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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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Não é novidade para ninguém que, em cada canto do mundo, há uma grande variedade de plantas, animais, relevos, rios, enfim. Nem sempre, um país apresenta a mesma geografia em todo o lugar.

O Brasil é um grande exemplo disso: o norte, repleto de florestas por conta da Floresta Amazônica; o sudeste, rodeado de montanhas (principalmente entre o Sul de Minas e o interior de São Paulo) e o centro do país, que é tomado por um grande planalto mostra apenas uma pequena fração de como a geografia do nosso país é complexa.

Em se tratando das plantas, é bastante comum nos depararmos com diversos tipos de vegetais, cada um com algum tipo de característica, seja ela visual ou interna que, de uma forma ou de outra, acaba por chamar a atenção das outras pessoas.

É claro que, além de plantas muito bonitas e exuberantes, é capaz de se encontrar outras muito exóticas e, as vezes, até muito estranhas, principalmente em locais onde não se conhece muito da vida ambiental. E aqui nesse post será mostrado um pouco mais sobre a planta Beisebol, bem como algumas informações curiosas acerca dela.

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A planta Beisebol
Para início de conversa, a planta beisebol tem esse nome por causa do seu formato arredondado, além de suas folhas estarem dispostas de uma maneira que fazem lembrar as costuras de uma bola de beisebol. Apesar do nome, que remete a um esporte tradicional dos Estados Unidos, a planta é originária da África do Sul.

Porém, vale a pena ressaltar que, pela sua alta procura, ela está cada dia mais ameaçada de extinção por conta da exploração desenfreada que a espécie sofre desde que foi descoberta, pelo seu excêntrico formato, amplamente utilizado em diversos tipos de decoração.

Por conta disso, leis foram lançadas na África do Sul de maneira a proibir a sua extração nas florestas nativas do país. Porém, isso não impediu que a planta fosse ser cultivada em diversos jardins espalhados por todo o mundo.

A planta Beisebol não pode ser exposta diretamente a luz solar por muito tempo, gostando de períodos com sombra, podendo chegar a até 20 cm de comprimento. Por conta disso, ela necessita de água (mas a nível moderado) durante o verão e, durante o inverno, ela pode se manter totalmente seca.

Lembre-se: ela não gosta de muita água. Apesar de o inverno ser uma estação seca, a planta beisebol consegue se dar muito bem sem os suprimento de água necessário para tal.

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E se prepare também: por ser uma espécie difícil de se conseguir, justamente pelas proibições governamentais de exploração da planta, uma simples muda da planta beisebol pode ser vendida por até 100 reais.

Caso muita gente ainda não saiba, a planta beisebol faz parte da família das suculentas, plantas essas que caíram no gosto popular há alguns anos.

Elas se caracterizam por ter folhas bastante “graúdas”, a ponto de algumas conseguirem armazenar água em seu interior. Ela também é uma planta bastante resistente, raramente vindo a perecer por falta de água, por exemplo.

Antes de mais nada, é preciso saber escolher o solo ideal para que as suculentas possam ser cultivadas. É necessário para que um solo realmente forte e nutritivo para receber as suculentas as seguintes medidas: duas partes de terra já adubadas contra uma parte de areia grossa.

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Isso irá fazer com que a planta tenha boa drenagem de usa água, evitando que ela possa morrer pelo excesso dela. Essa intolerância à umidade extrema está intimamente ligada com o fato de que as raízes da suculenta podem acabar apodrecendo, fazendo que ela morra.

Agora, uma coisa é certa: é necessário que ela seja regada sim, já que nenhuma planta sobrevive sem água. Porém, as doses de água devem ser bastante moderadas, devendo ser feitas somente quando o substrato se mostrar seco o suficiente para poder justificar a rega.

E, além disso, a água deve ser depositada diretamente nesse substrato, já que quando a água é colocada em suas folhas, essas podem se acumular e, dessa maneira, virar um foco fácil para o mosquito da dengue, além de não ser efetivo nutricionalmente para a planta.

Essas plantas têm uma necessidade ímpar: precisam de muita, mas muita luz. Por causa disso, elas sobrevivem muito bem em tempo aberto com incidência solar a todo o momento.

Porém, você já deve ter percebido que a suculenta também pode ser criada nas áreas internas, não é verdade? Isso se aplica. Porém, é necessário que o ambiente tenha uma iluminação bastante suficiente para ela.

O replantio
A suculenta é uma planta que pode ser replantada diversas vezes, sendo uma das maneiras mais simples  para poder fazer isso: quando uma folha se solta do substrato, ela pode ser “replantada”.

No caso, basta apenas colocá-la sob o solo que ela dará conta de criar uma nova raiz e, a partir daí, uma nova suculenta estará se desenvolvendo. Os criadores dessa planta dizem que quando isso acontece, ou seja, de muitas folhas se soltarem das suculentas, costumam fazer um “berçário”, ou seja, diversas suculentas que podem vir a nascer.

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jade

A planta jade é uma suculenta popular entre os brasileiros, apesar de ser nativa de desertos na África do Sul e em Moçambique. Por estar adaptada a um clima quente e seco, é uma espécie resistente, de fácil cultivo e crescimento lento, mas pode atingir de 60 a 90 cm de altura.

Como na maioria das suculentas, suas folhas são carnudas, ovaladas e verde-escuras brilhantes. Elas crescem de forma oposta nas hastes e podem ter bordas avermelhadas quando expostas à luz natural intensa.

O caule lenhoso, grosso e ramificado tende a ficar mais espesso com o tempo, conferindo-lhe a aparência de uma mini-árvore.

Quando cultivada em condições ideais, o florescimento ocorre no final do inverno ou no início da primavera. A planta jade pode produzir pequenas flores estreladas de cor branca ou rosada, embora a floração não seja tão comum em condições de cultivo interior. Os frutos são ainda mais raros neste contexto.

Na cultura chinesa, a planta jade é frequentemente associada a crenças de boa sorte, prosperidade e fortuna, conhecida como árvore do dinheiro ou da amizade.

Além disso, a planta jade é capaz de purificar o ar, absorvendo compostos orgânicos voláteis do ambiente. Lembre-se apenas de mantê-la fora do alcance de crianças e animais de estimação, pois é considerada tóxica quando ingerida.

Como cuidar da planta jade
A planta jade prospera sob sol pleno, mas também tolera meia-sombra. O principal indício disso é a sua coloração avermelhada quando exposta a muito luz solar direta. Conforme seu habitat natural, aprecia solo mais árido e bem drenado, como os comercializados para cactos e suculentas.

As regas devem ser feitas sem excesso e somente quando a camada superficial do solo estiver totalmente seca, evitando o apodrecimento das raízes. A adubação deve ser feita durante a primavera e o verão, cerca de uma vez por mês, com fertilizante balanceado para estimular o crescimento.

A poda, geralmente, é desnecessária, bastando remover caules e folhas danificadas para melhorar a aparência da planta. Contudo, se desejar induzir o crescimento a uma direção específica, é possível realizar uma poda tutorada neste sentido.

No dia a dia, limpe o acúmulo de poeira das usando um pano úmido para permitir que ela absorva melhor a luz. Apesar de resistente, ela não tolera baixas temperatura, então, procure mantê-la longe de correntes de ar frio.

É recomendável transplantar sua planta jade a cada 2 ou 3 anos, especialmente, quando ela ficar muito grande para o vaso atual. Escolha um vaso apenas um pouco maior do que o atual, pois ela gosta de estar ligeiramente apertada.

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Como fazer mudas de planta jade
A propagação pode ser feita por meio de folhas ou estacas de caule saudáveis. O mais comum é reproduzi-la através das folhas. Abaixo, um passo a passo simples:
* Corte uma folha ou um caule saudável e deixe secar por alguns dias para formar uma casca protetora.
* Plante a folha ou o caule em um solo para suculentas levemente úmido, enterrando-o parcialmente.
* Mantenha o solo levemente úmido até que as mudas desenvolvam raízes, o que pode levar algumas semanas.
* Escolha um vaso com furos para garantir a drenagem.
* Coloque a planta em um local ensolarado dentro de casa, como perto de uma janela, e siga as diretrizes de rega e fertilização mencionadas acima.
* Gire o vaso ocasionalmente para garantir que todas as partes da planta recebam luz uniformemente.

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Por que a planta jade murcha e como reverter?
O problema mais comum no cultivo da planta jade é a espécie murchar. Se as folhas estiverem murchas e enrugadas, isso indica desidratação. Neste caso, verifique o solo e, se estiver seco, regue bem e observe a recuperação.

Fique atento a sinais de pragas, como pulgões, cochonilhas e ácaros. Se detectar infestações, trate-as prontamente com inseticidas ou ações manuais para evitar danos à planta.

O apodrecimento das raízes acontece quando há excesso de água no solo. Certifique-se de que o vaso tem boa drenagem e evite regar em excesso. Manchas escuras nas folhas são sinais de sol muito intenso. Já as manchas amareladas indicam o excesso de umidade no solo.

Lembre-se de observar sua planta jade regularmente para identificar qualquer sinal de problemas e ajustar os cuidados conforme necessário.

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As folhas triangulares verdes com listras brancas ou cinzas não poderiam render outro nome à planta do que suculenta zebra. De porte pequeno ou médio, ela apresenta formato de roseta.

Pequenas flores tubulares brancas ou rosadas podem surgir durante a primavera e o verão, mas seu principal atrativo são mesmo as folhas.

Frequentemente, é confundida com a irmã Haworthiopsis attenuata, também conhecida popularmente como suculenta zebra. A principal diferença está nas folhas.

A Haworthiopsis attenuata possui folhas mais arredondadas e lisas, enquanto Haworthiopsis fasciata tem folhas triangulares, pontiagudas, com margens serrilhadas.

As zebras são brancas de listras pretas ou seria o contrário? Se falarmos do reino animal, sinceramente, eu não sei, mas se a questão é sobre a suculenta zebra, tenho certeza que ela é verde de listras brancas.

Todavia, é melhor você mesmo conhecer essa planta incrível e tirar suas próprias conclusões.

As suculentas são plantas fascinantes, e todo cultor, mesmo os mais iniciantes, já sabem. Elas são resistentes a longos períodos de seca e se dão muito bem nos climas tropical e subtropical, predominantes em solo brasileiro e a Haworthia fasciata é um grande exemplo, não apenas de resistência, mas também de versatilidade e de uma beleza exótica muito apreciada nos jardins.

Principais dicas de cultivo e cuidados para que você também tenha uma planta zebra em sua casa. Confira!

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Informações básicas da Haworthia fasciata
A zebra-de-jardim é nativa da província do Cabo, na África do Sul, região onde as altas temperaturas são predominantes, com clima que varia desde o semi árido, em cidades como Murraysburg, até o mediterrâneo, estabelecido em suas regiões litorâneas.

Há alguns anos o seu nome científico passou por mudanças, deixando de ser Haworthia para Haworthiopsis, que significa “semelhante à Haworthia”, essa mudança ocorreu não apenas com essa planta, mas com diversas espécies, de modo que foram categorizadas corretamente conforme as suas características. Todavia, como ela ainda é mais conhecida pelo seu antigo nome, usaremos ele durante este artigo.

A Haworthia fasciata é uma planta perene, que pode crescer até os 20 cm, embora dificilmente ultrapasse dos 15 cm.

Suas flores desabrocham durante a primavera e o verão, uma de cada vez, e seu formato é similar a uma corneta, com cores brancas e listras róseas, marrons ou verdes, em um ramo longo e estreito, que pode alcançar até 40 cm de comprimento, cheio de pequenos brotos.

Como cuidar da Haworthia fasciata
As suculentas são conhecidas pela facilidade do seu cultivo, sendo que a retenção de água é um dos principais fatores que contribuem para isso, porém, se alguns cuidados não forem tomados elas poderão sofrer alterações em sua cor, estrutura e vitalidade.

Iluminação para Haworthia fasciata
A iluminação é algo que toda planta gosta, algumas mais e outras menos, além da fotossíntese, a luminosidade é um dos principais fatores que fará sua planta ter cores vivas e vibrantes, e a suculenta zebra não é diferente.

Em seu habitat ela cresce diretamente exposta ao sol, sendo ideal que esta planta receba pelo menos 7 horas de iluminação por dia. Você pode cultivá-la a meia-sombra, em sua casa, desde que o local haja boa incidência de luz indireta, porém, em alguns casos, cultivar a sua suculenta na penumbra pode ser o mais indicado, como você verá a seguir.

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Temperatura ideal para Haworthia fasciata
De clima tropical e semiárido, a Haworthia fasciata se desenvolve bem em altas temperaturas, sendo que a temperatura ideal para essa planta está entre 18° e 26° C, podendo suportar até mesmo períodos longos de seca, com chuva escassa, isso devido ao sistema de retenção de água característico de todas as suculentas.

Todavia, ainda que seja muito resistente ao clima seco, as pontas de suas folhas podem ressecar, especialmente se as temperaturas estiverem muito altas.

Em regiões onde a temperatura média supere os 26° C é melhor que o cultivo dessa planta seja feito a meia-sombra ou até mesmo dentro de casa, e o mesmo vale para as regiões frias, onde os termômetros ficam abaixo dos 10° C.

Rega da Haworthia fasciata
Quando pensamos na irrigação dessas plantas devemos considerar que as suculentas são muito resistentes a seca, de maneira que não há um intervalo definitivo entre uma rega e outra. Sabendo disso, siga as próximas dicas para realizar a rega da sua planta:
* Verão: quando o clima está mais quente e/ou seco, procure regar com mais frequência, mas certifique-se de que o solo esteja completamente seco primeiro.

* Outono e primavera: além do solo totalmente seco durante essas estações, deixar que fique alguns dias nesse cenário de seca proporcionará um melhor desenvolvimento à sua planta, mas é só alguns dias.

* Inverno: Durante o inverno, com temperaturas inferiores aos 10° C, as suculentas tendem a reter água por mais tempo, assim sendo desnecessária a irrigação. Além disso, a queda nos termômetros, associada a umidade do ar e do solo pode danificar sua raiz. Desta forma, evite regar sua planta nesse período.

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Solo ideal para Haworthia fasciata
Enquanto alguns cuidados devem ser tomados em relação à temperatura e a irrigação, o solo para cultivar a sua Haworthia fasciata não possui muitos segredos, o ponto mais importante aqui é a eficiência do sistema de drenagem.

Para preparar o solo adequado à sua suculenta, escolha uma terra fértil e porosa, para ela poder escoar bem o excesso de água, acrescente também pedras e pedriscos abaixo dela para isso. Essa terra deve ser rica em matéria orgânica, podendo ser misturada à húmus ou esterco animal curtido.

Adubos e substratos para Haworthia fasciata
Preparar o adubo e fertilizar o substrato da sua suculenta não requer grandes investimentos.

Embora você possa recorrer aos fertilizantes de nutrição básica para suculentas, os próprios recursos encontrados em sua casa serão suficientes, veja os principais adubos naturais que você pode utilizar:
* Casca de ovo;
* Casca de banana;
* Vegetais;
* Reutilize a água do cozimento de seus legumes para a irrigação.

Floração e aroma da Haworthia fasciata
As flores da Haworthia fasciata não são conhecidas pelo seu cheiro, na verdade, o seu perfume é pouco perceptível, contudo, sua inflorescência, embora tímida, é muito linda. Ela se dá em um ramo comprido que pode chegar aos 40 cm, repleto de pequenos brotos de onde surgem suas delicadas flores.

Sua floração inicia durante a primavera e perdura até o verão, onde um a um de seus brotos desabrocham e dão vez a pequenas flores de formato tubular, como pequenos sinos. Suas pétalas são brancas e contempladas com uma risca que pode ser rosa, marrom ou verde, dando ainda mais charme.

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Manutenção da Haworthia fasciata
Se todos os cuidados forem realizados da maneira correta, a Haworthia fasciata dificilmente apresentará grandes necessidades de manutenção, o replantio costuma ocorrer após 2 anos. Os problemas com pragas e doenças são incomuns.

Sendo assim, lembre-se apenas de efetuar as podas de limpeza, assim que suas flores murcharem e também de manter o vaso limpo para evitar o surgimento de visitantes não desejados, como os pulgões.

Vasos para Haworthia fasciata
A escolha do vaso pode parecer algo bobo, mas saiba que isso também pode impactar no bem-estar das suas plantinhas. Uma característica importante para quase todas as espécies de planta é a drenagem da água, isso é ainda mais importante para as suculentas que são extremamente frágeis ao excesso de água presente no solo, lembre-se disso ao escolher o recipiente;

Outro aspecto a ser considerado é o tamanho do vaso. Quando sua raiz esta muito grande o ideal é que a planta seja transplantada para um recipiente maior. Porém, uma boa prática para quando estiver cultivando suas suculentas é mantê-las em vasos relativamente pequenos de modo a compactar suas raízes.

A redução do espaço no vaso também diminui a chance de que sua planta seja sufocada com o solo exageradamente úmido.

Pragas e doenças da Haworthia fasciata
Se a sua preocupação quando pensa em cultivar uma planta está nas pragas que ela pode atrair ou nas doenças que ela pode ter, saiba que esses problemas são incomuns de acometeram a Haworthia fasciata. Todavia, você verá como é fácil tratar os problemas prováveis que possam aparecer:
* Cochonilhas, pulgões, aranha-ácaro: essas são as pragas mais comuns e para se livrar delas basta borrifar uma mistura de água, sabão de coco e óleo vegetal sobre a estrutura de sua planta.

* Sinais de podridão: isso pode aparecer nas folhas e inflorescência de sua suculenta zebra, mas acomete principalmente a raiz da planta. O motivo é o excesso de água no solo, então cesse as regas por enquanto e diminua a irrigação posteriormente.

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Sobre as pontas secas da Haworthia fasciata
Ainda sobre os problemas que podem acometer sua suculenta, as pontas secas das folhas, sua coloração pálida e folhas escuras são sinais de exposição indevida ao sol, mas também podem ter outras causas, veja:
* Pontas secas: elas surgem principalmente quando a Haworthia fasciata está exposta por muito tempo ao sol escaldante ou quando submetida a períodos de seca muito prolongados. Avalie qual é o caso e tome as medidas necessárias, seja irrigando sua planta com mais frequência ou a colocando em um local de meia-sombra.

* Folhas escuras: isso é normal até certo ponto, visto que a coloração das folhas tende a ganhar uma tonalidade avermelhada quando recebe muita iluminação solar direta. Se quiser mantê-las verdinhas o melhor é cultivá-las a meia-sombra.

* Folhas pálidas: nesse caso a sua planta recebeu pouca luz e proporcionar um ambiente mais iluminado será benéfico a sua suculenta.

Sobre a Haworthia fasciata
Você já viu as principais características e os cuidados necessários para cuidar bem da sua Haworthiopsis fasciata, agora veja algumas curiosidades sobre o seu visual, dicas de propagação e como ela se encaixa nos mais diversos ambientes. Confira a seguir!

A aspereza da Haworthia fasciata
Sendo uma espécie relativamente rara, a Haworthia fasciata é frequentemente confundida como sendo a Haworthiopsis attenuata, sendo que ambas são conhecidas também como planta zebra. Embora sejam bem parecidas elas possuem algumas minuciosas diferenças, e a principal delas é a aspereza de suas folhas.

A Haworthia fasciata possui folhas um pouco mais grossas que da sua irmã Attenuata, além de mais lisas também. Seus pequenos tubérculos brancos formam listras em toda a estrutura das folhas, sendo que na fasciata eles são menos salientes.

Formato da Haworthia fasciata
Um fator peculiar, exótico e muito atrativo nas plantas que compõe este gênero é a forma que as suas folhas crescem.

A planta zebra, por exemplo, possui folhas densas que crescem de um mesmo centro, suas pontas ficam direcionadas para cima e se assemelham a um polvo com a cabeça na areia ou a tentáculos que saem do chão.

Tamanho e crescimento da Haworthia fasciata
Essa é uma espécie pequena, embora em seu habitat natural cheguem aos 20 cm de altura, nos vasos e até mesmo em jardins não costumam ultrapassar os 15.

Já os ramos de suas inflorescências são maiores e podem chegar a ter 40 cm de comprimento, suas flores, também são pequenas e crescem em ramificações do galho principal.

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Propagação da Haworthia fasciata
Embora seja possível propagar sua Haworthia fasciata por sementes, essa é a pior maneira que você poderia optar para criar mudas, mas existem duas técnicas simples para realizar a propagação de sua plantinha:

* Divisão de touceiras: quando saudável é comum que a planta zebra dê pequenos brotos no solo, ao lado da planta-mãe.

A divisão de touceira dessa planta consiste em separar a raíz do broto de sua mãe e replantá-lo, Para tal é melhor que o broto tenha pelo menos 1/3 do tamanho da planta matriz ,essa é a técnica com maior chance de sucesso.

* Estaca: o processo consiste em cortar uma folha da sua planta e replantá-lo diretamente no solo, podendo ser no mesmo vaso inclusive, nos primeiros dias é essencial que haja uma boa frequência de rega, mas evitando encharcar o solo, cerca de 25 dias é o tempo que sua muda crie raíz.

Paisagismo no vaso da Haworthia fasciata
Sua beleza exótica e distinta faz desta planta uma ótima aquisição para decorar os mais diversos ambientes.

Nos jardins elas têm uma beleza incomum e atraente, mas se destacam nos jardins em miniatura ou próxima às rochas, mas também são excelentes alternativas para se cultivar nas janelas, berrais ou até mesmo no arranjo sobre a mesa de casa, ou ainda do escritório.

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rosa do deserto

Se tem um dano incomodo e que maltrata muitas rosas do deserto é a podridão nas raízes, visto que afeta todo o desenvolvimento da planta.

Embora seja uma espécie de suculenta, ou seja, é normal o acúmulo de água em sua anatomia para sobreviver em climas mais quentes, também está suscetível à podridão, justamente pelo excesso de água.

Por isso, é necessário alguns cuidados básicos, especialmente quanto ao apodrecimento das raízes ou do caudex, visto que é a principal via de nutrição da planta.

Então, se as suas rosas do deserto estão decaídas, não se desespere, pois nesse guia mostrarei o passo a passo para tratar a podridão em seu cultivo. Confira!

Por que é importante evitar a podridão nas rosas do deserto?
Como já mencionado, as raízes são as principais fontes de troca de nutrientes do solo/substrato para o interior da planta e por isso, é crucial que estejam saudáveis, certo?

Porém, o que muitos cultivadores ainda não sabem é como cultivar rosa do deserto em vaso ou até mesmo a maneira adequada.

Esse pequeno detalhe pode fazer toda a diferença no desenvolvimento e floração das suas plantas, pois se apodrecerem, seu cultivo não receberá o aporte de nutrientes necessário.

Assim, é de suma importância estar sempre atento na podridão em suas rosas do deserto, a fim de não comprometer todo o seu cultivo, visto que dependendo do grau de apodrecimento, pode ser fatal para a planta.

Então, antes mesmo de se preocupar com a questão estética da sua rosa do deserto, tenha em mente que cuidar da saúde das raízes e caudex é fundamental, sendo uma necessidade fisiológica para seu plantio.

O que leva seu cultivo a podridão do caudex de suas rosas do deserto?

caudex

Por mais cuidadoso que você seja, é preciso deixar claro que rosas do deserto com raízes podres é mais comum do que imaginamos.

Qual o motivo para isso? Basicamente esse problema pode surgir pelos seguintes fatores:
* Excesso de rega no plantio
* Uso de um substrato de pouca drenagem
* Sobreaquecimento das raízes.

Isso acarreta em um acúmulo de água nos vasos da planta ou à falta de oxigênio para a planta, fazendo com que a podridão radicular apareça com facilidade.

Quando isso acontece, as folhas da planta começam a amarelar, além de caírem, assim como o caudex tende a ficar murcho e com pouca rigidez. É justamente aí que mora o perigo…

Muitos cultivadores, na tentativa de salvar seu plantio, acabam regando ainda mais as rosas do deserto, o que é um erro fatal, deixando a planta ainda mais úmida, ou seja, aumentando o processo de podridão.

podridão da raíz

O que fazer para evitar o apodrecimento das rosas do deserto?
Bom, se você não conseguiu evitar que as raízes do seu cultivo apodrecessem, é sinal de que em algum ponto você está errando, não é mesmo?

Mas, como cultivar rosas do deserto para florir em vez de morrer? Bom, algumas dicas podem ser muito úteis, confira:
* Use um vaso de plantio com furos e uma certa quantidade de brita, garantindo a drenagem da água.
* Nunca plante na terra diretamente e sempre utilize o substrato nas proporções indicadas.
* Tenha moderação na rega, onde o recomendado é no máximo 3 vezes por semana, o que pode variar de acordo com a sua região e a estação do ano.
* Não deixe suas rosas do deserto expostas à ambientes com bastante fluxo de água, como no caso de ficarem na chuva.
* Tenha bom senso para detectar se o substrato de plantio precisa de rega ou não, avaliando o grau de umidade.
* Deixe suas rosas do deserto ao menos 6 horas por dia em exposição aos raios solares.

Cuidando esses detalhes, com certeza você evitará praticamente qualquer problema relacionado à podridão da planta, tendo raízes, caudex e florações exuberantes e saudáveis.

Mas, então, como tratar esse problema quando já aconteceu? Veja a seguir todos os detalhes sobre esse assunto!

Por mais que você seja habilidoso em seu cultivo e que saiba tudo sobre cultivar rosas do deserto, inevitavelmente, correrá o risco de sofrer com o apodrecimento das raízes.

Por essa razão, não se chateie e nem se desespere, pois estamos falando de uma espécie que está fora de seu habitat natural, ou seja, está mais suscetível à podridão pelo excesso de água em seus vasos.

rosa do deserto

Sendo assim, é hora de aprender como tratar esse dano em seu cultivo, evitando que as raízes saudáveis sejam afetadas.

Mas, então, como eliminar os fungos presentes em suas raízes? O primeiro passo é retirar sua rosa do deserto do solo.

Nessa etapa, você deve analisar a situação das raízes, onde se estiverem em processo de apodrecimento, estão com aspecto escuro (raízes mais pretas) e será visível a umidade na região.

Se você confirmar o problema, saiba que é preciso começar o tratamento o quanto antes, pois quanto mais rápido agir, maiores as chances de sucesso de salvar sua rosa do deserto.

Então, o próximo passo será lavar as raízes da planta em água corrente, mas com muito cuidado, afinal, os vasos estão muito sensíveis e você pode acabar prejudicando as raízes saudáveis.

Assim, logo em seguida, deve-se remover toda a parte escura das raízes podres, até enxergar a parte branca. Tome cuidado e utilize uma lâmina esterilizada (limpe com álcool antes de usar), afim de evitar mais contaminações.

Caso o estado de podridão esteja muito avançado, será necessário retirar uma boa parte do sistema radicular da planta, bem como é indicado a remoção de 1/3 das folhas da rosa afetada.

Essa remoção ajudará sua rosa do deserto a se recuperar mais rapidamente, uma vez que aumentará as chances de regenerar as raízes, já que não necessitará suportar tantas folhas em sua estrutura.

Após utilize cimento em pó, canela em pó ou cola instantânea para selar o corte e também por cima das raízes restantes, pois isso ajudará a criar uma camada protetora, evitando a contaminação por fungos, assim como aumentará a cicatrização.

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Por fim, deixe sua rosa pendurada por aproximadamente 5 dias e somente após esse período replante-a, com substrato novo, cuidando para não regar em demasia e não aquecer quando a parte superior do solo estiver seca.

Uma dica final que deixo para você é que não adube a rosa do deserto enquanto essa está em fase de regeneração das raízes, visto que a fertilização pode sobrecarregar a planta.

Prontinho, agora você já sabe tudo sobre a podridão nas rosas do deserto, sabendo exatamente como se precaver e como solucionar esse problema!

Essas são pequenas dicas que te ajudaram a cuidar da sua rosa do deserto de uma maneira mais assertiva.

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