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Adenium_obesum-14

Para os cultivadores mais interessados no assunto, é importante conhecer cada uma das espécies de rosas do deserto.

Qual o motivo para isso? Basicamente por que por mais que estejamos falando de uma mesma planta, os cuidados diários no cultivo podem ser totalmente diferentes.

Por exemplo, a rosa do deserto amarela (espécie rara) necessita de uma intensidade de iluminação muito superior a rosa do deserto preta, que, recomenda-se uma exposição ao sol em horários em que os raios solares não são tão intensos.

Nesses casos, se a rosa preta for exposta em horários em que o sol está muito forte, provavelmente, acabará despigmentando, ou seja, perdendo a sua cor tão característica.

Mas, esse foi apenas um dos milhares de exemplos que eu poderia lhe citar, sem contar na questão dos cuidados com a floração, poda, rega, entre outros fatores importantes no cultivo, não é mesmo?

Então, para não restar mais dúvidas sobre o assunto e para que você saiba reconhecer e cuidar corretamente de suas rosas do deserto esse guia completo vai ajudar você.

adenium obesum

1- Rosa do deserto Adenium obesum
Esse tipo de rosa do deserto é o mais comum de se ver por aí, justamente por ser o mais plantado ao redor do mundo.

De modo geral, quando germinada por semente tende a formar um caudex mais“rechonchudo” (obeso, como o nome sugere), onde a planta na fase adulta desenvolve um tronco mais robusto e baixo.

Porém, quando plantada via estaca, o formato pode mudar um pouco, onde a planta não forma o tronco tão cheio, no qual só vai engrossando com o passar dos anos.

Quanto sua floração, os formatos das flores podem variar bastante, mas o mais usual são pétalas em tons de rosa e vermelho escuro nas extremidades e mais perto ao miolo tende a embranquecerem.

Além disso, essa espécie de rosa do deserto tende a ter uma floração bem extensa no período do verão, especialmente em locais de cultivo mais quentes e com bastante exposição à energia solar.

Lower Sabi KNP

2 – Rosa do deserto Adenium multiflorum Já esse tipo de rosa do deserto, embora seja considerada por muitos especialistas como uma variedade da obesum, as características são bem típicas em alguns aspectos.

Assim, é a segunda espécie mais comum e fisicamente o seu reconhecimento pode ser feito pelo tronco, que é mais delgado (pouca espessura, mais fino).

Mas, não é tão cultivada quanto a Obesum devido a que tem crescimento mais lento e necessita de luz intensa no período do inverno, além de menores temperaturas.

A curiosidade sobre essa rosa do deserto é que ela entra no período de dormência no inverno e sua floração dura apenas cerca de 3 meses, ao mesmo tempo em que perde suas folhas. Com relação às flores geradas, tem pétalas únicas, onde sua característica marcante são as flores com bordas avermelhadas e com tons brancos mais próximo da parte interna.

Adenium Swazicum

3 – Rosa do deserto Adenium Swazicum Esse tipo de rosa do deserto é encontrado apenas em locais específicos. Isso ocorre devido ao fato que é uma espécie de fácil cultivo, porém muito suscetível ao ataque de ácaros.

Além do mais, é importante cuidar da iluminação nessa espécie, pois em locais de cultivo com menos exposição ao sol, seu caudex tende a pender, justamente para sair da sombra.

Quanto à floração dessa rosa, suas flores são incrivelmente charmosas, no qual mesmo tendo pétalas de uma só cor, apresenta tons únicos de rosa e em alguns casos até um lilás mais intenso.

Assim, seu período de floração, normalmente, se situa entre o fim do verão e começo do outono.

Adenium Somalence

4 - Rosa do deserto Adenium Somalence
Como o próprio nome sugere, esse tipo de rosa do deserto é natural do sul da Somália.

Assim, quando cultivada sob condições de seu habitat natural, tende a se desenvolver pouco, chegando a um máximo de 4,5 metros de altura.

Sua principal característica é o tronco com aspecto inchado, com traços semelhantes à Obesum, que se desenvolve enterrado ao solo de plantio.

Já com relação a suas flores, sua floração origina pétalas menores, mas fisicamente parecidas com a Obesum.

De modo geral, apresenta pétalas rosadas com tons de vermelho em suas bordas e têm rápido crescimento, principalmente durante o inverno.

Adenium Crispum

5 - Rosa do deserto Adenium Crispum
Embora muitos cultivadores de rosas do deserto acreditem que esse tipo é o mesmo da somalense, mas apresentam singularidades cada uma.

Essa espécie é oriunda da costa desértica da Somália, além de ser considerada mais baixa.

Basicamente, seu caudex se desenvolve em miniatura, chegando apenas até 0,5 metros de altura. Outra diferença é que seu tronco é mais encorpado na base com ramificações mais finais no topo.

Com relação à floração dessa espécie, suas flores são bem menores que os outros tipos de adenium, entretanto, produzem bastante volume de flor, com tons de vermelho e branco.

Adenium oleifolium

6 – Rosa do deserto Adenium Oleifolium
O tipo Oleifolium também é de pequeno porte, mas sua diferença das demais é que apresenta um caudex subterrâneo, com o tronco rasteiro ao local de plantio, podendo chegar até 0,5 m de altura (menor espécie).

Dentre suas características, é importante destacar que apresenta crescimento relativamente lento e as flores são pequenas.

Não é uma espécie muito cultivada aqui no Brasil devido a suas características menos atrativas, mas é possível encontrá-la em viveiros específicos.

Adenium Arabicum

7 - Rosa do deserto Adenium Arabicum
Essa espécie é típica da Arábia, e, embora muitos cultivadores não saibam, ela pode apresentar duas variações.

A arabicum 1 é uma planta comum do deserto saudita e tem como característica um caudex alongado e rechonchudo, que se desenvolve na vertical, podendo chegar a aproximadamente 3,5  m de altura.

Já a arabicum 2 é uma subespécie de menor porte (pode crescer até 1 metro de altura), geralmente, com um caudex inclinado e com ramificações. Porém, a semelhança entre essas duas subespécies é que ambas tem como período de dormência o inverno, desenvolvendo novas brotações e flores à medida que o clima esquenta (normalmente na primavera).

Adenium Boehmianum

8 – Rosa do deserto Adenium Boehmianum
Esse tipo de rosa do deserto é oriundo do ocidente e tem como principal característica o crescimento tardio, podendo demorar anos para gerar flores.

Normalmente, esse tipo de cultivo é de pequeno porte, visto que essa planta desenvolve arbustos pequenos (até 1,20 m de altura) e com poucas ramificações.

Com relação a sua floração, além de ter longo período de dormência, suas pétalas são redondas e em tons de rosa e roxo, com coloração pálida e uniforme.

Isso lhe confere o título de rosa do deserto peculiar, justamente por ter a capacidade de produzir flores únicas, como as de cor magenta.

Adenium Socotranum

9 – Rosa do deserto Adenium Socotranum
A última espécie de rosa do deserto é a socotranum, que particularmente é um dos tipos mais raros.

O motivo disso é que essa espécie apresenta como único habitat natural a ilha de Socotra, situada no Oceano Índico.

Assim, tem como característica um caudex imenso, tanto com relação à altura alcançada (4 m) quanto de diâmetro (2,5 m).

Por isso seu cultivo não é tão difundido mundo a fora, além do fato que suas sementes são altamente resistentes ao plantio fora da região citada.

Suas principais características são o crescimento demorado e que suas folhas raramente caem antes do verão.

Além disso, sua floração tende a aparecer algumas semanas antes do início da primavera, enquanto ainda está sem folhas.

Portanto querido leitor, agora você já conhece todas as espécies de rosas do deserto presentes ao redor do mundo.

Algumas dessas ainda não são comercializadas em razão do desenvolvimento fora de seu habitat natural, mas saiba que o que não falta é opção no mercado.

Há vários formatos de caudex, folhas, flores, cores e muito mais!

Essas são pequenas informações que te ajudarão a cuidar da sua rosa do deserto de uma maneira mais assertiva.

ondas

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aeonium

O Aeonium é um gênero de plantas suculentas pertencente à família Crassulaceae, é originário das Ilhas Canárias, Madeira e da costa da África Ocidental.

As principais características de Aeonium incluem folhas carnudas e suculentas, flores em forma de campânula, com cor variada de branco, amarelo, vermelho ou rosa, e formação de rosetas compactas.

Algumas espécies são arbustos pequenos, enquanto outras formam grandes touceiras.

Aeonium é uma planta fácil de cultivar e pode ser cultivada tanto ao ar livre como em vasos dentro de casa.

Cada espécie de Aeonium tem suas próprias características únicas, incluindo forma e cor das folhas e flores, tamanho e textura da planta. Algumas espécies são mais tolerantes ao sol, enquanto outras preferem sombra parcial.

A escolha do tipo certo depende do clima local e do uso planejado para a planta.

Aeonium mais comuns:
Alguns dos tipos comuns de Aeonium incluem:

Aeonium arboreum

* Aeonium arboreum: é uma espécie arbustiva com rosetas grandes e folhas verdes ou purpurinas. As flores são amarelas e aparecem em longas pressas.

Aeonium ‘Zwartkop’

* Aeonium ‘Zwartkop’: tem folhas escuras, quase negras, e flores vermelhas. É uma espécie menor e mais compacta, com rosetas pequenas.

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* Aeonium ‘Sunburst’: tem folhas amarelas e rosa, com bordas verdes. É uma planta de crescimento rápido, com flores rosa ou brancas.

Aeonium ‘Kiwi’

*Aeonium ‘Kiwi’: é uma espécie compacta, com folhas verdes e flores brancas ou rosas. É uma das espécies mais populares para cultivo em vasos.

Aeonium canariense

* Aeonium canariense: é uma espécie de tamanho médio, com folhas verdes e flores amarelas. É comumente cultivada como planta de jardim na costa sul da Califórnia.

Cultivo
Aeonium pode ser cultivado em sombra parcial ou luz solar total. Quando plantada à meia-sombra, suas folhas assumem um aspecto mais arroxeado com um belo tom esverdeado.

Uma planta que cresce em pleno sol tem folhagem escura e brilhante graças às suas condições ideais de luz.

Alternativamente, uma planta cultivada à luz do sol da tarde parece mais brilhante e mais escura.

Adubação
Para fertilizar Aeonium , aplique adubo orgânico, fertilizante de cacto ou uma solução NPK 10-10-10 na planta duas vezes por ano, isso ajudará a planta a crescer ao longo do ano.

O solo ideal para esta suculenta proporciona alta retenção de umidade e boa drenagem. Também pode se adaptar a solos de baixa qualidade se tiverem solo fértil para crescer.

Uma areia média de qualidade ou mistura de terra com excelente drenagem é ideal para uma melhor drenagem.

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Propagação:
O Aeonium produz plantas suculentas e redondas na primavera. Essas plantas enraízam facilmente quando cultivadas em uma base arenosa.

Alternativamente, Aeonium pode ser reproduzido por sementes e brotos laterais que crescem a partir da planta principal.

Cortar um caule em vários pedaços é a maneira mais eficaz de cultivar muitas plantas novas.

Simplesmente deixe o caule cortado secar por um dia ou dois em um local com baixa umidade.

Para resultados mais duradouros, escolha hastes com diâmetro mais grosso.

Quando as hastes das plantas suculentas secarem, coloque-as em uma mistura de solo bem drenado.

Regue a planta a cada poucos dias quando o solo estiver seco. Não coloque a planta na luz do sol até que tenha estabelecido novas raízes.

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Solo para plantio do Aeonium:
A planta  prefere um solo bem drenado, de preferência misturado com areia. No entanto, pode crescer em qualquer solo, desde que sua drenagem seja adequada.

Um solo encharcado faz com que a planta apodreça suas raízes e a mate; no entanto, isso não é necessário se o solo não estiver muito úmido. Aeoniuns prosperam em um ambiente úmido, mas não encharcado.

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Nas Phalaenopsis, as folhas dizem muito sobre a saúde da planta. Muitas vezes, mesmo que a florada demore, sabemos que virão novas flores devido à saúde das folhas. Mas e quando vemos folhas amarelas? O que fazer?

As folhas de orquídea devem ser sempre de uma coloração verde profunda. Quando o verde fica muito escuro, é sinal de que ela precisa de mais luz do sol (indireta, hein? Sempre indireta). No entanto, quando a luz do sol é demais, as flores podem ficar de uma coloração verde clara, ou até mesmo amarelas.

Mas, acalme-se: nem toda folha amarela em Phalaenopsis indica excesso de sol.

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Então, o que as folhas amarelas indicam?
Infelizmente, o simples nome “folhas amarelas” pode não ser suficiente para determinar o que acontece com a sua orquídea. Por isso, precisamos pensar em algumas possibilidades. Vamos a elas:

* Excesso de água (especialmente no miolo)
Se você está regando demais a sua planta e impedindo a água de evaporar do “miolo”, esse excesso passa a provocar o apodrecimento das folhas. Nesse caso, você vai reparar que a Phalaenopsis terá folhas amarelas, molengas e com tons de marrom. Se for isso, reduza as regas imediatamente e comece a usar fungicidas!

* Falta de água
Muita gente acaba regando pouco as orquídeas com medo de as raízes apodrecerem. O ideal, no entanto, é deixar a água escorrer, pois caso ela fique com muita sede, as folhas podem ficar amarelas. Se o problema for falta de água, você vai reparar que as folhas estão amarelas e enrugadas!

* Excesso de fertilizante
Sua orquídea ficou com folhas amareladas de um dia para o outro, logo depois de adubar? Então talvez você tenha exagerado no adubo! Exatamente: fertilizante demais pode fazer as Phalaenopsis tomarem um “choque” de minerais.

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* Queimadura de sol
Se o amarelo da sua orquídea são manchas durinhas, que estão formando um miolo de cor preta, então eu já sei: é queimadura de sol, Basta retirar sua planta do local e levar para um local sem sol direto, Ah, e não tente corrigir a mancha do sol: mesmo que ela continue saudável, a manchinha do sol vai ficar por lá.

* Descarte natural
A folha amarelada da sua orquídea é a que fica mais em baixo? Ela está diminuindo de tamanho aos poucos? Então não tem por que se preocupar: trata-se do processo natural de descarte.

Se a sua orquídea estiver bem, você verá que ela vai gerar novas folhas em cima. Quando a folha amarela estiver bem debilitada, você verá que é possível puxá-la e jogar fora, quase sem nenhum esforço.

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Muitas vezes, os proprietários de orquídeas se deparam com um fenômeno tão incompreensível para eles como o crescimento excessivo de raízes aéreas que literalmente se projetam para fora do vaso.

Existem várias razões pelas quais isso pode acontecer.
1. O primeiro fator que afeta a formação de um grande número de raízes é a falta banal de umidade.

Como a orquídea tem sede, ela procura satisfazer sua necessidade de água cultivando raízes para extrair a umidade do ar.

2. A falta de luz e ultravioleta leva a um resultado semelhante. Na tentativa de potencializar o processo de fotossíntese, a flor contida na penumbra cria cada vez mais novas raízes.

3. Se o solo no vaso for muito denso, o substrato endurecerá e as raízes apodrecerão. Para evitar a morte, a orquídea será obrigada a retomar a formação de raízes fora do vaso.

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4. As raízes aéreas também são formadas ativamente quando o substrato é salinizado ou acidificado.

Reconhecer tais fenômenos não é difícil – um revestimento branco ou amarelo se forma na casca e nas raízes do vaso. Uma situação semelhante ocorre com o excesso de fertilizantes ou o uso de água dura para irrigação.

5. Finalmente, outro motivo que pode causar o aparecimento de raízes adicionais é o ar seco e muito quente.

Se a orquídea estiver perto de uma fonte de calor, mova-a para outro local onde a flor não sofra superaquecimento e ar seco.

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