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Geralmente, quando compramos ou ganhamos uma planta comprada em supermercado, elas estão lindas, floridas, cheias de vida, após uma semana, ela morreu.

Para evitar a morte e mantê-la saudável, devemos fazer a aclimatação delas, ou seja, fazer o processo de adaptação da planta em um ambiente totalmente novo, com características completamente diferentes.

A aclimatação é necessária para a planta manter-se com vida, com  saúde e com o mesmo vigor,  diante de uma nova realidade de luminosidade, temperatura, umidade, solo, tratos culturais, etc.

Os produtores dessas plantas precisam trabalhar em regime acelerado, para colocarem o maior número de plantas no mercado, a preços competitivos, para se manterem na ativa,  caso contrário, serão engolidos pelos seus concorrentes.

A produção de mudas é feita em estufas, com enraizamento estimulado por hormônios, alimentadas com adubo foliar, com sistemas de iluminação, temperatura, umidade, ventilação, automaticamente controlados.

As plantas prontas saem dessas condições ideais de dentro das estufas, e colocadas em meios de transportes não tão adequados,  e depois de viajarem horas, dias, são depositadas nos pontos de venda: floriculturas, supermercados, etc.

O publico comprador está circulando por esses estabelecimentos e ao vê-las se apaixona e como o preço da planta é convidativo, acaba levando para casa, uma, duas, três ou, mais variedades de plantas. Chegando em casa, passado alguns dias, a plantinha começa a definhar, ou  então, morre. E você frustrado, não sabe o porquê, nem o que fazer para tentar salvá-la.

Então, o que fazer?
Para salvar a sua plantinha, você deverá fazer a aclimatação dela para o ambiente externo, e os procedimentos deverão Iniciar assim que a planta chegar em sua casa:

Procedimentos:
- Colocar a planta em um ambiente semi sombreado, cuja temperatura seja agradável e que não oscile muito, durante o transcorrer do dia.

- Dependendo da planta, deverá receber luz solar pela manhã e à tardinha.

- Manter a umidade do substrato do vaso, sem encharcamento. O excesso de água  poderá matar a planta por afogamento.

- Borrifar, com água, somente as folhas da planta, algumas vezes no o decorrer do dia, e dependendo de: quanto mais seco for o clima da sua região, aumentar em mais vezes o processo de borrifar com água.

- Uma vez por semana, borrifar com adubo folhar, obedecendo às indicações do fabricante, inscritas no rótulo do frasco.  Esse processo deverá ser feito no início da noite, pois será melhor aproveitado, quando os estômatos das folhas estarão totalmente abertos.

- Com o passar dos dias, (mais ou menos depois de uma semana), ir diminuindo gradativamente o processo de borrifar com água as folhas da planta, por exemplo: de cinco vezes para quatro. Depois de alguns dias, de quatro para três, e assim sucessivamente até permanecer em uma ou duas vezes ao dia, dependendo do clima.

- Manter o substrato levemente umedecido diariamente e a adubação folhar uma vez a cada quinze dias.

- Com esses detalhes simples, o sistema radicular da planta, que ainda era ineficiente, se desenvolve e a planta não morrerá por desidratação, nem por falta de nutrientes, nem mesmo por variação de temperatura,  porque ela foi condicionada a enfrentar um novo ritmo de vida.

- As plantas lenhosas, ou semi lenhosas, como azaléias e crisântemos, depois de aclimatadas se tornarão plantas bastante rústicas que poderão ser plantadas no jardim a pleno sol.

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A rega é sem dúvida um dos cuidados mais importantes que você deve ter com suas orquídeas. Nas condições brasileiras geralmente elas precisam ser regadas uma vez a cada 2 dias, ou até mesmo uma vez por semana.

De um modo geral, em um orquidário a rega precisa ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato.

O melhor modo de verificarmos isso é colocando o dedo a 2 cm de profundidade no substrato. Caso o seu dedo sinta umidade, não regue. Se não quiser sujar seu dedo, utilize um palito de sorvete, fincando-o no vaso. Se o palito sair úmido, não regue, se sair seco, pode regar. Se você estiver na dúvida entre regar ou não, não regue, pois elas  adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso, por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais.

Água acumulada no fundo dos vasos faz as raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de fibra de coco pendurados em 45º facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até 2 cm no fundo do vaso.

Regue com maior abundância durante os dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.

Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de fibra de coco as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

Quando for o momento da rega, regue abundantemente. Quanto mais lenta e demorada for a rega, mais água será armazenada no substrato e nas raízes. Regue os vasos ao menos até que a água comece a escorrer através dos drenos do vaso.

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Cattleya loddigesii

Para recuperar plantas desidratadas proceda da seguinte maneira:
1 – Retire do vaso a planta;

2 – Lave em água limpa, escovando com delicadeza e cuidado suas partes mais delicadas. Pode ser com um escova dental macia ou uma esponja plástica.

3 – Apare as raízes boas, para que fiquem com, no máximo, 10 cm de comprimento.

4 – Elimine todas as raízes mortas.

5 – Pegue um pouco de fibra de coco macio ou de sphagnum vermelho, levemente umedecido em água limpa, com algumas gotas de hormônio vegetal, apertando bem o material para eliminar o excesso de água.

6 – Coloque com cuidado a planta sobre o substrato, que será colocado no fundo de um saco plástico transparente.

7 – Feche completamente esse saco plástico com um arame forte, tendo o cuidado de virar a sua borda para baixo, a fim de evitar a entrada de água do exterior.

8 – Coloque esse saco plástico num lugar sombrio.

9 – Após dois ou três meses, você notara o aparecimento de raízes e brotos.

10- Durante esses dois ou três meses não abra o saco.

11 – Cuidado para não ficar armazenada água no fundo do saco plástico, isso poderá provocar o apodrecimento da planta.

12 – Não rettire a planta desse ambiente (pequena estufa) durante os meses de inverno.

13 – A planta recuperada deverá ser plantada num vaso plástico, pulverizada e levemente adubada até sua total recuperação.

Nunca plante uma orquídea em terra (somente as terrestres) ou substratos desconhecidos.

Procure encostar a parte traseira da planta na borda interna do vaso a ser replantado. Assim, a planta recém-instalada vai ter espaço para ficar por dois ou três anos no novo vaso.

O tamanho ideal do vaso é aquele que, encostando-se a parte traseira da planta na borda interna do vaso, a sua frente dirigida para o centro do vaso atinja a distância de 5 cm da borda interna da dianteira da planta.

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Roseira trepadeira (Rosa x wichuraiana)

As roseiras trepadeiras são uma variedade de rosas resistente, e desenvolvem-se muito bem. Elas resistem a pragas e requerem pouca monitoração na estação de crescimento.

Além da rega, da fertilização e da poda ligeira, o maior trabalho de quem a quer cultivar é desfrutar da alegre disposição das flores durante o verão. Esse gênero de rosas é adequado para o àqueles que querem aprender a arte do cultivo das rosas, porque elas não exigem a mesma manutenção de outras variedades de rosas.

Para começar você vai precisar de:
Vaso (35 cm a 40 cm de diâmetro);
Cascalho;
Terra de envasamento;
1 muda de roseira trepadeira

Procedimentos para o plantio:
- Coloque uma camada com 5 cm de cascalho no fundo do recipiente. Encha-o até metade com terra de envasamento;

- Remova a roseira trepadeira do recipiente temporário e separe com cuidado as raízes exteriores da raíz principal, para permitir que elas cresçam no solo mais facilmente;

- Faça um buraco no centro do vaso e coloque a roseira nele, de maneira que ele tenha a mesma profundidade que tinha no recipiente. Encha com terra de envasamento em volta das raízes e calque firmemente em volta da base da planta com as mãos;

- Depois de plantar, regue a nova roseira. Adicione uma camada com 2,5 cm de cobertura vegetal em cima da terra de envasamento, certificando-se que essa cobertura não toque no caule da roseira. Coloque o vaso em um local, o qual receba cerca de seis horas de luz solar direta todos os dias;

- Mantenha a roseira podada durante a estação de crescimento, removendo as flores antigas à medida que elas clareiam. Isso irá estimular o florescimento da planta em toda a estação de crescimento. Regue-a todos os dias, para manter a terra envasada úmida o suficiente;

- Fertilize a roseira após o aparecimento das primeiras flores. Misture o fertilizante com água, conforme as instruções da embalagem, para o tamanho do seu vaso. Coloque a mistura em volta da base da roseira, certificando-se que não a despeje na folhagem. Fertilize-a uma vez por mês durante a estação de crescimento;

- Nos meses de inverno, coloque o vaso em uma garagem para proteger a planta das temperaturas baixas. As roseiras trepadeiras plantadas em vasos não conseguirão tolerar o inverno, porque os recipientes deixam as raízes menos protegidas das temperaturas severas. Se quiser dar maior proteção à planta, enrole-a toda em serapilheira enquanto estiver dentro da garagem;

- Pode a roseira no fim do inverno ou no começo da primavera, enquanto a planta estiver dormente. Corte um terço da roseira, removendo os tocos até ao local do broto. Retire logo acima do broto e faça um corte para fora em um ângulo de 45 graus, com a parte maior do corte para o exterior da planta e a parte menor de frente para o interior da planta.

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