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Existem vários métodos para você secar flores e compor lindos arranjos para sua casa. Além de duráveis, eles podem ser feitos com espécies que você colhe no seu próprio jardim. Veja como é fácil!

Secagem no varal
Ótimo para flores do tipo mosquitinho, sempre-viva, perpétua-rosa e agerato, este método é muito prático. Basta colher as flores na sua tonalidade definitiva, formar pequenos maços amarrados com fita plástica ou arame flexível e pendurar num varal improvisado dentro de um armário escuro. Em duas ou três semanas, as flores estarão sequinhas.

Secagem com sílica gel
Ideal para espécies mais delicadas, como rosas, zínias e crisântemos. Este produto absorve 400% de água das pétalas e se constitui de cristais azulados que se tornam rosa depois de absorverem a umidade. Oferecem a vantagem de reaproveitamento, depois de secados no forno, assumindo novamente a cor azul. O processo é simples: providencie uma lata que possa ser bem fechada, corte as hastes das flores deixando um cabinho de 2 cm e cubra o fundo da lata com 1 cm de sílica gel. Disponha as flores e, em seguida, vá colocando mais sílica até cobrir as flores. Feche e lacre com fita adesiva. Depois de quatro a seis dias, as flores estarão secas. Então, retire-as da lata, limpe o pó e providencie hastes de arame.

Secagem com bórax
Este produto, misturado com areia ou fubá, é ótimo par qualquer tipo de flor. Junte uma parte de bórax com quatro de areia ou fubá e 1 colher (de sopa) de sal par cada 250 ml de mistura, Leve-a ao sol para secar
depois use-a da mesma maneira indicada para a sílica, gel. Entretanto, saiba que este processo é um pouco mais demorado, embora resultado seja o mesmo.

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Que tal algumas dicas para deixar suas plantas mais bonitas e saudáveis na estação de frio?

- O período é ideal para a adubação orgânica. Aproveite para acrescentar húmus, adubo de minhoca, esterco ou outro adubo orgânico de sua preferência à terra do jardim.

- Regue regularmente o solo e pulverize as folhas com água uma vez a cada dois dias. Mas atenção: se você está em uma área sujeita a geadas, fique de olho na previsão do tempo antes de qualquer coisa.

- A cada 15 dias, misture um pouco de adubo químico à água da rega. A proporção exata desse mix pode ser encontrada na própria embalagem do produto.

- Se você tem uma boa área livre, pode obter seu próprio adubo orgânico. Amontoe sobre o solo restos de grama, detritos de poda, folhas, cascas de ovos e frutas, pó de café etc. Alterne sempre uma camada de resíduos com uma camada de terra e mantenha tudo bem úmido. Para acelerar o processo de decomposição, adicione 25 gramas de salitre do Chile dissolvidos em 10 litros de água para cada metro cúbico de composto. Em até 120 dias você obterá um ótimo fertilizante natural.

Na imagem do post de hoje temos o Narciso, uma espécie que floresce muito bem no final do inverno e na primavera. Seu bulbo pode ser plantado em qualquer época do ano e a planta não requer muita manutenção. Pode ser uma excelente opção para o inverno em seu jardim.

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As regras são indispensáveis para conservar um paisagismo atraente o ano todo, pois a água é o componente principal dos tecidos vegetais, alcançando até 90% do peso da muda. Sua presença, ou ausência, repercute diretamente na estrutura da planta, transformando uma paisagem árida ou em selvática, sendo esta última típica nas regiões com chuvas anuais superiores a 2.000 milímetros. Quando as precipitações não atingem os 200 milímetros, no decorrer do ano, a flora é rala, como acontece na caatinga, ou totalmente ausente como em alguns desertos (Saara, no norte da África; Vitória, na Austrália; Gobi, na Mongólia), onde a umidade relativa ambiente é baixíssima.

Nas matas tropicais, a umidade é constante, seja pelas chuvas ou pelo orvalho, resultando em uma vegetação exuberante representada especialmente por acantáceas, araliáceas, bromeliáceas, maramantáceas, musáceas, polypodiáceas e singiberáceas, só para citar algumas famílias, profusas em gêneros e espécies, mostrando sempre folhagem viçosa e de bom tamanho.
Quando usada nos jardins urbanos, essas plantas devem ter um suprimento de água auxiliar, pois nas cidades a umidade tende sempre a ser menor do que em seus habitats naturais.

O jardineiro deve compensar as deficiências atmosféricas no momento oportuno, para alcançar um equilíbrio. Hoje, o mercado oferece sistemas de irrigação automática que economizam tempo, esforço e também água, pois como um projeto inteligente, as regras são feitas de maneira uniforme e apenas quando necessárias, devido aos sensores que detectam a presença de chuva.

As raízes das plantas absorvem os nutrientes do solo em forma solúvel, portando a água é imprescindível. A retenção de água no solo depende da capacidade higroscópica das partículas que o constitui; quanto menores estas partículas, melhor a retenção da água, pois cada uma delas é revestida por uma membrana fina de água. Porém, é de suma importância empapar a folhagem; isto deve ser feito, de preferência, ao cair da tarde, quando os raios solares perdem força e não queimam as folhas molhadas que estão com seus estomas fechados.

Na maioria das vezes, as regas são feitas com água da rede pública. Esse abastecimento, além de caro, não é o preferido pelas plantas, pois, por ser tratado com cloro, perde seus componentes. A água proveniente das chuvas é ideal por possuir uma baixa mineralização e ser relativamente pura, dependendo da região. Ela pode ser armazenada em cisternas subterrâneas, equipadas com bombas submersas e utilizada através da irrigação.
Outro recurso, por enquanto pouco frequente, é a água de reúso, proveniente de serviços domésticos e esgoto. Quando tratada, se transforma em um elemento perfeito para a irrigação do jardim.

Talvez, o mais importante seja plantar espécies condizentes com o clima. Se o jardim estiver localizado em Brasília ou em Crato, no Ceará, logicamente dará menos trabalho de conservação se forem utilizados monjoleiros, angicos-pretos, cipós-de-ouro e barba-de-bode ao invés de plantas sedentas, como é o caso das jabuticabeiras e das helicônicas. Um jardim bem planejado não deve contemplar apenas aspectos estéticos. Para atingir a plenitude terá que ser formado por uma flora que represente de alguma maneira as tendências regionais e o pendor da paisagem existente.
Qual seria a graça de plantar pinheiro-do-paraná em Belém? Ou projetar jardins com tucumãs e samaumeiras nas serras gaúchas? Acho, sinceramente, que quando uma paisagem é mudada de forma radical, estão sendo feridos, não apenas a ciência que trata do belo, mas, fundamentalmente, o bom senso e a lógica da vida.

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Verão

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Algumas dicas para que o jardim usufrua destes meses quentes.

Canteiros floríferos: húmus de minhoca pode ser aplicado, junto com substratos. Para uma melhor incorporação ao solo, afofe a terra com uma enxadinha e use 2 kg de cada, por m².

Grama:
nunca apare a grama quando estiver molhada e cuide para que as facas do cortador (manual,elétrico ou a gasolina) estejam afiadas, caso contrário, as folhas serão mastigadas facilitando a ocorrência de doenças. O gramado fica mais verde se aplicar 8 g de uréia diluída em água por m².

Ervas aromáticas: é a estação indicada para secá-las, mas com cuidado: na sombra e protegidas da umidade.

Regas: devem ser abundantes; por causa das altas temperaturas, a transpiração é maior.

Trepadeiras:
devem ser, quando escandentes ou volúveis, conduzidas com amarrilhos para subirem nas treliças e pérgulas.

Pragas: com tanta chuva e calor, as plantas estão repletas de brotos tenros e atraentes para os pulgões, que podem ser controlados com calda de fumo. Cochonilhas desaparecem usando-se água e sabão ou, pulverizando-se com óleo mineral.

Plantas de interior: nas regiões frias, levar os vasos para o ar livre em local de meia-sombra para as plantas se revitalizarem.

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