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Carmona
As altas temperaturas podem danificar seriamente as raízes das plantas mantidas em vasos. Como todos sabem, as raízes das árvores na natureza normalmente experimentam uma certa quantidade de variação de temperatura. No chão as raízes de alimentação das árvores tendem a habitar alguns centímetros mais seguros em sua profundidade quanto aos efeitos do calor da luz direta do sol e do ar quente da superfície, e quanto mais profundo, mais esse perigo fica anulado.

Algumas das raízes das árvores podem sentir temperaturas bastante elevadas na natureza, no entanto, numa floresta ou um maciço de árvores com pouca incidência de sol no chão, as raízes tem temperaturas mais amenas e mais constantes. é provável que seja verdadeiro para as áreas mais arborizadas, como meu quintal também.

Árvores em vasos
Na cultura em vasos, a situação é um pouco diferente, grandes variações de temperatura como descrito acima, podem ser muito mais exagerada. Na maioria dos casos, as raízes são apenas na superfície interna dos vasos e podem ser rapidamente e facilmente afetadas pela luz solar direta e temperaturas do ar.

Geralmente os bonsais são arrumados em prateleiras e não são arranjados de perto, proporcionando uma cobertura contínua de vegetação sombreadas para os recipientes, como é o caso de viveiros que normalmente arranjam plantas em canteiros para maximizar o espaço, bonsai por outro lado, são normalmente demasiadamente espaçados para garantir que todos os ramos obtenham sol e ventilação, portanto, as raízes das árvores cultivadas como bonsai normalmente terão as temperaturas mais altas.

Embora seja geralmente aceito no trâmite do treinamento que as altas temperaturas são responsáveis pelo pobre crescimento, há pouca documentação sobre os efeitos específicos de altas temperaturas

O sombreamento dos vasos
Há também algumas informações sobre os efeitos do sombreamento do vaso no crescimento radicular. Foi realizado um estudo onde os recipientes foram sombreados em vários níveis e quatro espécies lenhosas foram utilizadas, as raízes foram examinadas, contadas e classificadas, antes do estudo e após 6, 12 e 18 dias. O estudo descobriu que quanto maior a % de exposição maior o dano à raiz, e que a maior parte dos danos ocorreu durante os primeiros seis dias.

Este estudo mostra que o estresse térmico nas raízes das plantas em recipientes é um problema sério. A rápida perda de raízes após a exposição se correlaciona com o estresse da planta abrupta freqüentemente observada quando as plantas adaptadas  no vaso são espaçadas durante o verão. Raízes mortas pelo calor são locais privilegiados para a entrada de organismos de doença pela morte e podridão radicular, altas temperaturas podem ser um fator importante no fornecimento de uma entrada fácil para doenças nas raízes.

Cores dos vasos
Existem alguns estudos sobre a substituição de plástico preto com plástico branco, mas enquanto os contentores brancos reduzem a temperatura do solo, o polietileno branco torna-se frágil em exposição aos raios UV e desmorona.

Danos causados pelo calor
Podridão radicular geralmente ocorre no Verão e é sempre culpa de má drenagem e rega excessiva, gostaria de saber quanto a morte da raiz pelo superaquecimento também podem contribuir para o fenômeno da podridão radicular de verão. Mesmo algumas das ocorrências de inverno da podridão da raiz pode ter tido sua origem no calor do verão.

É justo dizer que altas temperaturas do verão e a colocação de bonsai em pleno sol durante todo o período de crescimento provavelmente tem algum efeito negativo sobre as raízes de um bonsai, principalmente em países com clima quente, como o nosso. Precauções ao meio-dia, como sombreamento e irrigação para resfriar os recipientes podem ser o melhor para um bonsai.

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As flores são sempre uma forma de trazer um pouco de beleza para nossas vidas. Vivendo em cidades cada vez mais cinzas e mais repletas de concreto, aço e vidro; um pouco de cor, alegria e perfume podem fazer toda a diferença para se levar uma vida menos estressante e sem graça.

Mas é preciso conhecer as melhores épocas de plantio e garantir, assim, que as plantas dêem flores durante mais tempo e de forma correta. Também é necessário ter os devidos conhecimentos para assegurar que você terá um jardim florido ao longo de todo ano e com inúmeras espécies de plantas diferentes, você conseguirá garantir isso.

Veja quais flores se destacam em cada estação do ano e escolha as que mais se adequam ao seu desejo e ao jardim que você quer criar:

No verão, as flores mais indicadas são as rosas, a flor-de-lis, a gérbera, o amarílis, as bromélias, o bico-de-papagaio e outras menos conhecidas.

No outono, você também pode plantar gérberas, assim como a Hortência, a flor-de-maio, a azaléia, o rabo-de-gato e a margaridinha.

No inverno, você pode escolher o lupino, o lírio-da-paz, orquídeas, a flor-de-sino, as begônias, a prímula, e a azulzinha.

Na primavera, a estação das flores, a beleza brota de toda parte e é a época ideal para plantar a gérbera, a violeta, o narciso, a petúnia, as bromélias também podem ser escolhidas, os lírios, o lisianthus, a boca-de-leão e o crisântemo.

O cultivo de flores, basicamente, deve considerar um mesmo conjunto de regras simples:
- Boa frequência de regas, mas sem exagerar;

- Solos ricos em matéria orgânica e sempre mantidos bem adubados; garantir uma boa drenagem nos vasos e canteiros, formando uma camada de pedras com diferentes tamanhos ou bolinhas de argila expandida no fundo de cada canteiro, jardineira ou vaso;

- Sol e iluminação artificial na medida certa e de forma adequada a cada espécie que você escolher. Nesse aspecto é importante não misturar flores que necessitam de grande exposição ao sol com flores que não o toleram (e vice versa).

- Se você não agir assim, favorecerá o desenvolvimento de uma em detrimento da outra e terá um jardim cheio de clarões e de plantas mortas. O que, venhamos e convenhamos, estragaria completamente os seus planos.

Um outro cuidado a ser levado em consideração é a questão das pragas. Formigas podem ser afastadas dos canteiros com o plantio de pimenteiras em volta deles, como uma barreira natural. Da mesma forma, uma porção de pimentas amassadas e esfregadas no lado externo dos vasos. Isso impedirá que elas entrem nos vasos e arruínem as suas flores. Cochonilhas e outros insetos sugadores podem ser afastados com a aplicação de uma calda feita com fumo de rolo e um litro de álcool. Deixe o fumo macerando no álcool por uma semana e depois dilua em vinte litros de água. Use pulverizando nas folhas e caules. Além disso, ter insetos úteis como as joaninhas é uma dádiva em seu jardim. Se elas aparecerem, fique feliz e deixe-as agir contra as pragas que tentarem aparecer na “sua área”.

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É indispensável, como medida preventiva, o uso de bons inseticidas e fungicidas, em pulverizações espaçadas de 07 em 07 dias quando em caso de infestações, para se buscar atingir o ciclo reprodutivo dos insetos e 40 a 90 dias preventivamente, ou sempre que manifestarem as doenças. Os insetos em geral danificam as folhas e perfuram os bulbos, que logo se deformam.

As cochonilhas e os coccideos vivem agregados às plantas para sugar as seivas, pois todas as plantas produzem amidos, que são doces, tornando estes insetos em caso de não tratamento em verdadeiras colônias, e em não sendo combatidas, comprometerão bastante a saúde das plantas, muitas vezes irreversivelmente.

Os fungos são identificáveis como manchas marrons escuras, com aparência de ferrugem, que vão se alastrando e mesmo chegando até tomar por completo as folhas. Um fungo bastante predominante em orquidáceas é em formato redondo, bem homogêneo que é controlado apenas perfurando toda a espessura da folha no centro e nas bordas da mancha com um alfinete ou agulha, o simples fato da introdução do ar na película já é suficiente para conter sua expansão.

Fica feio, mas não se perde a folha. Os pulgões também causam prejuízos porque sugam a seiva das plantas. Recomendamos a aplicação do Combat não só por cima das folhas mas principalmente por baixo das mesmas, porque é ai que se localiza a maioria das pragas e moléstias.

Também é necessário defender as orquídeas contra o ataque das lesmas ou caramujos, alguns deles muito pequenos, quase imperceptíveis a olho nu, que devastam as plantas comendo vorazmente as flores e as raízes.

É conveniente usar preventivamente iscas, após a rega normal, utiliza-se muito colocar pratinhos ou pires com cerveja, por volta de 19 horas e lá pelas 23 horas, recolhê-los e fazer a catação manual.

Também podemos utilizar fatias de batata e chuchu frescos para atraí-los e posteriormente promover a catação manual com rigor até exterminar completamente estes moluscos indesejáveis. Ao utilizar ferramentas, esterilize-as, pois podem conter algum vírus/fungos e transmiti-los a suas plantas.

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Dendrobium_nobile

Classificação
Gênero:
Dendrobium Sw.
Espécie: Dendrobium nobile Lindl.
Tribo: Epidendreae.
Subtribo: Dendrobiinae.
Etimologia: Dendrobium, do grego “dendron”, árvore; “bios”, vida; portanto “árvore da vida” ou ainda “o que sobrevive em árvore”.

Gênero com mais de 1000 espécies, nativa da Índia e Sri Lanka, leste do Japão, inclusive Filipinas, Malásia, Nova Guiné até Austrália, Ilhas do Pacífico e Nova Zelândia.
A maioria é epífita e em menor escala, litófitas, como o Dendrobium speciosum, originário da Austrália.

Muitas pessoas iniciantes no adorável mundo do cultivo de orquídeas, iniciam-se nessa paixão, através da compra ou presente de uma Dendrobium nobile Lindley, conhecido por alguns como “olho de boneca”, pois sua flor lembrar na coloração interna do labelo, o olho desse brinquedo.

A espécie Dendrobium, em geral,  na época de floração, necessita de maior variação de temperatura entre frio e calor, assim como maior luminosidade e principalmente estresse pela falta de irrigação.

Se você tem um exemplar de Dendrobium nobile Lindley (esse é o nome correto da planta e da centena de híbridos que encontramos por ai), cujas flores variam em muito quanto ao tamanho e coloração devido a quase incontável quantidade de cruzamentos, pode observar que ao comprá-la numa floricultura ou exposição de orquídeas, a planta apresentava-se linda com dezenas de flores saindo próximas de suas folhas laterais intercaladas. O ano inteiro, depois da queda das mesmas, você cuidou dela com carinho, seja nas regas, adubação e controle de pragas, mantendo-a viçosa. Provavelmente surgiram novas mudas na  sua base  ou na haste, as quais,  ainda grudadas nela, soltaram raízes. Afinal foi ótimo o resultado, aquilo que era uma única planta de repente te presenteou com outros tantos filhotes, que você diligentemente arrancou torcendo e girando  as novas mudas pra soltarem-se ou usou alguma faca para cortá-la rente a planta mãe, plantando noutras estacas de madeira  ou vasos.

Você esperava no ano seguinte que na época de floração, normalmente entre julho e agosto que sua planta mãe e as novas mudas dessem as mesmas floradas do ano anterior mas, estranho, ao  invés de saírem flores, no lugar apareceram outras tantas novas mudas que enraizaram-se!

Por que isso aconteceu? O que fazer? Afinal você gostou e gosta da planta em razão de suas flores!.

É muito fácil resolver isso. Como foi dito no início, para que um Dendrobium nobile Lindley floresça precisamos controlar as regas, provocando-lhe o estresse pela falta d’água. Primeiro coloque o vaso num lugar onde receba uma boa luminosidade praticamente direta dos raios solares, preferencialmente da manhã e do entardecer, nunca do sol a pino que pode queimar as folhas da planta, que não está adaptada a essa mudança brusca e intensa de luminosidade direta.  Assim a partir do mês de maio, passe a apenas borrifar a planta sem encharcá-la duas ou três vezes por semana. A partir de junho uma única vez na semana. Provavelmente começarão a aparecer aquelas “verruguinhas” laterais, transformando-se em formato de “esporão” mais crescido com uns dois ou três centímetros de comprimento. Não se empolgue querendo encharcar a planta com água. Ela entrou num processo de dormência para floração! A reserva que ela tem armazenada de água e nutrientes em suas hastes é o bastante para garantir a transformação dos esporões em lindas flores durante fins do inverno e início da primavera. Lembre-se, se você irrigá-la demais na época da floração, com certeza você terá sempre mudas novas e dificilmente as flores que tanto gosta. Essa técnica é aplicada na maioria das plantas do gênero, e não apenas a espécie Dendrobium nobile Lindley.

Sabia que o nome da espécie define-se como “árvore da vida”? Talvez porque como já vimos e sabemos, ela produz de sua própria haste outros tantos “filhotes” que prosseguem o curso da vida com novos indivíduos, e mesmo no estresse com falta d’água, naquilo que poderia ser um ultimatum em sobreviver, solta novas flores que polinizadas poderão render cápsulas com  milhares de sementinhas, que teoricamente produzirão outra centena de exemplares (apesar do mais comum no cultivo doméstico ser a divisão da haste em estacas para se obter novas mudas ou as novas plântulas chamadas “keikis” que surgem nas hastes).

É possível obter novas mudas com estacas obtidas pelo corte da haste após floração e queda das flores.

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