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Posts com tag ‘herbáceas’

polygonum_capitatum

Origem: Himaláia e Índia

O tapete-inglês é uma planta herbácea, reptante e perene, que alcança 15 a 20 cm de altura. Sua ramagem é delicada, de cor castanha e as folhas são lanceoladas, pubescentes, com margens e nervuras vermelhas, coloração bronzeada e com desenhos em “V”. As inflorescências, verdes, brancas e rosadas despontam acima da folhagem durante o ano todo, mas principalmente durante o verão e o outono.

É uma excelente forração, formando belos tapetes, tanto em áreas ensolaradas como em áreas semi-sombreadas. O tapete-inglês pode ser usado em bordaduras ao longo de caminhos ou pedras e também pode ser cultivado em vasos e floreiras. Deve-se evitar sua utilização em áreas de intenso tráfego, pois não tolera o pisoteio. Em climas temperados perde a folhagem durante o inverno. Adapta-se ao plantio no litoral.

Pode e deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável e preparado com matéria orgânica, com regas periódicas. Tolerante a curtos períodos de seca. Exigem pouca manutenção, apenas podas para controlar o crescimento e adubações anuais.

Aprecia o frio subtropical ou mediterrâneo, desenvolvendo-se melhor nestas regiões.

Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e espontaneamente por sementes.

erva-de-gato

Nome Científico: Nepeta sp
Nome Popular: Erva-de-gato, Menta-de-gato, Hortelã-de-gato, Hera-persa, Gatária, Bombocado-de-gato, Erva-gateira, Erva-gato, Erva-dos-gatos, Neveda-dos-gatos
Origem: Europa, Ásia e África
Ciclo de Vida: Perene

O gênero Nepeta apresenta cerca de 250 espécies. As plantas deste gênero são conhecidas como erva-de-gato, devido ao efeito que provocam nos felinos. Essas plantas possuem uma substância ativa chamada Neptalactone que age como um feromônio, atraindo, relaxando ou estimulando a maioria dos felinos. As espécies mais cultivadas de Nepeta são a N. cataria (erva-de-gato verdadeira), a N. grandiflora (erva-de-gato gigante) e a N. faassenii (erva-de-gato ornamental).

As ervas-de-gato são plantas herbáceas, em sua maioria perene, com hastes fortes, eretas, ramificadas que medem cerca de 50 a 100 centímetros de altura. Apresentam folhas opostas, rugosas, de cor verde-acinzentadas e muito aromáticas. As inflorescências são terminais, em espiga, com numerosas flores bilabiadas, tubulares, azuis, brancas ou violáceas, que se formam na primavera e verão. A floração é bastante atrativa para as abelhas e borboletas.

A erva-de-gato é apropriada para o plantio isolado ou em grupos, formando maciços densos e bordaduras, ao longo de caminhos ou demarcando áreas. Ela é muito democrática e vai bem em diversos estilos de jardim, sendo muito popular nos de estilo “country” (jardim campestre ou de casa de campo), mediterrâneos, sensoriais e rochosos. Serve ainda como forração, sendo apropriada para taludes. A erva-de-gato tem um aspecto arredondado natural e apresenta baixa manutenção. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Depois de bem estabelecida é tolerante a curtos períodos de estiagem. Não tolera encharcamento. Após a floração, deve-se podar abaixo das flores murchas, estimulando assim seu desenvolvimento. Apesar de perene, pode perder a beleza com o tempo, devendo ser replantada a cada 3 anos. Multiplica-se por sementes e por divisão da ramagem na primavera e verão.

Gunera, Gunnera manicata, Gunnera brasiliensis, , Guarda-chuva, Manicata, Urtigão, Ruibarbo-gigante-brasileiro

Nome Científico: Gunnera manicata
Nome Popular: Gunera, Guarda-chuva, Manicata, Urtigão, Ruibarbo-gigante-brasileiro
Família: Gunneraceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A gunera é uma planta de textura herbácea e porte arbustivo, com aspecto exuberante que surpreende seus expectadores. Seu caule é rizomatoso, calibroso e revestido por fibras amarronzadas. Diretamente deste rizoma, surgem pecíolos longos, fortes e espinhosos que sustentam as gigantescas folhas desta espécie, que, não raramente, alcançam três metros de diâmetro.

As folhas, além de grandes, são ásperas, espessas e apresentam formato arredondado, com recortes mais ou menos profundos, nervuras bem marcadas e bordos serrilhados. A página inferior das folhas é pubescente e com espinhos acompanhando as nervuras, por este motivo têm uma cor verde mais clara que a página superior.

As inflorescências surgem no verão, também diretamente do rizoma da planta e são do tipo panícula, cônicas, eretas, densas, grandes e com numerosas e minúsculas flores verdes a avermelhadas. A despeito de serem atrativas, geralmente estas inflorescências ficam escondidas sob a folhagem. Os frutos são drupáceos.

A gunera é certamente uma opção de destaque no paisagismo. O apelo escultural e as formas avantajadas desta espécie fazem com que ela mereça amplo espaço para se desenvolver livremente e ser apreciada em toda a sua plenitude. Seu uso comum é como planta isolada, mas isso não impede que se formem pequenos maciços ou renques com a planta em jardins extensos.

Por gostar de terrenos úmidos, a gunera também pode ser plantada na beira de lagos e cursos d´água.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, permeável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Tolerante ao frio e às geadas. Apesar de apreciar o calor e a umidade, a gunera não gosta de encharcamento ou frio.

É possível no entanto cultivá-la em ambientes palustres e regiões de clima temperado. No inverno frio é interessante protegê-la de geadas e neves em estufas ou simplesmente cortando as folhas pela base, que rebrotam com vigor na primavera.

Multiplica-se por sementes e por divisão do rizoma. É necessário cuidado e luvas ao manipular esta planta, devido aos espinhos.

bellis_perennis

Científico: Bellis perennis
Nome Popular: Bonina, margarida, margarita, margarida-vulgar, margarida-menor, Margarida-comum, Margarida-inglesa, Bela-margarida, Sempre-viva, Margaridinha, Mãe-de-família, Margarida-rasteira, Rapazinho, Rapazinhos, Bonita, Margarida-dos-prados
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa e Ásia
Ciclo de Vida: Perene

A bonina é uma planta herbácea, florífera e perene, conhecida no mundo todo por suas propriedades medicinais e ornamentais. Suas folhas são verdes, espatuladas, carnosas, com margens crenadas ou serradas, pubescentes e dipostas em roseta basal. As inflorescências despontam acima da folhagem, são do tipo capítulo, com pétalas em nuances róseas, brancas ou vermelhas e o centro amarelo brilhante. O florescimento se distribui durante todo o ano, dependendo da época de plantio. Os frutos são secos, ovados, pubescentes e indeiscentes, do tipo cipsela. Há variedades com inflorescências de corola simples ou dobrada.

Esta alegre e delicada margarida, que mais parece um pom-pom nas variedades dobradas, é usualmente utilizada em bordaduras e maciços, assim como em vasos e jardineiras. Suas flores apresentam hastes fortes e são bastante duráveis, prestando-se como flor-de-corte, na composição de arranjos e buquês. Versátil, a bonina também é comestível e medicinal, sendo muito utilizada na forma de cataplasmas e infusões das flores e folhas. Devido à facilidade de propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o frio do clima subtropical ou temperado, florescendo em abundância no inverno. A despeito disso, não tolera geadas fortes, devendo ser protegida com palha ou outra forração. Apesar de perene, é cultivada como anual e no máximo bienal, pois perde a beleza e o vigor com o tempo. Multiplica-se por sementes e por divisão dos estolhos.

Medicinal
Indicações:
Eczemas, queimaduras, inflamações da pele, dores articulares, gota, reumatismo, afecções das vias respiratórias e digestivas, tosses.
Propriedades: Adstringente, cicatrizante, expectorante, antiinflamatória, emoliente, depurativa.
Partes usadas: Folhas e flores (Utilizar sob orientação médica).