O melhor modo de plantio sem dúvida, seria o xaxim desfibrado, este ainda é o melhor substrato para o cultivo de orquídeas, mas não se encontra mais, e a vigilância no corte dos troncos da planta samambaiaçu está mais rigoroso.
Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).
Quando cultivar as plantas em vasos, de cerâmica redondo, com furo no fundo e nas laterais, ou cônicos e também no de plástico, não se esqueça de colocar no fundo, em até um terço do recipiente, cacos de cerâmica limpos e picados, ou brita, ou isopor picado, ou ainda pedregulhos (pedras quando é peneirada a areia grossa) que é de bom resultado para obter perfeita drenagem. Os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram) prosperam melhor em pequenos vasos plásticos e que tenham como substrato o Sphagnum vermelho (procedente do litoral).
1- Deixar o coco desfibrado, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária;
2 – Utilizar o item anterior úmido (já escorrido);
3 – A ordem do substrato no vaso:
a) Uma camada de coco desfibrado.
b) Uma camada de casca de pinus.
c) Uma camada de folhas secas.
d) Uma camada de carvão triturado (moinha de carvão).
e) Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro.
f) Uma camada de coco desfibrado, até faltar dois dedos para preencher o vaso.
g) Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la.
h) Completar com coco desfibrado (não cobrir totalmente o rizoma).
i) Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical).
j) Quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.
4 – Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.
5 – Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.
6 – Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.
7 – Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.
8 – Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.
9 – Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.
Como é difícil esperar um ano inteirinho para ver as flores de uma orquídea desabrochar, mas vele a pena, seja de mini orquídeas ou de grandes orquídeas o espetáculo é sempre o mesmo. Algumas, frágeis e delicadas, outras, rústicas e extravagantes. Não a quem não se encante com a beleza e o perfume das orquídeas. Sem duvida, elas são as flores mais desejadas. A àquelas que duram poucas horas como e o caso das Sobralias, outras, meses inteiros como acontece com algumas Phalaenopsis.
Todos que colecionam orquídeas têm o desejo que suas orquídeas soltem um grande cacho de flores e que essas flores durem por muito tempo.
Para que isso aconteça algumas dicas:
1- Mantenha sua orquídea na luminosidade ideal. Cada planta tem uma necessidade individual de luz, algumas precisam de pouca luz outras já gostam de baste luz, isso é fundamental para a floração, se você mantiver uma orquídea que gosta de muita luz, dentro de casa, onde tem pouca luz, ela pode não florir, e se florir, não será tudo o que podia ser.
- Espécies de orquídeas que gosta de pouca luz, algo entre 60 e 70%. Ideais para lugares mais fechados como os interiores das casas:
Phalaenopsis; Paphiopedilum
- Espécies que preferem mais luz, luminosidade a 50%:
Cattleya; Laeliocatlleya; Dendrobium; Oncidium; Laelia; Catasetum
2 – Adubações ricas em fósforo.
Uma adubação rica em fósforo 40 dias antes do período que a orquídea vai florir estimula a floração, ajuda a manter as flores por mais tempo alem de aumentar o numero de flores por haste floral.
Veja uma boa formula para estimular a floração.
N = Nitrogênio 4
P = Fósforo 45
K = Potássio 15
Adubos ricos em fósforo terão sempre o número do meio maior do que os outros. Mas não basta cuidar da planta apenas perto de sua floração, plantas bem cuidadas o ano todo florescem melhor. Plantas atacadas por doenças também pode não florir. Se, pretende ter sucesso no cultivo de orquídeas, ou de qualquer outra planta, terra que ser disciplinado.
3 – Evite molhar as flores
Flores que recebem água das chuvas duram menos e quase sempre mancham. A água facilita a ação de fungos. Se tiver como não molhar as flores elas duraram muito mais tempo. Evite também jogar adubos ou qualquer outros produtos nas flores elas não gostam.
Não há segredos para ter plantas bonitas e saudáveis em casa, basta dar a elas condições próximas ao de seu habitat de origem, ou seja, a composição da terra, a incidência de luz, água e na nutrição.
No cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica, pois imitam o solo, possibilitando assim, que as raízes respirem mais facilmente. À noite, procure não deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro.
Quando chover, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas simples regras nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem. Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. Mesmo que a pessoa erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender. As espécies vão nos guiando.
Para saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa, procure observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela. É preferível regar freqüentemente e sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes
Veja algumas dicas para não errar na dose:
• Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco.
• O ideal é molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos.
• Procure usar um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem.
• Durante os meses frios do ano, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso.
• Os vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.
Algumas espécies, como a samambaia e a avenca, necessitam ainda de umidade no ar. Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso cria um microclima apropriado.
Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas não se recuperam e chegam a morrer. Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão. Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante: coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.
Como preparar a terra para seus vasos
A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais. “Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo. Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia.
Qualquer que seja o tipo de planta, aproveite as dicas abaixo para aproveitar melhor os nutrientes do solo:
* As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
* Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.
Luminosidade garante o verde
Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam. É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de morrer. Há, claro, exceções. As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes.
Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
* A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.
* Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.
Podas
A remoção de partes da planta só deveria ser efetuada com um objetivo: dar saúde e vigor à espécie. Isso quer dizer retirar galhos secos, doentes e mal-formados, que danifiquem o equilíbrio do formato original da planta. A operação é conhecida como poda de limpeza. Excetuando esses casos, não se deveria podar, pois cada corte desnecessário faz a planta sofrer um estresse. No caso de plantas lenhosas, que tenham galhos duros e secos, recomenda-se, após o corte, passar algum cicatrizante no local, como o gel das folhas de babosa (Aloe vera). Espécies que dão flores merecem uma atenção a mais: sempre remova as flores secas e murchas. Flores mortas podem apodrecer e levar ao aparecimento de fungos.
Adubos revigorantes
Os três elementos básicos para um solo sadio estão contidos na sigla NPK, que significa Nitrogênio, Fósforo e Potássio. Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados, em fontes naturais. O Nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o Fósforo, na farinha de ossos, e o Potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha. Você pode pedir o material em uma pizzaria ou padaria. Já as cinzas de churrascarias contêm muito sal e prejudicam as plantas.
Dicaspara uma adubação correta:
* Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor.
* Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente.
* Após a adubação, molhe a terra. A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.
A escolha de um bonsai já adulto é sempre difícil, porque envolve vários aspectos como custo, local onde vai ser colocado (dentro ou fora de casa), a aparência do bonsai, a idade e o tamanho. Deve-se tomar cuidado na compra de falsos bonsais; é comum plantarem uma muda pequena de uma árvore em um vaso e vender como um bonsai já estabelecido.
A grande questão para se escolher um bonsai é o local onde vai ficar. A maioria das pessoas gostam de colocar o bonsai como adorno dentro de casa, outras já preferem fazer um lugar especial no quintal.
Tradicionalmente, as árvores das quais são feitas bonsais vêm de regiões de florestas úmidas da China e Japão, sendo essencialmente plantas para serem cultivadas no exterior da casa.
Espécies provenientes de regiões que têm clima temperado podem ser cultivadas perfeitamente dentro de casa.
Dentre as espécies que são adaptadas ao cultivo dentro de casa, podemos citar o bambu, ficus e camélia japonesa.