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Posts com tag ‘doenças’

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Nome da doença
Podridão-mole

Agente causador
Pectobacterium carotovora

A doença
É a principal doença bacteriana das orquídeas. Essa bactéria produz enzimas pectinolíticas, que degradam pectatos* de cálcio da lamela média junto à parede celular, sob umidade elevada, sendo frequentes em Phalaenopsis, Cattleya e Laelia

Sintomas
As lesões ocorrem inicialmente nas folhas, sob a forma de anasarca (encharcamento dos tecidos), e ao atingirem o pseudocaule causam a morte da planta.

Práticas de manejo
Emprego de irrigação que evite acúmulo de água, especialmente em Phalaenopsis, cujas folhas formam ângulo de inserção com o caule próximo a 900. Evitar ferimentos durante tratos culturais. Maior espaçamento possível entre planta. Efetuar adubação equilibrada e rica em cálcio. Remoção e queima de folhas infectadas. Isolamento e terapia de plantas doentes com pulverizações à base de cobre.

*(Designação genérica dos sais que resultam da ação do ácido péctico sobre as bases…)

margaridinha-rosa

Vírus-da-mancha-da-orquídea Vírus-da-mancha-da-orquídea01

Nomes da doença
Vírus-da-mancha-da-orquídea

Agente causador
Orchid fleck virus (OFV)

Sintomas
Esse vírus provoca manchas necróticas em folhas de espécies de Cattleya e Laelia, e áreas cloróticas com anéis necrosados bem desenvolvidos em Oncidium flexuosum.

O que fazer?
O mais importante é quanto a aquisição das mudas das plantas, elas tem que ter uma sanidade garantida. Quanto à doença a única solução é a  erradicação total das plantas sintomáticas ou infectadas. Faça a desinfecção das ferramentas de corte  que foram usadas nesta planta doente e, sempre manter espaçamento entre vasos de plantas.

abelinha

catleya híbrida

Todas as espécies vegetais possuem um determinado número de pragas e patógenos que as atacam. As orquídeas, embora plantas resistentes a muitas doenças que dizimam outras culturas, não são exceções. Há hoje identificadas mais de 130 doenças que afetam, em maior ou menor grau, as orquídeas, entre fungos, bactérias e vírus, somente nos Estados Unidos. No Brasil não é diferente. Pode-se afirmar com segurança, que não há coleção no Brasil que não apresente um número (maior ou menor, dependendo dos cuidados fitossanitários adotados) de plantas atacadas por doenças. Portanto, já que não é factível erradicar as doenças do orquidário, essencial se torna saber mantê-las sob controle, de modo a não afetar de forma significativa a produtividade e beleza das plantas.
O objetivo desse sumário é descrever as principais doenças fúngicas e bacterianas que atacam nossas orquídeas, comentar sobre sua patogenicidade específica, e sugerir formas de controle. Não há intenção de esgotar o assunto, visto que é muito mais amplo do que o escopo deste resumo, e está em constante evolução, com o surgimento de meios mais eficazes de controle, e ocasional surgimento de novas doenças.
Antes de tratar das doenças em si, convém listar algumas medidas práticas que podem e devem ser adotadas, visando minimizar a incidência de doenças nos orquidários.
Aqui o velho ditado se aplica à perfeição: “Prevenir é melhor que remediar”…
Cultive espécies ou híbridos adequados ao clima predominante, e proporcione às plantas as melhores condições possíveis em termos de cultivo (luz, água, adubação, umidade relativa, ventilação e substrato). Isso porquê as plantas “estressadas”, ou que estão em condições vegetativas insatisfatórias, são um convite ao ataque, tanto de pragas como doenças;

Procure adquirir plantas isentas de doenças aparentes, e em bom estado de cultivo. Cuidado com aqueles “presentes” de um ou dois bulbos traseiros.

Mantenha as plantas recém adquiridas afastadas do restante da coleção, por algum tempo (6 semanas), até ter certeza que não portam doenças ou pragas. Faça pelo menos um tratamento contra doenças, nestas plantas, durante este período.

Nunca misture sua coleção de orquídeas com outras espécies de plantas, que pode ser vetores de doenças. Cultivar orquídeas junto com dracenas, samambaias, violetas, etc, não é recomendável.

Faça uma inspeção detalhada de suas plantas, no mínimo uma vez por mês.

Se surgirem problemas nestas inspeções, aja rápido, para evitar que o problema assuma proporções epidêmicas no orquidário, após o que, o combate se torna caro e incerto.

Mantenha o orquidário limpo, sem restos de plantas, vasos velhos, flores murchas espalhados pelo chão e nas bancadas.

A adequada ventilação do ambiente é ponto crucial no controle da maioria das doenças causadas por fungos e bactérias, que, em sua maioria, são transmitidas pela água parada nas folhas e no substrato.

Utilize fungicidas / bactericidas, quando necessário. Nunca aplique fungicida sistêmicos de forma preventiva. Sempre alterne entre produtos, de modo a evitar o surgimento de resistência.

Atenção: Aqui são citados alguns produtos (Fungicidas / Bactericidas), como eficazes no controle de doenças em orquídeas. Estas recomendações advém da experiência própria do autor na utilização destes produtos. De modo geral, o uso destes defensivos não é recomendado especificamente para orquídeas, pelos fabricantes. Dessa forma, nenhuma garantia é dada aqui quanto à eficácia dos produtos mencionados, e o autor se exime expressamente de qualquer responsabilidade pelo seu uso, e as conseqüências decorrentes deste uso. Todos os produtos químicos utilizados para controle de doenças e pragas em plantas, são TÓXICOS, em maior ou menor grau, e sua aquisição e uso depende de receituário agronômico. Leia atentamente as instruções de uso constantes da embalagem e bula.

Principais Doenças causadas por Fungos e Bactérias
De modo a simplificar o diagnóstico, vamos relacionar as doenças e seu controle, pelos sintomas causados em cada parte das plantas. Veja mais »

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Utilize as técnicas preventivas resumidas nesse artigo para manter seu jardim livre de doenças. Dessa maneira, suas plantas anuais podem florescer como deveriam e você não precisa travar uma batalha contra as doenças e ervas daninhas que atacam as plantas.

Podridão do pé Negro ou Pé negro
É provocada por um fungo. Os caules das plantas atacadas tornam-se negros e a base apodrece.
* Deve-se frequentemente a excesso de água ou ao uso de uma mistura de envasar ou para enraizamento que retém demasiadamente a água.
*Utilize vasos porosos e uma mistura a que se adicionou um pouco de areia.
*Se num vaso só uma das estacas está infectada, deite-a fora e regue a mistura com uma solução de quintozeno.
* As zonas afetadas não recuperarão, mas poderá usar as partes saudáveis para novas estacas.
* Para reduzir o risco de infecção da podridão do pé, introduza as extremidades cortadas num fungicida.

Apodrecimento das partes subterrâneas da planta.
Os primeiros sintomas são o amarelecimento das folhas e o emurchecimento.   Esta doença torna-se mais aguda com a rega excessiva e o uso de misturas que retêm demasiado água.
* Retire a planta afetada do vaso e deite-a fora se o sistema radicular ou o tubérculo estiverem destruídos; se não for este o caso, liberte-a da mistura de envasar, corte as partes afetadas e limpe as restantes (principalmente todas as superfícies cortadas) com um fungicida como o enxofre ou um antibiótico como a estreptomicina.
* Como medida de precaução, pode regar a mistura destinada ao envasamento de plantas sensíveis com terrazole.

Manchas nas folhas
Podem ser provocadas por bactérias, fungos, ou por deficientes condições de cultura.
* Isole a planta, corte as partes afetadas e pulverize-a com um fungicida apropriado.
* Destrua as folhas afetadas, corrija a rega e – tratando-se de edema – coloque a planta numa posição mais iluminada.

Apodrecimento do caule e colo
Resulta sempre de condições de cultivo deficientes.
* As plantas afetadas raramente se salvam, restando apenas cortar as partes não atingidas e utilizá-las como estacas.
* Se um caule começar a apodrecer na zona um pouco acima da terra, corte-o a seguir à base e aplique enxofre ou estreptomicina. O caule voltará muito provavelmente a rebentar.

Como evitar pragas
Pulgões: com calda de fumo;
Ácaros: aplicação de enxofre solúvel;
Trips: necessitam de um controle químico, sob orientação;
Formigas-cortadeiras: Iscas formicidas costumam ser bem eficazes;
Besouros: precisam de combate químico, quando o ataque for grande;
Mofo-cinzento: aplicação de fungicidas;
Mofo-branco: prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel;
Mancha-preta: prevenida com fungicidas;
Míldio: produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

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