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Você sabia que as Orquídeas tem uns orifícios, semelhante aos nossos poros que se chamam “Estômatos”?

Eles são responsáveis pelas trocas de umidade e de nutrientes, eles ficam em sua grande maioria na parte traseira das folhas, é por eles e pelas raízes que nossas queridas Orquídeas absorvem a adubação que você fornecerá.

O grande e importante detalhe é que estes estômatos ficam fechados durante o dia e somente se abrem de noite, isso para que durante o dia as plantas não desidratem.
Portanto, adubar durante o dia é desperdício de tempo e de dinheiro, claro que *pelas raízes os nutrientes também serão absorvidos, mas para que a planta receba os nutrientes em sua plenitude sempre aplique seus fertilizantes ou na parte da manhã, lá pelas 6h ou 7h ou pela tardezinha, a partir das 17h. E cuidado com dias muito gelados, nesses dias prefira aplicar seus produtos de manhã, pois no frio, se as plantas ficarem muito molhadas pela noite, podem surgirem fungos.

Pense nisso…

* Nota sobre absorção pelas raízes. Existem grupos de nutrientes que são móveis pelas plantas, ou seja, se aplicar nas raízes os mesmos serão transportados por toda a estrutura da planta de acordo com sua necessidade.
Porém existem também os nutrientes imóveis como, por exemplo, o Cálcio (Indispensável para a estrutura das plantas), se a aplicação for somente nas raízes, as folhas terão deficiência e problemas podem ocorrer com o tempo.

regador

antúrios

Quando os antúrios começam a expor as raízes é porque já está na hora de replantá-los.
O replantio é feito preferencialmente a cada dois anos. Se você morar em alguma região em que o inverno seja frio e úmido (sudeste e sul do Brasil), deixe para replantar ao final do inverno ou início de primavera, pois agora as plantas entram em dormência e quando cortadas ficam mais suscetíveis a doenças fúngicas. Os antúrios são fáceis de se multiplicar. Você pode dividir as touceiras ou fazer estacas dos caules.
Aproveite a ocasião do replantio para repor a matéria orgânica dos canteiros. Acrescente terra vegetal, húmus de minhoca, torta de mamona, farinha de ossos e outros fertilizantes orgânicos.

Corte o excesso de folhas e raízes de uma planta alta e feia e plante-a em um vaso maior, afundando o caule, de forma que ele pareça uma planta “nova”. Assim ela será forçada a produzir novas raízes no caule antigo, que ficará sob a terra, que a deixarão mais bonita e vigorosa.

Se o caule for muito longo e grosso. Corte em estacas de 20 cm e plante separadamente. Cada estaca vai dar origem a um novo antúrio.

Os antúrios não devem ser podados. O máximo recomendável é a remoção das folhas mortas e doentes.
As flores dos antúrios são muito duráveis e apropriadas para o corte, prestando-se para a confecção de belos arranjos florais, como ikebanas. Corte as flores sempre que quiser, não há uma época específica e o corte não faz mal às plantas, pelo contrário.
Corte a haste floral próximo à sua inserção, sempre com cortes diagonais (em bisel), evitando assim que a água acumule sobre o local do corte e favoreça apodrecimentos.
Utilize sempre tesouras bem afiadas e limpas.
Cuidado para não cortar flores de plantas doentes e depois usar a tesoura contaminada em plantas sadias. Assim você corre o risco de disseminar a doença entre os antúrios.

Depois que as flores forem cortadas, coloque-as na sombra para hidratar por 30 minutos em um balde com água fresca.
Pronto, elas já estarão prontas para serem usadas em criativos arranjos florais.
Coloque-as em vasos com água limpa ou espete-as em espuma floral hidratada para que durem mais. Em vasos com água, corte as hastes todos os dias e troque a água do arranjo.

buque-de-rosas

ipomeiaIpomoea horsfalliae

Trepadeiras são as plantas ideais para “vestir” de verde muros e paredes. Algumas espécies crescem rápido, como a tumbergia e o maracujá, que em seis meses cobrem completamente as superfícies.

O plantio pode ser feito das seguintes formas:

* fixas direto em muros – as trepadeiras devem ser plantadas em covas fundas rente ao muro, com espaçamento de aproximadamente 1 metro entre as mudas. As mais indicadas para esse tipo são a hera de inverno, com folhagem verde claro que muda de tonalidade no outono e cai nas épocas frias; a unha-de-gato, que se agarra com tenacidade à superfície e tem folhas verde escuro que caem totalmente no inverno; e a hera inglesa, ideal para climas úmidos.

* tipo cipó, fixas em tutor
– seu plantio deve ser feito a cada 20cm do muro e com espaçamento de pelo menos 2 metros entre as mudas. As espécies mais conhecidas são a tumbergia, de flores azuis, cujo crescimento deve ser controlado por podas; a sete-léguas, com flores que vão do rosa ao vermelho; e o maracujá, espécie frutífera, com florada exuberante.

* crescimento livre – as mudas devem estar a pelo menos 20cm do muro e com espaçamento de 1 metro entre elas. O jasmim estrela possui flores brancas e aroma forte, e gosta de espaço para desenvolver-se; as primaveras têm ramos longos e flores com várias cores; a alamanda dá volume aos muros, compondo uma massa verde com flores amarelas e violetas.

Algumas dicas extras:
* o volume e a forma da trepadeira são controlados através das podas; se a espécie tiver flores, a época mais indicada é após a florada;

* não usar vasos ou jardineiras se a intenção é cobrir totalmente o muro, pois as trepadeiras gostam e precisam de espaço;

* se houver frestas nos muros ou nas paredes, a unha-de-gato penetra nelas e pode provocar o alargamento da estrutura; deve ter suas pontas aparadas a cada dois meses, mantendo a forração com, no máximo, 10cm de espessura;

* duas espécies de trepadeiras não são recomendadas para paredes, em função do seu crescimento: a costela-de-adão, que se alastra pelo chão e sobe ao encontrar qualquer apoio vertical, e cujas raízes abundantes, grossas e vigorosas, fixam-se em trincas, transformando-as em rachaduras, que chegam a arrancar o reboco e até abalar a estrutura da casa; e a jibóia, de crescimento rápido que também pede um elemento condutor para subir. Suas raízes mútiplas, apesar de menos agressivas que as da costela-de-adão, podem causar estragos iguais.

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bonsai-saikei

Localização:
Se o bonsai está bonito num determinado local, numa determinada época do ano. Deve evitar-se mexer.
Exposições ao sol devem ser feitas muito devagar, ou seja, ao longo de 1 mês tem de se habituar a planta à luz do sol direta.
Um pouco de cada vez. O Inverso é o mesmo.
Exposição solar direta drástica queima as folhas, no inverso, retirar para um local mais escuro amarelece as folhas.Correntes de ar, de janelas abertas, podem e matam as plantas. São mudanças drásticas de temperatura.

Terra
A terra que costuma vir com os bonsai é quase sempre barro (é a terra Chinesa), ás vezes barro e areia e outras barro no centro e terra em volta. Raramente totalmente terra.
Em alguns viveiros bonsai, respeitam mais as árvores e fazem misturas mais complexas e colocam húmus (terra preta) e/ou akadama (barro granulado, terra japonesa…).
Quando se compra, recebe um bonsai devemos verificar a terra, escavando um pouquinho e verificar qual a constituição. Deve-se mudar a terra em épocas próprias:Próximo da primavera e primavera: Março a Junho (Transplante de folhosas apenas);
Ou na que chamo época de emergência: Julho a Outubro (Folhosas e apenas quando tem mesmo de ser);
Fins de Dezembro a Fevereiro, nos dias mais frios as Coníferas (pinheiros, juníperus, etc.)

Vaso
Muda-se para vaso maior quando:
Verifica-se claramente que o bonsai cresceu demasiado para o vaso;
Se quer desenvolver o bonsai e “obrigá-lo” a crescer;
Se precisa recuperar o bonsai. Aqui se ficar a dúvida, sim, recupera-se melhor o bonsai plantando-o no jardim por um ano do que num vaso. Mas nunca nos podemos esquecer dele.

Água
Água da chuva, de um poço ou engarrafada é muitas vezes melhor que a água da torneira. A água da torneira contém tanto calcário que asfixia as raízes das plantas. Atenção que os filtros de fosfato são prejudiciais às plantas… se não é bom para nós não é bom para elas.

Devemos perceber que: Só os cactos vivem em locais áridos e quase sem água.
Só as plantas aquáticas vivem na água e por isso foram adaptadas.

NUNCA se pode ter um cacto na água nem uma aquática em terra seca. Sabendo isto, sabemos que se uma determinada espécie PRECISA de determinada umidade, só devemos dar essa umidade.
Não se deve pulverizar as folhas com água quando o bonsai está dentro de casa, apenas quando é um bonsai de exterior, no exterior.

Mergulhar o bonsai em água mata-o.

Deve-se regar por cima da terra as vezes que forem necessárias para a água encharcar a terra. E deixa-se sair livremente o excesso. Depois coloca-se o bonsai no local onde se gosta de o ver. O prato deve ficar seco, só serve para a água que possa cair, não manchar o móvel, apenas isso.

Esqueçam palitos e pauzinhos para ver se é preciso regar, isso é um disparate completo! Escavem um pouco a terra num canto e coloquem o dedo. Com tantos milhões de sensores nos dedos e este pessoal usa palitos!!!!!

Doenças
Infelizmente acontecem. Devemos saber que um vaso bonsai é um universo pequeno para a planta e por isso fica limitada. Temos de ser nós a cuidar dela.
Fungos espalham-se com uma velocidade incrível dentro de um vaso, em dúvida muda-se a terra.
Ácaros, pulgões, bichinhos de algodão, lapas, entre outras pestes multiplicam-se muito rapidamente em ambiente protegido e de temperatura constante, como a nossa casa.
Temos de ter atenção diária de apenas alguns segundos e ver qualquer sinal de alerta.

Podar
Pode-se podar desde que haja crescimento.
Desde que haja folhas no ramo que fica na árvore, pode-se cortar.
Quando a planta está doente só se deve cortar as pontas do ramo, ela precisa das folhas para processar energia.
Se os ramos ficarem demasiado grandes a saúde da planta tem tendência a piorar, além de esteticamente estar desequilibrada. Se for para deixar crescer o bonsai livremente, mude-o para um vaso bonsai muito maior.