidas, chatas, que crescem perpendicularmente à superfície do solo, com muitas reservas nutritivas no caule carnoso. Seus catáfilos, secos e bem menores que os do bulbo, envolvem completamente o carmo e apresentam gemas laterais nas axilas dos catáfilos. Ex: palma-de-Santa-Rita (Gladiolus), açafrão.

Caules aquáticos
Os caules aquáticos são pouco desenvolvidos, tenros, quase sempre clorofilados, com aerênquimas que reservam ar, facilitando a respiração e a flutuação do vegetal.

Um exemplo desse tipo de caule é o nenúfar.

Quanto à consistência, os caules podem ser herbáceos, sub-lenhos e lenhosos.

Herbáceo: é o caule das ervas, pouco consistente e tenro. Ex: alface, begônia, agrião.

No caso da batatinha, os tubérculos são ramos laterais do caule. Os tubérculos caulinares diferem dos tubérculos radiculares pela presença das gemas dormentes protegidas por escamas. Na batatinha, as gemas são conhecidas como “olhos”. Essas gemas podem brotar e garantir a reprodução vegetativa quando, por fatores desfavoráveis como frio ou seca, as partes aéreas não sobrevivem.

Sublenhoso: é o caule comum nos arbustos, duro na base e tenro no ápice. Ex: milho, arroz.

Lenhoso: é o caule comum nas árvores. É resistente, devido ao acentuado desenvolvimento dos tecidos de sustentação. Ex: palmeira, mangueira, paineira.

Modificações do caule
As principais adaptações caulinares são gavinhas; espinhos, órgãos de reserva, cladódios e filocládios.

Gavinhas: as gavinhas das videiras, por constituírem modificações caulinares, podem produzir algumas vezes folhas e até mesmo flores.

Espinhos: são ramos curtos, endurecidos, secos e pontiagudos, funcionando como elementos de proteção. Os espinhos caulinares formam-se nas axilas das folhas. Ex: limoeiro.

Órgãos de reserva: os caules podem desempenhar funções de reserva de substâncias nutritivas, água e ar.

Caules com funções de folhas: os caules que assumem a forma e função das folhas, assemelhando-se estreitamente a elas, são denominados cladódios e filocládios.

Os cladódios são ramos longos com crescimento contínuo, superfície aumentada lembrando suculentas folhas. Ex: carqueja e cactos em geral. A natureza caulinar desses ramos pode ser comprovada pela formação de flores.

Os filocládios são ramos curtos, de crescimento limitado, e sua natureza caulinar só é percebida pela presença de flores. Ex: aspargo.

Tipos de ramificações caulinares
O aspecto e a forma geral da planta são determinados por suas ramificações e disposição das folhas. Temos caules que não se ramificam, como é a regra geral em palmeiras, mamoeiros, etc. Há os que se ramificam, possuindo morfologia caulinar característica. O aspecto da planta pode variar com a idade, como no pinheiro-do-Paraná.

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