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Posts com tag ‘doenças’

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A pragas e doenças atacam as orquídeas por muitos motivos e hoje existem diversas formas de controlar e combater as pragas e doenças, naturais ou industrializadas.

O controle adequado de luz, umidade e adubação correta do substrato favorece o não aparecimento de doenças e pragas. A disposição dos vasos com distância mínima de 20 cm também é aconselhado, para que parasitas não migrem de uma planta para outra.

A esterilização de tesouras e o próprio manuseio de plantas doentes devem ser feito com atenção, para que não se passe doenças para plantas sadias logo depois. Mudas, que são mais sensíveis às doenças, devem ficar separadas de plantas adultas.

Em geral, muita umidade pode trazer problemas crônicos para as raízes, causando seu apodrecimento. O acúmulo de água é também causa da perda e amarelamento das folhas, deixando-as com uma coloração verde-garrafa.

É também o excesso de umidade que atrai fungos que podem matar uma planta adulta num curto espaço de tempo. As pragas também são comuns em orquídeas, como os pulgões.
Uma planta sob ataque de um pulgão comum, da família dos afídeos (Aphidae), que adora sugar seiva de hastes novas (hastes de Oncidium são um alvo comum), e de botões florais, o que pode acabar com uma bela floração em poucos dias.

Além de danificar as flores, os pulgões podem transmitir certos tipos de vírus, notadamente o OFV (Orchid Fleck Virus). Outras pragas como Lesmas, caracóis, nematóides e conchonilas variadas, que comem as raízes ou atacam as folhas e flores.

No caso de lesmas e caracóis, recomenda-se a retirada manual através de armadilhas de miolo de pão embebido em cerveja ou mesmo cortes pequenos de chuchu.

Para retirada completa dos ovos (que medem de 1 a 3 mm) e o restante dos caracóis, deve-se afundar o vaso da planta por uma ou duas horas em água e repetir este processo nas próximas duas ou três semanas seguintes.

Ao comprar uma planta, procure sempre conhecer sua procedência, para não levar para casa uma espécie contaminada por vírus, nematóides, caracóis e fungos, por exemplo.

Se o problema dos pulgões e cochonilhas persistir, tente o uso do fumo de rolo. Ferva 100 g de fumo de rolo picado em 1,5 litro de água. Acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó. Espere esfriar e borrife sobre as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador de vírus.

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azaleias

A azaléia é uma planta originária da China e do Japão. Seu nome científico é Rhedodendrom (gênero), possuindo diversas espécies. As plantas nativas foram levadas para a Holanda e Bélgica, onde foram melhoradas geneticamente. Como resultado, entre as variedades hoje comercializadas encontram-se flores de coloração vermelha, rosa, roxa, branca e combinações destas cores (mescladas).

O ciclo de produção da Azaléia é cerca de 13 meses. As mudas são formadas a partir de 5 cm, resultantes da poda de plantas em formação. Estas estacas são enraizadas em bandejas apropriadas. Após 10 semanas são transplantadas e estacas para cada vaso definitivo. Nos meses seguintes, são realizadas de 2 a 3 podas para que se obtenha uma planta bem formada. O próximo passo é a aplicação de reguladores de crescimento, para que haja indução de botões florais. Em seguida, as plantas recebem um choque térmico (ficam por 6 semanas em câmara fria), para que os botões florais possam se desenvolver. Esta etapa é muito importante e necessária para que se tenha Azaléias floridas durante o ano inteiro, já que neste caso, são recriadas artificialmente as condições da natureza (as Azaléias florescem no início da primavera, após o período frio do inverno). A terra a ser utilizada no vaso pode ser do tipo terra vegetal, devendo estar sempre úmida, com boa aeração e baixa acidez.

A Azaléia é suscetível a algumas doenças, a saber:

Oídio: manchas esbranquiçadas que recobrem as folhas. Estas caem prematuramente, a planta enfraquece e deixa de florescer.

Podridão das estacas: causada por Rhizoctonia. As estacas começam a apodrecer, causando a morte.

Podridão das raízes: causada por Fusarium. As raízes apodrecem e os sintomas podem ser vistos na parte aérea: as folhas tornam-se amarelas, caem, a planta seca e morre.

Podem ocorrer também algumas pragas como trípes, ácaros, pulgões e moscas minadoras.

Cuidados em casa

* Manter o vaso em local fresco;

* Manter a terra do vaso bem úmida, sem deixar acumular água sobre o prato;

* Mergulhar o vaso em um recipiente com água morna uma vez por semana;

* Eliminar flores murchas, para evitar doenças e forçar a abertura dos demais botões florais;

* Adubar uma vez por mês;

* Após a florada, tira a muda do vaso e plante no jardim, em local fresco e claro.

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cochonilhas
Não é de se estranhar que as plantas ornamentais sejam sensíveis. Isso reside no fato de, na maioria dos casos, se tratarem de plantas oriundas de regiões com climas completamente diferentes; além do mais, são obrigadas a viver em espaços adequados e confortáveis para os seres humanos e não para elas. Para além, disso o espaço para as suas raízes é bastante limitado.

Apesar de gerações de cultivadores se terem esforçado no sentido desacostumar as plantas da  sua sensibilidade de adaptação e da sua predisposição para doenças, elas permanecem seres sensíveis que, devido ao desleixo, aos cuidados errados, a influências ambientais prejudiciais reagem frequentemente de forma sensível, acabando por definhar, adoecer e, por fim, morrer.

A maioria dos problemas das plantas ornamentais está relacionada com locais ou tratamento errados,bem como com micoses e ataques de pragas animais. De fato, os vegetais saudáveis e resistentes raramente ficam doentes; as pacientes são quase sempre plantas ornamentais fracas ou já doentes no momento da aquisição. As doenças e as pragas das plantas ornamentais refletem, portanto, reações a condições adversas.

# um local errado com luz excessiva ou escassa para a planta;

# temperaturas demasiado elevadas ou demasiado baixas;

# rega demasiado escassa ou demasiado frequente, eventualmente com água demasiado fria;

# falta de umidade do ar para vegetais especiais, principalmente no inverno, em divisões com aquecimento central;

# correntes de ar ou pouco ar fresco;

# um substrato errado ou inacessível;

# mudança de vaso descuidada;

# redução da temperatura de forma descuidada no período de repouso.

Antes de recorrer aos químicos para combater micoses ou insetos nocivos, devem tentar-se todas as outras possibilidades: mudar as plantas de local e colocá-las numa área com luminosidade e temperatura mais adequadas, alterar os hábitos de rega, mudar eventualmente o substrato, combater as pragas de forma mecânica; em alguns casos, também se colocam em questão métodos biológicos para as plantas ornamentais. Veja mais »

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Para situações de emergência, saiba quais as principais doenças que podem afetar as plantas do seu jardim e a melhor forma de as curar.

As causas

Fungos
Estima-se que 70% das principais doenças das plantas são causadas por fungos – organismos microscópicos que produzem enormes quantidades de esporos e são rapidamente propagados graças ao vento, água, insetos e animais. Uma planta infectada pode libertar até 100 milhões de esporos na medida em que rapidamente degrade as células das plantas, produzindo, em simultâneo, toxinas que interferem no funcionamento pleno do seu organismo. Os fungos são ainda difíceis de eliminar porque podem manter-se dormentes no solo, em restos de plantas que se encontram em decomposição ou numa planta saudável, à espera das condições climatéricas perfeitas para voltarem a contaminar.

Vírus
Ainda menores que as bactérias, os vírus apenas conseguem reproduzir-se a partir das células da própria planta. Infiltram-se nas plantas a partir das folhas ou do pé, normalmente por zonas já feridas por insetos, mas precisam de um meio de transporte, que pode ser um inseto, o pólen ou algumas sementes infectadas. Uma vez infiltrado, o(s) vírus movimenta-se através dos vasos vasculares, provocando doenças que contaminam o organismo da planta.

Bactérias
As doenças provocadas em plantas por bactérias são as menos freqüentes, por uma simples razão – para crescerem e se multiplicarem as bactérias necessitam de água e de calor. Assim sendo, estão mais dependentes de climas quentes e úmidos para contaminarem as plantas. Transportadas pela água, insetos ou animais, as bactérias infiltram-se através de uma flor ou um corte numa folha ou no pé, podendo causar desde danos puramente superficiais, à murchidão ou mesmo a sua morte.

Deficiências Nutritivas
Por vezes, a doença de uma planta não se deve às bactérias, aos fungos e aos vírus, mas sim a uma alimentação pobre. Se apresentar folhas pálidas ou vasos vasculares amarelados, pode ser um sinal que está a sofrer de deficiências nutritivas. Neste caso, o remédio é um bom fertilizante, adequado à planta em questão.

Os sintomas
Uma planta doente apresenta várias alterações do nível do seu metabolismo, da cor, dos diferentes órgãos e anatomia, para além de poder passar a produzir substâncias anormais.

Alguns sinais de alerta são: míldio (um pó branco); bolores cinzentos ou pretos; bolhas cor de ferrugem; uma massa ou crescimento pretos; pintas pretas; leveduras e o aparecimento de cogumelos, entre outros.

As curas
Para evitar o uso de pesticidas, por se tratar de um produto químico extremamente potente que infelizmente ao fazer bem a planta polui o ambiente, o melhor é estudar todas as outras opções possíveis. Aqui vai uma ajuda:

Por vezes, basta remover as flores, os rebentos, as folhas e/ou os pés infectados para eliminar o problema. Não aproveite esses restos para compostagem, desfaça-se deles imediatamente:

A prevenção é fundamental para um jardim saudável. Comece com um solo de qualidade, que deve ser limoso e enriquecido com fertilizante e técnicas de compostagem;

Mantenha o seu jardim livre de ervas daninhas e de detritos de plantas, que são elementos propícios para o desenvolvimento de todo o tipo de doenças;

As doenças são muitas vezes transmitidas de planta em planta devido aos utensílios de jardim mal lavados. Assegure que todas as suas ferramentas estejam devidamente desinfetadas (especialmente quando utilizadas para cortar ou eliminar folhas e outras partes doentes), bastando para isso uma mistura de água e lixívia;

É igualmente importante permitir uma boa circulação de ar entre todas as plantas. Além de secarem mais rápido, as brisas podem facilmente levar as doenças para longe antes de estas terem tempo de se “agarrarem” a uma planta;

Se perceber que, ano após ano, os mesmos sintomas e doenças continuam a devastar o seu jardim, seria melhor começar a pensar em introduzir novas variedades de plantas e flores;

Quando comprar novas plantas, inspecione-as muito bem antes de as levar para casa ou opte pelas variedades que se autoproclamam e que são, de fato, plantas resistentes às doenças;

Em último recurso, recorra ao pesticida adequado, optando por uma solução pouco tóxica. Siga as instruções à risca.

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