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As tulipas são flores lindas, coloridas, cheirosas e que deixam qualquer jardim muito maravilhoso.

O clima da tulipa
Tulipas gostam de clima com inverno frio, isso já sabemos. Especialmente as tulipas híbridas, que são as flores de corte que a gente mais conhece, vão precisar de um outono úmido e frio e um inverno mais frio ainda.

Cultivar tulipa no Brasil se faz como, afinal?
Para estimular os bulbos de tulipa a rebrotarem você precisará fazer o seguinte:
* Quando comprar, ou ganhar, um vaso de tulipas, espere as flores secarem, corte flores e folhagens, retire os bulbos da terra, limpe-os com uma escovinha, embrulhe em um saco de papel (para ficarem escurinhos), e em um saco plástico (para não umedecerem) e coloque-os por 3 meses, na parte de baixo da geladeira (o outono) e depois, plante-os em um vaso e deixe o mesmo na geladeira (temperatura entre 3 e 7ºC) por mais 3 meses – esse procedimento estimulará os bulbos a rebrotarem e florirem.

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Este procedimento deverá ser repetido em cada ciclo, se você quiser que suas tulipas floresçam uma vez mais.

* Tulipas gostam de sol direto, não são flores de sombra ou meia sombra, porém não suportam as altas temperaturas do meio do dia. Então, você precisará deixá-las ao pleno sol no começo da manhã e no final da tarde, para que apanhe a quantidade de luz necessária e retirá-las do sol.

No jardim, oriente as tulipas para o sul e tenha uma proteção permanente para o sol do meio dia – dentro de casa ou na varanda, coloque os vasos de tulipas para olhando para o sul e protegidos do sol forte por beirais e paredes.

* Para diminuir o impacto do nosso calor climático nas suas tulipas, uma alternativa é você usar gelo – sim, pedras de gelo sobre a terra do vaso de tulipas, no começo da manhã e no começo da noite.

* Os vasos para tulipas deverão ter, no mínimo, 15 cm de largura e 25 cm de altura, preenchidos com terra orgânica, húmus de minhoca e lascas de pinus (que ajudarão a manter uma estrutura boa, umidade maior e maior ventilação interna). Em um vaso deste tamanho você poderá ter, no máximo, 5 bulbos. Não se esqueça de preparar uma boa camada de drenagem no fundo dos vasos.

* Adube suas tulipas, assim que os botões florais brotarem nas hastes, com farinha de osso e cinza de madeira (1 colherada grande por vaso).

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* Você deverá trocar, a cada dois dias, a água dos vasos de tulipa (cortadas) e manter os vasos de cultivo sempre úmidos porém nunca encharcados (a técnica de afundar o dedo na terra é um bom medidos – a terra do vaso deverá estar úmida, manchando o dedo, a 1 cm de profundidade).

* Tulipas são plantas que florescem na primavera após aqueles 6 meses de frio (na geladeira) de que falamos acima. Você também poderá alterar este ciclo fazendo com que seus bulbos entrem em dormência durante a época mais quente do ano (para o nosso clima) e tirando esses do gelo quando estiver entrando o nosso inverno – será mais fácil de manter as suas plantas saudáveis, com a ajuda de temperaturas mais baixas.

Mais dicas para cultivo de flores tulipa
Como cuidar enquanto o vaso estiver com flor
* Mantenha a terra sempre úmida, nunca encharcada — água em excesso atrai fungos e bactérias.

* Deixe o vaso dentro de casa, de preferência num local arejado, perto de uma janela ensolarada.

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Como cuidar quando a flor morrer
* Ela pode perder ou não as folhas depois da floração, mas mesmo que ainda tenha folhagem, corte-a e desenterre a planta. Você vai encontrar uma espécie de “cebola”, o bulbo.

* Lave o bulbo em água corrente, esfregando para tirar a terra, como você faria com uma batata antes de descascá-la.

* Deixe o bulbo secar bem, enrole-o de leve em papel-toalha e guarde-o no gavetão de legumes da geladeira. Quando o próximo outono chegar, plante-o num vaso com terra, areia e composto orgânico em partes iguais. Cubra o bulbo com uns 5 cm dessa mistura.

* Deixe o vaso no sol e regue para manter úmido. Com sorte, o bulbo brotará e, no próximo inverno, você terá novas tulipas.

Tulipas são elegantes, cores brilhantes, em forma de taça flores com uma haste lisa, verde. Pertence à família Liliaceae. Elas são as primeiras flores que florescem durante a primavera.

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Além de renderem belíssimos arranjos – se bem cultivadas -, as orquídeas, essas lindas flores podem durar meses e serem novamente aproveitadas a cada floração.

Mas o que fazer para manter as orquídeas sempre bonitas? Como regá-las adequadamente? Abaixo uma lista de mitos e verdades sobre orquídeas e água, vejam só:

As orquídeas são plantas tropicais e, de modo geral, vivem em regiões com elevados níveis de umidade no ar. Assim, na natureza, elas estão constantemente expostas às chuvas e ao orvalho da madrugada.

Apesar disso, suas raízes secam rapidamente por ficarem expostas nos troncos das árvores aos quais aderem.

Entretanto, quando cultivadas, muitas orquídeas acabam morrendo por excesso de água. A explicação para este aparente paradoxo é que, no vaso, diferentemente do que ocorre na natureza, as raízes ficam encharcadas por muito tempo, o que favorece o aparecimento de doenças ocasionadas por fungos e bactérias.

Daí o mito de que não se deve colocar muita água no vaso. Alguns, inclusive, recomendam regar as orquídeas com apenas um copo de água ou algumas pedras de gelo.

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Embora estas quantidades diminutas de água, em tese, sejam suficientes, elas podem escorrer muito rapidamente pelos veios do substrato (material específico para o cultivo de orquídeas) fazendo com que ele continue praticamente seco, mesmo após a rega.

Para contornar este problema, o certo é que as orquídeas sejam abundantemente regadas com água corrente, seja de uma mangueira ou regador, seja da torneira da pia.

Desta forma, o substrato consegue absorver a quantidade necessária de água, ao mesmo tempo em que as impurezas e o excesso de adubo são eliminados por baixo do vaso.

Não podemos estabelecer uma regra fixa para a frequência das regas. Tudo vai depender das condições climáticas. No verão, é necessário regar com mais frequência, diminuindo a periodicidade durante o inverno. Ainda é preciso ficar atento à evaporação causada não somente pelo excesso de sol como também pelas correntes de vento.

A melhor maneira de saber o momento ideal para regar é colocar o dedo no substrato e  afundá-lo levemente. Se o substrato estiver úmido, não é preciso regar, se estiver seco, a rega é bem-vinda.

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Com o tempo e a experiência, é possível aferir a umidade do substrato pelo simples peso do vaso, se ele está leve, e, portanto seco, é hora de regar. Sob condições ideais de insolação, umidade ambiente e ventilação, espera-se que o substrato seque dentro de uma semana, aproximadamente. Logicamente, este período será menor no calor e maior no frio.

É sempre aconselhável evitar regar as orquídeas nas horas mais quentes do dia. As gotas de água sobre as folhas atuam como pequenas lentes que aumentam a intensidade dos raios solares, podendo queimar a planta. Além disso, o choque térmico causado pela água fria sobre as folhas quentes também pode causar lesões.

Os melhores momentos para a rega são o começo da manhã e o final da tarde. Não é bom que as orquídeas passem a noite molhadas.

Portanto, nos dias mais frios, o ideal é que se regue no começo da manhã, para que elas tenham tempo de secar ao longo do dia. Durante os dias muito quentes do verão, em locais que recebem muito vento, vale borrifar água sobre as plantas de manhã e no final da tarde.

Esta não é uma regra rígida. É verdade que, se mantivermos o prato cheio de água, as raízes das orquídeas apodrecerão. No entanto, se tomarmos o cuidado de escoar a água e mantê-lo sempre seco, não há problema.

Dentro de casa ou em ambientes muito secos, onde venta muito, podemos usar o pratinho com água a nosso favor. Basta colocar uma camada de pedrisco, brita ou argila expandida, com uma lâmina de água ao fundo.

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Desta forma, o fundo do vaso não tocará diretamente a água e, ao mesmo tempo, a evaporação da lâmina de água ajudará na manutenção da umidade.

Deve-se evitar molhar as flores e os botões florais. O excesso de umidade nestas estruturas facilita o desenvolvimento de um fungo que, apesar de não gerar maiores danos à orquídea, causa manchas marrons nas pétalas, comprometendo a sua beleza.

Também deve-se evitar aplicar água com adubos ou defensivos sobre as flores e botões. Estas substâncias podem prejudicar seu desenvolvimento, além de causar danos em sua aparência.

Espero que estas observações tenham ajudado.

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raízes

Você provavelmente já percebeu que certas orquídeas, como a Phalaenopsis, soltam raízes para fora do vaso. Muitos olham para aquelas raízes e pensam que o vaso está pequeno, ou que são raízes mortas.

Na realidade, as raízes que essas orquídeas soltam para fora do vaso são as chamadas “raízes aéreas”, que são responsáveis por absorver a umidade do ar do entorno, e também por captar nutrientes onde houverem.

Essas estruturas são comuns em orquídeas chamadas “epífitas”, que crescem sobre árvores na natureza, e também servem para fixar a orquídea nos troncos.

Se você cortar raízes saudáveis, você pode tanto fazer com que a planta sofra para absorver água quanto deixá-la pegar uma infecção causada por algum fungo ou bactéria.

Quando as raízes estão inchadas, e com uma camada branca sobre elas, pode ter certeza que elas ainda estão vivas e ativas. A camada branca ajuda a absorver a água e os nutrientes, além de proteger a parte mais fraca da raiz.

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Raízes mortas podem sim ser cortadas para a planta ficar mais bonita, mas você deve escolher bem para saber qual é a raiz que está morta mesmo.

Quando for cortar as partes mortas, evite cortar qualquer parte viva, pois você poderá causar uma infecção. Procure fazer a poda somente com tesouras esterilizadas com álcool a 70% para evitar o contágio de doenças de plantas.

As raízes mortas ficam secas e amarronzadas, já as vivas são esbranquiçadas.

Não tem como ressuscitar uma raíz que já morreu, mas, se a planta estiver saudável, é possível estimulá-la a produzir novas raízes. Se você adubar a orquídea uma vez por semana com NPK 30-15-15, logo surgirão novas raízes, que são verdes na ponta e mais claras no comprimento.

Essas pontas coloridas são justamente uma comprovação de que a planta respondeu ao tratamento: são as células mais ativas das raízes, responsáveis pelo crescimento.

raízes saudáveisRaízes saudáveis

Quanto mais pontas verdinhas (ou marrons, depende da espécie) sua orquídea tiver, mais “animada” ela estará para se desenvolver e maiores as chances de dar flores. Não é à toa que os orquidófilos dizem que a saúde da orquídea se nota pela qualidade das raízes.

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As Orquídeas, plantas que pertencem à família das Orchidaceae e à ordem das Asparagales, apresentam flores bastante belas e admiradas, embora possam apresentar diversos tamanhos, formas e principalmente cores.

É uma das plantas que mais estão presentes em quase todos os locais ao redor de todo o mundo.

Uma de suas características principais é o fato de elas serem plantas epífitas e que, portanto, seguem exaustivamente a procura da luz solar ou então do local mais iluminado possível do local onde elas estiverem acomodadas.

Para isso, muitas vezes elas acabam se escorando em árvores, o que é bom, uma vez que, diferentemente de outras plantas, não fazem mal algum à planta em que se apoiam.

Isso porque elas se nutrem de material orgânico que cai das árvores em que elas estão ao lado e que acaba entrando em decomposição.

Existe uma curiosidade bastante interessante no que diz respeito às orquídeas: elas são muito procuradas por colecionadores que acabam fazendo híbridos das orquídeas gerando uma diversidade de opções de coloração e de tipos maior ainda do que a que já existe.

Isso porque se trata de uma flor com bastante valor comercial, sendo capaz de movimentar uma parcela considerável da economia relacionada às flores.

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O que é orquídea na bucha vegetal?
Algumas pessoas fazem uso da bucha vegetal como uma espécie de vaso para realizar a plantação da orquídea.

A bucha vegetal é ideal para fixar as raízes das orquídeas em troncos de árvores, ou outras superfícies lisas, pois mantém um pouco de umidade e é de fácil fixação das raízes.
Algumas pessoas fazem uso da bucha vegetal como uma espécie de vaso para realizar a plantação da orquídea.

Para fazer isso, é necessário que se utilize uma bucha vegetal nova, isto é, que tenha sido colhida recentemente.

Em seguida, é preciso retirar a casca da bucha e, de modo a retirar o odor dela, lave-a de maneira abundante e, caso prefira, deixe-a mergulhada de molho em uma solução de água pura da torneira misturada com água sanitária.

Após deixar de molho por pelo menos uma noite, é aconselhável enxaguar de maneira mais abundante possível a bucha, uma vez que restos de água sanitária podem acabar fazendo mal à planta e inviabilizar o seu crescimento.

Após enxaguar, essa bucha precisa secar bem, o que pode ser obtido após algumas horas no sol. Assim que ela secar está pronta para receber a orquídea.

Antes de colocar a muda da orquídea que você deseja plantar, é preciso ajeitar o seu formato, o que pode ser feito cortando a ponta dela para que ela fique mais parecida com um vaso mesmo.

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Em seguida, você deverá retirar todas as sementes de dentro da bucha e colocar dentro dela um chumaço de esfagno, que é o que fará as vezes da terra em um vaso.

O esfagno é um musgo que faz uma espécie de simbiose com as plantas do tipo orquídeas, mas a sua principal função é a de segurar a umidade para que a orquídea não sofra de ressecamento.

Outras funções do esfagno é a de fornecer os nutrientes para o bom desenvolvimento da planta, além de fazer esse fornecimento de maneira gradual, o que é um excelente benefício para os plantadores que não precisam se preocupar tanto com isso nesse caso.

Por esses motivos esse é o material mais utilizado para a plantação de orquídeas. Após colocar o esfagno, acomoda-se devidamente a muda de orquídea dentro da bucha e já está pronto.

casinha na chuva