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ervas

* Retire as ervas assim que começarem a florescer. Esse é o momento em que a quantidade de óleo nas folhas é maior, fazendo com que seu sabor atinja o ápice.

* Para que as ervas desidratem sem mofar, amarre os caules e pendure-os de cabeça para baixo em lugar quente e arejado. Quando estiverem secas, retire as folhas e guarde-as em recipiente bem fechado.

* Para desidratar ervas no microondas, coloque as folhas entre duas toalhas de papel e ajuste o forno na potência “alta” até as folhas ficarem quebradiças (de 1 a 2 minutos, dependendo do microondas).

* Para desidratar ervas no forno, arrume as folhas em uma assadeira e deixa-as na temperatura mais baixa do forno.

* Algumas ervas – como manjericão, salsa e estragão – são boas para congelar. Colha-as, dê uma lavada rápida, pique as folhas e ponha em bandejas para gelo cheias de água. Quando congeladas, armazene os cubos de ervas no freezer em sacos plásticos, prontos para serem adicionados à panela na hora do cozimento, tanto pelo sabor como pelo aroma.

Ervas medicinais

* A babosa (Aloe vera) tem propriedades antibacterianas e fungicidas, e auxilia na cicatrização de queimaduras e cortes. Para usá-la, quebre uma folha para liberar o gel.

* A calêndula (Calendula officinalis) é usada para a cicatrização de machucados, queimaduras, picadas de insetos, eczemas, ulcerações na pele e brotoejas. É bastante utilizada em ungüentos vendidos comercialmente.

* As flores da marcela ou marcela-do-campo (Achyrocline satureoides Lam. DC) são usadas para fazer um chá que alivia a náusea.

* A artemísia (Chrysanthemum parthenium ou Tanacetum parthenium) alivia dores de cabeça.

* Acredita-se que o alho (Allium sativum) diminui os níveis de colesterol, previne o câncer, trata e melhora  imunidade do corpo contra infecções.

* O gengibre (Zingiber officinale) alivia problemas digestivos e náuseas. É usado para preparar um chá refrescante.

* A erva-gato (Valeriana officinalis) é usada contra ansiedade, estresse e insônia. Para um banho relaxante, junte a erva à água morna da banheira.

Louro - nativos da região mediterrânea, os loureiros crescem até cerca de 10 metros de altura, mas podem ser mantidos, podados, como arbustos pequenos. Eles podem crescer também em barris como plantas ornamentais de topiaria. Use as folhas em sopas, caldos e assados, mas remova-as antes de servir.

Lavanda - cultivada por suas belas flores e folhas aromáticas, a lavanda pode ser usada como cerca viva ou planta ornamental. O óleo desta planta perene de grande resistência é usado em perfumes e sopas e como desinfetante. É também usado para tratar insônia, ansiedade e depressão.

Alecrim – é um arbusto ornamental que cresce até cerca de 1,5 metro de altura, sendo ideal para cercas vivas. Adicione alecrim no assado de cordeiro ou use os galhos como espetos.

condimentos

1º -Saber onde coletar: Não colete plantas nas beiras de rios, córregos poluídos, esgotos, nem das margens das estradas, porque geralmente estão contaminadas por fumaça dos carros, pesticidas, etc. Hoje em dia, o melhor é desenvolver horta comunitária de plantas medicinais e aí cultivar as plantas básicas de cada área, segundo a pesquisa de dados (etnobotânica) realizada previamente.

2º – Saber como coletar: Quando for coletar folhas de uma planta, não retire todas as folhas de um galho, é através delas que a planta absorve os raios solares; despreze as folhas que apresentem furadas por insetos, mofadas ou com outras contaminações. As cascas devem ser retiradas em pequenos pedaços, apenas de um dos lados da planta, pois ao se circundar o caule, pode causar a sua morte.

3º – Saber quando coletar: As melhores horas para efetuar a coleta são as da manhã, logo após a total secagem do orvalho, e as horas do fim da tarde em dias ensolarados. Para as plantas aromáticas recomenda-se a colheita do final da tarde, especialmente nas das muito quentes, para evitar a evaporação de substâncias facilmente voláteis sob ação do sol. Há diferença na época de colheita de uma espécie para outra; o ideal seria um calendário de coleta de plantas que indicasse a estação propícia, como ocorre com as verduras. Para muitas plantas, o momento propício para  coletar folhas, é quando começam a apontar os órgãos reprodutores, como os que formarão brotos e flores.

4º – Saber como secar e conservar : Flores e folhas, devem ser colocadas à sombra para secar em local ventilado, limpo e em camadas finas, para evitar que somente as de cima fiquem secas. Três a cinco dias são suficientes. Outro método é pendurar os galhos de flores e folhas em um varal, até que sequem. As cascas, devem ser lavadas com água corrente ligeiramente raspadas para retirar a superfície impregnada de poeira, lodo ou insetos e depois devem ser colocadas ao sol para secar. Raízes, devem ser lavadas e colocadas para secar. No caso de raízes muito grossas, sugere-se cortá-las em rodelas em espessura de um dedo, após a lavagem e colocá-las para secar. Sementes, devem ser colhidas de frutos maduros e sadios,  limpos por peneiração ou lavagem  e secas ao sol. São as partes vegetais que apresentam maior durabilidade.

Quando não se dispõe de condições naturais de calor e vento, a secagem pode ser feita em estufa, em temperatura não superior à 40o C. Após secas, as partes das plantas, deverão ser reduzidas a pequenos pedaços, com exceção das sementes, e guardadas em vidro limpo, seco, com tampa e ao abrigo da luz do sol, colando no frasco, uma etiqueta com o nome da planta e data da coleta. É aconselhável observar sempre a existência de mofo, contaminação por insetos, entre outros, o que as tornará impróprias para o consumo. Sugere-se que o estoque seja renovado a cada três ou seis meses.

5º – Saber a parte da planta a ser utilizada: É preciso conhecer  a planta e saber quais as partes que são utilizadas: raiz, entrecasca, folhas, planta inteira, frutos e sementes. Ex.: Enquanto que o jerimum (Cucurbita pepo L.), usa-se as sementes, o quebra-pedra (Phyllanthus niruri L.) usa-se a planta inteira.

6º – Saber como preparar: Existem diferentes métodos de preparar as plantas como remédios. Por exemplo: Infusão, decocção, etc. Evite o uso de vasilhas de ferro, alumínio, cobre ou plástico; dê preferência a vasilha de vidro (que possa ser levada ao fogo), porcelana ou barro. É importante também saber a quantidade da planta a usar no preparo.

7º – Saber como usar: Esteja atento da hora de usar as plantas, observando  se a indicação é para uso interno (ingestão), ou externo (uso local). Muitas plantas como o confrei (Symphytum officinale L .) não devem ser ingeridas, somente usadas em aplicações como cicatrizante .

8º – Saber quanto usar: É importante saber quanto se deve tomar de um remédio a base de plantas. Não se pode abusar da dosagem. O dito popular “que a pancada grande é que mata a cobra,” não deve ser seguido, pois as plantas tem efeitos adversos se forem usadas muito concentradas ou por muito tempo. Um exemplo: uma jovem senhora escutou falar que o olho da goiabeira era “bom para diarréia” e colocou 10 olhinhos para criança tomar. A dose muito forte resultou no óbito da mesma. O uso das plantas medicinais é restrito a atenção primária; doenças crônicas como diabetes, urolitíases, onde se usa por muito tempo as preparações, é importante o acompanhamento médico e laboratorial.

9º – Saber da toxicidade da planta: Uma planta pode ser ora medicinal, ora tóxica dependendo de quem toma, de quanto toma, e como toma:

- as crianças e os idosos são mais susceptíveis à intoxicação, por isso, deve-se ter muito mais cuidado com a dose;

- deve-se evitar chás durante a gestação; muitas plantas têm efeito abortivo e teratogênicos como o quebra pedra (Phyllanthus niruri L.) , capim santo (Cymbopogon citratus DC Stapf ).

- deve-se evitar chás em crianças que estejam em aleitamento materno até os 6 meses de idade.

Lembre-se também que existem plantas, que mesmo em pequenas quantidades, são potencialmente venenosas como a espirradeira (Nerium oleander L. ) e comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta Schot ). É aconselhado tomar conhecimento de plantas tóxicas .

10 º – Saber identificar: Muito cuidado quando se indica uma planta ou se passa uma receita num livro onde não há o desenho ou o nome em latim, isto porque, pode haver uma grande confusão pois o nome popular varia de um lugar para outro; exemplo:  erva-cidreira que no sul do país é conhecida como capim santo , aqui no nordeste é o Cymbopogon citratus DC Stapf . Dê preferência a plantas frescas escolhidas corretamente de locais de cultivo do próprio usuário; plantas secas somente devem ser usadas quando for adquirida de fonte responsável e segura.

Espinheira-santa – Maytenus ilicifolia
Área de ocorrência: região Sul e pequenas manchas em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O chá de suas folhas é comprovado
cientificamente contra gastrites e úlceras gástricas ou duodenais. No Paraguai ela é reputada como anticoncepcional. O fruto da espinheira-santa atrai muitos pássaros para as regiões onde é nativa.

Carqueja – Baccharis trimera
Área de ocorrência: todo o Brasil.
É um importante medicamento para os problemas do fígado. Na medicina popular é usada para combater gripes, febres, problemas intestinais e impotência. Alguns produtores de cerveja utilizam-na como substituto do lúpulo

Chapéu-de-couro – E. grandiflorus e E. macrophillus
Área de ocorrência: toda a área de Mata Atlântica – Piauí ao Rio Grande do Sul.
É usada na medicina popular como anti-reumática e diurética, contra inflamação de garganta e de pele, artrite, reumatismo, sífilis, laxante, diurético, depurador do sangue e eliminador de ácido úrico. Também é utilizada na composição de alguns refrigerantes.

Ginseng brasileiro – Pfaffia paniculata
Área de ocorrência: áreas tropicais e subtropicais, desde a região amazônica até o sul do país.
É reputada como tônica, antitumoral, antidiabética, complemento alimentar e afrodisíaco. Possui boa aceitação no mercado interno como substituto do ginseng verdadeiro.

coentro

Nome científico: Coriandrum sativum L.
Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE)

Descrição da planta:
O Coentro faz parte das plantas medicinais. É originária da região do sul da Europa. Pode atingir entre 15 a 50 cm de altura com folhas verdes, apesar de mais arredondadas, são parecidas com as da salsa. Suas flores são brancas e rosadas. A cor fruto varia de vermelho a castanho. O seu aroma é extremamente aromático, e com sabor um tanto picante e ardente.

Cultivo de plantas deste tipo:
Para o seu cultivo é necessário um clima temperado a quente, com uma luminosidade plena e um solo leve e bem nutrido. Esta planta propaga-se por meio de sementes.

Terapêutica do coentro:
Normalmente é utilizada para regular a acidez e dilatação estomacal, congestão no fígado, fome nervosa, má digestão, espasmos e impurezas no sangue. Os frutos secos, por infusão são utilizados para males do fígado, antiespasmódico, gases, febre, sedativo, e  histeria.

Histórico e curiosidades
Esta erva foi levada para a Europa pelos romanos, que segundo a Bíblia, já a agregavam ao cominho e vinagre, para conservar carnes.
Na China, atribuía-se ao coentro o poder da imortalidade.
Na Idade Média, por ser considerado afrodisíaco, era colocado em poções de amor.
No Egito, era colocado no túmulo dos nobres, para ajudar a alma a encontrar o seu caminho.
Na Babilônia, arranjos florais com coentro e rosinhas, decoravam as festas.

Partes usadas:
Folhas frescas e secas.
Frutos secos. Sementes e talos.

Conservação
No fresco – As folhas, assim como caule e a raiz, depois de bem lavados devem ser guardados em recipientes fechados ou plásticos próprios para alimentos, conservando-se na geladeira por alguns dias.
No seco – guarde em recipiente fechado, em local protegido da luminosidade e umidade.

Utilização do coentro
Planta de excelente tempero pelo que é muito utilizada na gastronomia em geral como por exemplo em saladas, sopas tempero de peixe e carne e confecção de molhos. As suas sementes são muito usadas na medicina caseira. Na cosmética, o coentro faz parte da composição de cremes para o rosto e corpo.