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cachepôs

Tem vasos para todos os gostos: pequenos, grandes, quadrados, ovais, leves, pesados, esguios, atarracados, com pés, rodinhas, suportes, de parede e de chão… olha só a lista de tópicos sobre vasos, cachepôs, floreiras:
* vasos de barro
* vasos de barro furados
* vasos de materiais naturais
* cestas ou vasos de vime
* vasos esculturais
* vasos de vidro
* vasos decorativos
* vasos de plástico
* vasos de concreto
* vasos esmaltados
* vasos de louças
* vasos com pés
* vasos de parede
* vasos com ímãs
* vasos com rodízios
* vasos auto irrigáveis

A diferença entre vaso e cachepô
A pergunta mais freqüente é: vaso é a mesma coisa que cachepô? Não! O cachepô (do francês cachepot, ou “esconder vaso”), como o nome diz, é usado para ocultar um vaso. Um cachepô quase sempre é mais bonito que o vaso (apesar de existirem vasos lindíssimos), mas a diferença principal entre os dois é: o furo.

Vasos possuem furo por onde o excesso da água das regas escoa. Já o cachepô, por não ter furos, não permite que a água saia. Se, por um lado, é bom para proteger móveis do aguaceiro, pode ser um risco para as plantas, pois o acúmulo de líquido pode apodrecer as raízes.

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De qual material deve ser o vaso?
Vasos são feitos em vários materiais, como: vidro, barro, cimento, cerâmica, plástico, madeira e até mesmo pedras ou metais. O mais importante é você entender que pode separar esses materiais em dois grandes grupos: os que absorvem e os que acumulam água.

Isso é primordial para saber em qual vaso aquela espécie de planta irá se desenvolver melhor. De acordo com o material, você tem uma dica de quantas regas serão necessárias.

Vasos em materiais porosos, como barro, bambu, cimento, vime, madeira ou fibras naturais, são como “esponjas”. Pode parecer algo ruim, mas vasos desses materiais são perfeitos para plantas que não gostam de água empoçada. Se pensou em cactos e suculentas, está no caminho certo.

Orquídeas também gostam de vasos assim, e quanto mais furos, melhor. Já materiais como pedras, cerâmica, metal, vidro ou plástico, não permitem que a água “fuja” do substrato, a não ser pelo furo de baixo. Entram nesse grupo vasos impermeabilizados por dentro, como alguns feitos de barro ou madeira.

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Vaso de vidro é terrário ou mini jardim?
Vasos de vidro são ótimos para dar destaque às plantas e também ao substrato. Ficam lindos, parecendo um aquário e… eles “serão” mesmo um aquário! Por não terem furo, o acúmulo de água é inevitável.

Então, se não quer ter trabalho, evite utilizá-los como vaso. Para terrários, são perfeitos. Para um arranjo, também; mas é preciso bastante atenção para não juntar água e não acabar apodrecendo as plantas.

Principalmente, se forem suculentas! Aí, o cuidado deve ser profissional. Quer dicas incríveis para criar arranjos? O Curso Online de Arranjos com Suculentas tem um capítulo inteirinho só sobre vasos!

Devo usar vasos decorados ou vasos lisos?
Vasos decorados são ótimos, principalmente para ambientes internos. Materiais leves também é uma mão na roda para evitar peso em locais como varandas e sacadas.

Aliás, outra dica incrível é utilizar vasos quadrados ou retangulares, para espaços pequenos. Hoje é possível encontrar vasos em vários materiais. Nos gardens centers, há uma variedade enorme deles.

vasos

Vasos altos ou vasos com pés?
Fique atento à altura dos vasos. As plantas ficam melhor se estiverem na linha dos olhos, então, plantas pequenas ficam melhores em vasos altos ou com pés. Cuidado com vasos muito longos, pois dificilmente a planta precisa de um volume tão profundo de substrato para suas raízes, e em um recipiente muito longo, o acúmulo de água é maior.

Qual o vaso certo para jardins verticais?
Para jardins verticais, escolha vasos leves e, de preferência, em meia-lua, para melhor fixação em estruturas ou paredes. Outra sacada esperta é escolher materiais em cores escuras ou totalmente pretos para jardins verticais; assim, as folhagens o disfarçarão mais facilmente do que se ele for em cores mais chamativas.

Aliás, quanto mais colorido e cheio de detalhes for o vaso ou cachepô, mais ele roubará a atenção da planta.

Vaso auto-irritável é uma mão na roda
Vasos auto-irrigáveis são uma opção interessante para quem viaja ou deixa plantas no escritório. Alguns modelos permitem até visualizar a quantidade de água.

chuva de flores

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Samambaias são constantemente encontradas na natureza mas também são muito bem vindas dentro de casa. A decoração da casa em muitos tipos aceitam samambaias muito bem. Elas trazem estilo e conforto ao lar. Mas uma maneira diferente de cultivar samambaias é em suspensão.

Essencialmente, é uma bola de lama coberta de musgo e plantada com uma ou várias espécies de plantas, mas geralmente da mesma família. Kokedama é um suspenso de corda, montado em um pedaço de madeira ou casca, ou também em um prato raso.

Entretanto, tradicionalmente, essa antiga prática depende da coleta de materiais selvagens, como gramíneas e musgo vivo, trazendo a sensação de natureza. Aqui neste artigo ensinaremos a como criar, montar e cuidar de uma kokedama feita com bola de musgo.

As chamadas kokedamas são formas diferentes e legais de cultivar plantas, como suculentas, plantas carnívoras e samambaias. As bolas de musgo são uma arte japonesa de embrulhar as raízes de plantas no musgo, principalmente e pendurar essas bolas no teto, para que a planta fique suspensa.

Para criar uma bola de musgo de samambaia você normalmente vai precisar de ajuda, pois as raízes são grandes e a sua mão poderá não ser suficiente para enrolar os musgos nelas.

Mas fazer uma kokedama é um processo muito divertido que envolve retirar o solo das raízes da planta e usar uma outra mistura especial de solo, argiloso, para esculpir a planta em uma bola. E depois pendurar essa estrutura para criar um jardim suspenso.

Uma coleção de mais de uma kokedama em um ambiente pode criar um jardim suspenso. É uma ótima opção para decoração e também para quem tem animais domésticos em casa que destroem plantações em vasos ou jardins de solo no chão.

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Materiais necessários para fazer uma kokedama de samambaia
* Solo de bonsai
* Musgo de turfa
* Musgo de folha preservada
* Samambaias
* Quadrado de pano de barreira de ervas daninhas (não obrigatório)
* Fio de sisal
* Água
* Areia
* Nylon
* Tesouras

Procedimentos
* Escolha uma samambaia e retire o solo natural, retire o máximo de terra e limpe bem as raízes sem danificar.
* Mergulhe o musgo de folha em uma tigela com água morna.
* Retire a água do musgo espremendo-o.
Coloque o musgo virado para baixo em um círculo de tamanho 4 vezes maior do que a sua bola de kokedama.
* Misture solo de bonsai e musgo de turfa em proporções iguais em um balde e umedeça a mistura para que fique uma lama moldável.
* Forme uma bola com essa mistura e faça uma abertura no meio.
* Coloque as raízes da samambaia na abertura com cuidado e molde a bola envolta delas.
* Use o fio de nylon para manter a bola unida e envolva com o musgo de folha.
* Amarre bem.
* Pegue o sisal e envolva a bola de musgo para que fique firme para ser pendurada, deixando a planta para cima.
* Pronto, agora é só pendurar.

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Como cuidar de uma kokedama de samambaia
As samambaias são plantas que adoram se manter úmidas então a rega é o ponto chave para manter sua kokedama viva por muito tempo. Para regar você deve retirar a kokedama do suporte, mergulhar em um balde com água por 10 minutos, depois pendurar novamente. Deve fazer isso sempre que a bola de musgo ficar seca. Geralmente isso é necessário a cada cinco dias.

A iluminação vai variar de acordo com a espécie de samambaia que você escolheu, por isso pesquise como a espécie vive antes de criar sua kokedama e pendurar.

janela-neve

palmeira

Ter plantas em casa é uma ótima “desculpa” para dar uma pausa na correria do dia a dia. Além disso, testes confirmam que elas absorvem poluentes do meio ambiente (muitos deles presentes devido a produtos de limpeza domésticos) e, claro, embelezam sua casa.

Para começar seu jardim, não é preciso muita coisa: basta um vaso, um pouco de terra e algumas sementes. Para quem é novo no cultivo de plantas ou depois de voltar de uma viagem, é comum encontrar as plantas secas e com uma aparência ruim.

As plantas, assim como os seres humanos, têm momentos ruins, então não se desespere. Às vezes, é possível identificar a causa – quando as folhas estão murchas ou secas, o problema deve ser falta d’água.

Ocorre que nem sempre é fácil verificar com precisão qual é o problema. Algumas possibilidades são: excesso ou falta de sol, clima seco ou pobreza de nutrientes no solo. Para melhorar a qualidade do solo, você pode usar adubo oriundo de uma composteira e você não sabe o que fazer, experimente esses truques rápidos que podem salvar suas plantas secas.

Pode demorar até três meses para você começar a notar uma melhora na saúde de uma planta que está seca, por isso, tenha paciência e acredite nos seus esforços.

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Aí vão algumas dicas sobre como salvar uma planta seca que está morrendo:
Apare as folhas mortas
Com uma tesoura de poda, apare todas as folhas mortas de sua planta de modo cuidadoso. Caso não tenha a tesoura específica, use uma tesoura normal, sem ponta, ou um alicate. Tome cuidado com os brotos. Mesmo que eles tenham um aspecto estranho, possuem grande potencial de crescimento.

Apare os galhos e caules mortos
Quando for cortar os galhos, comece pelo topo e apare uma pequena quantidade por vez. Para cada pedaço de galho cortado, verifique a cor do centro do caule.

Às vezes, o caule parece morto, mas você encontrará a coloração esverdeada no centro dele, à medida em que o corte for se aproximando das raízes. Quando isso ocorrer, pare de cortar. Após algum tempos, galhos novos começam a crescer sobre os antigos.

Troque a sua planta de vaso
Muitas vezes, ao plantarmos uma semente, utilizamos vasos pequenos. Mas se a planta crescer muito, é necessário aumentar também o tamanho do vaso para que haja mais espaço para o desenvolvimento do organismo.

É possível saber a hora em que o replantio é necessário atentando para as raízes. Quando elas começarem a ficar visíveis e “saírem” do vaso (como cabelinhos), troque o recipiente por um maior e que possua furos na parte inferior para ajudar na drenagem.

Pesquise sobre a sua espécie antes e veja se existe algum requisito especial nesse processo – e lembre que talvez seja preciso colocar mais terra.

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Cheque os níveis de umidade da sua casa
A maioria das espécies gosta de um ambiente úmido, afinal elas vivem em florestas e bosques (com exceção de cactos ou suculentas). Se você perceber que o solo em que sua planta está colocada fica continuamente seco, mesmo regando diariamente, significa que os níveis de umidade de sua casa podem ser muito baixos.

Para solucionar esse problema, borrife água nas folhas das plantas, use um umidificador de ar ou coloque muitas plantas com as mesmas necessidades de água juntas – isso faz com que o ambiente em que elas estão fique mais úmido.

Controle a luz solar
Se a sua planta tem folhas queimadas e amareladas (sinais de muita exposição ao sol) ou pouca ou nenhuma floração (sinais de pouco sol), você deve alterar a quantidade de luz que ela recebe no dia a dia. Teste colocá-la nas proximidades de diferentes janelas se o local atual não estiver fazendo sua planta feliz. Fique atento se você morar em uma região com muita incidência de luz solar.

Adicione nutrientes
Assim como as pessoas, as plantas também precisam de nutrientes para se manterem saudáveis. Alguns deles estão presentes em saquinhos de chá, que podem ser colocados na terra, junto com as folhas secas do chá, que também são fertilizantes.

A borra do café também é muito eficiente para a nutrição de suas plantas, desde que misturados com a terra e outros fertilizantes naturais. O produto da compostagem doméstica é excelente! Basta salpicar na terra da planta. Se o vaso for pequeno, retire um pouco de terra e coloque o composto.

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As plantas mostram, nas folhas, frutos, caules e raízes, as carências nutricionais que têm – a cor das folhas novas, a cor das folhas velhas, o desenvolvimento das raízes, o crescimento lento, a queda das flores, a não floração, as folhas com bordas queimadas, ou amareladas, a pouca produção de frutos, os frutos que, pequenos ainda, caem ao chão, ou quando as folhas enrolam nas pontas, ou são atacadas por bichinhos que as comem.

Todos esses são sintomas fáceis de você observar em suas plantas e que podem, sem grande erro, ajudar que você complemente os nutrientes que a planta precisa.

Veja abaixo uma lista de sintomas típicos que acusam a falta de alguns dos nutrientes mais importantes para a saúde vegetal.

* Nitrogênio (N): As folhas novas não se desenvolvem bem; as mais velhas ficam amareladas. A planta apresenta folhas esbranquiçadas e sem um crescimento saudável. A falta de nitrogênio requer que você plante, nesta terra, uma leguminosa qualquer, que vai incorporar o elemento ao solo.

* Fósforo (P): Desenvolvimento deficiente das raízes, o crescimento é bastante lento, a floração é insignificante e a folhagem fica escura, quase marrom.

* Potássio (K): As bordas das folhas adultas ficam queimadas; florescimento escasso e fraco, baixa produção de frutos.

* Enxofre (S): As folhas mais novas ficam amareladas.

* Ferro e manganês (Fe): Nota-se já nas folhas novas, que ficam quase brancas. As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas. Em casos mais graves.

* Zinco (Zn): Os entrenós do caule ficam mais curtos que o normal.

* Cálcio (Ca): As folhas novas têm uma cor muito pálida e se enrolam. Ajuda você enriquecer o solo com casca de ovo moída.

* Magnésio (Mg): As folhas adultas se apresentam pálidas, incluindo as nervuras. Em casos graves, as folhas caem todas.

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Para ter cultivos saudáveis
É importante, para se ter cultivos saudáveis, que você tenha uma terra saudável, claro. E, uma terra saudável é aquela em que existem minhocas, pois essas ajudam na formação da matéria orgânica.

Então, a melhor maneira é que você, todos os anos, mude as terras dos seus vasos, acrescente o composto bem curtido que você fez na sua composteira, no ano anterior.

Que junte ao composto as cascas dos ovos moídas e que pratique, sempre que possível, a rotação dos cultivos no solo.

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