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babosa

Nome popular: Babosa, Aloe
Nome científico
: Aloe vera (L.) Burm. f.
Família: Liliaceae.
Origem
: África.

Propriedades: Cicatrizante, antimicrobiana, emoliente (hidratante da pele).

Características: Planta herbácea suculenta, de até 1 metro de altura. Quando cortadas deixam escorrer um suco viscoso, amarelado, e muito amargo. Além de ser cultivada para fins medicinais, cosméticos e ornamentais, cresce também de forma espontânea em toda a região nordeste brasileira. Outras espécies desse gênero são igualmente cultivadas para os mesmos finas, das quais as mais importantes são: A. arborescens Mill. e Aloe ferox Mill.

Parte usada: Folhas.

Usos: Esta é uma das plantas de uso tradicional mais antigo que se conhece, inclusive pelos judeus que costumavam envolver os mortos em lençol embebido no sumo de aloe, para retardar a putrefação e extrato de mirra, para encobrir o cheiro da morte, como ocorreu com Jesus Cristo ao ser retirado da cruz. Na medicina popular ocidental seu uso mais comum é no tratamento dos cabelos.

O líquido da planta possui atividade fortemente cicatrizante que é devida ao polissacarídeo e uma boa ação antimicrobiana sobre bactérias e fungos, resultante do complexo fitoterápico (conjunto de substâncias).

Forma de uso / dosagem indicada: É indicada como cicatrizante nos casos de queimaduras e ferimentos superficiais da pele, pela aplicação local do sumo fresco, diretamente ou cortando-se uma folha. Depois de bem limpa, de modo a deixar o gel exposto para servir como um delicado pincel.

No caso de hemorróidas são usados pedaços cortados de maneira apropriada, como supositórios. Estes pedaços podem ser facilmente cortados com o auxílio de um aplicador vaginal ou de uma seringa descartável. Nas contusões, entorses e dores reumáticas emprega-se a alcoolatura preparada pela mistura de pequenos pedaços das folhas (50g) com meio litro de uma mistura de álcool e água passada através de um pano. Esta mistura pode ser aplicada na forma de compressas e massagens nas partes doloridas.

Alguns compostos na planta podem ser tóxicos quando ingeridos em grandes quantidades, especialmente em crianças, causando grande retenção de líquidos que pode levar à morte.

Cultivo: Prefere solos arenosos, não exigindo muita água. Pode ser multiplicada por separação dos brotos laterais (filhação).

passarinho

Ginkgo-biloba-

Nome popular: Gingko; Ginko, Árvore-avenca
Nome científico: Ginkgo biloba L.
Família: Gimnospermae.
Origem: China e Japão.

Propriedades: Estimulação da circulação, dilatação de brônquios, antifúngico e antibacteriano.

Características: Árvore primitiva, decídua, de 6 a 10m de altura. É considerada fóssil vivo, por ser muito semelhante a encontradas em fósseis. No Brasil, floresce e frutifica somente nas regiões de altitude, onde é mais cultivada com planta ornamental, assim como em outras regiões de clima temperado do mundo.

Parte usada: Folhas e sementes.

Usos: Suas sementes são empregadas na medicina tradicional chinesa há séculos e mais recentemente suas folhas têm sido utilizadas na Europa e outras regiões do Ocidente.

Suas folhas são amargas, adstringentes, possuindo a capacidade de dilatar os brônquios pulmonares e os vasos sanguíneos, e controlar as respostas alérgicas e estimular a circulação. Possui também propriedades antifúngicas e antibacterianas.

É empregada internamente no tratamento da asma, batimentos cardíacos irregulares, e tosse. No Brasil sua comercialização tem sido ampla na forma de cápsulas, para problemas circulatórios. Por promover maior circulação sanguínea no cérebro, é indicada para tratar sintomas de disfunção cerebral, melhorando a concentração e a memória, claudicação intermitente no ato de andar, vertigem e zumbido no ouvido. Seus principais constituintes químicos não são encontrados em nenhuma outra planta.

Forma de uso / dosagem indicada
: Suas folhas secas são moídas e ingeridas na forma de comprimidos ou em uma colher de sobremesa de suas folhas secas e moídas todos os dias.

Cultivo: Pode ser multiplicada através de estaquia, colhendo-se estacas de ramos novos, enquanto a planta encontra-se dormente (sem folhas).

florzinha

erva

As ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. Num jardim pequeno, é possível controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a terra em volta das plantas. Num jardim maior, a cobertura com palha é a opção mais prática.

Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo, manjericão, aneto, cerefólio, cebolinho, hortelã e segurelha), use uma camada fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo. Cascalho pequeno é melhor para as ervas que requerem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e tomilho, por exemplo).

A não ser que o clima seja muito seco, regue apenas as ervas que gostam de umidade, como o hortelã, o manjericão, o cebolinho e qualquer outra plantada em pequenos recipientes.Muitas ervas de uso culinário perdem o auge do sabor logo após a floração, e as anuais começam a fenecer nessa fase. Fique atento para colher botões em florescimento e hastes das ervas comestíveis antes de as sementes se desenvolverem.

Embora a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras “adoradas” por lagartas. Você pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir seu próprio borrifador não-venenoso e usá-lo nas plantas contaminadas. Colha algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas – por exemplo hortelã-verde ou arruda. Depois, despeje água fervente sobre as folhas (três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos. Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas. Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma nova fervura da mistura.

Loureiro, alecrim e cidrão são ervas perenes mas que toleram apenas leves geadas. Se o inverno na sua região é muito frio, você terá de pôr as plantas em lugares cobertos durante esse período. Talvez seja melhor deixá-las no vaso, em vez de replantá-las a cada estação.
Para preparar outras ervas perenes para um inverno mais frio, cubra-as bem com uma camada grossa de folhas, palha ou gravetos. Não remova a cobertura até passar tudo perigo de geada. Na primavera, dê uma olhada embaixo da cobertura. Se achar que as novas plantas estão ficando amareladas, descubra-as nos dias ensolarados e cubra-as nas noites mais frias. As ervas de folhas prateadas, em particular, tendem a apodrecer quando as condições atmosféricas desfavoráveis, combinadas com a cobertura, retêm excesso de umidade em volta delas. Isso pode ocorrer mesmo em regiões de inverno ameno, onde o orvalho forte da noite ou a chuva causam umidade freqüente.botão amarelo

O interessante num jardim de ervas é cultivar diversas espécies, já que cada uma tem propriedades distintas, como combater doenças, aliviar dores ou até repelir insetos. Conheça algumas delas a seguir:

ALECRIM RASTEIRO (Rosmarinus sp)
Originária do Mediterrâneo, essa erva tem preferência por solos secos, mas pode ser plantada em qualquer tipo de terreno. Suas folhas e flores são usadas no preparo de chás e tintura para o combate ao reumatismo. Tem poder antiinflamatório.

CAVALINHA (Equisetum arvensis)
Erva européia que gosta de solos úmidos e argilosos. Seu chá é recomendado para mulheres acima dos 40 anos por ser eficaz na prevenção da osteoporose. É também um bom remédio para a dor de cabeça devido à presença de ácido acetilsalicílico.

INCENSO/MIRRA (Commiphora myrrha)
Essa erva precisa de um solo rico em matéria orgânica e bem drenado para o seu cultivo. Não pode ser ingerida, mas o óleo feito a partir de suas folhas e flores alivia dores musculares. Também é um eficiente repelente de insetos.

MANJERICÃO-ROXO (Ocimum basilicum)
De origem indiana, não suporta inverno rigoroso nem ventos fortes. Entre seus poderes medicinais, está o de regular o ciclo menstrual. Quando misturada à água do banho, combate o stress. Gosta de solos drenados, rico em matéria orgânica.

MIL-EM-RAMA (Achillea millefolium)
Também conhecida por “novalgina”, auxilia no combate à febre e dores de cabeça, além de agir como expectorante, antiinflamatório e anti-séptico. A infusão de suas folhas é usada no tratamento de hemorróidas, varizes e feridas abertas.

CAPUCHINHA (Tropaeolum majus)
Originária do Peru e do México, essa erva floresce permanentemente. Suas folhas e flores são comestíveis, podendo ser usadas em saladas. Rica em vitamina C, fortalece o corpo, aumentando a resistência. Também serve para o tratamento de sarna.