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A Hidroponia

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Em hidroponia a nutrição da planta é feita através de uma solução que contém todos os nutrientes de que ela precisa, a chamada solução nutritiva. Cada planta necessita de diferentes concentrações de nutrientes, mas você pode preparar uma solução que se adapta às plantas em geral.

Na grande maioria dos casos, é necessário que se utilize um substrato, que nada mais é do que um material usado como meio de crescimento para a planta, que não seja o solo, onde se desenvolvem as raízes das plantas. Também proporciona um meio de reserva de água e aeração para as raízes. É importante lembrar que toda planta tem potencial hidropônico.

Existem várias técnicas para se plantar em hidroponia, mas todas elas são feitas pelo mesmo princípio da solução nutritiva.

A técnica do Fluxo Laminar de Nutrientes é o sistema mais utilizado no Brasil. Nele, a muda da planta é colocada em um substrato chamado espuma fenólica, e esta é posta diretamente na bancada hidropônica, onde circulará a solução nutritiva. Há diversas maneiras de se montar uma bancada hidropônica, basta entender o sistema e usar a criatividade. Além da bancada, você vai precisar de uma bomba de aquário, um reservatório para a solução e um temporizador.

O sistema consiste em fazer com que a solução saia do reservatório, circule pela bancada nutrindo as plantas e volte ao reservatório. Para isso você precisa montar um sistema fechado, como mostra a figura. Tente reproduzir este sistema utilizando canos de PVC e mangueiras de jardim ou chuveiro. Você pode montar sua bancada com mais canais, mas não aproxime muito um do outro.

Dentro do reservatório coloque a bomba para fazer a solução circular. Ponha uma mangueira na bomba e distribua sua saída pelos canos da bancada. Em seguida faça com que a solução saia dos canos e volte ao reservatório. O temporizador é ligado à bomba para ativar a circulação a cada 15 minutos aproximadamente, pois as raízes das plantas precisam receber oxigenação.

É importante lembrar que a bancada deve estar montada aproximadamente à altura da barriga da pessoa (uma das vantagens da hidroponia é não precisar se abaixar para cultivar, o que reduz os problemas de coluna). Além disso, ela precisa ter uma pequena inclinação. A parte mais alta tem que estar a uma altura cerca de 3 ou 3,5% mais alta do que a mais baixa (por exemplo, se a parte mais alta tiver 1m de altura, a parte mais baixa deve ter 97cm).

A Técnica do Pavio é uma das mais simples utilizadas em hidroponia. O sistema consiste em fazer com que a solução chegue à planta através de osmose, por capilaridade.

Pegue uma garrafa de refrigerante de 2L e corte-a ao meio. Na parte de baixo coloque a solução nutritiva e envolva a garrafa com papel alumínio, por exemplo, para que a solução não receba luz, pois acarretará na formação de algas. Na parte de cima insira algum tipo tecido com boa capilaridade (um pedaço de pano ou um chumaço de barbante, por exemplo) no bico até o meio do que sobrou da garrafa. É indispensável que o tecido tampe todo o bico da garrafa.

Agora ponha o bico da garrafa para baixo e encha de substrato (pode ser areia média, fibra de coco, entre outros). Ponha a muda da planta no substrato e encaixe as duas metades da garrafa, fazendo com que o tecido esteja submerso na solução. Por osmose a solução será levada pelo tecido até o substrato que, conseqüentemente, nutrirá as raízes.

Antes de montar um sistema hidropônico, é necessário analisar alguns fatores importantes para dar certo:
* luminosidade -  e carga térmica, a estufa deverá ficar de  preferência na posição norte-sul para aproveitamento melhor;
* vento – evitar ventos fortes, que prejudiquem a estrutura da estufa, utilizar barreiras (árvores );
* energia elétrica – não poderá faltar energia elétrica para bombear a solução nutritiva;
* água –  deverá ser limpa, sem cheiro sem contaminantes, pois será utilizada pela planta;

Materiais necessários para montagem
* Estufa – estrutura de ferro ou madeira coberta de filme plástico transparente;
* Bancadas – para apoiar as canaletas  poderá ser de ferro, madeira ou de plástico;
* Canaletas -  poderá ser de telha de amianto, porém terá que ser coberta de filme plástico para não contaminar a solução nutritiva, tanque de solução nutritiva e “isopor” com furos para apoiar as mudar, canos de PVC pintadas para não haver foto-exposição da solução nutritiva e o surgimento de algas;
* Reservatório da solução nutritiva – caixa de água de fibra ou plástico nunca de amianto, para oxigenação e circulação da solução;
* Conjunto de moto bomba – motor para bombear a solução nutritiva para circulação;
* Fiação – iluminação e energia para moto bomba, etc.;
* Encanamento – e acessórios deverão ser de PVC, porque a solução é corrosiva, dimensões de acordo com a vazão da solução;
* Timer – aparelho para controlar a automação do sistema, controlando os horários;
* Aparelhos – para medir: temperatura, oxigenação, condutividade elétrica da solução, e  pH.

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Cultivar plantas a partir da semente é muito simples e dá ótimos resultados em pouco tempo. Siga estesdicas e prepare-se para cuidar das suas mudas e ver crescer belas plantas.

1 – Forre um recipiente especial, dividido em vários compartimentos, com uma grande quantidade de terra úmida para cobrir 50% da profundidade;

2 – Nivele a terra com uma pá de jardinagem;

3 – Antes de semear, jogue fora as sementes que tiverem cor diferente, porque elas não germinarão;

4 – Semeie de duas a três sementes por compartimento e cubra-as totalmente com uma camada de terra;

5 – Coloque o seu viveiro de mudas no jardim e use um regador de orifícios finos para manter a umidade da terra;

6 – Monte uma cobertura com lona de plástico transparente a uma altura suficiente para o ar circular;

7 – Todas as vezes que o plástico ficar úmido, seque-o para não gotejar internamente;

8 – Quando as plantas começarem a germinar, tire a cobertura de plástico;

9 – A rega do viveiro de mudas deve ser constante e regular, porque a terra deve permanecer sempre úmida.

O viveiro de mudas deve ser colocado em um lugar quente e luminoso, onde não receba o sol diretamente, porque isso afetaria a germinação.

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De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécies e examina-las periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providencias.

Por exemplo, no verão, temos a floração na Cattleya granulosa, Cattleya bicolor e Cattleya guttata. No outono, temos a Cattelya violácea, Cattleua luteola, Cattleya bowringiana.

Na primavera temos Cattleya warneri, Laelia purpurata, Cattleya e Catleya gaskeliana. Existem orquídeas, como certas VandasS, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Como fazer as Orquídeas florescerem
Cattleyas
– Colocá-las na parte mais alta, ou pendurá-las.

Phalaenopsis
– Reduzir a temperatura à noite para cerca de 15°C.

Oncidium
e Epidendrum – Mudá-las de lugar até encontrar um local de que elas gostem. Às vezes, três ou cinco centímetros para um lado ou outro fazem diferença, devido a uma alteração na luz e na circulação do ar.

Dendrobium
– As plantas devem ficar secas durante algumas semanas (inverno).

Paphiopedlium
– As plantas devem ser regadas com menor freqüência.

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Em primeiro lugar a escolha do local para plantio da muda.
O local para plantio da muda deve ter espaço suficiente para que a futura árvore possa desenvolver a sua copa.
A muda não pode ser plantada muito próxima de casas, muros, etc.
A distância mínima entre uma muda e outra ou mesmo entre a muda e uma casa, deve ser no mínimo de 5,0 metros.
Deve-se evitar também o plantio da muda sob a linha de energia elétrica.

Em segundo lugar o preparo da cova de plantio
A cova (buraco) onde será plantada a muda deve ter as dimensões de:
40 cm x 40 cm de boca,
40 cm de profundidade.
Ao abrir a cova, a terra retirada deve ser aproveitada para o enchimento do buraco.

Em terceiro lugar a adubação
Para garantir um melhor crescimento da muda, é recomendável que se faça uma adubação na cova antes do plantio utilizando-se 150 gramas de calcário, 200 gramas de superfosfato simples e adubo orgânico (esterco) bem curtido.

Primeiro faz-se a mistura de 3 partes de terra com uma parte de adubo orgânico e depois acrescenta-se o calcário e o superfosfato.
Essa mistura deve ser utilizada no enchimento da cova.

O calcário e o superfosfato simples podem ser encontrados nas lojas que vendem plantas, produtos agrícolas ou mesmo em alguns supermercados.

Em quarto lugar o plantio da muda
Retirada a embalagem, abra um buraco no centro da cova com tamanho suficiente para acomodar o torrão da muda a ser plantada.
A parte superior do torrão da muda deve ficar nivelada com a superfície da cova e o torrão deve ficar em pé (posição vertical).

Coloque em seguida a terra retirada da cova e adubada junto da muda plantada e, com as mãos, pressione a terra ao redor do torrão até que este esteja firme e bem envolvido pela terra da cova.

Terminado o plantio, regue a muda abundantemente.

Os cuidados após o plantio
Depois de plantada, a muda deve receber cuidados até que fique adulta e saudável.
Molhe-a com frequência, de preferência a cada dois dias, no período da manhã ou final de tarde. Após o primeiro mês, regar a planta uma vez por semana.

Atenção:
Nos dois primeiros anos após o plantio, é importante que se faça uma adubação de cobertura a cada seis meses utilizando uma mistura de:
50 gramas de uréia, 100 gramas de superfosfato simples e 50 gramas de cloreto de potássio.

Essa mistura deve ser aplicada ao redor da muda na forma de uma coroa formada pela projeção da copa da planta no solo.
Se a muda for plantada em uma calçada, coloque uma grade de proteção para evitar que ela seja danificada por animais ou pessoas.

Árvores em lugares pequenos
É possível ter uma árvore no jardim mesmo que o espaço para isso seja pequeno ou próximo a uma construção. Como o maior problema neste caso seriam as raízes, que crescem à vontade podendo prejudicar tubagens e muros de suporte, basta contê-las.

Para tal construa uma placa grande de cimento a pelo menos dois metros de distância do tronco da árvore, e ela vai crescer com raízes fortes que ao invés de se alastrarem para os lados, se desenvolverão para baixo.

Adubar árvores
Oriente-se pelo perímetro da copa da árvore, para achar a zona onde se concentram as raízes alimentadoras.
Faça sulcos no solo, em volta de toda a árvore e, depois de aplicar o adubo, regue abundantemente para que a árvore absorva os nutrientes.

Floreira Natural
Se tiver de cortar uma árvore, lembre-se que a parte mais difícil é tirar a raiz.
Agora, é possível trocar todo este trabalho, por uma bela jardineira.
Neste caso, cave o meio do tronco e faça um corte que o atravesse, colocando em seguida um cano plástico.
Impermeabilize toda a parte de dentro com uma ou duas demãos de sulfato de cobre.
Preencha com a mistura clássica de partes iguais de terra comum de jardim e composto orgânico e areia e está pronta a jardineira que vai dar um toque natural ao seu jardim.

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