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Posts com tag ‘dicas’

Flores plantadas  – Flores de corte, buquê e ramalhete – Arranjos em base de espuma floral – Buquês de Agapanthus (com uma bolsa de água) – Cactos – Bromélias – Orquídea Phalaenópsis – Orquídia Cymbidium – Bonsai – Violetas

Flores Plantadas
Rega:
A quantidade de água que cada planta necessita é variável. O ideal é sempre molhar quando a terra estiver seca. Para verificar se a terra (ou substrato) está seco ou úmido utilize a ponta dos dedos. Em geral, molhar duas a três vezes por semana com pouca água de cada vez. Importante: Não deixar acumular água no fundo do vaso.
Limpeza: Faça a limpeza freqüente das plantas retirando folhas e flores secas e/ou doentes, com o auxílio de uma tesoura.
Luz: Mantenha sua planta em local fresco e bem iluminado, evite exposição direta ao sol. Cuidados especiais: Se possível, evite locais com ar condicionado e exposição próxima à lâmpada dicróica ou halógena.

Flores de corte, Buquê e Ramalhete
Cuidados iniciais:
Ao receber as flores, retire a embalagem, corte 2 cm da base das hastes utilizando uma faca ou tesoura afiada, se possível embaixo da água, para facilitar a absorção da água.
Limpeza: Retire as folhas que ficarão submersas na água para evitar proliferação de bactérias. Com o passar do tempo, algumas flores e folhas podem murchar, retire-as com o auxílio de uma tesoura.
Manutenção: Substitua a água do vaso a cada 2 dias; lave o vaso a cada troca de água e proceda o corte da haste conforme descrito em cuidados iniciais. Não borrife água sobre as flores.
Luz: Mantenha suas flores em local fresco e bem iluminado, não exponha as flores diretamente ao sol.
Cuidados especiais: Se possível, evite locais com ar condicionado e exposição próxima à lâmpada dicróica ou halógena.

Arranjos em base de espuma floral
Conservação:
Molhar diariamente o arranjo diretamente na base espuma floral, no mínimo 1 vez ao dia. Despeje a água lentamente, aguardando que a espuma absorva a água por completo. Não borrife água sobre as flores.
Luz: Mantenha suas flores em local fresco, não exponha o arranjo diretamente ao sol.
Limpeza:
Com o passar do tempo, algumas flores e folhas podem murchar, retire-as com o auxílio de uma tesoura.
Cuidados especiais:
Se possível, evite locais com ar condicionado e exposição próxima à lâmpada dicróica ou halógena.

Buquês Agapanthus (com uma bolsa de água)
Exclusividade:
O buquê Agapanthus vem com uma bolsa em sua base, contendo água, conservantes e nutrientes para proporcionar maior durabilidade de suas flores; não sendo necessária sua colocação em vaso. O buquê fica em pé, sustentado pela bolsa d’água. Conservação: Caso verifique que o volume de água diminuiu, complete o nível da mesma despejando água lentamente no centro do buquê. Não borrife água sobre as folhas.
Luz: Mantenha suas flores em local fresco; não exponha o arranjo diretamente ao sol. Limpeza: Retire as flores e folhas murchas com o auxílio de uma tesoura.
Cuidados especiais: Se possível, evite locais com ar condicionado e exposição próxima à lâmpada dicróica ou halógena.

Cactos
Origem:
Regiões áridas das Américas.
Conservação: Acostumado a condições climáticas rigorosas, ele pede pouca água e um mínimo de adubo.
Mini cacto: Regar a cada 15 dias, (usar como medida uma tampa de caneta Bic) com uma medida de água para cada planta de cacto.
Cacto: Regar a cada 15 dias, molhar bem a base e deixar escorrer.
Luz: Mantenha o seu cacto em local de boa luminosidade e boa ventilação, de preferência escolha um local onde bata sol. (Evitar ambientes úmidos como cozinha e banheiro). Adubação: Para adubar, basta substituir, uma vez por mês, a água da rega por outra misturada ao adubo para plantas verdes, na proporção indicada pelo fabricante.

Bromélias
As bromélias são planta epífitas (apóiam-se em árvores mas não retiram nutrientes delas), na natureza dependem de chuva e orvalho forte a noite para obter água.
Rega:
Molhar 1 a 2 vezes por semana, borrifando fartamente as folhas, pois a água borrifada nas folhas acaba indo para o copo da bromélia, sem necessariamente deixar acúmulo de água, evitando atrair insetos. Não deixar também acumular água no fundo do vaso.
Limpeza: Faça a limpeza freqüente das plantas retirando folhas secas e/ou doentes, com o auxílio de uma tesoura.
Luz: Mantenha sua bromélia em local fresco e com bastante claridade, porém evite exposição direta ao sol.
Cuidados especiais: Se possível, evite locais com ar condicionado e exposição próxima à lâmpada dicróica ou halógena.

Orquídea Phalaenópsis
Origem:
Indonésia e Filipinas, e como orquídea tropical prefere temperaturas entre 18 e 28 graus. Evite expor sua Phalaenópsis a geadas e ventos frios.
Histórico: A Phalaenópsis é uma planta epifhyta (epi = em cima + phyta = planta). Neste caso ela usa suas raízes grossas para segurar-se às cascas das árvores. A epiphyta é uma planta que se desenvolve sobre outra planta, usando-a como apoio. Não é uma parasita. Podemos observar que, quando plantada no tronco de uma árvore, suas raízes crescem para todos os lados; por esta razão é que parte das raízes da Phalaenópsis cultivada em vaso está sempre para fora.
Rega: A rega deve ser feita a cada 15 dias quando o vaso está bem leve. Depois de regar, retire o excesso de água para que as raízes não fiquem danificadas ou até mesmo venham a apodrecer. Adubação: É recomendado adubar uma vez por mês, com adubo específico, conforme instrução do fabricante.
Luz: Colocar sua planta em local bem iluminado e bem ventilado, de preferência onde a planta possa receber o sol da manhã. Quando a planta está sem flores, é preferível deixá-la na área ou no jardim num lugar bem protegido do sol do meio-dia (por exemplo: debaixo de uma árvore). Florada: Quando as flores murcharem, corte a haste deixando 20 cm na planta: pode sair outro cacho de flores na haste, ainda no mesmo ano. Também pode sair da planta, outra haste no próximo ano. Em seu habitat natural a Phalaenópsis floresce após a época do frio, quando é formado o botão. É por isto que o pico de florescimento ocorre no início da primavera. Cuidados Especiais: Evite locais com ar condicionado e exposição à lâmpada dicróica ou halógena.

Bonsai
A tradução literal da palavra bonsai, que é de origem japonesa, é “plantado na bandeja”. Bonsai é a arte que consiste em manter uma planta por tempo indeterminado em um pequeno recipiente (vaso), controlando seu crescimento e forçando-a a crescer de maneira mais lenta e com o formato desejado, formato este que deve aparentar o mais próximo possível uma árvore perfeita na natureza (mini árvore). Bonsai é uma terapia, um hobby, um desafio, uma escultura viva! Uma ótima opção para presente! Os bonsais podem ser de árvores, arbustos, cedros, flores, frutíferas, trepadeiras, desde que formem troncos (madeira lenhosa). Para que seu bonsai continue uma miniatura bonita e saudável por muitos anos, ele necessitará dos seguintes cuidados…
Luz: As plantas usadas para bonsai são, na sua grande maioria, plantas de exterior e por isso necessitam de luz intensa e natural para sobreviverem.
Há plantas que sobrevivem bem dentro de uma casa, perto de uma janela, mas certamente, tanto a planta como suas folhas cresceriam bem mais rápido do que se estivessem num local ventilado e sem cobertura (fora de casa). Além de crescerem aceleradamente estragando o seu bonsai, as plantas mantidas dentro de casa permanecem úmidas por muito mais tempo, ocorrendo assim o apodrecimento de suas raízes. Portanto, o local ideal para o bonsai é em local aberto onde a planta recebe luz e vento de todos os lados. Em locais semi cobertos, gire o vaso para que pegue luz em todos os lados. Muito cuidado há que se ter com o horário e a quantidade de sol direto que o bonsai deve receber. Lembramos que o sol direto sem proteção nos horários entre 10:00 h e 4:00 h pode ser fatal para o bonsai.
Portanto, encontre um local em que seu bonsai possa ficar mais á sombra nos horários de sol intenso. No verão, o sol da tarde é muito forte e prejudicial para a maioria das plantas cultivadas em vasos.
Nesta estação evite deixar o bonsai exposto ao sol forte ou cubra-o com tela de sombrite 50%( são vendidas em casa de produtos agropecuários ), isto para as plantas em locais que ficam expostas ao sol direto o dia todo. A falta de luz natural ( que não é o sol direto necessariamente ), a queima pelo sol forte direto e a permanência do bonsai em locais fechados e abafados estão entre as principais causas de morte de bonsais.
Rega: Ao regar a planta, deve-se molhar toda a área do vaso proporcionalmente. Utilize um regador de chuveirinho ou mangueira de esguicho fino (tipo chuveirinho). Regue com intervalos de alguns segundos para que a água possa penetrar até o fundo do vaso. No verão o bonsai deve ser molhado obrigatoriamente uma a duas vezes por dia e no inverno pode-se espaçar mais (de 2 em 2 dias). Ao regar, certifique-se que a água penetrou e vazou pelo orifício de drenagem. Em casos de viagens curtas (até uma semana), você pode deixar o bonsai dentro de uma bacia com água até a metade da altura do vaso até o retorno, evitando-se assim as regas diárias. Lembre-se quanto menor e mais raso o vaso do bonsai, mais regas por dia deverão ser feitas. Se houver falta de água por um longo período, mergulhe o bonsai em água por cerca de 5 min. Se tiver dificuldade nas regas devido ao endurecimento exagerado da terra do vaso, faça pequenos furos na superfície da terra para a água penetrar melhor. A falta de água é a principal causa de morte dos bonsais, portanto não economize água nas regas!
Ventilação: A boa ventilação seca rapidamente o solo, ajudando a controlar, indiretamente, o crescimento acelerado do bonsai, além de proteger a planta de certas pragas, como ácaros e fungos. Portanto, mantenha o seu bonsai a maior parte do tempo ao ar livre!
Limpeza: Uma vez por mês, retire com a mão as folhas mortas e secas de dentro do bonsai, e com uma tesoura faça a poda e elimine os ramos secos. Em seguida, para retirar todo o pó, sujeira e ácaros, lave com um esguicho de água.
Adubação: A maneira mais fácil e prática de fornecer nutrientes para seu bonsai é utilizar adubos líquidos npk que contenham todos os nutrientes essenciais (N, P, K, mais nutrientes ), na metade da dosagem proposta pelo fabricante e através das regas. EX. BIOFERT PLUS – dilua 2,5 ml em 1 litro de água e regue a cada 15 dias na primavera e outono, cada 20 dias no verão e cada 40 dias no inverno.
Pragas e doenças: Sugerimos que tenha em casa o inseticida DIMY PRONTO Spray e o fungicida CUPRODIMY. Pulverize a planta com estes produtos após efetuar a limpeza.
Poda, pinçagem e aramagem: Para manter a forma original do seu bonsai, procure pinçar com os dedos o excesso de brotações dos ramos (pinçagem), várias vezes ao ano. Uma vez por ano, no final do inverno ou início da primavera, você pode podar os galhos para diminuir o tamanho do bonsai ou modificar o seu formato (poda). Você pode ainda conduzir os galhos do seu BONSAI com arames. Para isso, enrole o arame, entorte os galhos e mantenha-o preso por 5 meses.
Replantio: Uma vez por ano, o BONSAI deve ser retirado do vaso no final do inverno ou início da primavera. Após isso utilizando-se de um garfo, desmanche a metade do torrão e pode com uma tesoura afiada cerca de 30% a 50% das raízes. Em seguida plante-o novamente da seguinte maneira: lave bem o vaso antigo ou escolha um vaso novo; coloque um pedaço de tela no orifício de drenagem e uma pequena camada de areia grossa ou pedriscos; no caso de cedros e pinheiros plante com uma mistura de 40% de areia grossa + 60% de terra preta com um pouco de húmus; para bonsais de arbustos, frutíferas e floríferas, plante com uma mistura de 20% a 30% de areia e 80% a 70% de terra preta com húmus; regue bem mantenha à sombra por 1 mês.

Seguindo esses cuidados, você terá um lindo bonsai para a vida toda

Violetas
Descoberta em 1892 pelo pesquisador e barão alemão Walter Von Saint Paul, nas montanhas do nordeste da Tanzânia, a violeta-africana é hoje muito cultivada no Brasil. Os inúmeros processos de hibridação, realizados ao longo dos anos, resultaram em 18 espécies com cerca de 6 mil variedades!
Rega:
O maior cuidado que se deve ter é evitar molhar as folhas da violeta, pois elas podem até apodrecer com a umidade. Se optar por fazer a rega por baixo, ou seja, colocando água apenas no pratinho, lembre-se de pelo menos uma vez por mês, fazer uma rega por cima para diminuir concentração de sais minerais no solo. Outro cuidado: as violetas detestam água clorada, portanto, para eliminar o cloro, ferva a água e deixe-a esfriar bem antes de usá-la na rega. Não deixe acumular água no fundo do vaso.
Luz: A violeta-africana precisa de muita luminosidade, mas não suporta sol direto. A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo, e temperaturas em torno de 25 graus C formam o ambiente ideal para a planta. Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.
Adubação: Existem fertilizantes químicos (com fórmula NPK) específicos para as violetas, encontrados nas lojas especializadas em produtos para jardinagem. É recomendável, porém, variar essa adubação periodicamente, alternando com algum fertilizante orgânico, como farinha de ossos e húmus, para garantir uma floração abundante e sadia.
Limpeza: Faça a limpeza freqüente das violetas retirando folhas e flores secas e/ou doentes, com o auxílio de uma tesoura.
Cuidados especiais: Se possível, evite locais com ar condicionado e exposição próxima à lâmpada dicróica ou halógena.

plantas_varanda (Small)

Você sonha em ter belas folhagens em seu apartamento, mas as plantinhas murcham e morrem aos poucos?
Talvez as escolhas estejam erradas. O segredo é saber que tipo de planta se dá bem nesses ambientes. Com isso, você logo vai passar a contemplar a natureza mesmo do 10º andar de um prédio encravado na cidade grande.

Ainda há muito preconceito em relação ao assunto. Muita gente pensa que, se comprar uma planta, está adquirindo um problema, mas isso não é verdade. É necessário escolher a espécie adequada para cada ambiente levando em conta a ventilação e a iluminação natural do local.

Para os terraços, área vulnerável às intempéries do tempo, o recomendado são espécies como fícus (Ficus benjamina), buxinho bola (Buxus sempervirens) e dracena (Dracenae fragrans).

Para o living, área com menos incidência de sol, o ideal são espécies como licuala (Licuala grandis), ráfia (Rhapis excelsa), lança de São Jorge (Sansevieria cylindrica) e pacová (Philodendron martianum). A yuca (Yuca elephantipes) se dá bem nos dois espaços.

E para manter as plantas sempre bonitas e saudáveis, dicas básicas:

- Irrigar de duas a três vezes por semana de forma bem distribuída.
- Também é importante, ao menos uma vez por semana, fazer a lavagem e limpeza das folhas, usando um borrifador comum, que pode ser encontrado em feiras livres ou supermercados. Cuidado com os excessos: o mais importante é manter a terra úmida, e não encharcada.
- Adubar, a cada três meses, com produto específico encontrado em lojas especializadas, ou adubos orgânicos.
- É recomendável que a terra seja trocada a cada seis meses ou, no mínimo, uma vez por ano. O importante é verificar sempre se a drenagem do vaso está funcionando bem para não empoçar água.
- Retirar regularmente as folhas secas.
- Verificar o início de pragas para que o combate possa ser feito o quanto antes.
- Cuidar para que os pratos sob os vasos não contenham água parada, pois a prevenção é um dos grandes aliados na luta contra a dengue.

girasol em vasinho

Jardineiras

jardineira (Small)

Você tem várias opções para montar uma linda jardineira. Ou comprar as mudas em uma floricultura, de preferência, ou comprar as sementes e esperar brotar, mas vai demorar um tempinho.

A maioria das espécies floridas de pequeno porte pode ser usada em jardineiras, arranjos decorativos ou vasos presos a paredes externas, desde que se respeitem as exigências de cada uma delas com relação à quantidade de sol, umidade e ventos, por exemplo. Nessa escolha reside a principal dificuldade, já que encontrar espécies capazes de resistir ao excesso de todos esses itens é um problema bem mais complicado.
A escolha de espécies que têm essas características é uma boa providência quando se pensa em plantar jardineiras, ou até mesmo colocar vasos em parapeitos (de preferência protegidos por grades, é claro!).

O sol intenso associado a vento constante compromete a umidade, criando um ciclo do que poderiam chamar “condições adversas” para a maioria das plantas. Por isso, quando mais resistente a planta, maiores as possibilidades de sucesso.
Há algumas espécies, especialmente entre as nativas do país, de grande beleza, mas também de fácil cultivo, inclusive algumas daquelas que se reproduzem “feito mato”, respondendo de forma exuberante diante de um mínimo de cuidados. Apesar disso, podem oferecer excelentes efeitos decorativos, nas mais variadas cores de flores.
Entre essas plantas extremamente resistentes, destaca-se a Azulzinha (Evolvulus glomeratus), que se adaptam aos mais variados tipos de usos, desde bordaduras a maciços, de vasos de todos os tamanhos a jardineiras. As flores azuis e muito miudinhas podem variar de tom dependendo do local, mas nascem invariavelmente em grande quantidade, em contraste com a densa folhagem verde escura.

Da mesma família, a Gota de Orvalho (Evolvulus pusillus), se destaca da anterior por apresentar pequenas flores brancas, que se abrem na parte da manhã. Ambas respondem bem ao sol pleno e resistem aos ventos, sendo que a primeira prefere solo rico em matéria orgânica e segundo, solo arenoso. Ambas preferem boa umidade, por isso, evite deixar a terra completamente seca. Típicas de clima tropical, se adaptam bem o subtropical, só não suportando geadas.
Outra campeã de sobrevivência é a família das ruélias, principalmente a Pingo de Sangue (Ruellia brevifolia), não raramente encontrada em estado selvagem. As flores de vermelho intenso, em formato tubular, dão toque alegre aos locais onde são plantadas. Usada frequentemente em maciços, nas jardineiras e vasos exige podas freqüentes, pois deixada por conta própria, pode chegar à mais de um metro da altura. Fora isso, é de fácil reprodução e exige muito poucos cuidados.
Existem ainda a Ruélia Vermelha (Ruellia elegans), com flores vermelhas um pouco mais elaboradas, e as pétalas tubulares separadas, sendo muito atraente para os beija-flores; e a Planta Veludo (Ruellia makoyana), que tem flores de verde intenso, alongadas e com um fio branco no centro, e flores tendendo para o rosa arroxeado. Como a primeira, são prioritariamente usadas em maciços, oferecendo boas soluções também em jardineiras e vasos.

Mas as rainhas das flores selvagens adaptadas para a jardineira são as da família da Maria Sem Vergonha, gênero Impatiens. Originárias de outros de outros países tropicais, mas perfeitamente adaptadas ao nosso clima, e proporcionam efeitos visuais, tanto em estado primitivo quanto cultivadas, os mais deslumbrantes. As flores variam desde o branco até os vermelhos mais intensos, passando por variadas nuances de cor de rosa, incluindo as raiadas. De flores simples ou dobradas, folhagens mais ou menos densas, elas são sempre uma verdadeira festa para os olhos, e um desafio à criatividade do jardineiro ou jardineira.

A Maria Sem Vergonha (Impatiens walleriana) é a mais popular e conhecida, e a mais fácil de ser encontrada no meio das matas e na beira das estradas. Considerada uma planta invasora, ela pode crescer e se multiplicar indefinidamente, se encontrar um local apropriado, geralmente úmido e em meia sombra. Mas sua extraordinária capacidade de adaptação faz com que possa ser cultivada em lugares os mais variados.

Mesmo preferindo meia sombra e o máximo de umidade, ela é capaz de resistir, por exemplo, ao sol intenso do fim da tarde, desde que uma parte do tempo receba os benefícios de um clima mais ameno e sombreado.

Apropriada a maciços e bordaduras, mas perfeitamente cultivável em jardineiras e vasos, as Impatiens têm também as variedades Impatiens balsamina ou Beijo de frade, planta anual e de flores arroxeadas; a Impatiens hawkeri hubrid ou Beijo de frade; a Impatiens walleriana Rosette, igual à primeira, apenas com folhas dobradas; e a Impatiens walleriana var. anã, que é uma espécie de miniatura, também do primeiro tipo. Existe também uma grande variedade de hibridas nas lojas especializadas, porque essa planta é facilmente sujeita a cruzamentos de espécies.
O cultivo em jardineiras é relativamente fácil, mas é preciso tomar alguns cuidados: nos casos de jardineiras embutidas, de cimento, ou de madeira, é indicado forrar o fundo com “manta bidim”, produto fácil de ser encontrado, e que vai impedir que a infiltração das regas danifique o material do fundo. Devido à quantidade pequena do espaço para armazenar nutrientes, por mais resistentes, as plantas devem ser regadas com adubos apropriados, pelo menos a cada três meses. E pelo menos uma vez por ano, é adequado refazer o local, retirando o excesso de raízes, multiplicando as mudas por touceiras e assim permitindo mais espaço para que possam respirar e florir.

Preparo da Terra: Utilize terra preta, bem adubada com húmus, e um pouco de areia lavada para facilitar a drenagem da água.

Como Plantar: Se você optar por comprar as mudas (na minha opinião é bem melhor) você vai retirá-las com cuidado do saquinho e plantá-las, distribuindo em proporção e apertar com as pontas dos dedos delicadamente, para que elas fiquem firmes. Regar ao terminar de plantar.
Zelos com sua Jardineira: Regar as plantas em dias intercalados, não deixar a jardineira em local com corrente de ar muito forte, pois como trata-se de plantas delicadas, elas poderão sofrer com o excesso de vento. Retire as folhas amareladas.

Use sua Criatividade:Usando a criatividade, você pode cultivar plantas pendentes, também em floreiras, vasos bacia redondos, em cascata (veja idéia Flores em Cascata) em troncos de árvores.
Olhe para sua casa e reaproveite vasilhames, carrinho de pedreiro, latas de tinta. Mas não deixe seu jardim feio, pinte os objetos que você for usar como vasos.

Dicas:
Plante flores de apenas um ciclo para renovar sempre sua floreira.
Plantar as mudas no final da tarde, quando o sol estiver mais fraco.
Ao plantar regar as mudinhas

Com certeza, você vai receber muitos elogios quando seus amigos verem sua jardineira repleta de flores e de vida.

jardineira

ipomea alba (Small)

Em botânica, as plantas são divididas em gimnospermas e angiospermas. As gimnospermas são plantas que apresentam sementes nuas, isto é, não são formadas por ovários e portanto não formam frutos. São os pinheiros, ciprestes, araucária, plantas que evolutivamente são inferiores.

As Angiospermas, tem suas sementes envoltas de ovário e assim formam frutos. As angiospermas, por sua vez, são divididas em duas classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. As monocotiledôneas, (capins, gramíneas), como o nome diz, tem apenas um cotilédone e suas flores tem três sépalas, três pétalas e três estames. Já as dicotiledôneas (feijão, manga, abacate, palmito e muitas outras conhecidas), o embrião tem dois cotilédones, e suas flores tem cinco sépalas, cinco pétalas e cinco estames.

As mono e dicotiledôneas agrupam famílias botânicas. Cada família engloba gêneros, e em cada gênero existe um certo número de espécies.

O nome científico de cada planta é composto pelo gênero e a espécie.Primeiro vem escrito o gênero com a primeira letra maiúscula e depois a espécie, em letra minúscula, ambos em latim, grifados ou em itálico.

O nome científico da planta é utilizado em todo o mundo, independente da língua, diferente do nome popular que varia de região para região (até num mesmo país). É muito importante identificar as plantas pelo nome científico para que não ocorram confusões.

Por exemplo:

Família: Convavulaceae
Gênero:
Ipomea
Espécie: Ipomea alba
Nome Popular:
Dama-da-noite ou Boa –noite

Existe uma outra planta, conhecida popularmente como Boa-noite que é tóxica quando ingerida (Catharanthus roseus), por isso é muito perigoso.

Algumas Famílias Importantes:

Bignoniaceae: São plantas tropicais, especialmente da América do Sul, como os ipês (amarelo, rosa, roxo), o crajirú, a cuia.

Compositae: Das espécies ornamentais é uma das famílias mais importantes. Ocorre em todo o mundo, menos na Antártida. Apresenta ervas, arbustos, trepadeiras e árvores. As flores são agrupadas em inflorescências, chamadas capítulo e o fruto é do tipo aquênio.

Ex.: crisântemo, dente-de-leão, margarida, estévia, girassol, alcachofra, calêndula, artemísia, camomila, carqueja, losna, macela, chicória. Veja mais »