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Descrição – O Sabugueiro é uma planta arbustiva de porte médio, atinge aproximadamente 5 metros de altura, às vezes mais.

Pode ser encontrada desde o sul da Escandinávia até o norte da África, e também na região sul do Brasil. Suas flores são bem pequenas e numerosas, agrupadas em inflorescências, de cor branca, exalam perfume agradável.

O Sabugueiro produz pequenos frutos de cor violeta escuro, comestíveis, porém, o sabor é mais aceito após cozimento.

Indicações – Geralmente, utiliza-se flores de Sabugueiro para fins terapêuticos. Indicado para afecções pulmonares, catapora, bronquite, dor de garganta e como expectorante. Também utilizado para inflamações nos olhos, purificador do sangue.

No passado, a loção feita com flores de Sabugueiro era muito utilizada pelas mulheres para deixar a pele mais branca, suave e livre de manchas.

É muito comum, até nos dias de hoje, colocar flores de Sabugueiro na água da banheira, para relaxamento e pele cansada.

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Nome científico: Rosmarinus officinallis
Características: Planta originária da região do mediterrâneo e nome de seu gênero (Rosmarinus) significa “orvalho que vem do mar”.

O alecrim é um arbusto de pequeno porte, que pode atingir de 1 a 2 metros de altura, dependendo de como é cultivado.

As folhas são bem pequenas, de cor verde escuro ee coriáceas duras e resistentes.
Tem um forte odor de cânfora.

Propagação: Através de sementes ou estaquias por galhos (estacas de 10 a 15 cm).

Cultivo: Não tolera excesso de umidade e de matéria orgânica porque prejudica a concentração de óleos essenciais.
Necessita de solo com boa drenagem e prefere locais ensolarados.

Pode ser plantada o ano todo, desde que seja fornecida a água necessária, mas não pode chegar a encharcar o solo.
A folhas de Alecrim podem ser utilizadas como anti-séptico, diurético, antimicrobiano, problemas respiratórios e também como incenso para perfumar a casa.

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Cetella asiatica (2)

Nome cientifico: Centella asitica L. Pata de cavalo, centela, gotu cola (índia)

Aspectos macroscópicos – A centelha ao contrário do que muitos imaginam, ocorre também no Brasil, uma planta perene, rasteira e rizomatosa, que gosta de invadir terrenos gramados, beiras de estradas e campos abertos, as folhas são cordiformes ou arredondadas, de cor verde escura na parte superior da folha e mais clara na parte inferior da folha, as margens são onduladas, o pecíolo é longo arroxeado e provido de substâncias. As pequenas flores brancas de são de difícil visualização, os pequenos frutos são ovalados ou arredondados, um vegetal de boas condições de cultivo, inclusive podendo ser de cultivo misto.

O gênero Centella inclui aproximadamente 20 espécies de pequenas ervas perenes que crescem na África meridional e na maioria das partes das regiões tropicais. A espécie mais conhecida é a Centella asiatica que é uma erva medicinal importante, semelhante a uma sua parente Européia, a Hydrocotyle vulgaris.

A centella asiatica é uma espécie que cresce em lugares sombreados e úmidos como plantações de arroz, mas também cresce em áreas rochosas e em paredes sendo também uma planta infestante de gramados. É uma erva rasteira, perene, raízes propagando-se em nódulos, com agrupamentos de folhas de até 5cm, em formato de rim e bordas denteadas. Flores rosas minúsculas aparecem sob a folhagem na época do verão.
Centella asiatica é uma das mais importantes ervas na medicina Ayurvédica. Conhecida como Brahmi, “que traz conhecimento de Brahman [Realidade Suprema]“, foi por muito tempo usada na Índia para fins medicinais e para ajudar a meditação.

Pesquisas mostraram que Centella asiatica reduz o tempo de cicatrização, melhora problemas circulatórios nos membros inferiores e acelera a cura. É uma erva rejuvenescedora, diurética, que limpa toxinas, reduz inflamação e a febre, melhora a cura e a imunidade, e tem um efeito balanceador no sistema nervoso.

Como uso culinário, as folhas são consumidas em saladas e como tempero no sudeste da Ásia. Na medicina, a erva é usada no tratamento de feridas e condições crônicas da pele, veias varicosas e úlceras. Tópicamente é usada em feridas, hemorróidas e articulações reumáticas. Extratos são utilizados em máscaras de cosméticos e cremes para aumentar o colágeno e firmar a pele.

A centelha asiática regula o tecido conjuntivo, por ativar a síntese de colágeno a nível dos fibroblastos, aumentando a incorporação de lisina e prolina nas proteínas melhorando a molécula de colágeno, e melhorar a circulação de retorno venoso ao coração. Esta regulação é sentida nos processos regenerativos e de cicatrização.

Seus princípios ativos são:ácido tânico, ácido asiático, ácido madecassólico, asiaticoideos e velarin.
Indicada nos processos varicosos e ulceras de estase. Dosagem: 170 mg de 1 a 8 vezes/dia durante 3 meses. Após este período fazer uma pausa de 30 dias para então reinciar o tratamento.

Propriedade Terapêuticas – Uma das maiores indicações da centelha no combate a celulite, ativando a circulação sanguínea. O uso externo pode ser em cremes e sabonetes para a melhoria das condições da pele.

Contra indicações – Altas doses podem causar desmaios e mal estar.

CUIDADO: Esta erva é irritante de pele e está sujeita a restrições legais em alguns países.

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Papola_dormideira

A papoula é uma planta da Família das Papaveráceas, também conhecida como dormideira. É uma herbácea anual que apresenta propriedades alimentares, oleaginosas e medicinais. A planta apresenta um caule alto e ramificado, com folhas sésseis e ovaladas. As flores são grandes, brancas, rosas, violáceas ou vermelhas, e o fruto é uma cápsula. Por toda a planta circula um látex branco. Todas as partes da papoula são consideradas venenosas, com exceção das sementes maduras.

O ópio é retirado a partir do látex encontrado nas cápsulas que não atingiram a maturação. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (em grego, refere-se a suco), que contém cerca de 25 alcalóides – o mais importante deles é a morfina, presente em até 20% no ópio.

Os nomes relacionados à papoula são bem sugestivos O nome científico da planta “somniferum” (relacionado a sono) e a origem do nome “morfina” (relacionada ao deus da mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos) nos levam a compreender os efeitos que o ópio e a morfina podem produzir: são depressores do sistema nervoso central. Além disso, o ópio ainda contém outras substâncias, como a codeína, e é dele também que se obtém a heroína, uma substância semi-sintética, resultado de uma modificação química na fórmula da morfina.

Todos os alcalóides do ópio são narcóticos. O maior problema dos opiáceos é o seu poder de provocar dependência. Tanto a morfina, como o seu derivado, a heroína, criam uma euforia de sonhos, seguida de uma sedação associada a uma sensação de bem estar. Entretanto, o uso constante e prolongado leva a um envenenamento crônico que pode causar deterioração física e até a morte. Os períodos de abstinência da droga são marcados por náuseas, insônia e intensas dores musculares.

Em alguns lugares do mundo o cultivo da papoula é permitido. É o caso da Tasmânia e da Tailândia. Lá, os membros do grupo dos Hmong (oriundos da China) cultivam a papoula e usam uma parte da flor para suas cerimônias religiosas. O governo da Tailândia lhes deu permissão especial para cultivar esta planta. Entretanto, se algum membro da tribo é encontrado fora da comunidade com a papoula, é detido imediatamente, o que gera conseqüências para toda a comunidade.

Ficha da Planta:

Nome científico: Papaver somniferum
Família: Papaveráceas
Origem: Ásia
Floração: verão
Propagação: por sementes
Mistura de solo ideal para cultivo: rica em matéria orgânica, pode-se usar uma mistura de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico
Luminosidade: precisa de muita luz, o ideal é que receba luz solar direta apenas nos horários mais amenos do dia (pela manhã ou à tarde)
Clima ideal: ameno
Regas: deve ser regada regularmente, mas o solo não deve nunca ficar encharcado.

Toda a planta é percorrida por uma rede de laticíferos onde circula látex branco; é venenosa, excetuando as sementes maduras.

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