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Trepadeiras são as plantas ideais para “vestir” de verde muros e paredes. Algumas espécies crescem rápido, como a tumbergia e o maracujá, que em seis meses cobrem completamente as superfícies.

O plantio pode ser feito das seguintes formas:

* fixas direto em muros – as trepadeiras devem ser plantadas em covas fundas rente ao muro, com espaçamento de aproximadamente 1 metro entre as mudas. As mais indicadas para esse tipo são a hera de inverno, com folhagem verde claro que muda de tonalidade no outono e cai nas épocas frias; a unha-de-gato, que se agarra com tenacidade à superfície e tem folhas verde escuro que caem totalmente no inverno; e a hera inglesa, ideal para climas úmidos.

* tipo cipó, fixas em tutor
– seu plantio deve ser feito a cada 20cm do muro e com espaçamento de pelo menos 2 metros entre as mudas. As espécies mais conhecidas são a tumbergia, de flores azuis, cujo crescimento deve ser controlado por podas; a sete-léguas, com flores que vão do rosa ao vermelho; e o maracujá, espécie frutífera, com florada exuberante.

* crescimento livre – as mudas devem estar a pelo menos 20cm do muro e com espaçamento de 1 metro entre elas. O jasmim estrela possui flores brancas e aroma forte, e gosta de espaço para desenvolver-se; as primaveras têm ramos longos e flores com várias cores; a alamanda dá volume aos muros, compondo uma massa verde com flores amarelas e violetas.

Algumas dicas extras:
* o volume e a forma da trepadeira são controlados através das podas; se a espécie tiver flores, a época mais indicada é após a florada;

* não usar vasos ou jardineiras se a intenção é cobrir totalmente o muro, pois as trepadeiras gostam e precisam de espaço;

* se houver frestas nos muros ou nas paredes, a unha-de-gato penetra nelas e pode provocar o alargamento da estrutura; deve ter suas pontas aparadas a cada dois meses, mantendo a forração com, no máximo, 10cm de espessura;

* duas espécies de trepadeiras não são recomendadas para paredes, em função do seu crescimento: a costela-de-adão, que se alastra pelo chão e sobe ao encontrar qualquer apoio vertical, e cujas raízes abundantes, grossas e vigorosas, fixam-se em trincas, transformando-as em rachaduras, que chegam a arrancar o reboco e até abalar a estrutura da casa; e a jibóia, de crescimento rápido que também pede um elemento condutor para subir. Suas raízes mútiplas, apesar de menos agressivas que as da costela-de-adão, podem causar estragos iguais.

regador

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Localização:
Se o bonsai está bonito num determinado local, numa determinada época do ano. Deve evitar-se mexer.
Exposições ao sol devem ser feitas muito devagar, ou seja, ao longo de 1 mês tem de se habituar a planta à luz do sol direta.
Um pouco de cada vez. O Inverso é o mesmo.
Exposição solar direta drástica queima as folhas, no inverso, retirar para um local mais escuro amarelece as folhas.Correntes de ar, de janelas abertas, podem e matam as plantas. São mudanças drásticas de temperatura.

Terra
A terra que costuma vir com os bonsai é quase sempre barro (é a terra Chinesa), ás vezes barro e areia e outras barro no centro e terra em volta. Raramente totalmente terra.
Em alguns viveiros bonsai, respeitam mais as árvores e fazem misturas mais complexas e colocam húmus (terra preta) e/ou akadama (barro granulado, terra japonesa…).
Quando se compra, recebe um bonsai devemos verificar a terra, escavando um pouquinho e verificar qual a constituição. Deve-se mudar a terra em épocas próprias:Próximo da primavera e primavera: Março a Junho (Transplante de folhosas apenas);
Ou na que chamo época de emergência: Julho a Outubro (Folhosas e apenas quando tem mesmo de ser);
Fins de Dezembro a Fevereiro, nos dias mais frios as Coníferas (pinheiros, juníperus, etc.)

Vaso
Muda-se para vaso maior quando:
Verifica-se claramente que o bonsai cresceu demasiado para o vaso;
Se quer desenvolver o bonsai e “obrigá-lo” a crescer;
Se precisa recuperar o bonsai. Aqui se ficar a dúvida, sim, recupera-se melhor o bonsai plantando-o no jardim por um ano do que num vaso. Mas nunca nos podemos esquecer dele.

Água
Água da chuva, de um poço ou engarrafada é muitas vezes melhor que a água da torneira. A água da torneira contém tanto calcário que asfixia as raízes das plantas. Atenção que os filtros de fosfato são prejudiciais às plantas… se não é bom para nós não é bom para elas.

Devemos perceber que: Só os cactos vivem em locais áridos e quase sem água.
Só as plantas aquáticas vivem na água e por isso foram adaptadas.

NUNCA se pode ter um cacto na água nem uma aquática em terra seca. Sabendo isto, sabemos que se uma determinada espécie PRECISA de determinada umidade, só devemos dar essa umidade.
Não se deve pulverizar as folhas com água quando o bonsai está dentro de casa, apenas quando é um bonsai de exterior, no exterior.

Mergulhar o bonsai em água mata-o.

Deve-se regar por cima da terra as vezes que forem necessárias para a água encharcar a terra. E deixa-se sair livremente o excesso. Depois coloca-se o bonsai no local onde se gosta de o ver. O prato deve ficar seco, só serve para a água que possa cair, não manchar o móvel, apenas isso.

Esqueçam palitos e pauzinhos para ver se é preciso regar, isso é um disparate completo! Escavem um pouco a terra num canto e coloquem o dedo. Com tantos milhões de sensores nos dedos e este pessoal usa palitos!!!!!

Doenças
Infelizmente acontecem. Devemos saber que um vaso bonsai é um universo pequeno para a planta e por isso fica limitada. Temos de ser nós a cuidar dela.
Fungos espalham-se com uma velocidade incrível dentro de um vaso, em dúvida muda-se a terra.
Ácaros, pulgões, bichinhos de algodão, lapas, entre outras pestes multiplicam-se muito rapidamente em ambiente protegido e de temperatura constante, como a nossa casa.
Temos de ter atenção diária de apenas alguns segundos e ver qualquer sinal de alerta.

Podar
Pode-se podar desde que haja crescimento.
Desde que haja folhas no ramo que fica na árvore, pode-se cortar.
Quando a planta está doente só se deve cortar as pontas do ramo, ela precisa das folhas para processar energia.
Se os ramos ficarem demasiado grandes a saúde da planta tem tendência a piorar, além de esteticamente estar desequilibrada. Se for para deixar crescer o bonsai livremente, mude-o para um vaso bonsai muito maior.

avenca

Nome científico: Adiantum sp
Nome popular: Avenca
Família: Pteridaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Estados Unidos , México, Brasil e Antilhas
Ciclo de vida: Perene
Suas folhas são chamadas frondes, são grandes e subdivididas em muitos folíolos, de formatos interessantes como trapézio e cunha, com as margens recortadas, onduladas  ou rendilhadas. As avencas são cultivadas em vasos, normalmente decorando ambientes internos.

São delicadas e exigem umidade, meia sombra e boa drenagem, além disso, não toleram baixas temperaturas. No paisagismo, além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras valorizando a sua textura.

É uma planta herbácea que pode atingir 50 cm de altura, formando touceiras. Existem várias espécies de avencas, mas todas caracterizam-se por uma folhagem delicada suportadas por finos caules duros que se ramificam, de cor marrom escuro. As folhas podem variar dependendo da espécie, mas sempre são muito finas. Na avenca mais popular (Adiantum capillusveneris) as folhas são distribuídas de forma a lembrar um triângulo. Esta avenca em particular é originária da região mediterrânea. Suas raízes na verdade não são raízes, mas rizomas de tamanho reduzido e que formam um conglomerado; As novas folhsa surgem em qualquer época do ano, surgindo enroladas a partir da base, desenrolando-se conforme amadurecem, até que se abra totalmente um novo conjunto de folhas unidas sobre um mesmo caule.

Devido à textura de suas folhas assim como o formato das mesmas tem um belo efeito visual, sendo normalmente cultivadas em vasos e, muitas vezes em ambientes internos. Em canteiros ou jardineiras onde não receba a luz solar direta também dão um belo efeito.

Além de uma planta para enfeitar nossas casas, há crenças sobre os poderes da avenca. Elas espantariam o mau-olhado, absorveriam energias negativas, etc. Na medicina popular são utilizadas como calmante, contra a tosse ou para tratar o couro cabeludo. Havia uma crença corrente em outros tempos que toda planta que lembrasse uma parte do corpo (um órgão, um membro, etc.) seria boa para curar problemas na parte com a qual se parece. Por esta razão desde a Antiguidade é utilizada como tônico para o couro cabeludo, já que sua folhagem lembra o cabelo. Também teria propriedades diuréticas,sedativas e antiinflamatórias.

As avencas, como samambaias, não têm flores,e portanto, não produzem sementes. O que elas produzem e que fazem as vezes de sementes são os esporos. Estes esporos são pontinhos marrons que ficam na parte inferior das folhas e lembram um pó. Na natureza, estes esporos, assim que maduros, soltam-se da planta e são levados pelo vento, dando origem a novas plantas. No entanto, há a possibilidade de fazer a recolha destes esporos para reprodução, porém, não é algo muito fácil para amadores. Mas se quiser estragar algumas folhas de avenca para tentar esta possibilidade aí vai o passo a passo.

Para começar os esporos devem estar maduros, bem escuros. Se estão maduros saem facilmente com o auxílio de uma espátula (não aperte, não destrua a folha delicada da avenca).

Embaixo do local onde fizer a raspagem, coloque uma folha de papel branca para aparar os esporos que forem se soltando (folha branca para que você possa ver os esporos que conseguir soltar da planta). Em uma sementeira utilize composto orgânico bem úmido para receber os esporos. Espalhe-os na superfície. Cubra a semente com um plástico ou tela bem fina e deixe num local sombreado. Depois de cerca de um mês, surge na sementeira uma espécie de musgo. São as novas plantinhas. Só transplante quando chegarem a uns 3 cm de altura. Para plantar deve-se preparar a terra misturando duas partes de terá comum, uma preferencialmente orgânico. O calcário é essencial, visto que na Natureza, costuma ser mais frequente em terrenos onde há a sua presença.

Na reprodução da planta por divisão de touceiras é muito mais fácil conseguir novas plantas. A partir de uma com a touceira grande pode-se produzir muitas mudas. Deve-se retirá-la do vaso com extremo cuidado para não prejudicar as raízes. Não esqueça que as raízes não podem ficar sem a terra que as envolvem. Divida a touceira com as mãos, separando os rizomas. Assim tem-se um aglomerado de rizomas (menor do que original) que deve ser plantado, utilizando uma mistura de terás como a descrita acima, não esquecendo de apertar a terra em volta da planta para firmá-la e regando abundantemente. O vaso deve não apenas comportar a planta a ser transplantada mas deve comportar a touceira que irá formar-se nos próximos 3 anos, já que está manobra só deve ser feita em um espaço de 3 em 3 anos. A melhor época para sua reprodução é a Primavera. A adubação é recomendada  a cada 15 dias na Primavera e no Verão.

A avenca precisa do calor, muita umidade e proteção contra o vento. Mas a umidade que necessita não é apenas na terá. Ela precisa de umidade no ar que a cerca, ou seja, umidade atmosférica. Não deve ficar sob sol direto, isto é, o sol nunca deve atingi-la diretamente, mas alguma luminosidade o ambiente deve ter. Calor excessivo não faz bem às avencas. Em situações destas, aumente a umidade em volta da planta, colocando recipientes com água próximo a ela e borrifando o vaso com água. Deve ser regada constantemente para manter a terá bem úmida., mas sem encharcar.

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ixoras

A utilização de plantas nos mais variados tipos de ambiente traz vários efeitos benéficos ao ser humano. Os locais de trabalho, por exemplo, costumam ser recintos fechados e dependentes de ar-condicionado, o que torna o ar seco. Nesses casos, o uso de plantas é praticamente indispensável.

Plantas domésticas comuns são purificadores naturais do ambiente. Elas não apenas convertem o dióxido de carbono em oxigênio, mas também removem da atmosfera elementos prejudiciais como o benzeno e o formaldeído.
Mesmo num pequeno apartamento ou num cantinho do escritório, é possível, de maneira simples e sem maiores despesas, o cultivo de plantas. Tudo o que você precisa fazer é escolher as que se adaptem às condições que o local tem a oferecer.

Os cuidados como irrigação segue a mesma regra das plantas que estão ao ar livre. As regras não deverão ser mais espaçadas do que requer cada espécie, nem mais abundantes do que ela necessita, porque isso pode ocasionar o apodrecimento das raízes, para evitar que isso aconteça, é importante tomar muito cuidado com relação à drenagem dos vasos e jardineiras, utilizando no fundo dos mesmos, argila expandida ou cacos de cerâmica evitando assim o acúmulo de água nas raízes.
Veja alguns tipos de plantas que se adaptam bem a ambientes fechados:

Plantas de pleno sol (Necessitam de quatro horas diárias de sol direto):
- Ixora
- Bruxinho
- Azaléia
- Onze-Horas
- Gerânio

Plantas de meia-sombra (Não recebem sol direto em nenhuma parte do dia, mas precisam de pelo menos quatro horas diárias de luz indireta):
- Violeta-Africana;
- Antúrio
- Peixinho
- Lírio-da-Paz
- Cheflera
- Begônia

Plantas de sombra ( Recebem apenas luz difusa, entre quatro e seis horas por dia, sem sol ou claridade direta):
- Jobóia
- Palmeira
-Ráfis- Singônio
- Espada de São Jorge
- Café-de-Salão

Há estudos que comprovem que as plantas em ambiente de trabalho diminuem o estresse e melhoram a criatividade.

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