Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘dicas’

maciço

Quando as plantas estão isoladas em vasos ou em lugares diferentes do jardim, elas exigem mais água e são mais sensíveis às ameaças. Mas, se forem agrupadas em um ou vários maciços, umas cuidarão das outras e manterão a umidade do solo. Seguindo as dicas abaixo você poderá colaborar para o desenvolvimento das suas plantas deixando o seu jardim ainda mais bonito.

1 – Na hora de decidir o lugar onde quer formar o maciço, dê preferência aos pontos mais visíveis do jardim, como a entrada do terreno, debaixo das janelas, algum canto especial, etc.

2 – Determine as espécies e o critério que você seguirá para agrupar as plantas: pela cor das flores, pela folhagem, pela época de floração, etc.

3 – Com um rastelo, limpe as pedras, raízes e ervas daninhas do terreno. Assim as plantas a serem colocadas aí não encontrarão obstáculos para se desenvolver.

4 – Abra buracos com a enxada na profundidade necessária para cada planta que você for colocar. Calcule sempre 40 cm, no mínimo.

5 – Se a terra for dura ou argilosa, misture algumas pás de areia para deixar o solo mais solto e permeável. Assim você evitará que se encharque e as plantas terão uma base firme para as raízes.

6 – Acrescente matéria orgânica, como húmus, para enriquecer o substrato.

7 – Posicione cada planta, ainda no vaso no lugar desejado para saber como ficará o maciço. Coloque sempre as mais altas atrás.

8 – Depois que estiver satisfeito com a composição, retire as plantas dos vasos e plante cada uma no lugar escolhido.

9 – Devolva a terra retirada, amasse-a cuidadosamente com as mãos e regue com abundância.

10- Espere cerca de 15 dias para começar a adubar a área trabalhada.

Se você quiser garantir que o seu maciço se desenvolva bem, não plante em dias muito quentes nem em época de geadas.

chuva

dendrobium

De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécies e examiná-las periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providencias. Por exemplo, no verão, temos a floração na Cattleya granulosa, C.bicolor, C.guttata. No outono, temos a C. violácea, C. luteola, L. perrinii, C. bowringiana. Na primavera temos C. waneri, L. purpurata, C. gaskeliana, Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com Híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Como fazer as Orquídeas florescerem
Cattleyas
– Colocá-las na parte mais alta, ou pendurá-las.
Phalaenopsis – Reduzir a temperatura à noite para cerca de 15° C.
Oncidium e Epidendrum – Mudá-las de lugar até encontrar um local de que elas gostem. Às vezes, três ou cinco centímetros para um lado ou outro fazem diferença, devido a uma alteração na luz e na circulação do ar.
Dendrobium – As plantas devem ficar secas durante algumas semanas (inverno).
Paphiopedlium – As plantas devem ser regadas com menor freqüência.

Microorquídeas
Consideramos microorquídeas as plantas que possuem flores com menos de 1 cm de diâmetro.
A subtribo Pleurothallideae da série das Acranthae reúne perto de 50 gêneros de pequenas plantas com inflorescências no ápice de seus caules secundários. Nós orquidófilos brasileiros, podemos destacar três deles, que são:

Octomeria R.br., Pleurothallis R. br., Stelisswartz
Suas plantas apresentam as seguintes características:
● Não possuem pseudobulbo engrossado, mas um caule fino e rijo.
● Todas as plantas possuem somente uma folha.

Octomeria
Muitas vezes confundimos as plantas deste gênero com as Pleurothallis, pois elas também apresentam folhas oblongas, lanceoladas ou roliças. O melhor meio de diferenciá-las é pelo número de políneas de suas flores que neste gênero são oito.
Suas flores nascem sempre em forma de fascículos nas axilas das folhas, e pode-se observar que nas axilas das folhas velhas também aparecem novas florações. Seu rizoma é sempre curto e as plantas crescem em forma cespitosa, com caules secundários e folhas agregadas.

Pleurothallis
Grande gênero com cerca de 500 espécies. Distingue-se dos outros gêneros por suas flores terem somente duas políneas. Suas flores têm sépalas grandes, geralmente muito maiores que as pétalas.
Sépalas laterais fortemente crescidas, dando à flor a aparência de bico, forma típica do gênero. A forma das folhas é variável, existindo também folhas oblongas, lanceoladas ou roliças.
Podemos destacar dois grupos pelo seu crescimento. Um com rizoma curto e caules secundários agrupados, inflorescências racimosas. O segundo grupo, com rizoma rasteiro e comprido, caules secundários distanciados ostentando uma a três flores, nascendo sobre pequenos pedúnculos nas axilas das folhas.

Stelis
Miniplantas que possuem flores pequenas lembrando uma estrela com três pontas, pois têm pétalas triangulares, obtusas, bem abertas e um mesmo plano. Suas pétalas, labelo e coluna são minúsculas e quase invisíveis a olho nu. Suas inflorescências compõem-se de racimos com muitas flores. Um fato curioso é haver espécies cujas flores abrem à noite e outras durante o dia, em função da luminosidade.

Capanema uiliginosa
O aspecto desta espécie assemelha-se muito ao de uma Brassavola em miniatura. Pseudobulbos com 1 cm e folhas de 5 cm cilíndricas, espessas, carnosas e pontiagudas. Hastes florais delicadas e pendentes, com flores de 0,5 cm de diâmetro.
Flores brancas com uma pequena mácula amarela no centro do labelo. É, sem dúvida, a microorquídea conhecida mais decorativa. Nasce nos matos sombrios desde Espírito Santo até Rio Grande do Sul, Brasil. Floresce de setembro a dezembro.

Warminghia eugenii
É uma rara espécie de microorquídea brasileira. Pertence ao grupo das Oncidium e suas flores totalmente brancas surgem em racimos pendentes. A planta requer muita umidade e sombra completa, não suportando luz direta do sol, para desenvolver-se bem convém instala-la em galhos finos de arbustos vivos, do tipo da azaléia.

orquídeas

Oncidium sp.

As surpresas das orquídeas despertam a sensibilidade de pessoas das mais diferentes idades.

Aprenda a iniciar o cultivo e manter saudáveis estas plantas. O pequeno e simples trabalho aqui apresentado é dirigido especialmente aos orquidófilos iniciantes. É uma forma prática de facilitar o êxito no cultivo das orquídeas das diferentes espécies e também híbridos.

1- A orquídea é uma flor composta de três sépalas, duas pétalas e um labelo. O labelo é uma pétala modificada e sempre mais bonita e colorido.

2- Orquidófilos são aqueles que cultivam e colecionam orquídeas. Geralmente, são pessoas que gostam e cuidam de plantas.

3- A orquídea é vista pelo orquidófilo mais como um “objetivo vivo de coleção”, que propriamente apenas como uma flor.

4- Existem orquídeas de todas as formas e cores. Aos poucos, o principiante vai selecionando as plantas de sua preferência.

5- A orquídea, de um modo geral, é planta epífita, ou seja, vive sobre árvores ou outras plantas, sem causar-lhes mal algum porque não são parasitas.

6- Quem adquire uma orquídea deve cuidar dela o mais próximo possível de como ela vive ao natural. Portanto, plante-a de um modo que imite as próprias condições do seu habitat.

7- Em nosso meio, o modo mais comum de se plantar uma orquídea epífita é em xaxim desfibrado, adaptando-a a um vaso de barro. Ela também pode ser plantada em vaso de xaxim, vaso de plástico ou placa de xaxim, cachepô ou outros substratos, como piaçava, fibra de coco e casca de pinus. É importante não usar terra nas orquídeas epífitas.

8- Existem poucas orquídeas terrestres e algumas rupestres ou rupícolas, que vivem sobre pedras. Essas podem ser cultivadas em mistura de areia grossa e xaxim desfibrado, sempre com duas partes iguais de cada ingrediente.

9- É muito importante fazer uma drenagem perfeita no vaso em que será colocada uma orquídea. De preferência, os vasos devem ter pequenos orifícios na lateral e no fundo na parte interna.

Coloque uma camada de cacos de cerâmica, pedras tipo brita ou pedregulhos em até 1/3 ou 2/3. O excesso de xaxim conserva muita umidade e pode provocar podridão das raízes.

10- Lembre-se sempre do seguinte: as orquídeas morrem muita mais por excesso de umidade e sombra do que por alta de luminosidade e ambiente seco.

11- A adubação é um tema controvertido e só deve ser aplicado às orquídeas de acordo com cuidados especiais. Adubos orgânicos ou químicos precisam ser usados sob orientação de orquidófilos experientes. Convém lembrar que o aproveitamento do adubo é muito relativo. Não se deve esperar resultados espetaculares com esse ou aquele produto. A absorção pela orquídea é muito lenta e requer paciência por parte do cultivador.
Lembre-se de que as orquídeas epífitas que vivem na galhada das arvores, não recebem nenhum adubo. Elas retiram do ar úmido e dos resíduos de poeira os ingredientes necessários. Vivem perfeitamente com a luminosidade filtrada do sol entre as folhas e o fator umidade vem das chuvas, das neblinas e do orvalho noturno, com a drenagem própria das condições de vida.

12- O combate às pragas, como insetos, caramujos, lesmas, e doenças, como fungos, vírus e bactérias, deve ser orientado por especialistas. Cuidado com os excessos, tanto para as plantas como para os cultivadores. Às vezes, é preferível limpeza com água e sabão ou com o corte da folha ou pseudo-bulbos atacados.

13- Nunca coloque o vaso em suporte com água. Faça poucas regas, cerca de uma ou duas por semana. As raízes das orquídeas preferem retirar a umidade do ar.

14- Um bom hábito para o orquidófilo é, nos dias quentes, molhar bastante o piso do orquidário sem atingir as plantas. A umidade que evapora do chão proporcionará equilíbrio para as plantas.

15- A produção de orquídeas é um pouco complicada e trabalhosa. É preferível comprar os exemplares desejado de comerciantes especializados. Os resultados são bem mais compensadores.

16- Cada espécie tem um nome em latim identificando uma época própria da floração, que se repete todos os anos.

17- Espécie é a unidade. O cruzamento entre elas resulta em planta da mesma espécie. Híbrido é o cruzamento de duas espécies diferentes, uma espécie com cruzamento de híbrido ou híbrido com cruzamento de híbrido. O nome completo do híbrido não é latino.

18- Cultivar orquídeas é contribuir para a conservação de uma das mais preciosas plantas que a natureza criou. É ter perto de si um ser encantado, que nos envolve, exigindo apenas um pouco de cuidado e que cada ano, nos presenteia com lindas e atraentes flores.

pass

Cattleya schillerianaA Cattleya schilleriana é uma das espécies de orquídeas brasileiras ameaçadas de extinção

Orquídeas são flores de uma beleza rara e de um perfume extremamente delicado. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, elas não são flores frágeis e que morrem ao menor sinal de contrariedades ou de adversidades. Com cuidados muito simples e arranjos possíveis em qualquer lugar, você pode conservar as suas orquídeas por muito mais tempo e mantê-las bonitas e viçosas exatamente da mesma maneira que no dia em que você as ganhou.

Os cuidados mais importantes e que levarão a uma grande durabilidade das orquídeas e que devem ser observados com cuidado são os controles de luz, temperatura, solo, adubos, ventilação e umidade.

Mas não se desespere são coisas simples e que qualquer um pode fazer. Veja:

O controle da luz deve ser feito evitando que suas orquídeas recebam sol diretamente. Isso irá queimar as floras e você pode deixar as plantas vivas e felizes em baixo de árvores grandes e frondosas ou de telhados que recebam luz do sol de forma indireta. Para saber se o lugar onde você colocou as suas orquídeas é adequado; basta observar se a planta apresenta folhas amareladas ou folhas escuras, finas e alongadas. A primeira condição indica excesso de luz e a segunda falta dela.

A temperatura ideal para que suas orquídeas durem muito mais é por volta dos vinte e cinco graus. Se você mora num lugar muito quente e que apresenta freqüentemente temperaturas maiores do que essas, opte por criar suas orquídeas em ambiente refrigerado.

Outro aspecto interessante diz respeito aos vasos usados. Não plante suas orquídeas em vasos grandes ou largos demais. Prefira os vasos feitos com fibra de coco ou de xaxim. Algumas espécies específicas de orquídeas preferem serem cultivadas em estacas ou placas desses materiais.

O adubo também deve ser feito com cuidado e atenção. O adubo mais comumente usado é o NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio). E sua aplicação é muito simples. Bastando diluir uma colher de café em um litro de água. No outono e no inverno a adubação não deve ser feita devido às baixas necessidades nutricionais da planta. Uma opção inteligente e acrescentar uma pequena medida de torta de mamona uma vez por ano a terra do vaso.

Mantenha as orquídeas abrigadas do vento forte e borrife sempre que o dia estiver muito quente ou com ventos constantes com bastante água. Isso garantirá que as suas orquídeas fiquem sempre viçosas e hidratadas.

Se você recebeu de presente apenas um caixinha com as flores das orquídeas; conserve-as dentro da geladeira se morar numa cidade muito quente ou fora dela se residir em clima mais ameno.

Observando esses pequenos cuidados, você logo se transformará em mais uma aficionada pelo cultivo de orquídeas e não vai mais querer abandonar essas flores maravilhosas.

flor vermelha