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regas

Nos meses quentes de Verão deve ter em conta que a água evapora muito mais rapidamente e é preciso estar muito atento para não deixar as plantas desidratadas. Os primeiros sinais de uma planta com falta de água é a cor menos viva e a falta de brilho das folhas. Podem ficar amarelas, enrolam-se e acabam por murchar.

A hora da rega é muito importante – evite regar ao meio-dia! As gotas de água que ficam sobre a planta atuam como lupas debaixo do sol que acabam por queimar as folhas. Regar durante as horas mais quentes do dia aumenta a quantidade de água que é perdida com a evaporação e chega menos às raizes, onde é realmente necessária.

Um mito que se criou é que seria mais positivo regar ao final do dia ou durante a noite. Errado. Regar nestas alturas pode deixar as plantas com mais umidade do que a que precisam aumentando o risco de ataques de caracóis, lesmas e fungos.

A melhor hora para a rega é inegavelmente de manhã quando o calor ainda não está muito forte, dando tempo à planta para se preparar para as piores horas de intensidade solar. Quando possível opte por sistemas de rega gota-a-gota, que economiza muita água, e utilize casca de pinheiro para travar a evaporação (com a vantagem adicional de prevenir o crescimento das ervas daninhas!).

regado e flores

flores

Desaparecidas as flores dos amores-perfeitos, cyclamens e prímulas, e brevemente também as folhas verdes que as enquadravam, esvai-se a cor dos vasos e jardineiras, entristecendo um pouco os jardins, terraços e varandas.

Mas, manter uma floreira colorida todo o ano é possível. Não só porá em valor as suas composições na Primavera, criando uma moldura protetora para as plantas, como trará cor e aconchego à sua casa durante estações mais frias.

Como fazer?
Escolha para a base da floreira plantas anuais, de folhas perenes e coloridas.

Que tipo de plantas?
Gramíneas Azuladas (Gén.Fetusca ou kohleria) – perfeitas para destacar flores alaranjadas

Gramíneas acobreadas (Gén.Carex) para valorizar os tons de azul

Pequenas plantas arbustivas prateadas (Gén. Helychrisum) são ideais para acompanhar os tons de vermelho e conjugam-se muito bem com outras cores vivas.

Aromáticas como, por exemplo, o tomilho (Gén. Thymus) em tons dourados ou prateados enchem os vasos de folhas com reflexos cambiantes e perfumam discretamente o ar.

Para preencher o espaço, opte por exemplo pelos  Gén. Ajuga, Lamium ou a Lysimachia numularia que cobrem a base sem “sufocar” as plantas de flor.

Para criar uma sensação de volume e movimento experimente as heras e as vincas.  (Gén. Hedera, Vinca).

Além destas sugestões, poderá descobrir no mercado vegetais ornamentais, de cores fortes e quentes, pode optar por decorar as floreiras com cogumelos, que também se encontram no mercado para cultivo ou ainda utilizar estes espaços para cultivar as suas aromáticas no interior, durante o Inverno.

Importante
Ao trazer para casa plantas que estavam no exterior, vigie atentamente a humidade da terra e procure agrupá-las num lugar com bastante luz natural. Esta será uma boa maneira de proteger as suas flores do frio e, quem sabe, antecipar um pouco a Primavera.

barrinha de flores1

jardins (Small) (2)

Todos os dias somos confrontados com todo o tipo de questões e preocupações climáticas, poluição, reciclagem etc. Parte destas questões prende-se com a utilização dos recursos naturais, um deles a água potável: em períodos de maior calor, 80% da água que gastamos é com o jardim.

É possível haver jardins espetaculares com um consumo muito baixo de água. Logicamente pensa-se logo em cactos e alpinas, mas muitas das tradicionais plantas mediterrânicas resistem facilmente à seca uma vez que estejam estabelecidas no terreno.

A Lavandula, mais conhecida por rosmaninho, é imagem de marca dos tradicionais jardins franceses e italianos, e é de novo uma das plantas favoritas entre designers e paisagistas, mesmo em projetos mais contemporâneos, a sua resistência, o seu aroma e utilização em culinária são as suas principais vantagens. Outras plantas como Santolina, Euphorbia, Salvia, Cordyline e Aeonium pertencentes ao leque de plantas mediterrânicas são excelentes escolhas para todos os que se preocupam com o consumo de água no jardim.

A resistência à seca é uma das maiores preocupações a nível de design, e que é bastante evidente nas tendências dos festivais de jardim dos últimos dois anos.

A Equinácea é outra planta a ter em conta para usar no jardim, pois resiste bem a faltas de água.

Em termos ainda de design é desejável menos áreas de relva, plantas com uma manutenção mais baixa, pensar na vida selvagem do jardim, manter o espaço sempre interessante durante o ano, pavimento para áreas de churrascos ou simplesmente para apreciar o jardim. Também dependendo do tamanho do jardim, convém pensar em árvores e arbustos de maior porte que criem áreas de sombra e umidade.

Flores silvestres – Esculturas no meio da vegetação são uma idéia para ter um jardim sempre interessante e criam pontos focais. Um tanque para recolha de águas das chuvas é fundamental e relembro que é melhor ter mais plantas nativas e menos relva impecável.
Jardins selvagens que por vezes vemos em campos junto à estrada são nesta altura do ano especialmente bonitos, flores silvestres são uma ótima opção para zonas de relvado que não são muito usadas.

Campos de flores silvestres na Primavera e no Verão podem constituir um tapete de flores e cores vibrantes.

Cactos – Jardins de rochas ou jardins de cactos são outra opção a não descurar. Existem exemplos de jardins de cactos espetaculares, especialmente na Califórnia onde há uma grande tradição nesta área. Mas este tema será abordado mais tarde.

Passos para consumir menos água no jardim:
- Reciclar água das chuvas no Inverno e Outono;
- Usar o regador para regar as plantas e relva, é uma maneira mais efectiva de irrigação do que com a mangueira, pode dar um pouco mais de trabalho mas acaba por gastar menos água;
- Irrigar só quando o solo estiver um pouco mais seco, a relva deve ser deixada mais longa pois não irá precisar de tanta água.
Evitar plantar no Verão, as plantas quando se estão a estabelecer necessitam de bastante mais água, e se estiver calor ainda mais vão precisar;
- As plantas em vasos devem ser colocadas à sombra nos dias de maior calor, ajuda-as a consumir menos água, e usar pratos para os vasos;
- Colocar casca de pinheiro no final do Inverno em canteiros ajuda a reter por mais tempo a umidade;
- Remover as ervas daninhas pois estas competem com as outras plantas por água.
- Ao escolher os vasos para as plantas no exterior escolher um material menos poroso, pois vai reter mais água.

regado e flores

A preparação do terreno é uma das principais tarefas para se obterem boas plantações, quer no jardim quer na horta. A terra deve ser bem trabalhada, para que as raízes das plantas se possam instalar fácil e rapidamente, retirando da mesma todas as substâncias de que se alimentam.

Ao trabalhar manual ou mecanicamente a terra, podem aproveitar para acrescentar adubo, compostos orgânicos ou elementos que visem melhorar as características do solo (argila, areia, etc…).

Preparação manual da terra
Revolva a terra, desfazendo a crosta que se instalou, permitindo assim que circulem melhor a água e o ar.
Depois de toda a terra revolvida, desfaça os aglomerados, até cerce de 20cm de profundidade, a terra deve ficar relativamente solta. Nesta altura, aproveite para acrescentar à sua terra, os elementos que pretende para corrigir ou melhorar a composição da mesma.
Por último, retire da superfície as pedras, todos os elementos estranhos à terra que poderão mais tarde dificultar a plantação e posterior enraizamento.

Preparação mecânica
Esta aplica-se a grandes extensões de terreno e requer equipamento apropriado. Pode recorrer aos serviços de especialistas, se necessário.

Fertilização
Ao mesmo tempo que areja a terra do seu jardim, aproveite para adubar e fazer eventuais correções, generalizadas ou apenas em determinados locais.
Este é o momento ideal para acrescentar areia a uma terra demasiado pesada, calcário a uma terra descalcificada, terra pesada ou argila a um terreno que não retenha água, por exemplo.
Os adubos, servem para enriquecer a terra de elementos nutritivos como azoto, cálcio, magnésio, ferro, etc.. que o terreno perdeu por várias razões, mas sobretudo, pela absorção por parte das plantas. Quer opte por soluções químicas, biológicas ou uma mistura das duas, deverá aproveitar esta altura para fertilizar o solo, criando uma base indispensável a qualquer plantação. Ao longo dos meses, deverá reforçar pontualmente com nutrientes, assegurando o desenvolvimento dos seus vegetais.

Pode também optar, se tiver espaço para isso, por fazer o seu próprio composto, que será um excelente adubo quer inicial quer de manutenção.
Depois de mexida, remexida e devidamente alimentada, dê à nova mistura o tempo de se integrar à terra. Depois… é começar a plantar!

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