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As roseiras são consideradas belas plantas que chamam a atenção do homem para o setor de compra e venda, a produção de rosas deve atender à demanda de enfeites, decorações e presentes para diversos eventos e comemorações, como por exemplo, casamentos, dia dos namorados, entre outros.

Mas é inevitável o ataque de insetos e ácaros e ervas daninha no cultivo das roseiras, com isso diminui a produção de rosas, o mercado também cai e traz prejuízos para os produtos e todo o setor econômico envolvido neste processo.

Esta planta é cultivada para o mercado, pois atende a muitas ocasiões, e se encontram nas cores vermelhas, brancas, rosas, amarelas e outras mais encontradas atualmente com cores mescladas devido a modificação em laboratório e cruzamento de espécies.

As roseiras estão sujeitas a diversos fatores do ambiente, que de maneira indireta ou direta, influenciam no seu desenvolvimento, crescimento e produção de flores.

Os fatores de interferência que geralmente influenciam nas roseiras são:
1 – Bióticos: em que são atacadas por ação de agentes vivos que pertencem ao ecossistema, que são considerados pragas, pois se tornam parasitas que atacam a planta e causa danos a mesma;

2 – Abióticos: são causados pela atuação de elementos inorgânicos do meio ambiente, como por exemplo, a água, o vento, o solo e clima.

As plantas daninhas e as roseiras
As plantas daninhas podem causar alguns danos às roseiras, pois, há certa competição por nutrientes essenciais ao crescimento destas.

E é aquela planta que nasceu no ambiente da roseira sem que ninguém plantasse e, muitas vezes são disseminadas pelos animais, homem, vento e água.

Sendo assim, a planta daninha pode causar aquilo que é chamado de alelopatia na roseira, que causa a inibição do desenvolvimento de uma planta causada por crescimento de outra.

Essa inibição de nutrientes à roseira pode causar danos à produção de rosas que nascem menos vistosas e bonitas, com botões e flores menores e feios.

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Dica: para sua roseira ficar livre de ervas daninha procure sempre arrancar as pequenas plantas que nascem ao redor dela sem que você tenha plantado, não deixando se desenvolver e tomar conta do vaso da planta.

Pragas e doenças na roseira
Sempre acontecem interferências de pragas em cultivo de roseiras. Em que estes se hospedam na roseira perturbando os nematóides das suas raízes e se multiplicam causando doenças que podem até levar a morte da planta.

As pragas provocam danos às roseiras e a seus produtos que são as rosas e botões.

Essas pragas necessitam de condições no meio ambiente que sejam favoráveis para crescer, desenvolver e reproduzir, como o clima favorável, disponibilidade da roseira hospedeira, não ter competição com outras pragas, abrigo e solo característico.

A praga da roseira pode ser transportada nas sementes, mudas novas, estacas, rizomas, bulbos, tubérculos, pólen e material in vitro. Logo, quando há o transporte de plantas há a importação de insetos, ácaros, fungos e demais seres indesejáveis que não pertencem ao determinado destino, masque com essa mudança vai tentar se adaptarão novo meio.

Dica: Para este tipo de problema é bom deixara planta nova da casa isolada das outras por pelo menos quarenta dias para não haver a contaminação das outras plantas com alguma praga que possa ter sido transportada.

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Controle de pragas nas roseiras
Para evitar a propagação de praga sem sua roseira é sempre bom notar que:
* É bom manter certo espaçamento da roseira com as outras plantas que deve atender as suas necessidades conforme sua espécie (grande ou pequena);

* Necessitam de cultivo manual;

* São plantas que precisam de certa proteção durante a vida, principalmente no período de floração;

* Deve ser planta da em local onde pegue sol adequado, principalmente pelo período matutino do dia;

* Geralmente roseiras florescem com intensidade nos meses de abril a junho, necessitando de maiores cuidados nesta fase.

Logo, o controle é eficaz quando o diagnóstico dos problemas é realizado em fase inicial. Há estratégias que podem ser aplicadas no controle de doenças nas roseiras, como por exemplo:

Se as folhas da roseira estiverem murchas, pode ser falta de água, deve-se irrigar para que retorne a sua aparência sadia. Se caso não retornar pode estar doente.

Dessa forma, Estée um possível sintoma, que pode confirmar o diagnóstico e o problema da roseira.

Quanto à poda, pode retirar as partes danificadas e recuperar os danos causados pela doença ao ataque de fungos e insetos à roseira, fazendo com que esta renove seus brotos e recupere-se.

Se caso tenha muitas roseiras e uma apresentar o diagnóstico de alguma doença indesejável para que não passe para as outras é bom:
* Realizar observação direta dos sinais e aparência da roseira;
* Realizar pesquisas sobre quais os tipos de pragas que costumam atacar as roseiras;
* Procurar aumentar a quantidade de sol e ventilação do ambiente;
* Não confundir as doenças com os casos de falta de nutrientes, que também podem causar sintomas como o escurecimento das folhas e rosas que ficam com estado murcho e tornam a planta mais vulnerável às doenças e ataques de pragas.

Roseiras

Os cuidados a tomar para evitar as doenças nas roseiras
*
Plantar as roseiras em bandejas, latas e demais utensílios com boa limpeza e desinfetados;
* Deixar as roseiras que estejam na fase demuda pelo menos meio metro longe do chão (acima).
*Manter as ferramentas e materiais utensílios utilizados sempre limpos;
* Utilizar água limpa para lavar as ferramentas de manuseio das roseiras;
* Sempre lavar as mãos quando cuidar de uma roseira e for para outra;
* Procurar sempre eliminar os insetos, pois são vetores de doenças e viroses que contaminam as roseiras;
* Se não conseguir evitar que a doença prolifere na roseira, procure pulverizar com cuidado produtos químicos preventivos e autorizados pelo Ministério da Agricultura seguindo as dicas do fabricante quando às normas de uso com luvas, máscaras sempre;
* Evitar estresse da roseira. Mudando toda semana de local por exemplo.
* Adubar com a dose eficaz e necessária a roseira, pois em excesso certos sais podem retirara água da planta e matá-la.
* Escolher mudas de roseiras que apresentam mais resistência às pragas;
* Destruir as roseiras doentes;
* Manter o ambiente sempre arejado e limpo;
* Fazer as podas e rotação do local de plantio da roseira para ela não acostumar e ficar vulnerável às doenças.

As roseiras costumam ser atacadas pelo fungo chamado míldio (Perosnospora sparsa) que apresenta manchas e coloração parda das folhas.

Para controlar este fungo é bom manter o ambiente com bom fluxo de ar, diminuir a umidade do local de plantio, procurar fungicida específico para este tipo de fungo e aplicar por toda a superfície das folhas das roseiras.

cortina voando

Dendrobium Thyrsiflorum X Farmeri

Aqui estão listadas algumas das principais dúvidas de pessoas que estão começando no mundo das Orquídeas.

Pode-se plantar qualquer orquídea na terra?
R - Não, somente as orquídeas terrestres, pois, por exemplo, se você plantar uma planta epífita na terra haverá o apodrecimento das raízes, o que poderá levar a mesma a morte.

Posso cultivar orquídeas em apartamento?
R – Muitos apartamentos possuem varandas, se o seu tem parte do dia ensolarado pode ser adequado para o cultivo de orquídeas, mas se está voltado para a face sul a luz poderá ser insuficiente para florir, neste caso recomenda-se complementar a luz com iluminação artificial. Se, o seu apartamento tiver janelas que recebem o sol diretamente por algumas horas por dia, poderá ser um local apropriado para o cultivo de orquídeas. Deixe a planta mais próximo da janela, porém sem encostar no vidro. Caso a sua janela receba mais de 4 horas de luz solar, você deve utilizar uma cortina para reduzir a incidência da luz solar.

Quando a planta esta florida pode se molhar as suas flores?
R - Pode ser molhadas, mas pouco, pois algumas destas flores perdem a durabilidade, principalmente Cattleyas.

Quantas vezes por semana devo regar minhas orquídeas?
R - A rega das orquídeas varia de região para região, recomenda-se regar duas vezes por semana em região onde a umidade relativa é considerada mais alta e três onde é considerada mais baixa, lembrando-se sempre que é mais fácil você matar uma orquídea por excesso de água do que por falta.

Quantas vezes por ano as orquídeas florescem?
R - Depende muito da planta. Algumas florescem 1 vez por ano, outras várias vezes e algumas florescem o ano inteiro.

Como retirar a muda que será transplantada e que esta em um vaso de barro?
R - É só mergulhar o vaso que está com a planta em um recipiente com água, onde o vaso fique todo recoberto pela a mesma por ate cinco minutos, verão que puxando com cuidado a planta do vaso, ela sairá facilmente e com muito pouco raízes danificadas. 

As orquídeas são difíceis de cultivar?
R - Não. Elas não são mais difíceis do que qualquer outra planta ornamental. Como qualquer planta, necessita de água, fertilizante, luz e ar. Se você cuida de outras plantas ornamentais no seu jardim ou dentro de casa, você pode cultivar orquídeas.

As orquídeas são parasitas?
R - Não! Das aproximadamente das 20.000 espécies de orquídeas naturais no mundo, nenhuma é parasita. Na natureza as orquídeas estão apoiadas em árvores ou arbustos e elas não retiram nada das plantas nas quais se hospedam.

A planta terminou de florir, o que devo fazer?
R - Cortar as hastes florais murchas.

Porque minha orquídea não dá flor?
R - As causas mais comuns são: falta de luz ou iluminação deficiente. Excesso ou falta de água. Temperatura demasiado constante ou falta de adubo.

A minha orquídea não está desenvolvendo novas hastes, o que é que devo fazer?
R - Normalmente a orquídea dá flor uma vez por ano, particularmente depois de um período de dormência (depois do Inverno). Quando não se desenvolvem novas hastes, pode ser que não é a época apropriada ou as raízes estão apodrecidas. Neste caso, transplante a planta para um vaso maior, para que as novas raízes tenham mais espaço. Em todo o caso não tente encorajar o crescimento pela adição de adubo extra.

A minha planta tem folhas enroladas, o que devo fazer?
R – Deve dar mais água! Porém, regue de forma regular, para que a planta não fique encharcada. Nem o excesso nem a falta de água são favoráveis.

As orquídeas necessitam de adubo durante a floração?
R - Sim, sobretudo plantas florescidas necessitam de nutrição extra, contudo não dê em excesso!

Que são as gotas pegajosas nas flores ou folhas?
R - É uma substância açucarada proveniente da planta, mas não tem perigo. Se, mesmo assim se incomodar, pode lavar com um pouco de água morna. A orquídea não é uma planta tóxica.

A minha orquídea deixa cair algumas folhas, tem algum problema?
R – Quando as plantas envelhecem, normalmente perdem algumas folhas. Também plantas que estão no início do período de dormência podem perder algumas folhas. Portanto, não é nada para se preocupar. É bom controlar se não tem água em excesso no vaso.

Por que os botões do Cymbidium à medida que vão se desenvolvendo se tornam amarelos e caem?
R – Geralmente os botões se tornam amarelos e caem em função de ventos frios e mudanças bruscas de temperatura, principalmente no inverno.

Quando a planta está florida pode molhar suas flores?
R – Podem ser molhadas sim, mas a poucas regas, pois algumas destas flores perderem a durabilidade, principalmente Cattleyas e seus híbridos como Warnerii e Labiata, etc.

Como eu devo transplantar as plantas do vaso plástico para o vaso de barro?
R – É só você pressionar o vaso de plástico aos poucos e com delicadeza, logo perceberas que a planta sairá facilmente sem machucar as raízes, daí o plantio em outro vaso é o convencional.

Quantos pseudobulbos devem-se deixar na planta a ser transplantada?
R – Recomenda-se que seja um número de 5 e mínimo de 4 mais 1 broto novo.

Onde adquirir orquídeas?
R - É só entrar em contato com orquidários profissionais via internet e telefone, e para quais as plantas comprar, Adquira sempre orquídeas identificadas de produtores ou viveristas credenciados e idôneos que comprovem a origem da planta.

Quando replantar a minha orquídea?
R – Quando o último bulbo estiver para ultrapassar a borda do vaso.

Como retirar a muda que será transplantada e que está em um vaso de barro?
R – É só mergulhar o vaso que a está com a planta em um recipiente com água, onde o vaso fique todo recoberto pela a mesma por até uns 5 minutos, verão que puxando com cuidado a planta sai do vaso facilmente e com muito poucas raízes danificadas.

Onde a planta tem maior absorção dos nutrientes?
R – A maior porcentagem de absorção do adubo pela planta se dá pelo sistema radicular, ou seja, pelas suas raízes.

É correto fazer adubação foliar numa planta?
R – Não, mas se for usada uma dosagem homeopática, esta poderá deixar uma pequena contribuição na nutrição de uma planta.

Pode-se usar a adubação foliar como a maneira mais eficiente de nutrição de uma orquídea? Qual parte a orquídea apresenta as maiores respostas às adubações?
R – Não. Sem sombra de dúvidas que é pelo sistema radicular da planta

Por que as plantas devem ser adubadas pelas raízes?
R – O início do metabolismo da planta é pelas raízes, onde é o começo do processo de formação da seiva. A seiva é responsável pelo transporte das proteínas, aminoácidos, enzimas, nitratos, açucares etc., através do caule da planta, desde as raízes até as folhas e também toda as partes que as proteínas forem necessárias ao desenvolvimento das plantas.

Qual é a maior função de um sistema radicular bem vigoroso de uma orquídea?
R – Além da sustentação da planta, a maior função de um sistema radicular vigoroso é funcionar como uma bomba enviando mais nutrientes através da seiva para a parte superior da planta, e consequentemente tornando a planta mais vigorosa e produtiva. Para uma planta estar com a parte superior vigorosa, as raízes deverão estar também na mesma proporção de desenvolvimento.

As adubações devem obedecer a um calendário?
R – Sim, as adubações em orquídeas devem obedecer a um calendário de adubação.

Qual a importância de se adubar uma orquídea com regularidade?
R – Como as plantas extraem os nutrientes que compõem a fórmula do adubo, e outra parte dos nutrientes que são lixiviados pelas regas constantes, então de tempos em tempos é necessário repor esses nutrientes que foram extraídos.

Aplicar o adubo e em seguida regar não vai lavar?
R – A aplicação do adubo: primeiro é para que tenha uma melhor absorção pelas raízes que são porosas, em seguida regar pouco (sem lavar), mas não vai lavar o adubo, pois já infiltrou nas membranas que envolvem as raízes que atuam como esponja. Como o insumo necessário ao suprimento de uma orquídea é apenas uma pequena parcela quase ínfima, portanto, o adubo que fica armazenado nas membranas das raízes, já é suficiente para atender a demanda por nutrientes de uma planta, por um período de uns 30 dias.

Se este procedimento dor ao inverso, ou seja, regar antes da aplicação do adubo, este poderá escorrer e, com isto, perde-se quase todo o serviço de adubação, sendo que o objetivo maior que é a nutrição das plantas não será almejado.

Como é a fisiologia de uma orquídea com referência à nutrição?
R – A maior porcentagem do suprimento de uma planta vem através do sol, do ar e da água. Apenas uma pequena parcela é que vem da nutrição, mas é daí que elas obtêm a grande diversidade de elementos importantes ao seu desenvolvimento. Os insumos necessários para que as plantas cresçam sadias, é composta por uma porcentagem de água, uma pequena parte é a fotossíntese que as produz e por último apenas uma pequena parcela quase íntima é fornecida pelos nutrientes provenientes da adubação.

A adubação pode ser suspensa durante o período de florada das orquídeas?
R – De maneira alguma podem ser suspensas as adubações. Pois se forem suspensas, as plantas deverão apresentar sinais de que estão debilitadas nas próximas florações.

As orquídeas são difíceis de cultivar?
RNão. Elas não são mais difíceis do que qualquer outra planta ornamental. Como qualquer planta, necessita de água, fertilizante, luz e ar. Se você cuida de outras plantas ornamentais no seu jardim ou dentro de casa, você pode cultivar orquídeas.

Todas as orquídeas são iguais?
R – Muito pelo contrário. Nenhuma família de vegetais apresenta maior diversidade que a família das orquídeas. Ela é a maior família do reino vegetal, ocupando quase todos os ambientes em todos os continentes. Possuem plantas dos mais variados tamanhos e os mais curiosos formatos, formas e hábitos de crescimento. Algumas orquídeas apresentam minúsculas flores e outras maiores que um prato de mesa. Com os métodos atuais de propagação e hibridação, existem mais escolhas disponíveis do que nunca.

As orquídeas são parasitas?
R – Absolutamente não! Das aproximadamente 20.000 espécies de orquídeas naturais no mundo, nenhuma é parasita. Na natureza as orquídeas estão apoiadas em árvores ou arbustos e elas não retiram nada das plantas nas quais se hospedam. As orquídeas que crescem em árvores são chamadas de epífitas.

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Normalmente, a natureza é algo que não é comumente encontrado nas grandes cidades. Muitas vezes as pessoas que moram em apartamentos ou em casas que possuem grandes varandas, tem o desejo de cultivar plantas em ambientes interiores, de trazer a natureza para perto de sua família e dar um novo aspecto a sua habitação.

Contudo, essas pessoas não precisam se desesperar, pois há a possibilidade do cultivo de plantas em ambientes interiores ou mesmo em uma varanda, este ambiente acaba sendo uma possibilidade viável para as pessoas que desejam ter contato direto com a natureza em sua própria casa.

No entanto, a escolha dessas espécies vegetais passa pela verificação de algumas características a serem seguidas, pois não é qualquer tipo de planta que a pessoa pode cultivar na varanda e nas condições que esse ambiente tem.

Para escolher as plantas ideias para o cultivo nessas condições, as pessoas precisam ver espécies vegetais que se adaptam as condições de iluminação, ventilação e cultivo, para que a planta consiga se desenvolver de forma plena.

Iluminação e ventilação
Essas duas questões são fundamentais para o cultivo correto de espécies vegetais em ambientes fechados ou em varandas. A iluminação é de grande importância para as espécies vegetais, pois ela é uma das fontes de energia para as plantas conseguirem se desenvolver, crescer, florescer e frutificar.

Contudo, existem varias espécies vegetais que possuem uma necessidade menor de luz solar e mesmo assim conseguem se desenvolver de forma plena. Com relação a ventilação, é necessário conhecer a força do vento do local que você mora, pois cultivar plantas em vasos ou jardineiras em locais que possuam ventos muito fortes, estes podem ser virados e as plantas acabarem sofrendo algum tipo de dano.

Apesar das dificuldades naturais para cultivar plantas na varanda (incidência do sol e ventos), o local pode receber plantas para serem cultivadas em vasos, jarros, jardineiras e floreiras. O ideal é que sejam escolhidas espécies vegetais que apresentem resistência a exposição ao sol e aos ventos.

O aproveitamento do espaço é fundamental, e muitas vezes (principalmente nos apartamentos) as varandas são pequenas, então você necessita usar da criatividade para explorar bem o espaço e inserir as plantas que deseja cultivar.

Entre as soluções encontradas por paisagistas e decoradores estao: o uso de painéis verdes, vasos suspensos e jardineiras.

Abaixo algumas espécies vegetais que podem ser cultivadas na varanda:

Bougainvillea glabra
a) Primavera (Bougainvillea glabra)
A Primavera é uma planta do tipo trepadeira que se caracteriza por ser bonita e de grande resistência. De acordo com os especialistas, ela é uma espécie vegetal que consegue se adaptar até mesmo a varandas que sejam todas de vidro (geram o efeito de uma estufa).

Espécie vegetal que se desenvolve de maneira rápida, e com apenas 10 meses a planta apresenta flores e folhas bonitas e vistosas. O ideal é que essa planta seja cultivada em vasos de uma altura aproximada de 70 (setenta) centímetros e que possuam a boca grande, pois esse tipo de vaso ajuda a planta a conseguir ter um bom desenvolvimento tanto das raízes, como de sua folhagem.

A primavera é uma planta que precisa de manutenção todos os dias, isto é, ela necessita ser irrigada diariamente para manter-se forte, vigorosa e bonita. Essa espécie vegetal necessita de água para crescer e se desenvolver de forma plena, por isso em caso de passar alguns dias longe de casa, coloque uma pessoa responsável para regar a planta.

Myrciaria cauliflora
b) Jabuticaba (Myrciaria cauliflora)
É indicado pelos paisagistas o cultivo de árvores frutíferas na varanda, e entre essas espécies encontra-se a jabuticabeira, que é uma planta muito resistente e consegue ser cultivada em vasos, e dar frutos. Essa espécie consegue atingir um bom volume, dando beleza ao jardim. O cultivo dessa plantas além de fazer com que tenhamos um pomar bonito, cheio de vida, é resistente e frutífera.

Camellia-japonica-
c) Camélias (Camellia japonica)
As camélias são espécies vegetais de porte médio e que possuem resistência ao sol e  se destacam por suas flores apresentarem características ornamentais. As flores são grandes e muito vistosas e a grande maioria das espécies de camélias são cultivadas na China, Japão e Coréia.

Sansevieira cylindrica
d) Lança-de-são-jprge (Sansevieira cylindrica)
Planta de médio porte que apresenta certo grau de resistência. Essa espécie vegetal é conhecida pelo fato de ser usada para fazer com que o lugar seja sempre seguro e livre de qualquer mal.

Pode ser cultivada a sol pleno (ideal para varandas), pode ser cultivada em vasos e precisa ser irrigada com frequência. É uma planta que apresenta certo grau de rusticidade (plantas que conseguem se desenvolver sem maiores cuidados por parte de quem cultiva).

Gardenia jasminoides
e) Gardênias (Gardenia jasminoides)
Planta que se destaca por suas belíssimas flores de cor branca e perfumadas. A rica fragrância dessas flores é aproveitada das mais diversas maneiras, e essa espécie vegetal além de embelezar o ambiente, tornam o ar mais agradável. A gardênia pode ser cultivada em vasos e é uma espécie vegetal muito usada para a confecção de bonsais.

Dietes iridioides
f) Moréia (Dietes iridioides)
Planta rústica de características ornamentais. A moréia é uma espécie  vegetal de fácil cultivo e que exige manutenção baixa da parte de quem cultiva. É uma espécie vegetal muito bonita e que apresenta folhas bastante resistentes (capazes de resistir ao sol). É uma planta muito usada em projetos paisagísticos.

Cycas revoluta
g) Cica (Cycas revoluta)
A Cica é uma espécie vegetal que pode ser cultivada em varandas que possuam um maior espaço, ela é parecida com uma palmeira de porte pequeno. Planta que se desenvolve de maneira lenta e está sendo muito valorizada por profissionais do paisagismo por esse fato.

Existe uma grande variedade de plantas que podem ser usadas para compor jardins em varandas. No entanto, na composição de seu jardim que irá ficar localizado em sua varanda, procure misturar as espécies para que seja criado um ambiente harmonioso e equilibrado, que transmita vida e beleza.

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Originária da Tanzânia, as Violetas são plantas fáceis de cuidar. Enfeitam colorindo, graças as cercas de seis mil espécies já catalogadas. Cuidar de violetas é atividade comum e gratificante.

Cultivo

Embora os vasinhos de plásticos sejam mais charmosos e há quem tenha sucesso até com o cultivo em fibra-de-coco, as violetas vão bem mesmo é em vasos de barro.

Eles absorvem o excesso de umidade que pode até apodrecer as raízes da planta. Deve ter um furo na base, para a drenagem da água das regas. Antes de receber a muda, é conveniente mergulhar o vaso em algumas horas para com as paredes úmidas, assim o material não roubará a umidade do solo.

Faça uma camada de drenagem no fundo do vaso, colocando um pedaço de cerâmica sobre o orifício e encha o vaso com a terra. Pode ser usada uma mistura com duas partes de terra de jardim, duas de terra vegetal e uma vermiculita. Plante a muda, centralizando a raiz e molhe até a água escorrer para o prato. Jogue o liquido fora e regue novamente.

A terra em que estiver plantada não deve ser encharcada, pois o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes. As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração. Recomenda-se um pH em torno de 5,5 até 6,5.
O plantio das mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.

O melhor é fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar. Essa folha será a matriz que irá originar as mudas. Quando isso começar a acontecer, torna-se necessário retirar a folha matriz para forçar o crescimento independente.

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As flores de violetas necessitam de vários elementos químicos. A parte básica da adubação são os macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
As aplicações de adubos são necessárias, durante todo o ciclo (ex. nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).

O melhor local é aquele com boa luminosidade, mas sem incidência direta dos raios solares. A temperatura ideal para as violetas varia de 22ºC a 24ºC – o mínimo é 15ºC e o máximo 30ºC.

Com pouca luz elas não florescem; com muita são capazes de florescer, mas suas folhas ficam queimadas nas bordas. A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo, e temperaturas em torno de 25ºC formam o ambiente ideal para a planta. Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.

Cuidados
A violeta também é susceptível a algumas pragas (tripes, ácaros, etc.)
Se sua violeta apresenta alguns sintomas, a resposta pode ser a seguinte:
Manchas queimadas: intoxicação por produtos químicos.
Amarelecimento das folhas: índices de luz, baixo nível dos principais macronutrientes.
Folhas com manchas brancas/amarelas: água com temperatura inferior a 21ºC, principalmente no frio.

Manter o vaso no prato, em lugar fresco, com luz indireta. O maior pecado é molhar a copa e as folhas da violeta. Para que não apodreçam, o melhor é colocar água no pratinho. Cuidado, no entanto, para não afogá-las, já que respiram pelas raízes. No verão, molhe duas vezes por semana e no inverno, uma vez só. A cada mês, faça uma rega por cima, deixando que a água leve embora os sais minerais que concentram sobre o solo prejudicando-o. Importante: ferva a água ou deixe descansando um dia para que o cloro, tão odiado pelas violetas, evapore.

Para a adubação, alterne os fertilizantes orgânicos (origem animal ou vegetal, como esterco e farinhas de osso e de peixe) com os inorgânicos (derivados do refino do petróleo ou de extrações minerais). O NPK (nitrogênio + fósforo + potássio) é um fertilizante inorgânico apreciado por essas plantas. Vem no teor desejado e você pode optar pela composição 10-10-5.
A temperatura ambiente é aceitável até um mínimo de 18ºC.

Cultivada desde em vasos de plástico até xaxins, as violetas também apresentam boa aceitação a vasos de barro, pois este tipo de vaso, acaba por absorver o excesso de umidade que pode levar a planta a ter problemas como o apodrecimento de suas raízes. Suas raízes são bastante sensíveis, requerendo um substrato de boa qualidade e aeração, evitando também o acúmulo de água.

Mudas
Para fazer a muda de uma violeta você precisa apenas retirar uma das folhas sadias, introduzi-la, sem enterrar em um novo vaso com terra de boa qualidade e regar. Essa folha será a matriz que dará origem à nova planta.

Caso você pretenda mudar sua violeta para vasos de barro, deixo mergulhado por algumas horas em um recipiente com água para evitar que o vaso acabe por absorver a umidade da terra logo após a muda. Ao fazer a muda, tenha um certo cudado para não plantá-la muito funda, pois caso isso aconteça você poderá perdê-la.

Não se esqueça de regularmente fazer a nutrição de sua planta.
Mas fiquem atentas: Evite molhar as folhas, quando for colocar água, coloque diretamente no vaso.

No verão, regue-a duas vezes por semana, no inverno apenas uma.

As violetas não gostam muito de cloro, for isso ferva a água ou deixe-a descansando um dia antes para que o cloro, tão odiado pelas violetas e vapor.

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