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Para se ter plantas bonitas dentro e fora de casa são necessários cuidados básicos e específicos de cada uma delas. Vários fatores influenciam na florescência de uma planta, os principais deles são: sol e água.

Aliás, é muito comum encontrar jardineiros que têm os seus segredos para manter as plantas mais bonitas e acima de tudo, que elas tenham um período de flores perfeito, quanto mais, melhor. Alguns segredinhos serão revelados para você também ter as suas plantas de interior com mais flores,

Não dá para cultivar as plantas em qualquer terra, é necessário conhecer bem o tipo de mistura que foi usado, melhor que isso, usar a mistura adequada para aquela determinada planta.

É muito importante saber exatamente o nível de pH da terra que será colocada no vaso e isso pode ser feito através de um teste simples. Só assim você terá certeza de que aquela mistura é a correta para a sua espécie de planta ou será necessário fazer ajuste

Pense na qualidade em primeiro lugar e não na quantidade.
É muito comum que as pessoas cultivem plantas, dentro ou fora de casa, e queira ver muitas flores surgindo na época da florescência.

Mas, a primeira coisa que deve ser pensada é na qualidade dessas flores, vistosas, perfumadas, fortes e não na quantidade. Não adianta a planta está cheia de flores ,mas fracas, sem perfume, com textura comprometida.

Um dos motivos que leva as plantas cultivadas em vasos terem as flores feias é o fato de o tamanho do recipiente não ser adequado. Elas precisam de espaço, cada uma faz um tipo de exigência.

* Saber escolher é fundamental.
Se você pega uma planta que é adequada para parte externa, para o jardim e a planta em um vaso, não dá para esperar que ela dê tantas e lindas flores. Obviamente, não estando em um lugar adequado, isso será um problema. Por isso, escolha espécies que se adaptam muito bem a parte interna da casa.

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* Fique de olho nos custos para manter as plantas bonitas e com flores maravilhosas.
Algumas plantas exigem muito mais do que as outras, o que implica em um gasto muito maior. Você deve contar com a compra das sementes, mas as despesas vão continuar, com fertilizantes, pesticidas, utensílios e herbicidas, como mínimo.

A escolha da planta deve ser feita de acordo com o orçamento que você queira dedicar a ela. Não adianta comprar uma planta que dá um grande trabalho, exige muito, e depois querer lindas flores, sem passar pelas etapas e cuidados necessários.

Se a ideia é gastar menos e ter flores lindas, busque as espécies que exigem menos cuidados e gastos e aposte nelas para enfeitar os vasos da sua casa.

* A iluminação é extremamente importante.
Por menos luz que uma planta precise, ela não sobrevive sem ela. Por isso, na hora de escolher uma planta, lembre-se quanto de luz a sua casa poderá oferecer a ela. Sem sol suficiente você jamais terá lindas flores.

Escolha um lugar que ela receba a luz do sol, não tenha muito vento e ar fresco.

* A água é indispensável, às vezes mais ou menos.
Sem água a planta não vai crescer e muito menos dar lindas flores, mas com água em excesso ela poderá deixar a raiz encharcada.

Tenha cuidado ao misturar no mesmo vaso plantas com exigências diferentes, aquela que precisa de muita água e a outra que nem tanto. O ideal é agrupá-las de acordo com as suas necessidades.

Aposte naquelas combinações que dão certo, se você quer mesmo fazer grupos mistos. Neste caso, é melhor pedir conselho ao vendedor e explicar qual é o projeto.

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* Para combater os fungos use também alternativas naturais.
As alternativas naturais ajudam a deixar as flores mais bonitas, a planta como um todo. Quanto menos produto químico, melhor para sua planta.

Experimente trocar a água por leite, que é considerado um excelente fungicida natural, use um spray para aplicá-lo tanto nas flores quanto nas folhas. Ele poderá ser usado puro ou diluído na água. É uma opção muito melhor do que usar produtos químicos.

Experimente e você vai ver como ficarão mais bonitas as suas plantas.

* O poderoso mulching, uma técnica muito usada na jardinagem e considerada ótima.
Quanto melhor você tratar a sua planta, melhor será a retribuição dela, bonita e com lindas flores. O mulching é uma técnica muito usada que significa, colocar material orgânico em cima do solo, sendo um modo de conservar a umidade da terra, necessária para as plantas.

Além disso, isso ajuda a manter bem longe as ervas daninhas e garante mais nutrientes para o solo, que por consequência, alimenta as plantas.

As raspas de madeira, a relva cortada, as folhas, a palha e até o jornal triturado são os compostos orgânicos mais utilizados.

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* Mantenha as suas ferramentas de jardinagem limpas e em bom estado.
Pode parecer que não, mas as ferramentas em péssimas condições ou sujas podem acabar comprometendo a saúde da sua planta e em consequência alterando o sucesso da época das flores.

As ferramentas não devem ser guardadas sujas só porque são usadas na terra, pois isso pode acabar facilitando a chegada de doenças, insetos e pestes.

Basta um balde com água e sabão para deixar as ferramentas limpas e depois, deixá-las secar bem antes de guardá-las.

* O que não se fazer quando se cultiva em vasos.
A primeira coisa importante que você deve saber é que não se usa terra de jardim para encher o vaso.

Esse tipo de terra fica compacta e dura e não é adequada para o cultivo em recipientes e basta isso, para que as plantas, ao invés de crescerem bonitas, terminem mortas. E flores, nem pensar, nem feia e nem bonita.

Além disso, o solo deve ter drenagem e é necessário uma excelente circulação de ar. Para garantir as flores, lindas, abertas e coloridas, nunca deixe que as folhas secas se acumulem. Esse é um grande erro, que acaba evitando que elas floresçam ou que voltem a florescer.

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carvão

O elemento natural é essencial para manter a planta viva e saudável mesmo com o excesso de rega.

Um dos problemas mais comuns ao cuidar de plantas é a quantidade de água que você coloca no vaso. Por isso, matar as plantas ‘afogadas’ pelo excesso de líquido é praticamente normal no dia a dia de algumas pessoas. Porém, uma forma de evitar que isso aconteça é colocando carvão nos vasos de planta.

Sem um sistema de drenagem, a água vai acumular no fundo do vaso e tornar as raízes suscetíveis a fungos e bactérias, que fazem com que ela apodreça e morra. E é claro que o formato do vaso também influencia: alguns contém furos na parte de baixo para que a água saia, outros não.

Assim como para o seu terrário, é interessante criar uma camada de drenagem se o seu vaso não possui esse sistema próprio. E isso é feito com o carvão. Ao contrário da terra, que absorve e mantém a água no lugar, essa camada extra faz com que a água continue caindo livremente, deixando-a distante das raízes e da própria terra.

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O carvão vegetal é um elemento altamente poroso e que absorve muita água. Não só isso, mas o ele também é utilizado com frequência em aquários, como um filtro, e também para tratar vítimas de envenenamento, pela sua capacidade de aglutinar toxinas e prevenir o estômago de absorvê-las.

Quando colocado no fundo de um vaso de plantas, o carvão vai agir como essa camada de segurança, que vai absorver a água jogada no vaso durante a rega e evitar que ela fique acumulada no fundo, empapando as raízes.

Além disso, o elemento serve para evitar odores ruins, remover impurezas do solo e espantar insetos. Ou seja, é perfeito para ajudar você a ter plantinhas saudáveis e que duram muito tempo em casa.

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Quando visitamos um horto ou floricultura nos deparamos com muitas plantas lindas, folhagens e flores. E é muito frustrante constatar que, uma vez em casa, elas começam a apresentar problemas.

Escolhemos plantas encantadoras e as trazemos para casa, incorporando ao jardim ou coleção de vasos. Achamos que estão saudáveis e que não teremos problemas.

Mas muitas vezes a planta desenvolve manchas necrosadas nos caules e folhas, as flores caem ainda em botão, necrosadas. Também podem surgir a presença de insetos. Culpamos a empresa que nos vendeu as mudas, mas muitas vezes ela não é responsável por isto.

Pragas de viveiro podem ocorrer, com insetos escondidos ou na forma de ovos, não fáceis de detectar. Fungos e vírus ainda em fase inicial não fornecem pistas muito visíveis para quem não tem os olhos treinados.
A planta fica pouco tempo no comércio varejista e não apresenta amostra de problemas.

Antes de comprar suas plantas, espere só um pouquinho e, anote essas dicas para comprar como um profissional, escolhendo as melhores plantas pelo melhor preço.

Veja a seguir como comprar plantas saudáveis, identificando de antemão possíveis doenças.

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Ao comprar, não pense só na flor
Parece meio óbvio: se olhar dois vasos com orquídeas, e um deles estiver com mais flores abertas, escolhemos o mais florido, certo? Não, escolha o que tenha mais botões! As flores já abertas duram menos, então, você leva pra casa uma planta que ficará bonita por menos tempo. Se puder escolher, encontre a orquídea que tenha mais botões fechados.

Quanto mais hastes a orquídea tiver, melhor
Do mesmo jeito que botões fechados são promessas de novas flores, as hastes das orquídeas sinalizam que, em breve, sua planta terá mais espaço para florir!

É como se o botão fosse o lucro a curto prazo e, as hastes, o rendimento à médio prazo. Hastes já formadas, mesmo que pareçam “peladas”, terão mais ramificações para os botões se desenvolverem.

Entenda o preço das flores
Já perceberam que existem Phalaenopsis com preços completamente diferentes? Se ainda não percebeu, é bom prestar atenção. Você pode pensar que é estranho um vaso da famosa orquídea-borboleta custa até quatro vezes mais que outro, e é a mesma espécie.

Antes de pegar a mais baratinha, saiba o motivo da diferença de preço. Apesar de serem da mesma espécie, a quantidade de flores do vaso, assim como o número de hastes florindo, ditam o valor final.

Você leva um único vaso, mas, uma quantidade maior de flores. Alguns produtores ainda juntam duas ou mais orquídeas num mesmo vaso e, isso encarece o produto. Então, escolha entre um preço menor (com menos flores) ou uma opção mais bem servida e, proporcionalmente, mais cara.

Estiolamento

Evite plantas estioladas
Estiolamento é quando a plantinha, num esforço para alcançar mais luz solar, dá uma “esticada”. Cactos e suculentas são plantas que costumam fazer isso quando não recebem a quantidade diária de sol que precisam, mas outras espécies também estiolam.

Parece que a planta cresceu, mas, o estiolamento é uma deformação: ela não terá a forma esperada na área estiolada, mesmo com mais sol, regas ou adubação.

Fique de olho em pechinchas
Planta por um super preço? Metade do valor que normalmente custa? Pode ser uma promoção real, ou você está levando espécies sem flores, com floração já no fim da vida.

Sem problemas, se você tiver paciência e escolher direito, levará para casa uma planta que dará flores em 6 meses, ou um ano. O pulo do gato aqui é observar o estado dos caules e folhas e, ignorar as flores.

Pode ser que a haste floral esteja quebrada, as pétalas já no fim da vida, mas se a planta parece vigorosa e com folhas saudáveis e brilhantes, ótimo. É o momento para você aumentar sua coleção de orquídeas por um preço bem interessante.

Avalie a planta e o arranjo antes de comprar
Algumas floriculturas e gardens aproveitam o momento da promoção para vender plantas em oferta, mas também, algumas espécies ou arranjos que já não estão tão bonitos.

Isso não é um problema, basta que você saiba identificar o que está levando pra casa. Observe bem e evite plantas doentes, com galhinhos secos ou folhas apodrecidas.

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Verifique se tem pragas ou doenças
Dê uma boa olhada na planta antes de comprá-la, principalmente nos locais menos visíveis, como verso de folhas, a parte onde o galhinho se forma no caule. Ainda, nas folhas, veja se encontra pintas ou manchas.

A planta pode parecer linda, florida e enorme. Mas, você, jardineiro que compra como um profissional, vai lá, olha embaixo de uma das folhas e dá de cara com um montão de cochonilhas.

Um comprador de primeira viagem estaria encantado com a beleza da planta e levaria pra casa uma espécie que logo ficará doente. E pior: leva um foco de contaminação para toda a sua coleção de plantas. Lá se vai a promoção, a coleção, seu tempo e dinheiro.

Palhas na planta é normal
Parece que a o caule está seco, mas em muitas espécies de orquídeas surgem palhas. Essa parte com aspecto ressecado é normal e, serve para proteger o caule que está se desenvolvendo e ainda é mais frágil.

Conforme a parte externa vai secando, a interna cresce e, no tempo certo, a palha se soltará (às vezes, com uma ajudinha manual). Se é algo natural dessa espécie, o caule continua verde, crescendo bonitão, a palhinha não é problema.

Evite plantas com folhas cortadas
Quando atacada por fungos ou outras doenças, as folhas podem apresentar manchas e pintas. Para não ficar com aquele aspecto feioso, alguns vendedores inescrupulosos cortam parte da folha que está manchada e pronto – parece uma planta sadia novamente.

Mas, não se engane: a planta ainda está doente, e em breve, outras folhas terão manchas, e lá se vai mais uma orquídea para estado de óbito. Evite comprar plantas com folhas cortadas.

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Aqueles que convivem com animais de estimação logo aprendem que pequenos sinais corporais, como um movimento de orelha ou o balançar de uma cauda, traduzem perfeitamente os sentimentos e pensamentos destes entes queridos. Com as nossas orquídeas, as coisas não são diferentes.

Embora mais discretas e silenciosas, estas fascinantes criaturas estão constantemente dialogando conosco, relatando suas alegrias e dificuldades, através de seus componentes físicos.

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Entender os sinais que as orquídeas emitem, através de folhas murchas ou amareladas, pseudobulbos enrugados ou raízes secas, é de suma importância para que as devidas ações sejam tomadas a tempo de remediar a situação.

Algumas dicas de como interpretar os sinais que as folhas, raízes, pseudobulbos e flores de nossas orquídeas nos enviam diariamente, nesse texto serão encontradas.

De modo geral, a principal dúvida que assola o cultivador iniciante é o porquê de sua orquídea estar com as flores e folhas murchas. Existem algumas situações diferentes que causam este fenômeno, normais ou não, como veremos a seguir.

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Orquídea com flores murchas
Após a alegria de ganhar uma orquídea, geralmente uma Phalaenopsis, e apreciar a beleza das flores por alguns meses, pouco a pouco a pessoa vai percebendo que algo está errado.

O fato de as flores começarem a murchar e secar, para alguns iniciantes, costuma causar preocupação. No entanto, este é um fenômeno natural, que segue o ciclo de vida da orquídea. As flores murcham após terem cumprido seu papel.

Na eventualidade de serem polinizadas, produzirão frutos e sementes. Caso contrário, as flores murcham, secam e caem. No ano seguinte, uma nova floração surgirá.

A duração das flores varia de acordo com a espécie de orquídea. Algumas são famosas por durarem meses, como é o caso da Phalaenopsis. Outras duram poucos dias. Portanto, é importante saber o nome da orquídea que estamos cultivando, para adequar nossas expectativas.

A seguir, costuma surgir a dúvida sobre o que fazer com a haste floral. Para dar informações sobre este tema, leia no artigo abaixo:

Orquídeas com folhas murchas e enrugadas
Prosseguindo nos cuidados habituais, é frequente que a pessoa comece a sentir que sua orquídea está murchando. Este fato, infelizmente, é muito observado em orquídeas do gênero Phalaenopsis.

Suas folhas, outrora carnudas e suculentas, começam a perder o viço e tornam-se meio amolecidas. Também é possível notar que as folhas estão enrugando. É neste ponto que o sinal amarelo acende-se, desta vez, com razão.

Folhas moles, murchas e enrugadas são um grande sinal de preocupação. Elas indicam que a orquídea está se desidratando, perdendo água através de suas folhas, em um ritmo maior do que suas raízes conseguem captar. É nesta hora que um equívoco por parte do cultivador iniciante pode piorar a situação.

Por acreditar que a orquídea está murchando por falta de água, a pessoa passa a regá-la com mais frequência. E, no entanto, as folhas continuam a enrugar e amolecer, em ritmo até mais acelerado.

O que acontece, de fato, é que as raízes estão apodrecendo por excesso de água, não por falta. Paradoxalmente, as folhas da orquídea murcham e se desidratam devido à quantidade exagerada de regas, não pela falta delas.

Para consertar a situação, o ideal é diminuir a frequência das regas. Concomitantemente, é importante colocar a orquídea em um local mais sombreado, protegido do sol direto e de ventos excessivos.

De suma importância é fornecer altos níveis de umidade relativa do ar, o que não significa dar mais água. O ambiente em torno da orquídea deve ser úmido, o que pode ser conseguido através de umidificadores de ar, fontes de água próximas ou bandejas umidificadoras.

Caso a situação seja grave e as folhas estejam muito murchas e enrugadas, é bom desenvasar a orquídea e observar o estado das raízes. Caso não tenham salvação, uma saída é recorrer à técnica de UTI de orquídeas, geralmente feita de forma caseira em garrafas plásticas. Nem sempre funciona e é meio arriscado, mas é uma última tentativa.

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Orquídeas com crescimento acelerado
Por vezes, assistimos orgulhosos ao crescimento vigoroso e bastante rápido de uma orquídea, sem suspeitarmos que algo de errado possa estar acontecendo. Quando submetidos a pouca luz, ou em ausência total dela, os vegetais sofrem um processo denominado estiolamento.

Todos os seus componentes, caule, folhas e pseudobulbos, passam a se alongar aceleradamente, em busca de luz. Como resultado, estas estruturas estioladas tornam-se frágeis e delgadas, devido ao seu crescimento anormal. Observamos este fenômeno claramente quando cultivamos uma planta suculenta, que gosta de sol pleno, em local muito sombreado.

Nas orquídeas, o mesmo fenômeno ocorre. Portanto, toda vez que verificarmos folhas e pseudobulbos muito finos e compridos, é bom atentarmos para a quantidade de luz que a planta está recebendo.

Cada gênero de orquídea requer um nível diferente de luminosidade para um bom desenvolvimento e floração. Por isso, é importante que todas as nossas plantas sejam corretamente identificada, para podermos pesquisar suas necessidades de cultivo.

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As cores das folhas das orquídeas
Ainda em relação à luminosidade, outra mensagem clara que as orquídeas nos enviam vem através da coloração de suas folhas. A principal fonte de preocupação dos iniciantes é quanto ao fato de as folhas de suas orquídeas estarem amarelando.

Podemos observar uma grande variabilidade de tons de verde, que podem chegar até o amarelado, de acordo com os níveis de luz que a orquídea recebe. Por outro lado, cada orquídea tem sua cor característica, própria de cada espécie.

Como existe uma grande variação individual nos tons de verde das folhas de cada orquídea, bem como seus híbridos, novamente é importante sabermos sua identificação, para averiguarmos se aquela coloração é normal e saudável.

De modo geral, o tom de verde ideal é aquele que se aproxima à cor da alface, nem muito escuro, nem muito claro. Orquídeas com as folhas em um verde muito escuro, via de regra, estão recebendo menos luz do que deveriam.

No outro extremo, um verde muito claro ou amarelado pode ser sinal de excesso de luminosidade. Há ainda aquelas folhas que podem apresentar tons avermelhados, devido aos pigmentos coloridos que suas flores possuem.

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Orquídeas com pseudobulbos enrugados
Este é um sinal que costuma ser mal interpretado. Orquídeas com os pseudobulbos em forma de cana, como as do gênero Dendrobium, costumam perder todas as folhas, tornando-se completamente secas e enrugadas. Muitos acreditam que suas orquídeas estão doentes ou morrendo, mas trata-se de um fenômeno normal, que antecede a floração.

Portanto, neste caso específico, folhas amarelas, que estejam secando, caindo ou com manchas, não é sinal de que há algo de errado no cultivo da orquídea.

Outro processo que também assusta muita gente, mas é natural, consiste no enrugamento dos pseudobulbos mais antigos. À medida que a orquídea de crescimento simpodial avança pelo vaso, as estruturas mais antigas vão perdendo sua função e naturalmente acabam enrugando. As folhas caem e estes pseudobulbos por fim secam e morrem.

No entanto, quando este fenômeno ocorre com pseudobulbos mais novos, na linha de frente do crescimento da orquídea, é sinal de que algo vai mal. Aqui, mais uma vez, estas plantas costumam ser mal compreendidas.

As pessoas vêem a orquídea murchando e logo concluem que lhes falta água. Na maioria dos casos, está ocorrendo exatamente o inverso. Por excesso de água, as raízes acabam apodrecendo e morrendo, processo que leva à desidratação da planta, como já mencionado anteriormente.

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Orquídeas com raízes secas
Quando comecei a cuidar de orquídeas, o que mais me fascinava era observar o crescimento das raízes. Chegava a olhar várias vezes por dia. No entanto, o que me deixava frustradíssima era perceber que elas não costumavam ir muito longe. Após alguns centímetros de crescimento para fora do vaso, invariavelmente, aquela bela pontinha verde acabava secando.

Achava que era assim mesmo, até que visitei um orquidário de verdade, com a umidade relativa do ar em níveis corretos. Para minha surpresa, conheci Laelias e Cattleyas em vasos suspensos, ostentando raízes que iam até o chão.

Mais compridas do que as de muitas Vandas que vi por aí. O segredo é que elas só se desenvolvem adequadamente quando os níveis de umidade relativa do ar estão acima de 60%. No apartamento, como é difícil controlar este parâmetro, as raízes só se desenvolvem enterradas no substrato.

Outro fator que prejudica o desenvolvimento das raízes de orquídeas é o excesso de adubação química. Os sais acumulados queimam as pontas verdes em crescimento. Os adubos orgânicos, por serem muito concentrados, também podem queimar estas estruturas, quando em contato direto com as mesmas.

Além disso, se plantamos nossas orquídeas muito soltas no vaso, permitindo que balancem, acabamos impedindo que as raízes progridam. Na fase inicial do desenvolvimento, as pontas verdes destas estruturas são muito frágeis. O constante atrito com o substrato faz com que elas sequem e parem de crescer.

Por fim, o grande inimigo mortal de todas as raízes de orquídeas é o excesso de água, como já enfatizado nas seções anteriores. Na natureza, as orquídeas de hábito epífito, que vivem sobre outras plantas, estão com as raízes permanentemente descobertas, aderidas aos troncos das árvores.

Nesta condição, elas têm a possibilidade de captar a umidade do ambiente, ao mesmo tempo que podem secar rapidamente, após uma chuva. No cultivo doméstico, principalmente quando as orquídeas são cultivadas em vasos, com as raízes abafadas pelo substrato, há o perigo de o excesso de regas causar o apodrecimento destas estruturas.

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Orquídeas com manchas nas folhas
Nem todas as manchas nas folhas de nossas orquídeas são sinais de doenças. Existem máculas perfeitamente normais, como as pintas vermelhas que surgem nas orquídeas cujas flores têm um colorido mais intenso. Esta pigmentação da flor também se revela nas folhas, pseudobulbos e pontas das raízes, principalmente quando expostas a altos níveis de luminosidade.

Outro sinal bastante comum, infelizmente, é aquele causado pela exposição excessiva da orquídea ao sol. Neste caso, as folhas adquirem inicialmente um aspecto esbranquiçado, que com o tempo vai se tornando mais escuro.

A aparência é típica de queimadura, mas pode ser confundida com um ataque de fungos. O fato é que a lesão causada pelos raios solares acaba abrindo as portas para que infestações oportunistas se instalem na folha.

Insetos, tanto os sugadores quanto os raspadores, também costumam causar grandes estragos às folhas das orquídeas. A lista é interminável: pulgão, cochonilha, tenthecoris, tripes, lagartas, etc. Os ácaros, embora não sejam insetos – são parentes das aranhas e carrapatos – também causam lesões na superfície da folha e são difíceis de serem identificados, devido ao seu tamanho microscópico.

Por fim, existe uma legião de fungos, bactérias e vírus que podem deixar suas marcas e malefícios nas nossas orquídeas. Para saber exatamente do que se trata, somente com a ajuda de um profissional da área, o engenheiro agrônomo. Também é ele a pessoa credenciada para receitar os medicamentos apropriados para cada situação.

Existe também uma série de sintomas causados por deficiência ou excesso de nutrientes. No entanto, estes sinais são mais complexos e geralmente são corrigidos por profissionais. Se fornecermos uma adubação balanceada, os riscos de que estes problemas aconteçam são mínimos.

Em resumo, nem sempre flores e folhas murchas, amarelando, secando ou caindo são motivo para preocupação. É importante que saibamos distinguir quando estes fenômenos são normais, fisiologicamente falando, ou quando são consequência de alguma anomalia ou equívoco no nosso cultivo.

Muitos afirmam que é necessário falar com as plantas, para que elas cresçam e floresçam. Há até quem toque música para elas, jurando que este procedimento melhora a produção de frutos e flores.

Não sei se é verdade. O que posso afirmar, com certeza, é que o inverso é verdadeiro. Elas é que falam, com toda a certeza. Talvez não possamos ouvir, mas o fato é que as orquídeas estão constantemente emitindo sinais visíveis sobre seu estado de saúde. Cabe a nós tentarmos compreender esta linguagem, de modo a corrigir nossas falhas e aprimorar nosso cultivo.

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