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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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A tuia é uma árvore conífera grossa que pode chegar a até 60 metros de altura. Trata-se de um pinheiro muito utilizado para a ornamentação de jardins, cercas e canteiros.

Além disso, costuma ser adereço frequente na decoração das festividades de final de ano, sendo comumente utilizada como árvore-de-Natal, o que demonstra sua capacidade de se adaptar a locais variados, podendo o seu cultivo acorrer em vasos ou diretamente no solo.

Evidente que em vasos, as tuias vão crescer significativamente menos, necessitando de mais cuidados e atenção, além de adubação frequente. Nesse sentido, acompanhe algumas dicas essenciais para o cultivo das tuias.

tuia

Cuidados ao cultivar
Luminosidade

Escolha um local com boas condições de luminosidade. Embora essas árvores cresçam em áreas sombreadas, elas se desenvolvem melhor em locais ensolarados.

Lugares com clima muito quente, contudo, devem ser evitados, vez que as tuias preferem umidade e temperaturas mais amenas, com incidência de sol direto por pelo menos 6 horas diárias.

Solo
Prepare um solo argiloso com boa drenagem para a sua planta. As tuias preferem solos úmidos com muitos nutrientes orgânicos. Adicione composto ou uma mistura de solo orgânico à terra.

Vento
Como as tuias crescem verticalmente, ficando muito altas, é importante que elas sejam cultivadas em local onde estejam protegidas do vento. Também é aconselhável colocar uma base de sustentação no caule, para que a planta não quebre com facilidade ou fique torta.

Propagação
A propagação das tuias pode ser feita por meio de sementes ou de mudas já desenvolvidas. O método de germinar as sementes para só depois fazer a transplantação, costuma ser mais demorado e requer mais paciência.

O ideal é comprar mudas já desenvolvidas para realizar o plantio. Essas mudas são facilmente encontradas em viveiros, floriculturas ou lojas especializadas.

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Plantio em vasos
Enquanto ainda estão pequenas, as tuias podem ser cultivadas em vasos, desde que que apresentem orifícios de drenagem, bom tamanho e profundidade. É preferível que fiquem ao ar livre.

Regas
As regas devem ser constantes, especialmente nos primeiros meses. Depois, pode-se ir reduzindo gradativamente. É bom nunca exagerar demais, a ponto de o solo ficar encharcado. Basta que fique levemente úmido.

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Apesar de toda sua grandiosidade o manacá da serra, essa árvore não tem raízes muito agressivas e, por causa disso, pode ser facilmente mantida em recipientes adequados. Mas, assim como qualquer planta nativa de florestas, o manacá da serra também exige alguns cuidados.

Escolha o maior vaso possível
Apesar de saber que dá para plantar manacá da serra em vasos, vale lembrar que essa planta precisa de espaço para crescer, pois apesar de ter raízes amigáveis, a sua altura pode atingir até 12 m de altura na natureza.

No entanto, as condições de um vaso fazem com que o manacá da serra não cresça tanto assim, mas ainda assim é uma árvore.

Preparação adequada do vaso para o plantio
Além de escolher o maior vaso da loja de jardinagem é muito importante fazer a preparação adequada desse recipiente para o plantio do manacá da serra.

Para isso, faça uma boa camada de drenagem com pedras maiores, já que elas garantem um bom escoamento da água.

Cubra essa primeira camada de drenagem com uma manta de bidim para garantir a separação do substrato, já que assim a terra não será escoada junto para fora do vaso.

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Preparação do substrato para o plantio de manacá da serra
Depois de preparar a primeira camada que é indispensável para garantir uma boa drenagem do solo. O cultivo de manacá da serra em vasos demanda um solo bem aerado.

Para isso, misture uma parte de areia para cada parte de terra comum de jardinagem. Já que essa é uma condição ideal para que as raízes tenham espaço para se expandir sob o solo.

Luminosidade ideal para manacá da serra
Não adianta saber que dá para plantar manacá da serra em vasos. Deixar a planta abandonada pensando que a sua alta resistência vai garantir sua sobrevivência.

Afinal, essa planta deve se manter em um local bem claro. Mas a espécie anã dessa planta deve ser mantida em uma luminosidade indireta.

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O cornos, também conhecido por corniso-florido , é uma árvore ornamental pertencente à família das Cornaceae. É originária da América do Norte, mais precisamente no estado do Maine, nos Estados Unidos, até Veracruz, no México.

É uma árvore decídua e de pequeno porte. Conta com uma beleza singular por sua florada abundante e devido à sua variação sazonal nas cores de sua folhagem, que apresenta copa arredondada.

A folhagem é caduca, oposta, simples, ovada, com margens minimamente serrilhadas e tom inicial verde, ficando em lindos tons bronzeados no outono, antes de caírem.

Crescem até 10 m de altura, algumas vezes mais largas do que altas quando maduras. Com tronco curto,  mede até 30 cm, e ramos horizontais em camadas, sua casca é grossa e se racha em blocos quando mais velhas.

O clima quente e úmido do verão é necessário para que o novo crescimento endureça no outono. A vida útil máxima do cornos é de cerca de 80 anos. Contudo, ele foi colocado na lista de espécies ameaçadas de extinção em Ontário.

As inflorescências surgem na primavera e são arredondadas do tipo umbela, compostas em média por 20 pequeninas flores quando densas, discretas e hermafroditas, com quatro pétalas amarelas de 4 mm de comprimento, delicadas e minimalistas.

A cabeça da flor é cercada por quatro grandes brácteas, com cores variando conforme a variedade da planta, podendo ser brancas, rosas ou vermelhas, cada uma com 3 cm de comprimento e 2,5 cm de largura.

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São arredondadas e muitas vezes com um entalhe distinto no ápice. Quando está em estado selvagem, geralmente é encontrada na borda da floresta e frequentemente em cumes secos.

É uma árvore monóica, o que significa que possui flores masculinas e femininas, e todas as árvores produzirão frutos. Sua fruta é formada por um cacho de duas a dez drupas separadas, medindo entre 10 a 15 mm de comprimento e cerca de 8 mm de largura.

No início do verão ficam com um tom vermelho brilhante, podendo também ficar amarelo com um tom rosado ao meio, amadurecendo assim no final da mesma estação.

É considerado uma fonte importante de alimentação para diversas espécies de aves, que acabam distribuindo as sementes após comê-las. Esta planta é hospedeira de diferentes larvas e mariposas. Apesar da fruta não ser venenosa para seres humanos, ela é extremamente azeda e de sabor muito desagradável.

O cornos no paisagismo
Ainda pode-se encontrar bastante variedades naturais de cornos, diversificando características como cor e formato das inflorescência, cor das folhas no outono, resistente a pragas, doenças, entre outras coisas.

Com porte pequeno, esta espécie é ideal para calçadas e também jardins, onde pode fornecer atrativos para todas as estações. Estes atrativos incluem sombra e aves silvestres no verão, folhas coloridas no outono, queda das folhas no inverno e flores em abundância na primavera.

Usa-se também em plantio misto e irregular, nas encostas de bosques apresentando um belo plano de fundo para o paisagismo. Sua madeira é de excelente qualidade, dura e bastante resistente. Sendo usada para confecções nobres como tacos de golf, porta jóias, cabos de ferramentas, tábuas de carnes e muitas outras coisas.

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O cultivo do cornos
O cornos é uma planta que faz melhor sua horticultura em solos úmidos e ácidos, enriquecidos com matéria orgânica, férteis e bem drenados. Prefere a meia-sombra, mas aprecia o sol da manhã.

Não se desenvolve bem quando exposta ao calor intenso e tem baixa tolerância à salinidade. O pH de preferência deve estar entre 6,0 e 7,0.

Quando a plantação for nova deve ser posta sob cobertura morta com profundidade de 5 a 10 cn, evitando o caule. Podar e remover completamente a madeira e as folhas mortas anualmente.

Regue-a semanalmente durante a seca, de preferência pelas manhãs, mas evite molhar as folhas. Quando necessário aplicar fungicidas de acordo com instruções do fabricante.

Há regiões em que a antracnose do cornos é um problema. Proprietários ou cuidadores de terras públicas devem conhecer mais profundamente os sintomas e inspecionar as árvores com frequência, para saber selecionar um estoque de plantio saudável e livre de pragas e doenças. Deve-se também evitar ao máximo transplantar árvores de florestas.

Cornus florida

Propagação do cornos
É uma planta facilmente propagada por sementes, que são semeadas no outono em fileiras preparadas de serragem ou areia, e emergem na primavera.

Se uma semente boa e limpa for superada primeiramente por um tratamento de estratificação ao frio de 4ºC, de 90 a 120 dias, a taxa de germinação é de 100%.

O cornos não pode se auto fertilizar, pois demonstra uma auto incompatibilidade gametofítica. Você deve perguntar se isso tem alguma importância? Tem sim. Pois, para os programas de reprodução significa que não é necessário emascular as anteras de C.

Floresce antes de fazer a polinização cruzada controlada. Polinização que deve ser repetida alternadamente, pois as flores devem ser polinizadas de forma cruzada dentro de um ou dois dias após a abertura para que seja eficaz.

Quando plantadas em locais de climas frios, as estacas envasadas devem ficar mantidas em armações frias, aquecidas ou em túnel de cultivo até o próximo inverno para manter a temperaturas entre 0 e 7ºC. Contudo, o sucesso do enraizamento é de 50% a 80%, pois não é uma técnica comum de ser usada por produtores comerciais.

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Normalmente as cultivares selecionadas são propagadas por brotamento T no final do verão ou ainda por enxerto de chicote na estufa no inverno (no porta enxerto de mudas).

Tem-se usado a micropropagação em programas de melhoramento, visando incorporar mais resistência à antracnose e oídio em cultivares hortícolas e importantes na economia.

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A arenga é um gênero botânico pertencente à família das Arecaceae, com ciclo de vida perene e nativa da Ásia tropical, do leste da Índia até a Malásia, Indonésia e Filipinas no leste.

Os nomes popularmente conhecidos incluem arenga, palmeira-da-malásia, palmeira-do-açúcar, tuaqueira, gomuti, palmeira-de-açúcar, palmeira-de-arenga, entre outros.

É uma palmeira que chega a atingir 20 m de altura, com o tronco coberto pelas ásperas bases das folhas velhas. Essas têm de 6–12 m de comprimento por 1,5 m de largura, são pinadas, com as orelhas em filas.

O fruto é subgloboso, com 7 cm de diâmetro, verde com maturação negra. Apresenta estipe (tronco) alto e retilíneo, recoberto com espinhos e longas fibras negras, que são resquícios da queda das folhas. As folhas são pinadas, levemente curvadas e alcançam 8,5 m de comprimento.

Não é uma espécie ameaçada, embora seja localmente rara em algumas partes de sua distribuição. Ele serve como uma parte importante da dieta de várias espécies ameaçadas de extinção.

A arenga é uma palmeira monóica, bastante ornamental e muito útil. Ela é largamente cultivada no sudeste asiático por ser uma importante fonte de açúcar e fibras.

Elas também são brilhantes, de cor verde-escura na superfície e esbranquiçadas na página inferior. Floresce em longos cachos pendentes e subsequentes entre as folhas, com numerosas flores amarelas e pequenas.

As inflorescências surgem inicialmente no topo, depois vão descendo ao longo do tronco — de acordo com o crescimento da planta — e tem de dois a três metros de comprimento.

Após o florescimento a planta morre (espécie monocárpica). No entanto, ela leva de 10 a 14 anos para iniciar a floração e esta dura de 4 a 6 anos. Os frutos são drupas sub globosas, marrons ou pretas quando maduras e contêm de 2 a 3 sementes cada.

A arenga é uma palmeira belíssima, com um interessante tronco fibroso, mas boa para ser apreciada à distância, devido aos espinhos. Seu plantio deve levar em consideração o crescimento moderado e o curto período de vida da planta.

Não obstante, é uma planta de efeito impactante, mesmo quando jovem, ideal para grandes áreas e também jardins tropicais. Pode ser plantada isolada ou em grupos.

Arenga pinnata

Cultivo
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou a pleno sol, em uma ampla variedade de solos irrigados regularmente nos primeiros anos após o plantio.

Como muitas espécies de palmeiras, o ideal é que as arengas jovens sejam protegidas do sol forte nas horas mais quentes do dia, mas à medida que crescem, elas buscam por uma maior luminosidade.

Tem baixa tolerância à salinidade do solo e ventos fortes, por isso não é muito recomendada para áreas litorâneas. Após bem estabelecida, é resistente a curtos períodos de estiagem.

Multiplica-se facilmente por sementes recém colhidas de frutos maduros, postas a germinar em substrato úmido. A germinação ocorre entre 2 e 6 semanas.

Arenga pinnata

Alerta
Planta com espinhos, manuseie com cuidado e mantenha longe do alcance de crianças pequenas. Frutos tóxicos, não consumir in natura.

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