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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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O melão de São Caetano é também conhecido como , melãozinho, melão-amargo e erva-de-lavadeira, é uma planta anual nativa da Ásia. Pode ser cultivada por seus frutos comestíveis ou pela aparência bonita.

Dicas para cuidar de melão de São Caetano
O melão de São Caetano pode atingir de 3 a 4,6 m de altura, e espalhar por 1,5 m de largura. Possui caules finos que podem atingir 5 metros de comprimento, e folhas palmadas. As flores são amarelas com cinco pétalas.

Os frutos são comestíveis e possuem formato de pepino, com sabor semelhante. Esses pepinos ficam amarelos quando maduros, e se abrem mostrando sementes vermelhas. Sua polpa é aquosa e crocante.

Prefere temperaturas amenas acima de 10°C. Deixe em local quente e ensolarado, com sol pleno ou meia sombra. Plante em solo rico em matéria orgânica que seja bem drenável, pode ser algum mix de turfa.

Se colocar em vaso, escolha um com furo no fundo, e deixe um suporte ao lado pra ela subir, pode ser um pedaço de pau, bambu, arame ou treliça. Cave um buraco duas vezes maior do que a raiz, para que fique a uma profundidade suficiente.

A poda pode ser feita para manter o formato desejado e caso não queira que ela suba muito na parede. Nunca pode mais do que um terço da planta, senão ela pode morrer.

Você também deve remover os caules mortos ou doentes. Caso queira que ela fique com mais energia, você pode arrancar os botões das flores.

Momordica charantia L.

Dicas para cuidar de melão de São Caetano
Pode ser propagada por semente. Coloque duas a três sementes em buraco de 2 cm de profundidade e 50 cm de distância entre uma semente e outra. Cubra com uma camada do mix de plantio.

Regue bem e deixe germinar, normalmente demora uma semana. Quando a muda estiver com quatro folhas, remova e deixe apenas uma planta em cada buraco. Coloque o suporte ao lado do vaso para a planta subir.

Dentro de três semanas após a brotação, ela irá desenvolver ramos laterais.

Utilize fertilizante para árvores frutíferas quando o melão de São Caetano estiver com seis folhas. Aplique de 15 em 15 dias. Siga as instruções da embalagem.

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Quantidade de água na rega da Momordica charantia
Regue sempre que notar a parte superior do solo seca, você pode colocar o dedo para sentir. Enfie a ponta do dedo a uns 5 a 10 cm de profundidade, se estiver seco, regue.

Nunca deixe o solo encharcado, pois irá matar a planta. No inverno reduza bem a rega, pois o solo demora a secar. Ela está acostumada com clima quente e úmido.

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A palmeira-azul é uma planta ornamental que ganhou este nome popular graças ao tom azulado das folhas.

Grandes e eretas, elas tem formato de leque e chamam bastante atenção, uma vez que a espécie pode chegar a 12 m de altura. Mesmo jovem, a copa é ampla e exige um espaço de no mínimo 8 m de diâmetro.

Pertencente à família Arecaceae, a palmeira-azul é nativa de Madagascar e extremamente tolerante ao calor intenso. Nessas condições, seu crescimento é mais rápido e sua coloração mais intensa, mas a espécie também suporta um inverno de até 10ºC.

Rústica, ela cresce em solos de baixa fertilidade, porém aprecia os férteis, ricos em matéria orgânica e bem drenados.

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As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido, mas não encharcado. Em áreas onde as chuvas de verão são predominantes, ela parece crescer rapidamente Já onde a maioria das chuvas ocorre durante o período mais frio, o crescimento é mais lento.

Também pode ser cultivada em ambientes internos, desde que em vaso de tamanho apropriado e com muita luminosidade.

A palmeira-azul é pouco tolerante a transplantes depois de adulta, então, prefira transplantar as mudas jovens e evite mexer nas raízes. Ela também é sensível à queima por fertilizantes.

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Plantar árvores é importante e prazeroso, mas alguns cuidados devem ser tomados por quem quer deixar o mundo mais verde

Muitos pontos devem ser levados em conta quando se decide plantar uma árvore em frente de casa.

O porte da árvore para que não interfira na fiação elétrica, o tamanho das raízes para não quebrar calçadas e até o tráfego de pessoas no local são alguns itens essenciais que devem ser observados, para que se garanta o sucesso do plantio.

Também é importante garantir que a árvore tenha espaço suficiente para absorver água e nutrientes. Felizmente, muitas prefeituras hoje dispõem de planos de arborização urbana e os colocam a disposição da população para consultas.

Antes de plantar uma árvore, vale consultar o site da prefeitura da sua cidade e checar as normas e sugestões.

Os manuais normalmente indicam como fazer o plantio, quais cuidados tomar, que espécies escolher e até como fazer a manutenção após o plantio. Algumas prefeituras indicam ainda locais onde é possível encontrar mudas.

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Cidades verdes
Certamente cidades bem arborizadas, proporcionam ambientes menos estressantes, ar mais puro, presença de pássaros e consequentemente, melhor qualidade de vida à população.

Não ligue para quem fala que a árvore “sujará” a rua. Folhas e flores que caem são um tapete divino que a natureza coloca no nosso caminho! Por isso, não tenha dúvidas quanto a plantar ou não plantar uma árvore na calçada. Ou seja, plantar, será sempre a melhor opção.

Em suma, é importante se certificar de que encontrará a árvore mais adequada ao clima local, ao seu gosto pessoal e que esteja de acordo com o plano de urbanização da sua cidade. Faça uma boa pesquisa e mãos à obra.

Abaixo sugerimos algumas árvores para arborização e destacamos algumas características que podem te ajudar na escolha, mas é importante fazer uma busca mais aprofundada antes de decidir.

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Ipê Amarelo Cascudo (Handroanthus chrysotrichus)
Família: Bignoniaceae
Ocorrência na natureza: ES, RJ, SP, PR e SC
Altura de 4 a 10 m. Entre tantos tipos de árvores denominadas como Ipês, essa espécie não cresce muito e por isso é muito utilizado na arborização urbana.

O crescimento é rápido e possui uma floração maravilhosa amarela que ocorre nos meses de agosto e setembro quase sem nenhuma folhagem, já que fica sem folhas durante o inverno.

O fenômeno da perda de folhas ocorre para poupar a umidade e para que a espécie possa sobreviver ao inverno do sul e sudeste, que geralmente é seco.

A floração ocorre como um ato de stress da árvore que, “ameaçada” de morte pela falta de água, busca se reproduzir. Contudo, em setembro começam as chuvas e um novo ciclo de vida se inicia.

Araçá - Psidium Cattleianum

Araçá ou Goiabeira Araçá (Psidium Cattleianum)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: Desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.
Essa frutífera tem porte pequeno, de 3 a 6 m de altura, mas é muito resistente e frondosa. Possui folhas simples, lisas e sem nervura e floração duradoura, que pode levar de junho a dezembro.

A produção de frutos também é igualmente longa, indo de setembro a março. Há variedade de frutos amarelos e vermelhos. São ótimos para consumo in natura, pois além de ricos em fósforo e vitamina C, apresentam pouca caloria.

Além de seus frutos serem para consumo humano, alimenta diversas aves saíras, sabiás e bem-te-vis, dentre outras. Gosta de áreas bastante úmidas, apreciando bastante várzeas.

Tibouchina granulosa

Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
Família: Melastomaceae
Ocorrência na natureza: RJ, SP
Atinge entre 8 e 12 m de altura. É uma árvore muito apreciada na arborização urbana e no paisagismo pois floresce duas vezes ao ano. A primeira entre dezembro e março e a segunda entre junho e agosto.

As folhas são verde escuras, rijas, opostas cruzadas e com nervuras bem-marcadas. Embora predomine as plantas de floração de cor roxa, existe uma variedade de flores rosa.

Mesmo durante o período que está sem flores, é uma árvore muito apreciada pelo seu formato arredondado e coloração escura das suas folhas.

Como se trata de uma árvore rústica pode ser facilmente cultivada em solos pouco férteis. A exigência de água é maior durante o primeiro ano.

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Uvaia (Eugenia pyriformis)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: SP, PR, SC e RS
Essa árvore pode crescer até 15 m de altura. A copa da Uvaia é estreita e alongada e o tronco geralmente se apresenta ereto.

Composta de flores brancas solitárias. Porém os frutos apresentam polpa carnosa e possuem 1 ou 2 sementes. Floresce de agosto a setembro e os frutos iniciam a maturação em setembro e seguem até janeiro. Por isso, é muito apreciada no paisagismo e nos pomares domésticos.

Os frutos são ácidos e possuem vitaminas A e C, comestíveis e apreciados na forma de sucos, compotas, sorvetes, doces e licores. Também fornece alimentos para diversas espécies de pássaros, como sabiás e bem-te-vis e pequenos mamíferos.

Além disso tudo, o chá das folhas possui propriedades terapêuticas, sendo usado para redução do colesterol e controle de hipertensão.

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Jacarandá (Jacaranda cuspidifolia)
Família: Bignoniaceae
Ocorrência na natureza: MG, GO, MS, MT, SP e norte do PR
Altura de 5 a 10 m.  Característica de solos rochosos, muito presente no Cerrado. Folhas compostas até 50 cm de comprimento, com 8 a 10 pares, terminando em 10 a 15 pares de folíolos.

A floração arroxeada é muito apreciada e difundida na arborização urbana. As flores surgem quando a planta está quase que totalmente sem folhas graças ao inverno e dura cerca de dois meses, iniciando em setembro. Conclusão: é um espetáculo de cor!

Campomanesia phaea

Cambuci (Campomanesia phaea)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: MG, SP
Altura de 3 a 5 m. Curiosamente essa árvore que foi considerada árvore símbolo da cidade de São Paulo, dando inclusive nome a um antigo bairro da capital paulista, chegou quase a desaparecer das ruas da cidade.

Hoje, devido a vários projetos de arborização, têm sido bastante cultivada. Contudo, na natureza hoje ela não é facilmente encontrada, infelizmente.

A copa é piramidal, as folhas simples, ovaladas opostas. As flores são de cor branca e surgem de agosto a novembro. Os frutos amadurecem entre janeiro e fevereiro e são alimentos para diversas espécies de pássaros.

Cassia leptophylla

Falso Barbatimão – Radiante (Cassia leptophylla)
Família: Fabaceae Caesalpinioideae
Ocorrência na Natureza: Sul de SP, PR e SC
Pode atingir de 8 a 14 m de altura. Possui copa arredondada e folhas compostas de 8 a 12 pares de folíolos opostos. O tronco possui uma casca acinzentada que descama.

A abundante floração amarela que ocorre durante o verão, nos meses de novembro a janeiro, torna essa árvore muito atrativa. Os frutos são leguminosos em forma de vagem e ocorrem no inverno.

É uma árvore bastante difundida na arborização da região Sul do país, pois além da beleza é muito rústica e pouco exigente.

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O pau-formiga é uma espécie da família Polygonaceae, característica de solos úmidos, presente nas matas ciliares e alagadiças, suportando condições sazonais de encharcamento.

Com sua casca acinzentada e levemente fissurada, apresenta um perfil colunar e folhas grandes. Sua origem é do Brasil

É uma árvore dioica (onde as plantas femininas e masculinas se diferenciam nas cores da flor), que pode alcançar 20 m de altura.

Floresce de agosto a outubro. É uma planta perenifólia (cujas folhas não caem antes de as novas já terem se desenvolvido; ou seja, mantém suas folhas durante todo ano),  e em formato de elipse.

Um detalhe interessante marca sua presença e são seus ramos ocos onde vivem formigas-tachi, cuja picada é dolorida, causando reações alérgicas, por isso é que é chamada de pau-formiga, já que em brincadeira amarravam as redes nessa árvore para que o peão aprendiz fosse infestado pelos insetos.

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Sua florada atrai abelhas, sendo que as plantas femininas soltam inflorescências aprumadas, na cor salmão e espetaculares, enquanto que as masculinas têm inflorescências acinzentadas, longas e pêndulas.

O pau-formiga é de crescimento rápido e apesar do tamanho altaneiro, suas raízes superficiais não são agressivas, podendo ser plantado em calçadas livres de rede elétrica, assim como em espaços pequenos onde pode formar grupos a uma distância de 3 m entre as mudas. Dispensa podas, já que isto causaria uma deformação de sua silhueta.

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