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dendrobium thyrsiflorum

O segredo tanto das mudas, quanto das flores está ligado intimamente a rega e a iluminação.

A regra geral de regar, que aconselhamos para todas as orquídeas, é molhar sempre que o substrato estiver seco ou em caso das plantadas em árvores, molhar diariamente ou dia-sim dia-não para locais de boa umidade relativa do ar.

A época de floração da Dendrobium é entre o fim do inverno e meados da primavera.

Para florir, a Dendrobium precisa ser enganada com dois segredinhos que eu vou ensinar agora.

Primeiro segredo
Se sua Dendrobium estiver em local de sombra, ela terá mais chance de dar mudas do que flores. Por isso, é aconselhado colocar o vaso em local que pegue sol até às 10h (não ultrapasse esse horário para evitar  queimaduras nas folhas).

Se estiver em árvore, retire alguns galhos ou plantas que estejam na frente dela para ficar bem iluminado, mesmo que não pegue esse solzinho direto da manhã, é importante que esteja em local bem iluminado.

Dendrobium - Orquidea

Segundo segredo
Você vai fazer uma preparação, nos meses anteriores a época de floração, para uma forte escassez de água.

O que vamos fazer é criar um ambiente em que a planta acredite que irá morrer devido a diminuição da água.

Toda Dendrobium quando acha que “está nas últimas”, procura um jeito de perpetuar a espécie. Que acontece através da polinização. Assim, a planta concentrará sua energia em flores.

Ela “sabe”, vamos dizer que essa “sabedoria” é uma herança genética, que quanto mais flores, maiores as chances de atrair insetos que irão cruzá-la com outra orquídea do mesmo gênero. Esses insetos levarão suas políneas a outra planta que irá gerar um ovário com sementes. Essas sementes viajarão com o vento e se encontrarem um ambiente favorável (com boa umidade, aeração, etc.) poderão germinar e novas filhas irão surgir. A grosso modo, é isso que acontece.

Bem, já entendemos que o segredo é causar um stress na planta com a falta de água.

Mas como fazer?
É importante você saber que se trata de um ano de cuidados para chegar ao ponto da diminuição de rega.

A partir do mês de outubro ou depois que as flores caírem (para os casos das floridas), você deverá molhá-la para garantir sempre a umidade. Se estiver na árvore, faça isso diariamente ou com intervalo de um dia, se estiver em vaso, fique atento para não deixá-lo secar.

Você vai fazer isso até mais ou menos o mês de maio. Em maio começaremos a preparar a escassez.

Agora vou dividir em dois grupos: Plantadas em árvores e plantadas em vasos.

Dendrobium anosmum

Cuidados no mês de maio
Em árvores
Ela recebeu umidade abundante e constante nos meses anteriores, agora em maio, você irá começar a diminuir.

Passe a molhas dia sim, dia não, mas intercalando entre rega normal e borrifar levemente.

Ex: Molhou abundantemente na segunda, terça não molha, quarta borrifa levemente água, quinta não molha, sexta molha abundantemente, sábado não molha, domingo borrifa….

Em vasos
Nos meses anteriores você manteve uma umidade constante.

Em maio você irá deixar o substrato secar completamente. Quando secar, borrife água levemente para molhar superficialmente, somente dois dias depois, mais ou menos, você irá molhar normalmente.

dendrobrium

Cuidados no mês de junho
Em árvores
Em junho você irá apenas borrifar levemente a água em intervalos de dia sim, dia não ou no máximo a cada dois dias. Nesse mês não deve ser regada com mangueira ou regador, apenas com borrifador.

Em vasos
Em junho você passará apenas a borrifar água levemente. Possivelmente no dia seguinte o substrato deverá estar completamente seco. Ele deverá ficar assim por dois dias, para então borrifar levemente de novo.

Cuidados entre Julho e Setembro
Em árvores e vasos
Do início de julho ao final da floração, você deverá apenas borrifar água e somente uma vez na semana.

Lembre-se que é umedecer levemente as raízes e não encharcá-las.

O ideal é escolher um dia para fazer isso e manter a regularidade, ou seja, faça sempre aos sábados ou domingos ou qualquer outro dia que escolher, mas faça sempre no mesmo dia da semana.

Tem pessoas que ainda são mais rigorosas na retirada de umidade, fazem esta escassez ainda mais drástica. Eu uso essa regra e tenho lindas e abundante flores.

dendrobium thyrsiflorum

Como saber se está dando certo
Entre os meses de junho e junho começaram a aparecer bolinhas nos pseudobulbos, como se fossem brotoejas. Esse é o primeiro sinal de que ela está em dormência para a floração.

Entre o final de julho e meados de setembro ela irá lhe presentear com as flores.

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buxinho

Toda planta precisa de determinados cuidados para crescer bem e um deles é o adubo, como a maioria deve saber. Eles são responsáveis por dar à espécie cultivada, nutrientes suficientes para que elas possam concluir o processo de fotossíntese, que é importante para as plantas e também para nós, seres humanos. Então, se você tem plantinhas em casa, deve saber exatamente como e quando adubar cada uma delas.

Como cada tipo de cultivo e cada espécie vai exigir de você um tipo de adubação diferente, vamos aqui ensinar como adubar aquelas plantinhas que são cultivadas em vasos. O processo é bem simples e com um pouco de cuidado você ajuda as suas plantas estarem sempre bonitas e consequentemente, o seu jardim também.

Tipos de adubos
O processo de adubação é o mesmo para todas as plantas, o que muda é a quantidade de vezes que você aduba as espécies, como você vai fazer isso e principalmente, qual tipo de adubo você vai usar em cada uma delas.

Basicamente existem dois tipos de adubos diferentes e cada um destes vai levar um tipo de benefício diferente para seu cultivo. Vamos conhecer cada um deles separadamente.

adubo orgânico

Adubo orgânico
É o tipo de adubo adquirido a partir de matéria prima vegetal ou animal. Podemos dizer que é o adubo mais puro e natural porque ele não possui nenhum tipo de composto químico e por esse fato, ele não prejudica o solo e nem o meio ambiente de uma forma geral.

Mesmo sendo algo natural e sempre temos o que é natural como o mais “sadio”, o adubo orgânico também possui suas desvantagens.

O cheiro dele geralmente não é muito agradável, principalmente os que são obtidos a partir de fezes de animais. A absorção na terra também não é muito rápida. Você também terá que usar uma quantidade maior de adubo orgânico porque ele tem o teor nutricional menor do que os adubos químicos.

Esse tipo de adubo é obtido através de restos de alimentos, esterco, húmus de minhoca, farinha de ossos e muito mais.

No caso do cultivo de plantas em vasos, o adubo orgânico é mais indicado. Também torna-se importante o uso desse produto porque geralmente quem cultiva plantas em vaso, deixa-as em ambientes internos e como o adubo químico pode causar algum tipo de intoxicação, é preciso ter um pouco mais de atenção quanto ao seu uso.

adubo químico

Adubo inorgânico ou Adubo químico
Esse tipo de adubo já é totalmente inverso ao que citamos mais acima. Muitas pessoas não gostam de utilizar esse produto por ele conter química e com o tempo, danificar o solo que você cultiva, mas isso só acontecerá se você aplicar doses além do que é indicado pelo fabricante.

O adubo químico é muito mais efetivo por ser mais concentrado e produzido com todas as dosagens de macronutrientes que uma planta precisa. Esse também é o fator que faz com que você não use tanto em sua terra.

Esses adubos apresentam diferentes composições, então quando você for comprar no mercado, observe primeiro qual a maior necessidade da sua planta para não aplicar o que ela não precisa, enquanto aquele nutriente necessário vai ficando de lado.

É importante lembrar que por ser um produto químico, ele pode causar qualquer tipo de reação tóxica, principalmente em crianças e animais, portanto é indicado que ao aplicar o adubo químico em suas plantas, você deixe o ambiente reservado por pelo menos 24 horas para que o produto fixe-se totalmente à terra.

Antes de optar pelo adubo químico é importante se informar na hora da compra qual o produto ideal para as necessidades de suas plantas. O fabricante deve indicar a dosagem e forma de aplicação na embalagem.

Vale lembrar que por ser um produto químico o cuidado com o contato, principalmente de crianças e animais, é ainda maior.

plantas envasadas

Como colocar o adubo nos vasos
Agora que você já escolheu o tipo de adubo ideal para suas plantas, é necessário aplicar em todas cuidadosamente.  Se você vai adubar uma planta pela primeira vez, esse processo é bem simples. As plantinhas envasadas geralmente são vendidas em vasos de plástico e você pode aproveitar esse mesmo recipiente para cultivar a espécie ou colocar a planta em outro mais bonito ou de um material de sua preferência.

Se você escolher manter a sua planta no mesmo vaso em que comprou, o processo de aplicação de adubo vai ser feito com o produto diluído em um pouco de água.  Você vai dissolver o adubo da seguinte maneira:

Dicas
1 (uma) colher de chá do adubo diluída em 500 ml de água em temperatura ambiente. Quando você compra o adubo, ele sempre vem acompanhado de uma medida que equivale a duas colheres de sopa, então se for utilizar essa medica, observe a quantidade para não colocar além do necessário na sua planta.

Essa mistura vai ser acrescentada na sua rega portanto, antes de colocar o adubo, umedeça levemente o seu substrato para que ele absorva bem o produto que você vai colocar. Importante também que o adubo seja colocado apenas ao redor da planta. Jamais jogue sobre as folhas ou os talos.

plantas em vaso

Quantidade e frequência  de adubação
É claro que você não vai usar sempre a mesma quantidade de adubo porque pode acabar matando a sua planta ou fazendo com que ela cresça com algum tipo de desordem. Em vasos pequenos, você vai colocar um copo pequeno da mistura que ensinamos no tópico anterior.

Já para os vasos grandes, você pode colocar a medida que vem no adubo (equivalente a duas colheres de sopa) e diluir em 1 ou 2 litros de água, dependendo do tamanho da sua planta. Então após esse preparo você vai colocar de 2 a 4 copos pequenos no vaso.

Quando colocar o adubo vai depender do tipo de planta que você cultiva. Cada espécie possui uma necessidade, mas o intervalo de reposição é em média de 3 a 4 meses para espécies de folhagens e de 2 a 3 meses para espécies floríferas. Sempre aplicado antes e depois da camada de florescimento para que a planta cresça bem.

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phalaenopsis

É muito comum vermos nas orquídeas botões florais que não se desenvolvem, murcham, ficam amarelados, secos e morrem.

Cattleyas, Phalaenopsis e Dendrobiums são os gêneros mais afetados por esse problema.

Consequentemente, as florações dessas plantas ficam com poucas flores, ou até com nenhuma flor.

Vamos então às principais causas dos botões florais morrerem.

- Temperatura
Variações muito rápidas da temperatura ambiente ou temperaturas muito extremas são uma das principais causas da morte de botões florais.

Veja alguns exemplos:
*
A planta encontra-se em um local fresco (dentro de um supermercado ou floricultura) e é inserida em um ambiente quente (o carro que ficou no sol) ou vice versa;
* Plantas sob condicionadores de ar colocadas em ambiente mais quente, como varandas, jardim, etc;
* Dias muito quentes com noites frias. Essa mudança abrupta faz com que os botões sejam descartados pela planta.

- Ventos
Correntes de vento frias ou quentes, no local em que a planta se encontra, sendo ele mais quente ou fresco, respectivamente, causam a morte dos botões florais. Correntes de vento muito fortes também levam ao mesmo fim.

- Gases atmosféricos e de outras fontes
Os botões florais das orquídeas são a parte mais sensível dela.

Eles são sensíveis à fumaça de cigarros (qualquer tipo), poluição atmosférica, fumaça do escape de motor de carros, fumaça de fogões à lenha e gases como etileno ou metano.

O gás etileno é expelido pelas plantas polinizadas e por alguns frutos para amadurecerem, por isso é importante deixar as plantas floridas longe dessas fontes.

- Excesso ou falta de luz
Tanto a falta quanto o excesso de luz são prejudiciais.

A falta não deixará os botões se desenvolverem adequadamente.

O excesso poderá causar o abortamento e queimaduras nos botões, principalmente se tiver iluminação direta.

- Produtos químicos
Fertilizantes, inseticidas e fungicidas aplicados nos botões podem causar seus abortamentos.

- Água e umidade
Plantas com falta de umidade/água retiram esse elemento que lhes falta de alguma parte para sobreviver. Assim, fazem isso retirando água dos botões florais.

O excesso de água, além de favorecer o aparecimento de fungos, pode asfixiar as raízes da planta. Consequentemente, mesmo com muita água disponível, ela será incapaz de absorvê-la, fazendo com que a planta retire água dos botões florais.

- Insetos
Insetos que se alimentam das flores, como os ácaros e os trips, também podem causar o abortamento dos botões florais, sendo a infestação muito grande.

Deve-se usar inseticidas e acaricidas para o correto controle desses insetos.

botões

Conclusão
Essas são as causas dos abortamentos dos botões florais nas orquídeas. Algumas das causas citadas são difíceis de controlar, como a variação da temperatura diurna e noturna e a poluição atmosférica.

No entanto, há fatores passíveis de controle, bastando seguir as orientações corretas, como colocar as plantas em local adequado (sem correntes de vento) e fazer o controle periódico de insetos.

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Entre as principais orientações dos especialistas, estão a adubação, a rega, o cuidado com a iluminação e a proteção contra a geada.

Para proteger as plantas da geada, é importante cobri-las à noite ou regá-las antes do amanhecer.

O inverno nem chegou oficialmente, mas o frio já se instalou em várias regiões do país. E, com as baixas temperaturas, as plantas precisam de atenção especial, principalmente as de ambientes externos, que ficam mais expostas às mudanças climáticas.

É necessário saber quais são os tipos de plantas que temos no nosso jardim, varanda ou balcão, pois algumas espécies simplesmente não toleram o frio e ainda que as protejamos acabam morrendo. Se esse for o caso de algumas das suas plantas, a melhor alternativa é transferir para o interior onde seja possível mantê-las a uma temperatura mais adequada.

Para locais abertos, é importante selecionar as espécies mais resistentes a geadas, como a azaleia, o ipê amarelo, a camélia, a boca-de-leão e o amor perfeito.

Entre as preferidas para ambientes internos e que aguentam bem o inverno, estão a violeta, a tulipa, o narciso, a gérbera e também a azaleia. As suculentas, queridinhas do momento, são ainda mais descomplicadas: além de serem resistentes à falta de claridade, precisam de rega apenas uma vez por semana, explica ele.

Suculentas e cactos são uma boa opção para o frio, seja em ambientes internos ou externos.

Os dois pontos importantes nos ambientes internos são a ventilação e a iluminação para as plantas. É imprescindível mantê-las em lugar arejado e com luz do sol, mas longe dos vidros das janelas. Eles esquentam e podem cozinhar a planta. E isso em qualquer estação do ano.

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Veja as dicas sobre os principais cuidados
Adubação
A luz do sol é essencial para as plantas e, no inverno, a incidência é menor, o que pode prejudicar seu desenvolvimento. Por isso, a adubação é um dos itens mais importantes, tanto para as de áreas externas quanto internas.

O adubo vai suprir essa necessidade e ajudar a evitar o aparecimento de fungos. O ideal é adubar um ou dois meses antes de o inverno começar, para preparar a planta para a estação, além de repetir o processo a cada três meses.

Rega
Plantas de ambientes internos podem receber água a qualquer hora do dia, com atenção à quantidade necessária para cada espécie. Já as de ambientes externos requerem uma atenção especial, que é a importância de regá-las ao amanhecer ou ao anoitecer, porque são momentos em que não há muita luz solar, diminuindo o risco de as folhas queimarem.

É muito importante sentir a terra antes de regar: se estiver seca, é um indício da necessidade de água. Se estiver úmida, a rega pode ficar para depois.

tulipas

Geada
Para proteger as plantas de geada, é importante ficar de olho na previsão do tempo e se preparar antecipadamente, cobrindo-as com lona ou mantas especiais durante a noite. Mas não se esqueça de tirar a cobertura ao amanhecer, para não formar um forno que cozinhará as plantas pela manhã.

Se não deu tempo de cobrir as plantas à noite, regue-as antes do amanhecer, para tirar o sereno, assim evita que elas se queimem.

Para proteger as plantas da geada, é importante cobri-las à noite ou regá-las antes do amanhecer.

Cuidados com a grama
Não coloque terra preta em cima da grama. Esse material geralmente não vem esterilizado e contém sementes que vão germinar com a luz do sol, formando as chamadas ervas-daninhas, que são prejudiciais”.

Para recuperar uma grama que está compactada, o melhor jeito é fazer pequenos buracos no solo e preenchê-los com material orgânico, como turfa, humo de minhoca ou esterco de galinha.

Para manter a grama verdinha mesmo no inverno fuja da armadilha de colocar terra preta para protegê-la.

E, para manter sua grama tão verdinha quanto à do vizinho, mesmo no inverno, o segredo é, além da adubação – duas vezes por ano, no mínimo, antes do inverno e no início do verão -, é a rega na falta de chuva, cerca de três vezes por semana, dependendo da necessidade.

temperos

Cuidados com os temperinhos
Para quem cultiva temperos em casa, como salsinha, manjericão, alecrim, entre outros, os cuidados necessários durante o inverno são simples: seja em ambientes internos ou externos, eles precisam de muita claridade e água sempre que a terra estiver seca.

passarinhos