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Composteiras

composteira

Abaixo os tipos de composteiras, como fazê-las e o que acrescentar em cada uma delas para produzir o Composto Orgânico!

Recicle na cozinha, aproveitando o máximo dos alimentos, cuidando do lixo que produz para que seja o menos agressivo possível ao meio e dando-lhe o destino adequado. Com as sobras da cozinha, você pode fazer um ótimo composto para utilizar na sua horta! Na cozinha temos uma grande quantidade de matéria orgânica que são os resíduos de alimento. Este material poderá ser processado através de métodos de compostagem para ser transformado em solo. Isto economiza tempo e dinheiro na cozinha e na horta.

Dentro ou fora de casa, qualquer um pode fazer adubo! Se você não tem um jardim, um pequeno espaço na garagem ou sacada é suficiente, ou até mesmo debaixo da pia da cozinha.

Para começar você vai precisar de 2 recipientes (tambor de plástico de 40 a 80 L) com tampa. Um recipiente de adubo é para iniciar o processo; Quando o primeiro estiver cheio você começa encher o segundo. E quando o segundo estiver cheio, o primeiro estará pronto para ser usado e pode ser esvaziado.

Sozinhos, os restos de comida são muito molhados para fazer o adubo, por isso precisa de palha, folhas secas, pedaços de jornal (sem tinta colorida ou papel brilhante), serragem (de madeira não tratada), papel cartão ou casca de coco. Tenha um balde de materiais secos ao lado do recipiente 1 e um balde de terra(coletada na base de uma árvore saudável) para colocar junto aos restos de comida.

Acrescente primeiro no recipiente:
- alguns centímetros de materiais secos no fundo
- jogue os restos de cozinha do dia por cima
- cubra os restos com a mesma quantidade de materiais secos
- jogue uma mão cheia de terra saudável, um pouco de cal ou cinza de madeira.

Continue o processo até encher o recipiente! Mas antes, vire a pilha frequentemente para permitir a entrada de ar (1x por semana). Misture o conteúdo a cada semana com uma pá de adubo ou pequeno revolvedor de adubo.

Minhocário
Criar um minhocário urbano pode auxiliar a reciclar restos de comida ou transformar o adubo em húmus valioso. Para esta fazenda de minhocas, você vai precisar de um latão ou tambor (500 ml), torneirinha acoplada, cascalho, pedaço de tela sombrite, pedaço de arame, minhocas, composto, restos de comida (sem carnes), papelão sem cor e folhas secas e mais um pedaço de papelão como tampa.
- Faça um pequeno buraco no barril distante aproximadamente 10 cm da base. Encaixe a torneirinha.
- Coloque o cascalho ou tijolos na parte de baixo do barril e o pedaço de tela sombrite em cima, amarrada com um arame para não sair.
- Coloque o composto umedecido.
- Coloque as minhocas em cima do composto.
- Espere por 3 dias e acrescente os restos de comida, papelão e folhas secas.
- Faça uma tampa com buracos no papelão e cubra o topo para proteger.
- Sempre acrescente restos de alimentos na parte de cima para alimentar as minhocas.
- Depois de 45 dias o húmus estará pronto, coloque a peneira no topo, encostando o material e coloque restos de comida em cima. As minhocas passarão pelos furinhos da peneira e você pode então retirar o húmus de dento do barril e repetir todos os passos anteriores.

Acrescente em sua lata de compostagem
Restos de frutas e vegetais, incluindo cascas de banana e de cebolas, flores, batata, e outros itens: ovos, pó de café e papel filtro usados, cinza ou serragem, papelão, caixas de ovos, cabelos, fósforos, pão velho, leite, cascas de nozes, queijo mofado, yogurt, arroz e penas.

Não acrescente em sua lata de compostagem
-
Não é uma boa idéia acrescentar alimentos tais como carne, frango e peixe na sua lata de compostagem urbana, uma vez que estes liberam odores fortes e que atraem ratos.
- Não coloque papel brilhante de revistas, pois este tipo de papel libera toxinas.

O segredo do sucesso da compostagem é ter uma boa mistura de materiais e uma dose adequada de umidade. Se a compostagem for muito úmida, vai terminar um lodo fedorento, se o monte estiver muito seco vai levar mais tempo, então acrescente água e cubra com folhas para reter a umidade.

Lembre-se de acrescentar 3x mais materiais secos, como folhas e gramas do que lixo fresco, como os restos de cozinha. Jogue um pouco de água a cada camadas para manter a umidade. Para apressar o processo de compostagem, simplesmente, corte em pedaços os materiais antes de colocá-los na lata de compostagem.

estações do ano

Leptotes bicolor

Veja como as orquídeas mantêm-se sadias nos habitats e como podem, com facilidade, adaptar-se às mudanças de substratos.

Exemplo 1 – Uma touceira de Oncidium varicosum, que normalmente é uma planta epífita, foi deixada sobre a pedra e aí se desenvolveu, adaptando-se ao novo substrato (rupícola).
Nota-se que as raízes, formando uma rede aderente à pedra, que tem como função absorver a umidade e nutrientes. Vemos aí um dos mais perfeitos laboratórios de transformações bioquímicas em que os aparelhos utilizados são os fungos, bactérias e insetos e os reagentes químicos são os detritos orgânicos (folhas, gravetos, poeiras, etc) e água proveniente do orvalho da madrugada, da umidade ambiente e eventualmente das chuvas, tendo como catalisador das reações, a luminosidade e o calor do sol.

Exemplo 2 – No topo de um pinheiro, um ponto estratégico para distribuição das sementes pelo vento, vemos a pleno sol, uma bela,chuva-de-ouro – Oncidium varicosum, que tem suas flores polinizadas por beija-flor e borboletas. O desenvolvimento destas plantas em árvores (epífitas) é o mais normal de ser encontrado nos habitats nativos. É realmente impressionante nestas plantas, a resistência às longas estiagens que temos tido nos últimos anos.

Exemplo 3 – Em um galho com uma planta adulta e muitas pequenas mudas desenvolvendo-se após germinação das sementes.
Observamos também o acúmulo de detritos no meio dos pseudobulbos e raízes. Muita matéria-prima para reserva de umidade e ser transformada em nutrientes que serão transformados desde as raízes até as folhas (pelos vasos internos) e, aí vamos ter as reações físico-químicas (fotossíntese) pela ação do calor e luminosidade do sol. Os nutrientes absorvidos pelas folhas e também os transformados pela fotossíntese, em especial os sais minerais, farão agora um caminho inverso, dirigindo-se para a planta toda. Todo este transporte é feito pela água absorvida.

Exemplo 4 - Uma orquídea nativa em varias regiões do país e que gosta muito de alojar-se em troncos de coqueiros e palmeiras – Catasetum fimbriatum. É uma planta de grande porte e que requer muito nutriente para seu ciclo de desenvolvimento anual. Em um tronco de coqueiro que não tem galhos laterais é difícil entender como poderia acumular detritos orgânicos apenas com raízes que lhe permitem a fixação ao tronco. Mas a natureza é própria em recursos. Parte das raízes garante a fixação da planta ao tronco e em grande quantidade, outras crescem para cima, formando um ninho para reter detritos que caem do coqueiro ou que são levados pelo ar. E a planta vive aí muito bem nutrida e o melhor: sem pragas ou doenças, comprovando que em plantas bem nutridas, não ocorre ataque de patógenos.

Exemplo 5 - Se percorrermos outras regiões podemos encontrar uma planta que normalmente é epífita passando para rupícola. Com facilidade, esta mudança ocorre na natureza e, assim também, as orquídeas terrestres podem passar a epífitas. E as alterações funcionais destas plantas são muito pequenas.
Uma orquídea Cytopodium no meio de troncos de arbusto e com as raízes na terra. Esta planta pode ser também epífita e com grande desenvolvimento. É comum encontrá-las também em pedras (rupícolas), vegetando a pleno sol. É difícil imaginá-la vivendo em regiões de cerrado com um sol escaldante, e altas temperaturas típicas destas regiões. Temos relatos de que resiste ao fogo de queimadas em cerrados. Veja mais »

Tradescantia

Trandescantia fluminensis 'Albovitatta'Tradescantia fluminensis ‘Albovitatta’

As Tradescantias são plantas herbáceas que crescem sob sol pleno ou meia-sombra, desde que em local com bastante luz indireta.

Elas crescem rapidamente sob sol pleno, meia-sombra, desde que bem iluminado. Embora prefiram solo rico em matéria orgânica e regas periódicas, elas sobrevivem em solos mais pobres e aquentam períodos de estiagem, só que não ficam muito bonitas nessas condições.

Com folhas carnosas que nascem diretamente dos ramos, as espécies do gênero também costumam ser atrativas.

Caso das duas apresentadas aqui: a Tradescantia fluminensis, de folhas verde-escuras e brilhantes, e a Tradescantia fluminensis ‘Albovitatta’ de folhas verde-claras e listradas.

Tradescantia fluminensisTradescantia fluminensis

Ambas se multiplicam por estaquia que podem ser enraizadas no solo ou na água.

Dica: Não descarte os ramos podados em terrenos baldios, pois a espécie é invasora.

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Tradescantioa sillamontana

Nome científico: Tradescnatia sillamontana
Família: Commelinaceae
Luz: sol pleno e meia-sombra
Clima: tropical
Substrato: rico em matéria orgânica
Regas: a cada dois dias
Reprodução: por estaquia

Novidade no mercado essa espécie de Tradescantia ficou conhecida como veludo-branco devido às características de suas folhas. Elas são carnosas, acinzentadas, cobertas por uma penugem branca e surgem ao longo dos ramos de até 50 cm de comprimento.

flor da tradescantia sillamontana

Extremamente ornamental, a planta ainda floresce durante a primavera e o verão. Embora a beleza de suas flores seja secundária, elas se destacam pelo colorido lilás, são muito delicadas e duram pouco tempo

Trata-se de uma espécie nativa do México, muito rústica, que pode ser plantada sob meia-sombra, mas também floresce sob sol pleno.
É uma planta fácil de ser cultivada, deve ser plantada em solo bem drenado e regar sempre que o substrato secar. Ela dará o sinal quando isso acontecer, suas folhas começarão a se fechar no sentido longitudinal.
A planta se reproduz por estaquia ou divisão de touceiras e cresce rapidamente enchendo em menos de seis meses os vasos com suas folhas prateadas.

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