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A planta pertence à família Zingiberaceae e pode ser facilmente encontrada em florestas do sul da Tailândia.

Está dentro da categoria arbustos, folhagens e flores perenes. Dentre os climas preferidos dessa planta que tem sua origem na Malásia ou na Ásia estão os subtropical, equatorial e o tropical.

A altura a que essa planta pode chegar fica entre 1.5 a 2 m de altura e a luminosidade que prefere é a meia sombra. O seu ciclo de vida é perene, trata-se de uma planta bastante interessante no que concerne a sua forma que lembra realmente um grande sorvete.

Uma planta que possui hastes fortes que crescer ao longo do rizoma, sempre eretas e parecidas com uma cana.

As folhas do gengibre-magnífico são longas, bem verdes e com um aspecto aveludado na parte interna. Na base da planta surgem inflorescências que tem sua origem diretamente do rizoma. A sustentação dessa planta fica por conta de hastes fortes e eretas que medem em torno de 40 cm.

O gengibre-magnífico tem flores que são amareladas ou brancas e contam com um grande valor ornamental secundário uma vez que além de pequenas são abertas de forma gradual entre as brácteas.

A inflorescência como um todo tem um visual que lembra um abacaxi devido ao seu visual cilíndrico e fusiforme. Quando jovem as brácteas dessa planta adquirem um tom que fica entre o esverdeado e o amarelo-pálido. Conforme o tempo vai passando as brácteas vão se tornando vermelhas.

Um ponto bem positivo dessa planta é que as suas inflorescências duram bastante tempo, dessa forma podem ser utilizadas como flor de corte para montar belos arranjos tropicais.

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O uso no paisagismo
O gengibre-magnífico é uma excelente alternativa para ser cultivado em renques ou mesmo junto a muros ou em maciços que fiquem sob a copa de árvores. Um dos destaques paisagísticos dessa planta são as suas folhas que tem um visual bonito e tropical, porém, que é sensível a queimaduras e dessa forma deve evitar a luz direta do sol.

Sob as condições ideais essas plantas têm um crescimento rápido, podem ser cultivadas em vasos ou mesmo em jardineiras, isso ajuda a controlar o crescimento da planta. Durante o verão aparecem as inflorescências e também o perfume de gengibre um dos pontos de destaque dessa planta.

Uma planta bastante sensível ao frio que prefere ser cultivado em regiões a meia-sombra.

Pelo fato de ser uma herbácea exuberante é bastante ornamental, a sua inflorescência cilíndrica conta com brácteas que começam amarelas e com o passar do tempo vão mudando de cor até que chegam num tom de vermelho intenso com um lindo efeito de brilho.

A floração do gengibre-magnífico acontece durante o verão e o resultado pode ser visto em hastes rígidas que podem chegar a até 30 cm de altura. A quantidade de flores também merece destaque.

Quando essa planta é utilizada em projetos de paisagismo é ideal que seja cultivado num ambiente em que seja possível deixar a mostra a parte inferior da planta uma vez que as suas flores nascem bem próximas ao chão.

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Cultivo
O cultivo dessa planta deve ser feito a meia-sombra e de preferência num solo fértil que tenha sido enriquecido com matéria orgânica e que seja mantido úmido. Os climas preferidos dessa planta são os quentes e o seu ciclo de vida é o perene. Porém, mesmo assim essas plantas podem ser cultivadas em climas mediterrâneos, subtropicais ou temperados.

Um detalhe interessante em relação a essa planta é o fato de que ela entra em dormência no inverno e por isso deve ser bem protegida do frio rigoroso em estufas. Para fazer a multiplicação dessa planta a dica é usar a técnica de estaquia do caule, sementes ou mesmo a divisão por touceiras.

A planta pode ser cultivada o ano todo podendo sempre ter um bom resultado. O prazo de duração dessa planta é indeterminado e a sua germinação acontece num período entre 15 e 25 dias. A quantidade de plantas que serão bem sucedidas nesse plantio varia de acordo com as condições do ambiente, solo e trato cultural.

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Dicas especiais para o cultivo do gengibre magnífico
Rega da planta
Para que o gengibre-magnífico cresça saudável é importante regar a planta duas vezes por semana.

Luminosidade
Faça o cultivo a meia-sombra.

Mudas
As mudas deverão ser feitas a partir da separação de brotos que surgem no entorno da planta principal.

Poda
Se perceber que há a necessidade faça a poda de contenção da planta, de preferência faça essa poda após a floração.

Limpeza
Depois que a planta terminar de florescer faça uma limpeza da planta.

Adubo
Para garantir que a sua planta cresça saudável faça a adubação usando fertilizante mineral que deve uma formulação NPK 04-14-08. A fórmula contém mais Fósforo por que esse elemento ajuda a fazer com que a mesma cresça mais rapidamente.

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Koelreuteria paniculata

Árvore da família Sapindaceae com origem na continente asiático, sendo oriunda de países como: Japão, China, Coréia do Sul e Coréia do Norte. Além de ser conhecida popularmente pelo nome de Coreutéria, é denominada também por: coelreutéria, árvore-da-chuva-dourada, quereutéria e saboeiro.

As folhas são caducas e de tamanho médio. É uma árvore de crescimento rápido, que pode atingir 10 m de altura, para 6 m de diâmetro da copa arredondada. A floração, entre dezembro a abril, produz flores de cor amarela. A frutificação é do tipo cápsula e decorre entre maio e junho. Os frutos são róseos e também bastante ornamentais.

Esta planta é muito usada e cultivada em parques e jardins, devido ao fato de ser uma arvore bastante bonita e graciosa, além de decorativa.

A família Sapindaceae é  composta de aproximadamente 200 gêneros e algo em torno de 2.000 espécies, que são cultivadas em sua grande maioria nas regiões tropicais (países com clima quente) de nosso planeta.

Entre as espécies desta família, encontram-se arvores de pequeno, médio e grande porte, além de arbustos e lianas (trepadeiras). No Brasil, a área onde encontramos o maior numero de espécies é a região amazônica (com destaque também para a região do cerrado e do pantanal) e a espécie cultivada que mais conhecemos é o guaraná.

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Características da Coreutéria
A planta é caracterizada por ser uma planta decídua (planta que perde todas as suas folhas no período do outono e as renovam quando chega a primavera), perene (planta que possui ciclo de vida longo, geralmente maior que dois anos) e ornamental.

A copa desta árvore é muito ampla e apresenta uma forma arredondada ou de cúpula (semi esfera), que se modifica de acordo com a variação da espécie da coreutéria.

A casca do tronco (caule) da coreutéria possui a cor marrom acinzentada, e com o passar do tempo e aumento da idade da planta, o tronco se torna enrugado e sulcado.

As folhas são pinadas (similar a uma pena, a lamina da folha é dividida em folíolos) ou bipinadas (duplamente pinadas).

As folhas desta árvore possuem folíolos elípticos (em formato de circulo achatado), acuminados (terminadas em ponta) e possuem as margens serrilhadas.

As folhas no momento inicial possuem a cor verde, mas com o decorrer do tempo passa a ter a cor amarela, isso acontece normalmente no outono, antes delas caírem para ressurgirem na primavera.

A floração da coreutéria acontece no verão e no outono. Na floração surgem inflorescências longas do tipo panícula (se caracteriza por um cacho composto de ramos que decrescem da base para o ápice da planta). A floração dessa árvore é muito bonita.

As inflorescências são carregadas de flores que possuem um tamanho pequeno, são  hermafroditas (possuem ambos os sexos – masculino e feminino – ao mesmo tempo), tetrâmeras (os verticilos são compostos por quatro elementos) e de coloração amarelada. As flores possuem um tamanho médio aproximado de 45 cm.

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Cultivo
A coreutéria é uma planta nativa de regiões que apresentam o clima temperado, no entanto ela é uma espécie que possui resistência ao clima quente e ao calor.

Devido a essa resistência adquirida pela espécie, e a sua facilidade em conseguir se adaptar a outros climas, pode ser cultivada em regiões que apresentam os climas: tropical, subtropical, temperado, mediterrâneo e continental.

Deve ser cultivada sob o sol pleno. A planta consegue se adaptar a vários tipos de solo, no entanto prefere que o solo tenha boa capacidade de drenagem, e que seja bem irrigado, com a realização de regas constantes e regulares.

Apesar de a planta apreciar o calor, e suportar ventos fortes, ela não deve ser cultivada em regiões litorâneas, pois a coreutéria é uma espécie que não tolera a salinidade.

É uma espécie que traz excelente retorno quando usada em projetos paisagísticos, principalmente nas questões de arborização urbana, pois ela é uma planta rústica, que possui um crescimento rápido, tem características decorativas tanto com relação as suas flores quanto aos seus frutos e consegue suportar a poluição urbana. Devido ao seu porte ser de pequeno a médio, é uma planta que pode ser utilizada em jardins residenciais.

Devido ao fato das raízes da coreutéria não serem agressivas, essa árvore também pode ser plantada em locais pavimentados: calçadas, estacionamentos e canteiros. Pois não terá risco de quebrar os pavimentos e irão embelezar o local.

É uma planta que pode ser cultivada de maneira isolada ou em grupos, formando renques. Quando cultivada em grupos, pode formar belas alamedas.

Uma das curiosidades da coreutéria, é que as sementes desta espécie quando tostadas se tornam comestíveis, no entanto o consumo desse produto não é comum.

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Multiplicação
A coreutéria é uma arvore que se multiplica normalmente pela dispersão de suas sementes e de maneira mais rara por estaquia de suas raízes.

A multiplicação por dispersão de sementes consiste em colocar as sementes geradas pela própria planta em um local apropriado (solo em condições adequadas, irrigações periódicas, fertilização do solo e outras), para que a semente possa germinar e gerar uma nova espécie da planta. O processo de germinação das sementes dura em média 30 dias. É necessário colocar as sementes para que a dormência seja quebrada em água quente.

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