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Pinheiro-Negro (Pinus thumbergii)
Diferentes tipos que simulam diferentes árvores
Assim como na natureza, temos bonsais de diferentes tipos, simulando árvores contorcidas pelo vento, árvores com partes mortas, ou mesmo pequenas florestas. Essas formas foram classificadas para organizar exposições e competições, mas não devem ser o centro das atenções dos cultivos amadores. A dificuldade de cultivo varia de acordo com o tipo, sendo normalmente as plantas eretas (Chokkan) as de mais fácil cultivo. Mas fazer e cuidar de um bonsai requer paciência, pois seu crescimento é muito lento. Entretanto, seu cultivo é considerado uma terapia, reduzindo o stress do dia a dia.

Devemos manipular a planta em alguns aspectos, desviando-a do seu curso natural, mantendo-a sempre pequena e proporcional.

Vejamos agora os principais aspectos da criação e manutenção de bonsais, capacitando-o a iniciar o seu próprio cultivo.

Planta utilizada para um bonsai

Escolher a planta a ser utilizada para fazermos um bonsai pode ser difícil, mas não precisamos complicar tanto.

Quase todas as árvores e arbustos podem ser usadas para se fazer um bonsai
As melhores candidatas são aquelas árvores ou arbustos que possuem pequenas folhas e pequenos galhos, sendo naturalmente densas e compactas. Essas características ajudam a criar uma melhor ilusão de escala, tornando a planta mais proporcional.

O formato do tronco e galhos do bonsai pode ser modelado através da aramação (colocação de arames). Os arames são colocados e mantidos por um ano ou mais, ou até que os galhos já tenham se estabilizado no formato.

Dica: Pegue leve no primeiro bonsai
Para começar os tratos em um bonsai verdadeiro, pode levar anos. Para que a pessoa possa treinar esses tratos, devemos utilizar plantas de rápido crescimento, como suculentas, em vasos grandes, podando-as e modelando-as com arames.

Apesar de podermos plantar um bonsai começando pelas sementes, que podem ser coletadas ou compradas, o meio mais comum e recomendável para se fazer um bonsai é através da compra de uma muda em um viveiro confiável.

Sugestões de plantas:
Algumas espécies que são boas para um bonsai são: Pinheiro-japonês (é o favorito, mas um pouco  difícil de encontrar), Mini-romã, Jabuticabeira, Ficus, Azaléia, Buxinho, Primavera. Mas existem muitas outras plantas que podem ser utilizadas.

Escolhendo a melhor muda
Escolha uma muda de tamanho em torno de 15 a 20 cm de atura, com tronco forte e relativamente espesso, verificando sempre a ausência de doenças e ferimentos no tronco da planta. Evite plantas ramificadas na base, pois elas são mais difíceis de conduzir.

A espécie e muda a ser utilizada deve ser escolhida de acordo com o tipo e forma do bonsai que você deseja fazer.

Fazer o seu próprio bonsai não é difícil, mas precisamos fazer algumas escolhas sobre qual planta, qual vaso, e qual substrato utilizar. Considere as nossas dicas, e se possível, visite uma loja especializada e veja os materiais disponíveis.

Escolhendo o vaso para o bonsai
Os vasos de bonsai são normalmente rasos, largos, e sempre possuem buracos de drenagem. Há uma grande diversidade de vasos disponíveis, de diferentes formas, cores e materiais, mas devemos escolher aquele que combina mais com a planta e estilo que você pretende criar.

Devemos lembrar que o bonsai irá provavelmente ser mudado diversas vezes de vaso até seu estado final. Quem limita o tamanho do bonsai é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas raízes.
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A forma mais comum de se aumentar a quantidade de ramos e consequentemente a quantidade de folhas de seu bonsai, é diminuindo o tamanho das folhas.

Quanto mais folhas o bonsai tiver, menor elas serão. A razão para diminuir o tamanho das folhas é tornar o bonsai, além de mais bonito, mais proporcional em todo o seu conjunto: tamanho do bonsai, espessura do tronco e tamanho das folhas.

Para aumentar a quantidade de folhas
Existem duas formas: A primeira é que quanto mais podar o bonsai mais folhas ele terá, pois a poda fará ele rebrotar e aumentar a quantidade de ramos, aumentando a quantidade de ramos, aumentarão a quantidade de folhas.

Isto considerando que o bonsai esteja em um local bem iluminado, pois se se o cultivo do bonsai estiver em um local com luminosidade deficiente, as folhas tendem a crescerem.

A segunda maneira de se fazer uma poda na ponta de todos os ramos e logo após, fazer um desfolhamento completo do bonsai. Sim, retirar todas as folhas do bonsai. Não deve arrancá-las e sim, cortar as folhas bem próximo de onde ela está inserida. Deve-se tomar cuidado para não danificar as gemas de brotação.

O que são as gemas?
As gemas são locais nas plantas de onde sairão ou brotarão novos ramos. Elas ficam situadas no ponto em que a folha está inserida. Elas podem estar visíveis ou não. Entenda que onde tem uma folha, terá também uma gema. Por isso deve-se deve tomar cuidado ao fazer o desfolhamento. Quando for cortar o “talinho” (Pecíolo) da folha cuidado para não danificar estes futuros ramos, caso as gemas estejam visíveis.

Quando fazer o desfolhamento?
Algumas plantas poderão responder melhor à este desfolhamento em determinadas épocas do ano, mas de maneira geral deve-se fazer este desfolhamento na Primavera e em épocas quentes do ano. Isro deve ser feito uma única vez por ano. Existem plantas que aceitam desfolhamento semestralmente.

Não se deve fazer um desfolhamento logo após uma rebrota do bonsai, deve-se esperar pelo menos 6 meses (tempo básico) após esta rebrota. O ideal é fazer um pouco antes da rebrota. É só olhar freqüentemente o ponto de inserção das folhas, pois neste local estão as gemas e quando estas começarem a aparecerem, aí sim, pode fazer o desfolhamento.

Quando faz-se o desfolhamento, ganha-se um novo ramo em cada local em que foi retirada a folha. (É claro que não serão em todos, mas serão muito mais novos ramos. Muito mais do que o normal)

Esta providência (desfolhamento) deverá ser feita apenas com as plantas de folhas planas (planifólias). Isto não se aplica a maioria das coníferas (Pinheiros, tuias, pinus, Juniperus, etc) que tem folhas em forma de agulhas (aciculifolias). Limite-se nas primeiras vezes a fazer desfolhamento em plantas que tem crescimento rápido. O tempo será o seu maior aliado para aprender e observar a reação das plantas.

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Nephrolepis exaltata

A palavra samambaia é de origem Tupi e significa aquela que se torce em aspiral. Esta planta é uma das mais antigas do mundo, existe a 350 milhões de anos, os tipos mais conhecidos são: samambaia de metro, avenca, azul ou amazônica e pluma.
Cada muda demora em média 2 anos para ficar adulta. O cultivo exige muita paciência e cuidado.

Veja como é o passo a passo do cultivo:
Em uma bandeja de plástico coloque uma base de pó de xaxim, água, bagaço de cana e mais água. Depois espalhe esporos triturados (esporos são aqueles pontinhos nas folhas da planta).
As bandejas são cobertas com plástico e ficam em uma estufa em temperatura ambiente, o verde começa a aparecer. Elas passam então para outra estufa onde são cobertas com uma placas de vidro e ficam por 3 meses.
Depois desse período são transplantadas para pequenos vasos individuais permanecendo lá por mais 6 meses.Após esse período são colocadas 3 mudas em um xaxim e após seis meses podem ser vendidas.

Como tirá-las do xaxim e passar para um vaso feito de fibra de coco:
As samambaias devem ser plantadas em matéria em decomposição como por exemplo os xaxins, mas por causa do uso indiscriminado eles , que também fazem parte da família das samambaias, estão em extinção.

Então a partir de agora você pode usar os vasos feitos de fibra de coco. Para transplantar do xaxim para a fibra de coco use uma faca ou tesoura bem afiada e corte o xaxim para tirar a raiz da planta, umedeça o vaso de fibra de coco e plante a samambaia.

Elas gostam de luz indireta, não pode ficar expostas ao vento, devem ser regadas uma vez por dia, mas não devem ficar encharcadas.
Com esses cuidados sua samambaia vai viver durante muitos anos.

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musgo

O que são “musgo” e “limo”?
São dois tipos de seres vivos fotossintetizantes, isto é, que produzem o seu próprio alimento clorofilados,ou seja, que têm clorofila, sendo geralmente verdes, que vivem em ambientes úmidos ou que ficam úmidos em determinadas ocasiões.

Qual a diferença entre eles?
Os musgos são plantas briófitas, já os limos são algas protozoários, por vezes associados com fungos (mixomicetos). Diferenciar os dois é bem fácil: Se você consegue perceber folhinhas é musgo, se for apenas algo esverdeado sem estruturas visíveis, é limo. Porém, muitos usam “limo” como sinônimo de musgo ou mesmo de lama.

Por que eles nascem nos vasos?
Muitos desses organismos soltam esporos ou afins que flutuam pelo ar, aos bilhões, constantemente. Quando uma destas estruturas reprodutivas ‘pousa’ em algum local propício, ela inicia seu metabolismo, ou seja, começa a viver. Geralmente isso é comum em vasos bem úmidos, já que são seres que dependem muito da umidade. Vasos com terra compactada também favorecem seu desenvolvimento, sobretudo dos musgos.

Por que eles dependem tanto de água?
O limo, por ser uma alga (muitos deles unicelulares), é naturalmente um ser de ambiente aquático. Ele consegue crescer e se desenvolver nas calçadas, muros, vasos e afins enquanto estes estão muito úmidos. Apesar de estar crescendo em um muro, por exemplo, ele está dentro d’água quando chove ou quando a umidade está alta, pois são organismos minúsculos, e, assim, uma alga pode sobreviver em ambiente terrestre.

Já os musgos, ao contrário das demais plantas, não conseguem transportar água pelo corpo de forma rápida, por isso costumam ser pequenos. Se o topo das folhas estiver perto da parte que está absorvendo água, a distância que esta tem de percorrer é bem mais viável. Além disso, eles não possuem pólen, e para se reproduzir sexuadamente, eles liberam na água seus gametas (células reprodutivas, como os espermatozóides e ovários do ser humano) e estes nadam pelo ambiente até se encontrarem e dar origem a uma nova planta. Algo muito semelhante ao que as samambaias também fazem.

Mas como eles conseguem viver nos vasos secos das plantas?
É que mesmo estes vasos não estão secos o tempo todo: Eles continuam úmidos por muitas horas após uma chuva ou uma rega, dando tempo do limo e/ou do musgo (ou até mesmo algumas samambaias) de nascer e se desenvolver até o momento em que este pequeno ambiente volta a secar e eles entram em dormência. Muitos musgos de desertos podem secar quase completamente, tendo só 5% de água em seus tecidos, para então voltarem a crescer e reproduzir quando finalmente chove.

Por que o solo compactado favorece o seu surgimento e desenvolvimento?
Porque quando um vaso que está com o substrato compactado, a água das regas e das chuvas tende a demorar mais para se infiltrar, e fica por algum tempo ‘empoçada’ na superfície. Quando isso ocorre, além do risco para as plantas (apodrecimento das raízes), o ambiente se torna perfeito para o desenvolvimento dos musgos e limos, e, especialmente, para a sua reprodução (quando uma mesma espécie de musgo surge em vários pontos do mesmo vaso ao invés de ir se espalhando a partir do ponto onde nasceu primeiramente pode estar ocorrendo estes pequenos alagamentos).

Eles causam algum mal às plantas?
Não. Eles vivem a vida deles sem interferir com a planta, podem até ser benéficos ao solo. Eles, apenas, são indicativos de que talvez o vaso esteja recebendo/mantendo umidade demais para as suculentas.

Que benefícios eles podem trazer?
Como seres vivos que são, eles produzem matéria orgânica e podem servir de alimento a outros seres. Isso ajuda, ainda que infimamente, a depositar matéria orgânica no solo e a manter uma biota de solo viva e ativa. Além disso, dependendo do que se pretende com o vaso, eles podem ter um aspecto atraente e/ou interessante para dar a impressão de serem grama ou outras ervas em meio à floresta – é o mesmo que se faz com os bonsais: se introduz ou se favorece o surgimento dos musgos para dar a impressão de que o bonsai é uma árvore grande rodeada de capim.

O que devo fazer quando perceber estas plantinhas e algas nos meus vasos?
Não é motivo para preocupação, a princípio. Basta verificar se o solo não fica úmido por muitas horas após as regas e se não está compactado.
Uma única exceção digna de nota seria o caso de surgir um outro tipo de briófita: as hepáticas. Estas plantinhas não têm a mesma resistência à seca que seus parentes musgos, e por isso quando conseguem surgir significa que o solo fica úmido por muitas horas após as chuvas. Então, se você vir hepáticas em seus vasos, elas estão te dando o sinal de que o substrato pode estar úmido a ponto de fazer mal às suas plantas.

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