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O lírio-asiático (Lillium pumilum) possui hastes longas, flores exuberantes e é muito durável. Pode ser cultivado em canteiros e também é perfeito para criar arranjos maravilhosos.

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Lírio em várias cores
Existem mais de 100 tipos de lírios-asiáticos e, com tantas opções, dá para criar arranjos super colorido misturando variedades dessa planta. Impossível não compará-los com o lírio-oriental, mas algumas características são bem visíveis: o asiático tem muito mais flores por hastes, e essas são menores se comparadas com a de seus primos orientais.

Ainda, as bordas das pétalas do lírio-asiático são mais lisas e sem perfume – é a escolha perfeita para espaços internos e para pessoas sensíveis a odores.

Como fazer o lírio durar mais
Dica super importante para lírios: corte sempre as pequenas hastes do centro da folha, onde fica o pólen. Além de ser alérgico para muitas pessoas, é tóxico para animais e pode manchar sua roupa.

De quebra, remover essa anteninhas faz com que as flores durem muito mais. Segunda dica: escolha plantas com os botões de flores ainda fechados. As flores se abrirão aos poucos, e nunca todas ao mesmo tempo. Só com essas duas dicas, você tem um arranjo lindo e que dura semanas.

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Criando a camada de drenagem
Em um vaso grande e largo, coloque argila expandida, garantindo que as plantas não tenha excesso de água em suas raízes – lembre-se que o lírio-asiático já possui bastante líquido em seus bulbos.

Vale substituir a argila expandida por pedrinhas ou, se quiser um arranjo mais leve, pode usar rolhas ou isopor picado. Para evitar que o substrato escoe pela camada de drenagem, use um tecido, pedaço de feltro, folhas de jornal ou uma manta de drenagem.

Mais plantas no arranjo com lírios
Para deixar o arranjo ainda mais bonito, algumas folhagens são acrescentadas: a orquídea-pipoca ou ludísia (Ludisia discolor) é baixinha, com folhas roxas e vai servir perfeitamente para cobrir o contorno do vaso, ocultado as longas hastes do lírio-asiático.

Outra folhagem escolhida é a hera (Hedera hybrid); suas folhas pendentes traz um efeito fluído ao arranjo. Para preencher os espaços, musgo-fofão verde. E claro, ambas as plantas compartilham os mesmos gostos em relação à água, luminosidade e substrato.

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Como manter o arranjo sempre bonito
Manter o arranjo bonito é fácil, basta ficar atento às regas. Para isso, nenhuma ferramenta é mais eficiente é colocar a ponta do dedo em contato com o substrato.

Se sair sujo, o arranjo pode ficar mais um dia sem rega; ponta do dedo limpa, hora da água. Com um regador de bico fino, mire no musgo e, cuidado para não molhar o móvel.

Depois de algumas semanas, as lusídias poderão começar a ter flores, mas talvez, você queira dar uma renovada no arranjo.

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canela em pó

Quem nunca tentou salvar uma planta usando canela ou própolis, que atire a primeira pedra. Esses dois produtos naturais são conhecidos pelas suas propriedades curativas, mas existem muitas dúvidas sobre como e quando usar o tanto o extrato de própolis quanto o pau ou pó de canela.

A canela em pau ou em pó
A casca da árvore caneleira é muito usada como tempero e esse condimento tem propriedades bactericidas e fungicidas. Isso quer dizer que o pau de canela pode combater fungos ou bactérias da sua planta mas, não serve contra insetos – senão, ela seria também “inseticida”.

Apesar de não matar, o perfume da canela serve como repelente. Use paus de canela para afastar os bichinhos mas se houver uma infestação de cochonilhas ou pulgões na sua planta, não vai adiantar nada.

Canela como bactericida ou fungicida
Prefira usar a versão em , aplicando na planta quando houver qualquer tipo de doença causada por bactérias ou fungos. Use também o pó naquela folha ou caule cortado, porque a canela também é um ótimo cicatrizante. Inclusive, se você se cortou, pode usar canela para acelerar a cicatrização. Use e abuse.

Canela em pau
Dá para usar a versão “hard” da canela em arranjos, como elemento decorativo. Lembra que ela tem um perfume gostoso e também serve de repelente para insetos?

Outro bom uso da canela em pau é como palhinhas protetoras ou mulching, já que o material lenhoso é decomposto lentamente no solo e serve como proteção para manter a umidade do substrato dos vasos. Você encontra versões mais “quebradinhas” da canela em pau, assim como pedaços bem grandes, em lojas especializadas em artigos para floristas.

extrato de Propolis

Extrato de própolis
Assim como a canela, o extrato de própolis tem ação bactericida, fungicida e também, não serve como inseticida. Esse produto derivado de abelhas costuma ser usado por nós, seres humanos, para combater inflamações na garganta e pode ser usado tranquilamente em plantas.

A única diferença é que existem algumas versões do produto em vidros spray, e esse não faz nenhum efeito nas verdinhas. Isso porque a versão para pulverizar na garganta é bem diluída e, para combater fungos e bactérias em plantas, é preciso algo mais “concentrado” – o extrato de própolis.

Seja na versão com extração em água ou álcool, esse produto é encontrado facilmente em qualquer farmácia.

Própolis para cicatrizar
Uma das propriedades interessantes do própolis é a formação de um tipo de “cola” quando a substância (água ou álcool) que ele é diluído começa a secar.

Isso é ótimo para cicatrização das plantas, criando uma película que ao mesmo tempo protege que fungos e bactérias entrem no corte e, que a seiva da área afetada permanece do lado de dentro.

Quando usar o própolis ou a canela?
Isso depende… se você vai usar numa área super aberta e que fica ao ar livre, a canela em pó acaba saindo muito fácil, seja na chuva ou nas regas. Quando se tem tempo para deixar a planta protegida e precisa que ela cicatrize antes de enterrá-la, o pó ajudará a criar uma crosta protetora.

O própolis é indicado quando você precisa fazer um corte e não tem tempo para deixar a planta cicatrizar – quando se está criando um arranjo, por exemplo. Uma gotinhas de própolis é mais que suficiente para evitar que o caule seja atacado por fungos ou bactérias.

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Canela e orquídeas
Existem estudos que comprovam que a canela em pó estimula a floração de orquídeas, mas é necessário saber em que casos a canela é útil e vai ajudar a sua planta a ter uma qualidade melhor de vida. Portanto, vamos entender o que a canela é capaz de fazer na sua orquídea. A canela apresenta uma série de benefícios no tratamento de infecções bacterianas e fúngicas.

Entretanto, é necessário saber como utilizar a canela. O uso incorreto da canela pode danificar seriamente uma orquídea, deixando aquela impressão de que a especiaria nunca deveria ser utilizada com orquídeas.

Portanto, veja como ela pode ser utilizada:
* A aplicação de canela em pó sobre cortes de folhas pode evitar a infecção ou a reinfecção da folha restante;

* A aplicação de canela nos cortes  de pseudobulbos e em outros tecidos danificados de uma orquídea faz com que seque rapidamente;

* O tratamento de alguns tipos de doenças é muito mais fácil quando canela é aplicada. Considerando que os fungos prosperam na umidade e alimentam-se dos sucos vitais de uma orquídea, a canela seca o tecido de tal forma que a doença não tenha um ambiente propício para sobreviver. Consequentemente, na maioria dos casos a infecção é contida e exterminada.

DICA:
Quando há a necessidade de remover uma grande área, (de uma folha, por ex), remova além da mancha – mantendo uma margem de segurança. Isso diminuiu a possibilidade de deixarmos tecido contaminado.

Coloque canela em pó na parte remanescente da planta e pronto.
* Quando cortar ou descartar uma folha, espalhe canela em pó no local do corte. A canela é um cicatrizante muito eficiente;

* A canela acelera o desenvolvimento de novas células. Pode-se usar a canela em pó logo abaixo das folhas, pois é um ótimo incentivador a brotação e, ao mesmo tempo, protegendo-as dos fungos; Parcimônia neste tipo de uso.

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caudex

Levantamento do caudex, significa elevar a planta em cada transplante, deixando o caudex mais descoberto. Normalmente ele é feito com as raízes nuas, mas mostrarei através de um vídeo, que não há esta necessidade, pois a planta pode se ressentir com a operação.

Se a pessoa não tiver uma certa prática, ou se não estiver familiarizada com plantas, poderá inclusive causar a morte da rosa-do-deserto.

Uma das grandes características das Rosas-do-deserto é o seu caudex. O caudex nada mais é do que uma parte do caule que é espessada na base, e que em muitas espécies xerófitas (adaptadas a condições áridas como o Adenium), torna-se uma adaptação essencial para armazenar água.

Com um caudex bem trabalhado, engrossado e aparente, você estará agregando um valor ornamental à sua planta. Um belo caudex, aliado a lindas flores, formam um conjunto muito atraente nas rosas-do-deserto.

O transplante feito com o torrão é bem mais seguro, e não exige tanta prática quanto com as raízes nuas. Para efetuar este transplante, basta soltar a planta do vaso, pois ela sai com todo o torrão. Você poderá usar o mesmo vaso em que a planta estava ou trocar por outro maior, a escolha é sua.

Coloque uma certa quantia de substrato no vaso, de tal maneira que a planta fique uns 3 a 4 cm acima da borda. Coloque com delicadeza a planta com o torrão sobre o substrato. Com uma vareta (destas de churrasco), vá retirando o substrato velho, deixando assim o caudex mais a mostra.

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Nesta operação, é provável que encontre raízes finas ou outras raízes que não combinem com o formato do caudex. Então, com um estilete retire com cuidado estas raízes indesejáveis.

Não é aconselhável passar nada nos cortes, e nunca tive problemas de apodrecimentos, mas caso queira, poderá utilizar canela em pó, pasta feita de canela, pasta dental ou outro produto específico.

Caudex levantado, raízes retiradas, complete agora seu vaso com o substrato. Pronto, sua planta ficará agora ainda mais bonita. Este tipo de transplante, com o torrão, não causa nenhum estresse à planta, por isto, logo estará florida, até porque recebeu um novo substrato.

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adenium

As rosas-do-deserto podem manter-se floridas durante o ano todo. No entanto, em regiões de clima temperado pode acontecer de perderem as folhas e entrarem em dormência durante o inverno.

Mas isto só acontece durante uns dois meses, quando a temperatura estiver realmente baixa. Já em regiões de clima tropical, elas vão te dar flores o ano todo.

É possível incentivar a floração das rosas-do-deserto com duas técnicas: poda drástica e adubação.

As podas drásticas podem deixar a sua planta feia e esquisita, mas são importantes à forma e floração dos Adeniums.

Nas podas drásticas, deve-se eliminar todas as folhas e galhos da planta, distanciadas de cinco a quinze centímetros do caudex. Deverão ser eliminadas a folhas, para incentivar novas brotações, pois a planta vai entender que precisa das folhas para respirar e fazer a fotossíntese.

Aproveite esta poda, para dar formato à sua planta. Como por exemplo: uma copa mais arredondada, achatada, em extratos, enfim, você dá a planta o formato que desejar. Depois desta poda, virão as novas brotações, e logo em seguida vão aparecer os primeiros botões florais.

Você pode também aproveitar os ramos desta poda para fazer mais mudas por estaquia. Com a propagação por estacas, você terá mais plantas e mais flores, de uma forma bem mais rápida. Isso, porque a estaquia é um método de propagação vegetativa, que utiliza partes de indivíduos já adultos, comparando-se com a propagação por sementes.

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Utilize sempre tesouras ou facas afiadas e preferencialmente esterilizadas entre cada planta. Faça cortes precisos e limpos, sem mastigar os ramos e de forma a evitar o acúmulo de água no ponto do corte.

Depois dos galhos podados, passe um pouco de canela em pó no local. A canela em pó age como um fungicida natural. Com a prática e os devidos cuidados na poda, basta secar o local do corte e nem é necessário passar nada, pois por se tratar de uma suculenta, a rosa-do-deserto cicatriza rapidamente.

Coloque a planta podada longe do sol direto, podendo até ser levada para o interior da casa. Depois de três a quatro dias, coloque a planta para receber o sol da manhã, e quando notar as brotações pode colocá-la no sol pleno.

Elas gostam do sol. Logo após a formação dos novos ramos, a planta começará a florir e, dependendo dos cuidados e temperatura, continuarão floridas por muito tempo.

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A outra maneira usada para incentivar as floradas é através da adubação. Os principais nutrientes para que sua plante nunca deixe de florir são, por ordem de importância, potássio, cálcio e fósforo.

O nutriente que deverá ser usado na menor quantidade é o nitrogênio, pois ele estimula o crescimento vegetativo da planta, tornando-a muito alta e com ramos delgados e compridos, não dando a planta aquela forma característica, tão bonita e compacta.

Todas estas adubações deverão ser sempre seguidas de uma rega. Mas tenha em mente que as rosas-do-deserto não suportam o excesso de água. Faça estas adubações sugeridas quando o substrato estiver seco, e após as adubações uma rega sem excessos.

Tomando todos estes cuidados, você terá um bela planta com flores, praticamente o ano todo.

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