Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘dicas’

orquidea_paphiopedilum-orquidea paphiopedilum

Pessoas, ao chegarem em uma exposição ou mesmo em visita a um Orquidário ou a um horto, ficam encantadas com a beleza das formas, das cores e do variado tamanho das orquídeas.

Os olhos ficam a brilhar, as mãos querem tocar as plantas, seus perfumes inebriam, embriagam. Apaixonadas, querem levar “aquela pela qual se apaixonou”. “Eu quero levar esta, aquela e a outra ali”, diz eufórica e ávida em levar a sua planta, a visitante.

Você, visitante, não reparou, entretanto, que apesar da orquídea gostar do seu carinho, de estar sensibilizada pela escolha feita, ela, também, procura mostrar e inquirir sobre pontos que você, movida pela paixão, não consegue perceber.

Não se preocupe, é assim mesmo, pois as orquídeas têm o poder da magia, da persuasão ao Ser Humano para que faça uso do seu livre arbítrio, sabendo conciliar, harmoniosamente, o seu lado pragmático com o emocional.

Algumas dicas
1º – Gostou da planta? Pergunte ao vendedor, aonde ela foi cultivada, qual clima, se o lugar era seco, como era a ventilação e umidade.

2°- Pergunte se ela tem possibilidade de ser cultivada no local para onde você deseja levá-la. O Orquidófilo é um divulgador da importância das orquídeas, um ecologista e defensor da natureza. A figura principal é a orquídea e, portanto, ele está acima do interesse financeiro, do lucro a qualquer preço.

Infelizmente ainda encontramos comerciantes, negando-me a chamá-los de orquidófilos, que irão querer lhe vender plantas, que não poderão ser cultivadas em sua região. Em caso de dúvidas, pergunte a outros orquidófilos. A experiência de cada um é valiosíssima, saiba separar o joio do trigo.

3°- É conveniente que ressaltemos, que existem plantas que podem se adaptar, bastando que lhe forneçamos, por exemplo, local úmido, um prato com pedras e água, ou junto às bromélias, facilitando o arejamento com uma boa circulação de ar.

4°- Se você quer só dar um presente, por exemplo, um belo cimbidium matizado com 2 ou 3 hastes florais, tudo bem. Se o local onde a pessoa a quem você presenteou, não for frio, o cimbidium permanecerá, apenas, alguns dias florido, depois poderá morrer ou nunca mais dar flores.

Oriente a quem você ofertar uma orquídea, para que, sempre, cuide da planta ou deixe-a com alguém para cuidar, dando depois em troca uma muda. Quando florir novamente leve-a para expor. Terminando a floração repita esse procedimento.

5°- Observe qual o tipo de vaso ou apoio (tronquinho, lasca de madeira, etc…) onde ela foi plantada. Pergunte sobre quando terá necessidade de mudar o substrato, isto é, o material em que ela foi plantada, que poderá ser xaxim desfibrado, fibra de coco, musgo, lasquinhas de pinus e outros. Pergunte, para ter uma idéia, de como era a sua rega e a adubação.

orquidea

O sol é um poderoso absorvedor de umidade. Logo, quando ele não incide num local, a tendência natural é um excesso de umidade. Daí é necessário, nos jardins à sombra, recorrermos a alguns truques para permitir uma maior drenagem da água.

Uma providência muito acertada é cavar, no meio ou na parte mais baixa do jardim, uma profunda vala em declive. Uma vala de, digamos, 90 centímetros a 1 metro de profundidade. Forra-se o fundo da vala com uma camada de pedrisco (pedra britada ou similar), instala-se sobre ele uma linha de tubos de cerâmica, ou plástico próprio para drenagem (perfurado), cobre-se à tubulação com pedrisco e, finalmente, completa-se o nível com a camada de terra do jardim.

O princípio de funcionamento é similar àquele de se colocar pedregulhos ou cacos de cerâmica no fundo de um vaso. No caso, o tubo seria o furo do vaso, que precisa, obviamente, ser instalado de tal modo a permitir o escoamento do excesso de água para fora da área que se pretende drenar.

A textura do solo pode ajudar muito
Existem terras, e terras ideais para um jardim à sombra. Para estes, a melhor é aquela bem permeável, onde o excesso de água escorre rapidamente para o subsolo. Ideal mesmo, seria aquela velha receita de solo para vasos: terra, areia de construção e esterco bem curtido, em partes iguais. Mas, na impossibilidade de ser preciso nas dosagens, misture à terra do canteiro bastante areia e, esterco animal bem curtido ou composto orgânico. Esta adição contribuirá muito para melhorar a textura da terra tornando-a mais permeável.

Luminosidade é importante
Sombra não é sinônimo de escuro. Quando se fala em jardim à sombra, está se falando em um local onde o sol não incide diretamente, ou onde só bate umas poucas horas por dia. Não em um local escuro. Assim, deve-se procurar ao máximo preservar a luminosidade natural.
Às vezes, basta desbastar um pouco uma árvore de copa muito densa, ou uma trepadeira, para se conseguir o dobro de luminosidade. Outras, pintar as paredes próximas em tons claros. Enfim, o importante é você observar o seu jardim em particular, e procurar imaginar os recursos possíveis para dar a ele um pouco mais de luminosidade natural.

Ajuda do Oriente
Há séculos, os orientais descobriram que o jardim não é um reino exclusivo das plantas. Eles como ninguém, tiram proveito de elementos não vegetais, sobretudo pedras e água para criar belíssimos efeitos paisagísticos. Com isso, conseguem transformar o que era uma simples área verde num verdadeiro jardim, sinônimo de tranquilidade e beleza.

Faça como eles. Pedras, água corrente, esculturas e vasos combinados com umas poucas plantas podem ser a melhor solução para áreas realmente difíceis.

Agora que você já tem as bases para o planejamento, deixe as idéias fluírem e crie, você mesmo, seu jardim encantado. Mas cuidado com a manutenção.

Como manter este belo jardim
Na verdade, os cuidados com um jardim à sombra devem ser redobrados. Num país tropical como o nosso, não podemos esquecer que, se o clima quente e úmido torna o verde mais verde, contribui também para a proliferação de uma infinidade de fungos e bactérias. Portanto, é melhor tomar algumas precauções para evitar que o desenvolvimento das plantas seja prejudicado.

Algumas delas:
Mantenha a área sempre bem arejada
Evite o encharcamento por excesso de regas.
Revolva aterra freqüentemente (o ideal é uma vez por semana), para facilitar a aeração do solo.
Fique de olho nas pragas e doenças.

Sintomas de problemas futuros
Não é nenhum bicho de sete cabeças a identificação dos micro-organismos, fungos e bactérias prejudiciais às plantas. Basicamente, o primeiro sintoma é a alteração da cor das folhas.

O oídio, por exemplo, caracteriza-se por deixar manchas brancas semelhantes ao mofo. Já a ferrugem, apresenta manchas amarelas e em relevo, enquanto o que a altenáría produz grandes manchas amarelas e pretas. Mas existe uma outra doença, a podridão, cujo sintoma é o surgimento de mofo no colo, e muitas vezes nos ramos da planta. Esta, se não for combatida a tempo, provoca o apodrecimento dos tecidos e a conseqüente morte do vegetal.

Para combater estes micro-organismos, o melhor é: :
Eliminar a parte afetada da planta.
Pulverizar a planta com fungicidas à base de cobre, tipo calda bordalesa. Ou se puder, opte pelos naturais, como o óleo de Nim.
Fazer pulverizações preventivas nas plantas vizinhas, com dosagem um pouco mais fraca.

Você já viu a maneira certa de planejar, e os cuidados que precisa ter com seu jardim à sombra.

regador

buganvillia

As Primaveras ou Bungavílias (Bougainvillea sp) são trepadeiras muito rústicas, e diz-se que gostam de sofrer para que floresçam em abundância. As mais bem cuidadas, regadas e adubadas parecem florescer menos do que aquelas que ficam abandonadas em terrenos baldios ou nos jardins de veraneio. O período de floração é geralmente na primavera, mas dependendo da variedade e das condições climáticas pode ocorrer no verão e no outono.

Aí vão alguns segredos para o bom florescimento da planta:

* Pleno sol: Plantas sombreadas ou parcialmente sombreadas dificilmente tem floração abundante.

* Regas esparsas: A rega da buganvília deve ser feita a cada 3 dias na primavera e verão, diária durante a floração e praticamente suspensa no inverno (regar somente quando o solo apresentar-se seco).

* Drenagem e umidade: O solo da bounganvília deve ser muito bem drenável, pois ela não tolera encharcamentos. A buganvília também não aprecia o ambiente úmido, portanto pulverizações freqüentes podem até resultar em folhas bonitas, mas não estimularão as flores.

* Adubação leve: Adubação orgânica fraca ou uma fórmula NPK equilibrada e bem diluída, como a 10-10-10 durante o período de crescimento e outra fórmula, mais rica em fósforo e potássio, também diluída, no período que antecede a floração, como a 04-14-08. Na dúvida, é melhor não adubar.

* Calagem: As buganvílias apreciam solos neutros a levemente alcalinos. A aplicação de calcário na dosagem correta corrigirá os solos mais ácidos.

* Podas: É importante saber que as flores da buganvília surgem nos ramos crescidos no ano anterior. Há dois tipos de podas que podem ser feitas, uma de formação que consiste em dar à planta a forma desejada, de acordo com sua função no jardim, ou seja, trepadeira, arbusto, arvoreta ou cerca-viva. Neste caso, a poda deve ser feita no fim do inverno, no período de descanso vegetativo. O outro tipo de poda é de limpeza, feito após a floração, quando devem ser removidos ramos que se emaranharam, ramos secos, velhos e mal-formados, e encurtando um pouco os ramos mais vigorosos. Esta última poda é importante pois estimula a floração dos próximos anos. Podas mais drásticas de renovação podem ser realizadas a cada 5 anos, também no fim do inverno, mas estas comprometerão a floração do ano.

plantas18

hortênsia (Small)

Em primeiro lugar veja se a sua hortênsia está nas condições que ela gosta de luz, solo, regas, etc.

Em segundo lugar, não adube uma planta que esteja com sinais de doença (a não ser que a doença seja carência de nutrientes!). Primeiro ela deve ser curada e depois que estiver bem é que podemos adubar. Adubação em excesso faz muito mal às plantas e pode até matá-las.

Não adube uma planta que você acabou de mudar de lugar ou ganhou. Primeiro ela precisa se adaptar às novas condições e somente quando der sinais de que está saudável e crescendo é que devemos iniciar as adubações.

Sua hortênsia apresenta sintomas de doenças fúngicas, comuns nesta época do ano, que pode ser remediada com fungicidas a base de cobre (procure em agropecuárias ou garden centers). Este tipo de doença aparece com freqüência em plantas com excesso de regas, adubos e falta de luz. Verifique a causa inicial e assim você terá sucesso com hortênsias.

cestinha de flores