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Os cactos são um dos grupos botânicos mais interessantes. Evoluídos no continente americano, desenvolveram uma adaptação à escassez de umidade que os torna únicos, a sua extraordinária variedade de formas, tamanhos, cores e flores dão a estas flores um valor estético que os amantes da jardinagem sabem bem apreciar.

Em seguida uma pequena explicação de como transplantar um cacto e igualmente importante quando transplantar um cacto.

Os cactos requerem mudanças a cada dois ou quatro anos, por causa do esgotamento do substrato e de seu crescimento. Eles precisam ser replantado assim que as raízes saírem pelos orifícios de drenagem do vaso ou assim que eles chegarem na borda do vaso.

Vale ressaltar que isso só deve ser feito em estações secas, evite replantar cactos durante o inverno, pois a umidade pode apodrecer as raízes.

Para a maioria das espécies de cactos, você precisará replantar assim que as raízes começarem a sair pelos orifícios de drenagem do vaso, ou assim que ele chegar na borda do vaso. Isso normalmente ocorre a cada dois a quatro anos.

cacto

Replante seu cacto durante a estação seca, geralmente no final do inverno ou no início da primavera. As raízes podem quebrar durante o processo, e umidade pode apodrecer essas raízes quebradas.

É melhor que o novo vaso seja alguns centímetros maior do que o anterior. No fundo deverá colocar uma camada de cascalho ou de pedras pequenas para assegurar uma boa drenagem para o cacto.

O substrato deve conter uma boa proporção de areia (até uns 50%. O resto pode completar com turfa, ou com uma mistura de turfa e terra do jardim. No seu centro de jardinagem encontrará substratos específicos para o cacto).

No momento do transplante deverá eliminar com muito cuidado a terra que pretende eliminar com um objeto pontiagudo. Se alguma raiz estiver danificada, aplique carvão em pó pulverizado e deixe sem água durante cerca de 10 dias.

O cacto deve ser plantado ao mesmo nível em que se encontrava, deve respeitar a altura do pescoço.

O vaso para onde transplantará o cacto deve ficar situado num lugar com sombra durante alguns dias.

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Como retirar a planta do vaso antigo?
Como sabemos, a maioria dos espinhos dos cactos são inofensivos e não tóxicos, porém, podem ser bastante dolorosos quando vão de encontro direto com a pele. Por isso, antes de replantar, use luvas de couro grosso para proteger as mãos dos espinhos.

Para retirar o cacto do vaso antigo, utilize um objeto pontiagudo para facilitar a remoção. O objetivo é desprender a terra do interior do vaso. Você pode utilizar uma faca cega, fazendo movimentos para que a terra saia como se fosse uma massa sólida.

É preciso que a terra saia por completo antes de retirar o cacto. Para ajudar nesse procedimento, pegue algumas folhas de jornal e puxe cuidadosamente o cacto pela ponta superior, levantando-o do vaso.

Como cuidar do cacto para o vaso novo?
Durante a mudança do cacto, deve utilizar-se luvas de goma rija, à prova de picos e com um material envolvente. É importante não danificar as raízes porque poderiam fazer fungos na planta.

No momento do transplante deverá eliminar com muito cuidado a terra que pretende eliminar com um objeto pontiagudo. Se alguma raiz estiver danificada, aplique carvão em pó pulverizado e deixe sem água durante cerca de 10 dias.

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O cacto deve ser plantado ao mesmo nível em que se encontrava, deve respeitar a altura do pescoço.

O vaso para onde transplantará o cacto deve ficar situado num lugar com sombra durante alguns dias.

Importante
* Se quiser transplantar um cacto com toda a fiabilidade, é recomendável que entre em contato com o seu jardineiro de confiança.

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Lamprantus

O primeiro cuidado a ter, é comprar plantas com pequenas folhas a despontar em vez dos vasos carregados de flores que murcharão no curto prazo e deixarão de ter o que mostravam na loja: verá que se cuidar bem da sua nova aquisição, ela lhe fará companhia por muito mais tempo.

Não é tão imediatamente compensador mas no médio prazo sentimos estas plantas que se formam a partir dos nossos cuidados como nossas filhas, muito mais do que como “bibelots” caros e mal agradecidos.

Se seguiu esta orientação e comprou uma plantinha sã (espreite por baixo das folhas e junto ao caule e escrutine bichinhos ou poeiras suspeitas), a primeira coisa a fazer é estudar o meio onde vem plantada, que pode ser tudo menos o meio adequado ao seu desenvolvimento. Acreditem, há pessoas capazes de tudo para vender.

Assim sendo, aprenderá a reconhecer que cada planta tem necessidades específicas que começam pelo solo de onde retiram o alimento quotidiano. Em geral um bom conselho é ter um vaso com a mesma altura da planta, embora algumas plantas gostem de ter as raízes apertadas e em pouco espaço.

E o substrato deve em geral ter três componentes: terra normal para plantas, algum meio arenoso ou semelhante que permita drenar bem e alguma matéria orgânica para enriquecer o conjunto. Verifique qual a composição na etiqueta da embalagem.

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Esta é uma regra perfeitamente válida: terra normal, areia e matéria orgânica. Mas atenção, cada caso é um caso e por exemplo os cactos necessitam de uma mistura com pouca matéria orgânica e mais areia que impede o solo de ficar excessivamente úmido e assim apodrecer as raízes e um frangipani tropical exigirá muito um solo constantemente fertilizado e muita, muita água e principalmente sol.

O sol é o segundo elemento fundamental depois de termos cuidado do tipo de solo. A luz natural é o instrumento que permite ou não o desenvolvimento adequado da nova plantinha, ou seja, terá que determinar qual das suas janelas está virada a norte e aí muito poucas plantas resistirão, sobretudo durante o inverno;  e também qual a que está mais exposta ao sol porque nela certamente só consegue fazer vingar cactos e pouco mais.

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Coloque-as num local arejado, sem correntes de ar e que seja luminoso. Mais luz que sol, é o segredo. Com luz a mais ficam muito verdes, com luz a menos ficam um pouco mais pálidas.

Depois do solo e do sol o mais importante é o alimento. Como regra, fertilize com moderação, todos os quinze dias, por exemplo, exceto no inverno quando não fertiliza nada ou fertiliza uma vez por mês no máximo.  Com o tempo vai habituar-se a olhar para as suas plantas e a reconhecer quando é que estão precisadas da sua atenção.

Mas que tipo de fertilizante usar? Em geral encontra-se tudo bem explicado nas embalagens, mas pode ficar com esta ideia geral: todos os fertilizantes têm no mínimo três componentes.

Um é o Azoto que alimenta as partes verdes; o Fósforo que alimenta as raízes e finalmente o Potássio que permite ter mais flores e frutos. Simples, não é? Bom, está simplificado. É claro que a maior parte dos produtos que encontramos à venda tem tudo isto e muito mais, mas isto é o fundamental para se saber nesta fase.

Finalmente, mas não menos importante: as Regas. Que fazer quando a planta murcha? Regar muito, pouco ou nada? Primeira coisa a fazer: nunca regar por forma a que água saia pela base do vaso e fique no prato por mais de três quartos de hora. Como em tudo há exceções, mas em termos gerais, mais vale água a menos do que água a mais.

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A planta precisa de água quando a superfície do solo está seca. Se a terra está a despegar-se dos lados do vaso, a planta deve estar sequiosa. Nunca, mas nunca a deixe chegar a esse ponto. As plantas não merecem tanto desleixo e para além disso, mais vale deitar o seu dinheiro directamente no caixote do lixo que o resultado é o mesmo.

Tenha um pouco de atenção de quando em quando, se possível à mesma hora do mesmo dia da semana. Domingo de manhã é uma boa altura, mas se tiver mais tempo à noite também está bem.

De princípio regue só um pouquinho, aprenderá com o tempo  a avaliar qual a quantidade adequada, sobretudo se ao tocar com o dedo no solo verificar que este não está completamente seco desde que o regou na última semana.

Nunca misture plantas compradas num viveiro que não seja da sua extrema confiança, com outras que tenha já em casa e que estejam de boa saúde. Coloque as recém- chegadas num local à parte durante uns dias, para evitar eventuais contágios.

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A amarílis é uma planta herbácea e florífera adorada por todo mundo. Ela é originária do cruzamento de duas plantas diferentes. Foram os holandeses os principais responsáveis pelo seu melhoramento, criando esta classe de híbridas que faz tanto sucesso.

No entanto, a amarílis tem o problema de que quando floresce, costuma ser apenas uma vez por ano, as vezes pode ser até duas mas ainda assim é pouco tempo para apreciar estas flores que podem chegar a ter até 10 cm de largura.

Mas existe uma forma de fazer com que elas floresçam novamente. Vamos ver isso logo abaixo.

Quando a floração chega a seu fim remova as flores quando elas murcharem. Corte as hastes a 2,5 cm acima do bulbo, mas não remova as folhas. Pode ser que a seiva escorra através do corte, mas isso para logo em seguida.

Deixe o bulbo do amarílis num local seco, escuro e fresco para que ele possa descansar. O local ideal é dentro de um saco de papel (como os de padaria, usados para colocar pão) escuro, este saco pode ficar dentro da gaveta de legumes da geladeira. Neste estado as folhas vão começar a murchar e cair, o bulbo ficará intacto.

Espere entre oito e doze semanas, após isso, retire o bulbo da geladeira, do saco e plante-o. O local deve possuir terra fértil, boa fluidez de água e uma boa incidência solar para que o amarílis volte a florescer.

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Em casos de inverno rigoroso
O amarílis deve permanecer dentro de casa e protegido de geadas durante o inverno. Mantenha o bulbo sempre úmido mas nunca encharcado demais. Adicione substrato, fertilizantes ou adubos orgânicos na mistura da terra do amarílis. Leve-o para fora quando o risco de geada estiver cessado.

Geralmente, este método funciona muito bem para que ela floresça novamente, mas você também pode usar métodos de multiplicação para não ter que esperar tantas semanas para que ela possa florescer novamente.

Coloque o bulbo dentro de um vaso, em um lugar ensolarado e regue-o com frequência. As folhas vão continuar a crescer e se desenvolver. Adube a planta com fertilizante caseiro solúvel em água a cada mês e continue molhando-a para manter o solo úmido.

Coloque o vaso em uma área exterior, que receba a luz solar filtrada depois do perigo da geada passar. Cave um buraco grande o suficiente para afundar o pote no chão até a borda. As folhas podem cair e esbranquiçar, mas isso é normal.

Folhas novas deverão crescer mais tarde. Mantenha a terra úmida durante o verão e continue usando o fertilizante a cada duas semanas, atentando-se às instruções da embalagem. O bulbo deverá ficar maior.

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Molhe a planta com menos frequência à medida que o tempo frio se aproximar. Faça isso gradualmente para reduzir as chances de causar um choque à planta. As folhas devem começar a morrer neste ponto.

Traga o vaso para dentro e coloque-o em uma área escura e fria, de 10°C a 15°C, e pare completamente de molhá-la. Quando as folhas secarem, remova as que estiverem próximas ao bulbo.

A amarílis demora seis semanas para florescer a partir de quando for replantada, então, espere até o meio de outubro para fazê-lo, assim ela florescerá próximo ao feriado de Natal. O período de descanso deve ser de no mínimo seis semanas.

Encha o novo vaso com uma parte de terra para vaso, uma parte de turfa e uma parte de vermiculita. Remova o bulbo do vaso antigo e enterre-o entre 1/2 e 1/3 do recipiente novo. Coloque-o em uma área quente e ensolarada, lembrando-se de sempre manter o solo úmido. Em pouco tempo o bulbo deve crescer e florescer.

Dicas
*
Depois que a planta terminar de dar flor, coloque-a em uma janela em direção ao sul até que chegue o verão, para ter melhores resultados.

* Pequenos bulbos laterais podem se desenvolver ao longo do verão. Plante-os em um vaso. Eles não vão florescer no primeiro ano, mas podem dar flores em dois ou três anos, se você realizar o mesmo processo feito com a planta adulta.

amarílis
Aviso
*
Use vasos de cerâmica para bulbos de amarílis. Essas plantas têm o estrato superior pesado e os vasos de cerâmica não viram tão fácil quanto os de plástico.

*Não enterre o bulbo muito fundo no vaso, se não ele não irá crescer.

O que você precisa
Fertilizante doméstico
Espátula
Terra para vasos
Turfa
Vermiculita

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As rosas-do-deserto, dependendo dos cuidados podem florir o ano. Existem algumas exceções quanto à sua floração, que costuma ser retardada pela queda de folhas nos locais de clima temperado e em alguns casos pode até entrar em dormência durante o inverno.

Mas isso é válido apenas para regiões onde o inverno costuma ser mais rigoroso, e quando acontecem, as dormências não ultrapassam os dois meses. Já em regiões tropicais, a floração pode ocorrer durante todo o ano.

Para fazer as rosas-do-deserto florirem existem duas técnicas, a adubação ou poda drástica. Confira:

Comecemos pela poda drástica. Neste método, devemos eliminar todas as folhas e mesmo alguns galhos da nossa planta que estejam distanciados entre cinco e quinze centímetros do caudex.

As folhas, quando eliminadas, estimulam novas brotações por fazer com que a planta entenda que deve concentrar as suas energias em foliação, afinal ela precisa realizar a fotossíntese. Aproveite a poda para dar formato à planta, por exemplo, dando mais ênfase à copa.

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Não se assuste com a aparência da planta, ela ficará feia e pelada neste período, mas isto não deve ser motivo para escondê-la da vista das pessoas. Ela precisará de sol para estimular a foliação.

Reaproveite os ramos retirados da rosa-do-deserto. Em nosso artigo sobre como fazer estaquia de rosas-do-deserto, que deixei o link mais acima, explicamos bem como utilizar estes ramos para dar vida à novas rosas-do-deserto. Estas, com o tempo, também irão florir.

Utilize sempre ferramentas de poda em bom estado, limpas (esterilizadas) e afiadas para cortar os ramos. Uma ferramenta com um corte fraco pode destruir as fibras encontradas nos galhos e ramos, atrofiando-os.

No caso da rosa-do-deserto, planta suculenta – e não é atoa que tem “obesus” no nome científico -, cicatriza rapidamente, dispensando o trabalho de limpar o local do corte.

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De início, deixe a planta num local sombreado ou meio sombreado por quatro dias, até que a planta possa iniciar a sua cicatrização. Após este período, deixe-a receber o sol durante a manhã por até três horas, mas evite os horários mais quentes do dia.

A outra maneira de se estimular a floração é através da adubação. Este método dá menos trabalho à quem cuida de sua rosa-do-deserto, mas exige alguns produtos que podem ser comprados em lojas para jardim. A adubação consistirá em dar para a planta os nutrientes necessários para a floração, não em abundância ou em escassez, mas na medida certa.

rosa-do-deserto

Os principais nutrientes para a floração, em ordem de importância, são: potássio, cálcio e fósforo. No entanto, deve-se evitar o nitrogênio em excesso.

Digo porque o potássio e fósforo podem ser encontrados nos adubos NPK comuns, enquanto o cálcio pode vir de pó de osso ou cascas de ovos moídas. No caso do NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), procure uma medida do tipo 5-8-8 ou 5-10-10.

Caso você seja um adepto ao natural e orgânico e costuma evitar o uso destes suplementos químicos comerciais, é possível dar o que a planta precisa utilizando materiais orgânicos como cascas de banana, farinha de osso e cascas de ovos, misturados num composto orgânico.

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