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Terrário

O terrário é um delicado mini-jardim inspirado nos jardins japoneses, feito dentro de vidros ou vasos transparentes. Para montar o terrário, é importante ter uma boa variedade de tons de terra. Veja as dicas de como você pode conseguir cores diferentes em qualquer terreno. Com uma enxadinha, retire a camada mais superficial e rica em nutrientes. Tem um tom escuro, quase preto. Logo em seguida, um tom mais forte. É uma terra arenosa, meio alaranjada. Mais abaixo, outra terra: a argilosa e bem escura. A etapa seguinte é queimar as terras para facilitar o trabalho e retirar as impurezas. Só não se deve fazer isso com a terra vegetal, porque ela vai alimentar as raízes. Se você não tiver fogão à lenha, pode queimar no forno comum. Deixe por alguns minutos. Depois de fria, pegue a terra arenosa e quebre com martelo. Fica fácil de peneirar. O bom é aproveitar o pó da terra. A terra argilosa, depois de queimada e peneirada, fica mais amarelada. Com as terras prontas, comece a montar o terrário.

Material necessário
- 1 vidro ou aquário de qualquer tamanho
- Pedrinhas bem pequenas, quase moídas
- Água com um pouco de sulfato de cobre para alimentar raízes e evitar fungos e bactérias. O sulfato você encontra em lojas de produtos agrícolas
- Terra vegetal adubada
- Musgo para fazer graminha
- Alguns galhinhos secos
- Mudas variadas de plantas pequenas
- 1 vasinho pequeno de uma planta com florzinhas
- Alguma peça artesanal pequena para compor
- Pazinhas
- Borrifador
- 1 palito japonês
- 1 tesoura

Passo-à-passo

Comece colocando a terra arenosa, a mais avermelhada, cobrindo o fundo do vidro. Atenção: use mais as bordas do vidro. Não faça um montinho no centro. Depois, coloque um pouco das pedrinhas moídas, para drenar a terra e deixar que as raízes se alimentem e não apodreçam. Agora, um pouco de terra argilosa – mais amarelada – para variar o tom. Depois mais terra vermelha. No meio você preenche com terra vegetal. Continue preenchendo o vidro com várias camadas de terra diferentes, sempre pelas laterais. Complete também com terra vegetal no centro.

Faça várias camadas de decoração até uma boa altura para colocar suas plantinhas. Aí você pega a terra adubada e faz um montinho no meio. Já dá para ver o desenho dos tons de terra. Agora molhe bem com o borrifador até encharcar a terra. Dê uma limpadinha no vidro para remover a poeira e a umidade. Depois disso, solte a criatividade no mini-jardim. Você pode colocar o musgo na terra para fazer as graminhas.

Encaixe a peça artesanal no centro. Aqui usamos uma igrejinha. Em seguida, vão os galhinhos secos. E vá plantando as mudinhas. Uma coisa super importante é molhar todas as raízes na água com sulfato de cobre, antes de plantar. Isso fortalece a raiz. Use o palito japonês para fazer um buraquinho e firmar a planta na terra. Cubra com mais terra. Com uma tesoura pequena, pode um pouquinho no limite da altura do vidro.

E continue a decorar o jardim: corte umas florzinhas e plante. Vá colocando outras mudas. Ajeite a terra com cuidado. Você pode fazer um caminho com as pedrinhas moídas.

E por último, preencha os espaços com galhinhos secos. Pronto. Fica lindo e delicado. Os terrários duram uns 6 ou 7 meses e precisam ficar na luz natural. Imagine só quantos tipos diferentes de mini-jardim você pode criar.

CACTOS bolinha

Os cactos são ideais para quem não quer tre trabalho, mas exigem alguns cuidados especiais – Eles têm uma aparência rústica, quase grosseira, espinhos que podem machucar e não tem uma “cara” nada amigável. Mas os cactos podem acabar se tornando ótimas plantas para se ter dentro de casa quando não se tem tempo para dedicar às plantinhas. Por isso, são indicados para aqueles que não param em casa.

Algumas dicas de como cuidar do seu.
Luminosidade –
Requerem sol pleno, na maioria dos casos. Quando ficam na sombra, tendem a entortar, sempre em busca da luz. Além disso, seus espinhos vão se afinando e perdendo o colorido que lhes dá a beleza típica da espécie. A ausência de sol também faz a espécie não florir.

Água – Em seu ambiente natural, vivem com pouquíssima água, porque dispõe de raízes longas captando rapidamente qualquer quantia de água. Quando estão plantadas em vasos, regue uma vez por mês. Deixe a terra secar completamente, para então regar com abundância, até verter água pela drenagem no fundo do vaso. A rega deve ser evitada no inverno, porque a espécie entra em repouso. Regar nessa época pode favorecer o surgimento de fungos e bactérias.

Solo – Uma boa opção é misturar 1/3 de terra comum, 1/3 de areia grossa e 1/3 de matéria orgânica (húmus de minhoca, esterco curtido etc.)

Vasos – Em ambientes úmidos recomenda-se o vaso de cerâmica, que faz a água evaporar mais rápido. Em locais ventilados ou secos é recomendado os vasos de plástico, sempre proporcional ao tamanho da planta.

Replantio – Sugerimos que faça o replantio do cacto de acordo com seu desenvolvimento. Mas é bom observar alguns sinais. Se a planta passa o verão inteiro sem crescer, é sinal de que está com o substrato esgotado, ou sem espaço para que suas raízes se desenvolvam.

Ventilação – Nunca coloque o cacto em locais abafados, como lavabos ou banheiros fechados. A planta deve ficar perto de uma janela ou sacada com boa ventilação.

Adubação – Se a terra for preparada conforme descrevemos acima, não há necessidade de colocar adubo. Para deixar a planta mais vigorosa, colocar a cada 6 meses uma colher de sopa (por vaso) de farinha de osso + torta de mamona.

Pragas e Doenças – O cacto é uma espécie suscetível à ataque de cochonilhas e pulgões. Quando isso acontecer, NÃO aplique os produtos à venda no mercado, como óleo de Neem. Apesar de ser um produto natural, o óleo destrói a cutícula que recobre a planta, podendo até matá-lo.

O ideal é retirar a planta do vaso e passar uma escova macia com água e sabão neutro até eliminar todos os vestígios. Deixe o cacto secar na sombra por aproximadamente cinco dias e replante-o em um novo vaso com novo substrato.

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Espada de são jorge

No cultivo comercial, a reprodução das plantas é tarefa fundamental, uma vez que é necessário obter vários exemplares de uma mesma espécie. Já no cultivo doméstico, o recurso da reprodução é utilizado quando queremos substituir as plantas mais velhas por outras mais jovens e viçosas ou até quando queremos obter filhotes de plantas “de estimação”.

De qualquer forma, é importante saber que a reprodução pode ser realizada basicamente de duas maneiras: pelo processo vegetativo ou por sementes.

No processo vegetativo, conseguimos obter novos exemplares a partir de uma parte específica da planta – estacas de galho, folhas, rebentos, etc. Os métodos usados podem ser divisão de touceiras, mergulhia ou alporquia. Algumas plantas dão bons resultados com qualquer um destes métodos, indistintamente; outras só se reproduzem com a utilização de um método específico.

Estacas de galho – O plantio de mudas por estacas de galho é um método simples e muito usado principalmente na reprodução de plantas que apresentam caule macio e não fibroso como gerânio, crisântemo, fúcsia, etc.
Como fazer: Comece escolhendo uma planta sadia para servir de matriz. Antes de retirar a estaca, regue a planta umas 2 ou 3 horas antes, garantindo uma boa reserva de umidade. Use uma faca ou canivete bem afiado e faça o corte logo acima do nó do caule, para permitir que a planta matriz possa brotar novamente. O enraizamento pode ser feito em água ou numa mistura de solo. Para poucos exemplares, recomenda-se colocar as estacas na água (mas lembre-se de antes retirar as folhas inferiores) durante um período que varia de 3 a 4 semanas, quando as primeiras raízes já terão surgido. Caso a opção seja por enraizar na mistura de solo, é preciso aparar a estaca logo abaixo do nó da folha inferior. Prepare um saquinho plástico bem resistente, enchendo-o com terra adubada e umedecida. Com uma vareta, faça furos na terra para acomodar as estacas, colocando, no máximo, três em cada saco, introduzindo-as até o nível das folhas do galho. Pressione bem a terra para dar firmeza. Depois, afofe um pouco a terra na superfície e regue moderadamente. Lembre-se de fazer alguns furinhos no plástico, para facilitar a drenagem.

Folhas ou estacas de folhas – Este método é muito utilizado na reprodução de violetas africanas, begônia, peperômia e espada-de-são-jorge.
Como fazer: Escolha folhas não muito novas nem muito velhas para fazer o plantio, removendo a folha completa, com o pecíolo. No caso do enraizamento na água, encha um recipiente, não muito grande, até a borda. Cubra com um plástico, prendendo bem e faça furos na parte superior para encaixar as folhas, de modo que as pontas possam ficar submersas até enraizarem. Para o enraizamento no solo, prepare vasos ou saquinhos (como foi explicado no item anterior), plantando um número de folhas compatível com o tamanho do recipiente. As estacas de folhas devem ser colocadas na mistura de enraizamento com a base voltada para baixo, para que as raízes possam se desenvolver. Para reproduzir a espada-de-são-jorge (Sanseveria sp.), por exemplo, corte os pedaços de folha transversalmente, em intervalos de 5 cm. Prepare uma mistura de solo arenoso e plante as estacas de folha levemente inclinadas em relação ao solo, apoiando-as na borda do recipiente. Quando as pontas enterradas apresentarem raízes, é possível fazer o transplante das mudas para vasos maiores.

Divisão de touceiras – Outro processo simples para reproduzir certas plantas é a divisão de touceiras. Ideal para a multiplicação de violetas-africanas, alguns tipos de samambaias e cactos, este método dá excelentes resultados.
Como fazer: Comece selecionando as partes que se apresentem bem separadas e com raízes fortes e saudáveis. Com o torrão na mão, separe delicadamente a touceira, tomando cuidado para não danificar o sistema radicular. Coloque as plantas divididas em um recipiente ou vaso já preenchido com a mistura de solo. Regue levemente, para facilitar o “pegamento”.

Chorina

Lampranthus veredenbergensis: tem menos folhas grandes do que as outras espécies. Suas flores são pequenas e de coloração rosa. Devido a estas particularidades, pode ser cultivada em vasos pendentes ou para cobrir o chão.

Ambiente: Bastante luminosidade e longe do sol direto.
Época da floração: De junho à agosto
Altura máxima: 30-40 cm
Cores: cor-de-rosa
Outras características: Esta planta guarda a água nas folhas, por isso não há necessidade de ser regada todos os dias.